terça-feira, 24 de março de 2020

Igrejas se oferecem para abrigar moradores de rua e pessoas infectadas pelo coronavírus

Prédios de igrejas estão sendo oferecidos ao poder público para abrigar pessoas vulneráveis e contaminadas pelo novo coronavírus.


FONTE: GUIAME

Em Santa Catarina, a Igreja Luz da Vida montou um espaço para abrigar moradores de rua durante a pandemia. (Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú)

Igrejas estão oferecendo suas instalações para abrigar pessoas vulneráveis e atender pacientes infectados pelo novo coronavírus, que até esta segunda-feira (23) tem 1.620 casos confirmados e 25 mortes no Brasil.

Com capacidade de 2300 pessoas, a Igreja Betesda, na Zona Sul de São Paulo, disponibilizou seu espaço para ser usado pelo governo como enfermaria, posto avançado de saúde, centro de distribuição de alimentos ou atendimento a grupos vulneráveis, como pessoas em situação de rua ou com dependência de drogas.

“Cancelamos os cultos presenciais desde o início da semana passada, tudo o que estamos fazendo é online. A igreja estava vazia e ociosa e o espaço é grande. Ela perdeu o sentido litúrgico temporariamente, mas não o sentido social”, disse o pastor Ricardo Gondim, presidente da Igreja Betesda, em entrevista ao UOL.

De acordo com a publicação, além do edifício principal, outro prédio de dois andares, que era usado para educação religiosa de crianças e adolescentes, também foi oferecido ao poder público.

“Estamos prevendo que a calamidade de saúde trará uma calamidade social sem precedentes”, afirmou Gondim. “Não estamos dispostos a sacrificar os ensinamentos de Deus e a saúde dos próprios fiéis em nome de preservar a igreja da insolvência financeira”.

Rio de Janeiro

A Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), liderada pelo pastor Silas Malafaia, anunciou no sábado (21) que também irá oferecer seu espaço como um hospital ao governo de São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão localizados seus templos.

“Nosso pastor Silas Malafaia ofereceu ao governo de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como às forças armadas, espaço em nossa igreja em ambos os estados, que têm grandes áreas abertas cimentadas, com salas de apoio, para fazerem um hospital de campanha, se assim for necessário”, disse a denominação em comunicado.

O anúncio vem após a recusa do pastor Silas Malafaia em interromper os cultos, depois da orientação do governador Wilson Witzel de evitar aglomerações. Na última quinta (19), o juiz Marcello de Sá Baptista negou um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro que pedia o fechamento das igrejas.

Diante da polêmica, Malafaia afirmou que vai fechar os templos, mas ampliou os horários da porta aberta na igreja para atendimento pastoral.

“Na ADVEC, igreja não fecha porta, pelo contrário, o tempo da igreja aberta será ampliado. A única coisa suspensa serão os cultos presenciais. A igreja é um hospital espiritual e emocional”, disse Malafaia.

Santa Catarina

Em Santa Catarina, Igreja Luz da Vida anunciou uma parceria com a prefeitura de Balneário Camboriú para a montagem de um espaço para abrigar moradores de rua durante a pandemia. Poderão ser acolhidos 50 homens e 20 mulheres.

O atendimento às pessoas em situação de rua ocorrerá através da equipe da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, Defesa Civil, profissionais da saúde e voluntários da igreja.

Para seguir os protocolos solicitados pelo poder público, a igreja deixará os colchões afastados uns dos outros, realizará a higienização adequada e permitirá a entrada somente de duas pessoas por vez.

A igreja pede colaboração com alimentos, roupas, roupas de cama (travesseiros, lençóis e cobertas) e produtos de higiene.

Neste período, as equipes da Abordagem Social reforçarão as rondas em busca de pessoas em condições de rua. O atendimento ocorre pelo telefone 156 e é 24h.

sábado, 21 de março de 2020

Conselho pastoral de Lutero durante a peste bubônica: “Tenha uma fé que teme a Deus”

Carta ''Se alguém pode fugir de uma praga mortal'', escrita ao reverendo Dr. Johannes Hess.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LUTERANOS

Martinho Lutero. (Foto: Reprodução/Luteranos)

A peste bubônica (anteriormente chamada de “peste negra”) arrasou a Europa na época do reformador Martinho Lutero. Estima-se que cerca de 25 a 50 milhões de pessoas no século VI morreram em consequência da praga.

Para orientar os cristãos, Lutero escreve uma carta ao reverendo Dr. Johannes Hess, intitulada “Se alguém pode fugir de uma praga mortal”.

Pelo teor da mensagem, pode-se observar que Lutero obedeceu a todas as recomendações médicas para evitar a contaminação das pessoas, seguindo afastamento social. Ele também fez os tratamentos médicos necessários para que sua saúde estivesse bem.

Ele escreveu:

"Pedirei a Deus para, misericordiosamente, proteger-nos.

Então farei vapor, ajudarei a purificar o ar, a administrar remédios e a tomá-los.

Evitarei lugares e pessoas onde minha presença não é necessária para não ficar contaminado e, assim, porventura infligir e poluir outros e, portanto, causar a morte como resultado da minha negligência.

Se Deus quiser me levar, ele certamente me levará e eu terei feito o que ele esperava de mim e, portanto, não sou responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros.

Se meu próximo precisar de mim, não evitarei o lugar ou a pessoa, mas irei livremente conforme declarado acima.

Veja que essa é uma fé que teme a Deus, porque não é ousada nem insensata e não tenta a Deus.''

Martinho Lutero fez seu papel de líder espiritual, que orienta suas ovelhas em meio a tempos de medos e incertezas." 

sexta-feira, 20 de março de 2020

Covid-19: O que resta quando não há o que fazer?

Como aproveitar o tempo de crise para crescer no relacionamento com Deus

Fonte: portas abertas

Grande parte da população chinesa é idosa, a que mais sofreu com o surto de Coronavírus

Diante das mudanças que o Covid-19 causou na China, o pastor Huang Lei compartilhou com a Portas Abertas sobre como os momentos difíceis podem ser vistos de uma perspectiva divina. A igreja liderada por ele em Wuhan interrompeu as atividades presenciais em obediência às ordens das autoridades e passaram a se encontrar virtualmente.

Os cristãos que não podem sair de casa têm mais tempo para os grupos de discipulado. Todos os dias, eles assistem uma pregação dos pastores nas redes sociais e site da comunidade cristã. Um dos maiores grupos “beneficiados” foram os idosos e as pessoas com deficiência, já que passaram a ser mais cuidados pelos demais irmãos, tanto espiritual quanto emocionalmente.

Relembrando as prioridades

Entre 1990 e 1991, o evangelista chinês Wang Ming-Dao ensinou algo atemporal ao colaborador da Portas Abertas Ron, que o visitou na prisão. A partir da pergunta “como você anda com Deus?”, o homem de 60 anos conseguiu mostrar que as disciplinas espirituais como oração e leitura da Bíblia não podem andar desassociados de um relacionamento de intimidade com o Senhor.

"Lembro-me de olhá-lo e confessar que estava achando difícil relacionar sua experiência à minha. Eu disse: Eu nunca vou ser preso como você, então como sua fé pode ter algum impacto sobre a minha? Ele parecia desconcertado e começou a me fazer uma série de perguntas”, lembra Ron.

O líder cristão começou a listar os afazeres que o jovem precisava fazer ao retornar da visita. “Quando você voltar para casa, quantos livros você precisa ler no próximo mês? Quantas cartas você precisa escrever? Quantas pessoas você tem que ver? Quantos artigos você tem que produzir? Quantos sermões você deve pregar? Ele continuou as perguntas, e eu respondi uma de cada vez. Após cerca de quinze dessas perguntas, eu estava começando a me sentir em pânico pela quantidade de trabalho”, testemunha.

Quando só uma coisa importa

De repente, Ron entendeu que o mais importante era fazer discípulos de Jesus; logo um desejo de liderar uma célula tomou conta dele. Wang Mingdao ficou animado com a decisão do jovem cristão e começou a explicar a frustração que sentiu ao ser preso. Ele era um cristão influente, escrevia livros e queria fazer uma cruzada de evangelismo pelo país.

“Mas, em vez de servir a Deus de todas essas maneiras, me vi sentado sozinho em uma cela escura. Não pude usar o tempo para escrever mais livros. Eles me privaram de caneta e papel. Não pude estudar minha Bíblia e produzir mais sermões. Eles a levaram embora. Eu não tinha ninguém para testemunhar, já que o carcereiro empurrava minhas refeições por uma escotilha durante anos. Tudo o que me deu significado como obreiro cristão foi tirado de mim e eu não tinha nada para fazer”, contou o líder cristão encarcerado.

Mas foi durante esse tempo que ele entendeu que a única coisa que poderia fazer era conhecer a Deus, mesmo sem ter acesso a uma Bíblia. A crise forçou uma mudança no líder chinês, nas prioridades dele, assim como aconteceu com os cristãos de Wuhan. A única certeza que têm é que o Pai está com eles, como confirma o Salmo 139.8-10: “ Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá”.

Pedidos de oração

Agradeça a Deus peço aprendizado da igreja chinesa mesmo em meio à crise do Covid-19. Peça que demais nações também se voltem ao Senhor.
Interceda para que a população mundial seja protegida da doença, principalmente as que moram em locais onde não há medicamentos e tratamento médico.
Clame para que os trabalhadores da área de saúde sejam guardados e possam ser inspirados nos cuidados dos pacientes contaminados.
Ore pelos líderes mundiais, para que se voltem a Deus e tomem medidas sábias para conter a pandemia.

quarta-feira, 18 de março de 2020

"O coronavírus não pode nos parar"

Pastor chinês testemunha que a união da igreja aumentou após surto do Covid-19

Fonte: portasabertas

Os encontros virtuais têm aproximado os cristãos perseguidos na China, principalmente os idosos

As fronteiras fechadas, as empresas ajustando as formas de funcionamento, a queda das bolsas de valores, os cidadãos em casa e as igrejas vazias são algumas das realidades de países onde o Covid-19 chegou com toda força. Tudo está mesmo um caos, ou pode ser uma bênção disfarçada? É difícil acreditar que o sofrimento das famílias que perderam os entes queridos por causa do coronavírus possa ser didático. Porém, a Bíblia convida cada um a olhar os acontecimentos no mundo pelos óculos de Deus. Os acontecimentos são enxergados da perspectiva humana ou divina?

O pastor Huang Lei tem exercitado o desafio de perceber o agir de Deus através das mudanças. A igreja que ele lidera fica em Wuhan, local na China que foi o epicentro do surto da doença. Os cristãos locais foram obrigados a se reunirem apenas via internet. Quase todos os 50 grupos de discipulado continuam a funcionar on-line. Mas as reuniões que eram semanais agora são diárias. “Somos muito gratos por isso. E ouvimos dizer que nossos idosos e deficientes são gratos ao Senhor e ficam muito encorajados por essa oportunidade de reuniões on-line. Antes disso, eles se sentiam alienados, ficando em casa sozinhos, como se estivessem abandonados. Agora eles apreciam a conexão entre irmãos mais do que nunca”, testemunha.

Tempo de crescer nos relacionamentos

Os diáconos e demais líderes da igreja estavam atarefados com o trabalho e até atividades consideradas essenciais para o crescimento dos irmãos, por isso se reuniam uma vez ao mês. Mas a situação atual exige que estejam em contato, mesmo que virtual, por duas vezes na semana. “Eu acho que isso está nos aproximando mais do que nunca. Oramos, compartilhamos informações e tomamos decisões juntos. O vírus não pode nos parar”, revela o pastor Huang.

Na cidade, os pastores se reúnem duas vezes por semana para orar e compartilhar informações das igrejas que cuidam. Esse contato fez com que desejassem estar conectados com todos as lideranças das igrejas chinesas. Apesar da aproximação virtual e emocional, o aconselhamento pessoal ficou mais prejudicado. A maneira encontrada para sanar o problema é capacitar os diáconos e líderes dos grandes grupos. “Hoje em dia, costumo exortar e ministrar aos diáconos a cada dois dias, conversando com todos eles através de telefonemas e vídeo, para conhecer a situação deles e incentivá-los. Eles fazem o mesmo com a liderança dos grupos”, explica. Dessa forma, até os cristãos mais novos recebem apoio e pastoreio.

Todos os dias há pregações novas nas redes sociais e no site da igreja. “É como se tivéssemos o culto de domingo todos os dias, bem como a pregação. Os irmãos são muito encorajados por isso. Agora estamos pregando com um tema. Dependendo da situação da igreja, das necessidades dos irmãos e da situação da epidemia”, afirma. Os diáconos são incentivados a fazerem seus próprios vídeos de encorajamento espiritual e emocional aos irmãos. Logo, o surto do Covid-19 não reduziu os momentos de comunhão, até aumentou os períodos em que os cristãos perseguidos da China estão em contato para o fortalecimento uns dos outros. (Essa história continua.)

Pedidos de oração

Agradeça a Deus porque a igreja chinesa tem aprendido com as sanções para evitar a propagação do Covid-19. Peça que os cristãos sejam luz no país, mesmo em situações de crise.
Interceda pelas igrejas espalhadas pelo mundo, para que aprendam a confiar em Deus e agir de maneira responsável neste momento de crise.
Ore pelos países que não têm condições médicas para cuidar dos infectados. Peça que Deus guarde toda a população e manifeste o poder dele.
Clame para que os cientistas e médicos consigam encontrar uma maneira de tratar as pessoas contaminadas pelo coronavírus e prevenir a contaminação dos demais.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Italianos cantam “Quão Grande É o Meu Deus” de suas janelas durante quarentena

Vídeo mostra italianos nas janelas de um prédio cantando a música com seus vizinhos. A Itália se tornou o epicentro do coronavírus na Europa.

FONTE: GUIAME

Vídeo mostra pessoas cantando em suas janelas na Itália. (Foto: Reprodução/Instagram)

Italianos estão cantando em suas janelas e sacadas enquanto estão em quarentena no país que se tornou o epicentro do coronavírus na Europa. Centenas de vídeos com as mais variadas músicas se espalharam pela internet neste fim de semana.

Um deles foi compartilhado pelo missionário Célio Machado neste domingo (15). As imagens mostram italianos cantando a música “Quão Grande É o Meu Deus” em seu próprio idioma.

Com instrumentos nas mãos, uma família cantou o refrão: “Quão grande é o meu Deus. Cantarei quão grande é o meu Deus. E todos hão de ver quão grande é o meu Deus”.

Vizinhos curiosos saíram para fora de suas janelas para acompanhar a música. Entre eles estavam crianças, adultos e idosos.

“Quão grande és meu Deus. Você vencerá Itália”, comentou o missionário na legenda. “Deus está com você, oramos por vocês e nos unimos acreditando pelas suas vidas!”
O aumento do número de casos de coronavírus na Itália teve seu recorde neste domingo. Foram mais 368 mortes em um dia, sendo o segundo país mais afetado do mundo depois da China.
No total, a Itália registrou 24.747 casos e 1.809 mortes até domingo. A Lombardia foi a região mais afetada, com 1.218 mortes. Dessas, 252 foram registrados nas últimas 24 horas.
Na última terça-feira, o missionário Luiz Carlos dos Santos, que vive com sua família em Roma, falou sobre a situação da Itália em vídeo publicado no YouTube. Ele explicou que agora sua congregação não pode mais se reunir para a realização de cultos presencialmente e está se organizando para realizar os próximos cultos online.
“A perspectiva de um futuro próximo também não será tão simples. Então, ore para que Deus dê graça nisso tudo”, disse.
Mesmo assim, Luiz Carlos expressou seu desejo de continuar firme no propósito pelo qual se mudou para Roma: levar a mensagem do Evangelho.
“Ao passar por tudo isso, nosso desejo e nossa oração é para que, ao passar por tudo isso, sejamos sábios para acolhermos a ocasião e testemunharmos, levar a verdadeira esperança, verdadeira paz que encontramos somente em Cristo, através do Evangelho e da graça de Deus, revelada em Cristo. Queremos ser instrumentos nas mãos do Redentor nesse sentido também”, pediu.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Prostituta de templo hindu é evangelizada no dia em que planejava suicídio e aceita Jesus

Haida tinha 7 anos quando foi entregue por sua mãe a uma deusa, para se tornar prostituta de templo na Índia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MNN ONLINE

Haida, ex-prostituta que agora está sendo alfabetizada pela Mission India. (Foto: Reprodução/MNN Online)

O estilo de vida devadasi é proibido na Índia, mas a prática permanece nos bolsos do país. Devadasis são prostitutas do templo dedicadas a um deus ou deusa em particular. Elas realizam favores sexuais, e grande parte do dinheiro que ganham vai para o templo como uma oferta religiosa.

Haida tinha apenas sete anos quando se tornou uma devadasi para a deusa Yellamma. Sua família adorava Yellamma, e a mãe de Haida a pressionou para a servidão religiosa, na Índia.


A princípio, Haida ficou hipnotizada pelos rituais de dedicação e procissões devadasi por ela. Mas as coisas rapidamente ficaram ruins quando ela percebeu o que era esperado dela. Quando Haida tentou correr, sua mãe a parou e a forçou a ficar ou arriscar-se a alimentar a ira da deusa.

O medo manteve Haida escravizada na prostituição do templo e roubou sua infância. Ela finalmente teve duas filhas de homens diferentes. Quando ela era jovem, Haida estava trabalhando duro fora do templo para ganhar renda extra e sustentar seus filhos.

O Haida nunca teve educação e não sabia ler nem escrever, então empregos alternativos estavam fora de questão. Ela estava com medo de que suas filhas fossem pressionadas a se tornar devadasis também.

Encontro com Jesus

Haida não via alternativa a não ser a morte. Desesperada, ela fez planos para tirar a própria vida. Mas Deus interveio.

A prima de Haida, Raheema, era cristã e veio visitá-la no dia em que planejava acabar com sua vida. Raheema contou a Haida a história de Jesus e Seu amor por ela. Foi a primeira vez que Haida sentiu um vislumbre de esperança.

Raheema também estava participando de uma aula de alfabetização de adultos com a Mission India, na mesma rua. Ela convidou Haida para se juntar a ela.

As classes de alfabetização de adultos da Mission India são vitais para mulheres como Haida, que vivem na prostituição e que só conhecem degradação.

Preparando um novo futuro

Erik Morsehead, da Mission India, diz: “Uma das melhores coisas sobre as aulas de alfabetização de adultos é que eles, pela primeira vez, conseguem entender seu valor - seu valor em sua família, seu valor em sua comunidade, seu valor para si e em última análise e mais importante, o valor que Deus colocou sobre eles.”

Mulheres e homens saem dessas aulas depois de um ano com um nível de quinta série em leitura, escrita e matemática.

“Essas aulas também fornecem microeconomia. Eles ensinam as mulheres a iniciar seu próprio negócio e obter uma renda. Realmente, eles fornecem habilidades ao longo da vida que podem ser transferidas para a família. Assim, a mãe sempre volta para a família e ajuda a tirá-la da pobreza e mostra às filhas o poder que elas podem ter e o quanto elas são valiosas”, explica Erik.

As aulas de alfabetização de adultos não mudam apenas a vida dos alunos educacional e economicamente; há também um aspecto espiritual.

“Durante todo o ano, eles realmente aprendem sobre as Escrituras e se envolvem com as Escrituras e ouvem o Evangelho. Os professores que temos não apenas são qualificados para ajudar educacional e financeiramente os alunos, mas também são capazes de compartilhar o Evangelho e comunicar as verdades salvadoras de Jesus Cristo”, diz.

"Muitas vezes, vemos mulheres recebendo Jesus e suas vidas são mudadas para sempre eternamente", declara Erik.

O custo para enviar uma mulher para uma aula de alfabetização de adultos por um ano é de apenas US$ 40.

"É a oportunidade para alguém melhorar a si mesmo física, emocional e espiritualmente, eu acho que é tão fantástico", diz o missionário.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Escola cristã arrecada bolsas para presentear mulheres em situação de risco

Alunos do Colégio Adventista, em Curitiba, arrecadaram bolsas em bom estado para homenagear mulheres em situação de vulnerabilidade social.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DAS NOTÍCIAS ADVENTISTAS

Estudantes organizam bolsas para campanha do Dia Internacional da Mulher. (Foto: Divulgação)

Com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo domingo (8), alunos se uniram para presentear mulheres em situação de vulnerabilidade social com um dos itens mais comuns e desejados do universo feminino: uma bolsa.

A iniciativa, chamada Bolsa Solidária, foi idealizada pelo Colégio Adventista Boa Vista, em Curitiba (PR). Desde fevereiro, a escola tem arrecadado bolsas em bom estado, além de itens de higiene femininos. A entrega acontece nesta sexta-feira (6).

Com o apoio de pais e alunos, a ação foi criada para homenagear mulheres que têm sua liberdade restrita por diversos fatores, e muitas vezes são esquecidas pela sociedade. A ideia é aumentar a autoestima delas e deixar uma mensagem de esperança de que esse momento vai passar e logo elas poderão usar suas bolsas no dia a dia.

Maria Fernanda Oliveira, aluna do 9º ano, ficou sensibilizada com a ação. Ela se desfez de uma bolsa que estava esquecida no armário, mas que agora pode fazer a diferença na vida de outra pessoa.

“Eu aprendi que coisas que parecem simples para mim podem, sim, fazer a diferença para outra pessoa, assim como uma bolsa”, disse a estudante ao site Notícias Adventistas.

Estudantes organizam bolsas para campanha do Dia Internacional da Mulher. (Foto: Divulgação)

Os meninos também se envolveram na iniciativa e buscaram ajudar. Um deles é Emanuel Demóstenes, aluno do 5º ano, que doou uma bolsa que sua mãe não usava mais. “Eu achei a ideia muito legal porque tem mulheres que não têm condições de comprar uma bolsa e estão em situação difícil. Então acho legal para elas se sentirem felizes”, afirma.

A vice-diretora do Colégio Adventista, Francielle Marcondes, explica que o objetivo vai além de presenteá-las com um objeto físico. “As mulheres que vão receber esse presente estão na Casa da Mulher Brasileira de Curitiba, uma casa de passagem onde estão fugindo de algo que as ameaça. Muitas vezes elas chegam lá só com a roupa do corpo”.

“A Educação Adventista prega valores. O projeto é uma forma da gente discutir com nossos alunos a valorização da mulher e o respeito que todos devem ter com elas”, reforça Francielle.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Perseguição: como ser mulher e cristã na África Subsaariana

Mulheres cristãs enfrentam sozinhas a perseguição dupla e são duplamente vulneráveis

Fonte: Portas abertas 


Mulheres cristãs enfrentam sozinhas a perseguição dupla e são duplamente vulneráveis


Vulnerabilidade. Um termo experimentado na prática por mulheres da África Subsaariana. Além de não possuírem os mesmos direitos e privilégios que os homens, frequentes ataques de grupos radicais como o Boko Haram e Fulanis, as tornam ainda mais vulneráveis. Elas estão sujeitas a sequestros e estupros, também perdem seus maridos e filhos, que são provedores do lar. Quando isso acontece, precisam conseguir emprego em um cenário totalmente desfavorável.

Para cristãs, isso é ainda mais real e cruel, pois a igreja na região está sob ataque. Muitas são forçadas a casar com não cristãos e existem leis que permitem o casamento de menores de idade, o que apenas piora a situação.

Kwate, Doris e Naomi

A Nigéria é um dos maiores países da região e um dos mais atacados, também. O Boko Haram tem feito grandes incursões na região, com ataques cada vez mais constantes e violentos, deixando um rastro de incêndios, sequestros, morte e dor. Muitas mulheres perderam os maridos e agora lutam para sobreviver, cuidar de si e dos filhos.

Uma delas é Kwate. Além de ter o marido morto em um ataque em 2014, ela presenciou dois outros ataques. “Os homens chamavam as pessoas pelos nomes. Ninguém sabe como conseguiram essas listas, mas isso fazia com que as pessoas saíssem de casa. Eles empurraram meu marido para um quarto e eu consegui fugir e me esconder. Eles olhavam para onde eu estava, mas não me viram”. Porém, enquanto se escondia, membro do Boko Haram atearam fogo à sua casa com o marido dentro.

Outra viúva da mesma vila é Doris. No ataque de 2017, ela e o marido fugiram para a mata, mas se separaram. Momentos depois, ela ouviu os disparos que o matou. Alguns moradores o enterraram próximo à mata, mas até hoje ela não encontrou o local correto.

Naomi é mãe de nove filhos. Ela vive em uma pequena cidade em Burkina Faso, que até recentemente era uma cidade pacífica, até que extremistas atacaram a comunidade. Ela e os filhos estavam em casa com o marido, quando ele resolveu fazer uma visita ao pastor. Algumas horas depois, ouviram tiros e gritaria e sabiam que era um ataque de extremistas. “Acalmei meus filhos e pedi que orássemos por segurança. Meu marido não estava longe, mas senti que estava em perigo. Apenas continuei orando”. Depois de duas horas o tiroteio parou e ela ficou esperando e orando. O pastor que o marido dela visitara chegou em sua casa abalado e disse que ela precisaria ser forte, pois seu marido estava morto. “Fiquei em choque, meu mundo parou. O pastor explicou que assim que o tiroteio começou, meu esposo resolveu ir para casa nos encontrar e proteger. Ele morreu a poucos passos de casa. Ele morreu para nos proteger. Nós choramos amargamente. A vida se tornou difícil e insuportável”, conta.

Cura para o trauma

Assim como para Kwate, Doris e Naomi, a vulnerabilidade das mulheres africanas tem gerado traumas profundos. Kwate compartilhou sobre as dificuldades que enfrenta desde a perda do marido. “A tarde, sou normal e feliz, mas quando a noite cai e lembro-me de tudo, começo a chorar. Apesar disso, nunca culpo a Deus. Ele me protege e eu o continuarei louvando”.

Diante desse cenário a Portas Abertas oferece a viúvas cristãs sessões de aconselhamento pós-trauma. O objetivo é permitir que encontrem cura após eventos traumáticos. Doris disse: “quando estou nas aulas, o ensinamento é tão encorajador que me sinto fortalecida”. Kwate afirma que a cura do trauma tem realmente a ajudado e, quanto aos assassinos do marido, ela pôde finalmente perdoá-los.

Outro desafio é continuar com o sustento. Kwate é idosa e trabalha na terra para se sustentar. Antes de receber a ajuda da Portas Abertas, Naomi ia à igreja dia e noite pedir a Deus que se lembrasse deles e enviasse ajuda. “Ele nos ouviu, prometeu nunca me abandonar e fez milagres. Recebi feijão, milho e arroz e pude sustentar minha família”.

O intuito da Portas Abertas é que cada viúva da África Subsaariana receba ajuda e apoio necessário para sobreviver e criar seus filhos para a Glória de Deus. Além disso, quer proporcionar, por meio de aconselhamento pós-trauma e ajuda socioeconômica, descanso físico e mental a essas mulheres.

Para saber como ajuda-las, acesse a campanha “Mulheres Restauradas: oferecendo assistência imediata a sobreviventes de traumas” e saiba como ajudá-las. Envolva-se.

quinta-feira, 5 de março de 2020

Cristã perseguida é premiada por sua coragem

A esposa do pastor Koh, Susanna Lew, recebe prêmio internacional por coragem na busca pela justiça

Fonte:portasabertas

A esposa do pastor Koh, Susanna Lew, recebe prêmio internacional por coragem na busca pela justiça

Susanna, esposa do pastor malaio Raymond Koh, que desapareceu há mais de três anos, recebeu o Prêmio Internacional Mulheres de Coragem por sua determinação em lutar por justiça para o marido e outras vítimas de desaparecimento forçado e sequestro.

Koh foi sequestrado em plena luz do dia em uma operação de estilo militar em 13 de fevereiro de 2017, supostamente por agentes do Estado. Enquanto uma investigação pública da Comissão de Direitos Humanos da Malásia apontou para o envolvimento do governo, até agora as investigações não resolveram o caso do desaparecimento forçado de Koh.

Susanna está entre outras 11 mulheres que receberam o prêmio em 4 de março no Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Washington.

Ela foi reconhecida por buscar ativamente a justiça durante a investigação pública de Suhakam sobre o desaparecimento de seu marido, bem como a da ativista de direitos humanos Amri Che Mat, disse o Departamento de Estado. "Apesar do assédio policial e das ameaças de morte, ela continua a defender seu marido e outras pessoas, não por causa de sua fé ou da deles, mas por causa de seus direitos como malaios".

Na falta de clareza sobre o paradeiro do marido, no mês passado, Susanna Liew entrou com uma ação civil contra várias autoridades governamentais de alto nível. Ela disse que era o último recurso da família para entender o que aconteceu com o marido.

“Não temos alternativa senão recorrer à última instância da justiça e da verdade, nosso judiciário. Somente o tempo dirá se a verdade prevalecerá e todos os que praticaram esse ato hediondo contra um cidadão da Malásia serão levados em consideração pelos atos ilegais”, afirmou Susanna.

A Portas Abertas vem acompanhando o caso desde o início, dando todo suporte à Susanna e à família do pastor Koh. Um abaixo assinado já foi realizado, também, e entregue à embaixada da Malásia em vários países, inclusive no Brasil. (veja a matéria Petição por Raymond Koh é entregue à embaixada da Malásia)

Veja mais sobre este caso em:

Onde está o pastor Raymond Koh

2 anos depois, Raymond Koh continua desaparecido

Resistência em meio à fragilidade

O Dia da Mulher traz uma reflexão sobre os direitos de mulheres pelo mundo. Porém, muitas cristãs ainda não podem adorar a seu Deus publicamente sem enfrentar retaliações

Fonte: portasabertas

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No dia da Mulher, a cristã perseguida Fatemeh é um dos exemplos de dupla vulnerabilidade 
na perseguição a cristãs Crédito: Article 18

No mês de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher. A data remete a manifestações ao redor do mundo no início do século 20, pela igualdade de direitos civis e melhores condições de trabalho para mulheres. É possível reconhecer melhorias e ainda há oportunidades de evolução para mulheres do século 21 e além. E aqui, pode-se citar mulheres em países minimamente livres, que garantem seus direitos básicos ao trabalho, educação, saúde, família e crença.

Mas, como será a situação das mulheres em países onde os cristãos não podem exercer livremente sua crença e fé? Em países com perseguição extrema a minorias cristãs.

Recentemente, a Portas Abertas, organização que ajuda cristãos perseguidos em mais de 70 países no mundo, realizou uma investigação global para avaliar em profundidade características da perseguição. Um dos achados foi que além das crianças, cristãs perseguidas enfrentam dupla vulnerabilidade. Ou seja, se ser mulher já é um desafio nesses países, ser mulher e cristã é ainda pior.

Fatores diferentes de perseguição
Mulheres em todo o mundo que são perseguidas por causa de sua fé cristã enfrentam diferentes pontos de pressão em comparação aos homens. O relatório da Portas Abertas revela que, embora ambos os sexos enfrentem violência, as mulheres são confrontadas principalmente por violência sexual, enquanto para os homens é principalmente violência não-sexual.

"A violência sexual é usada contra mulheres cristãs em todas as regiões", disse o relatório, acrescentando que muitas vezes deixa mulheres e meninas a sofrer isolamento ao longo da vida em uma situação de "morta-viva".

O casamento forçado e outros tipos de violência (como espancamentos, negação de água e comida, e cárcere privado) são os outros principais pontos de pressão para as mulheres cristãs, seguidos pelo divórcio forçado e prisão domiciliar.

Violência e Pressão
Para a estudante cristã iraniana, Fatemeh Mohammadi, 21 anos, o governo usou uma mistura de fatores de pressão: desde a pressão de interromper sua educação, até a violência da prisão.

Após se converter ao cristianismo, vindo do islamismo, a ativista desapareceu por semanas depois de ser presa em janeiro, perto de uma área onde protestos estavam em andamento após a queda de um avião de passageiros ucraniano pelas forças militares do Irã.

A família não tinha notícias dela, que por semanas foi maltratada enquanto estava detida. Ela foi libertada sob fiança em 26 de fevereiro e está enfrentando acusações de "perturbar a ordem pública participando de uma reunião ilegal". Sua audiência, originalmente marcada para 2 de março, foi adiada por causa do surto de coronavírus.

Fatemeh tem sido muito sincera sobre sua fé e os direitos dos cristãos à liberdade religiosa. Em troca, ela foi repetidamente perseguida e presa. Em dezembro, ela foi expulsa de sua universidade pouco antes do início dos exames, sem uma explicação. Em 2017, ela foi presa enquanto frequentava uma igreja doméstica e passou 6 meses na prisão de Evin, em Teerã.

Três mulheres iranianas que sobreviveram às sentenças de prisão por sua fé recentemente disseram que a comunidade internacional deveria fazer mais barulho sobre a situação dos cristãos perseguidos, pois isso parece ter um efeito sobre como eles são tratados.

Nessa série de matérias, serão apresentadas outras mulheres que tiveram o curso de suas vidas mudado por se declararem cristãs e, por isso, são fortemente perseguidas. Suas histórias poderiam ter outro destino se elas não pudessem contar com, sobretudo, o amor de Deus e a ajuda de igrejas e instituições parceiras da Portas Abertas, que as acolhem, auxiliam para que permaneçam firmes em sua fé em Jesus, apesar de toda perseguição e dor.

terça-feira, 3 de março de 2020

Cristã paquistanesa que esteve durante 9 anos no corredor da morte, agradece as orações

Asia Bibi dá entrevista coletiva em Paris

Fonte: portasabertas

Asia Bibi dá entrevista coletiva em Paris

A cristã paquistanesa agradece pelas orações durante os nove anos que passou no corredor da morte
A repercussão do caso de Asia Bibi no mundo tornou a cristã paquistanesa um símbolo de luta pela liberdade religiosa. A acusação de blasfêmia contra o islamismo fez com que ela passasse nove anos presa e sentenciada à morte. Mas em outubro de 2018, a Suprema Corte do Paquistão rejeitou a denúncia contra ela. Então, Asia permaneceu sete meses sob custódia protetiva, esperando a revisão da decisão judicial.
Apenas em 2019, a cristã conseguiu se reunir com o marido e os cinco filhos no Canadá. Lá ela vive sob proteção, já que ainda teme ataques de radicais islâmicos. A Portas Abertas tem acompanhado o caso de Asia Bibi e divulgou a possibilidade de ela viver na França com toda a família. Para que isso ocorresse, se reuniu com a prefeita de Paris e com o presidente Emmanuel Macron.
Asia está no país para divulgação da autobiografia intitulada “Enfim Livre” (tradução livre). Ela escreveu a experiência de quase 10 anos presa em conjunto com a jornalista francesa Isabell-Anne Tollet, uma das pessoas que fez campanha para a libertação da paquistanesa.
A cristã concedeu uma entrevista coletiva a 20 jornalistas na capital francesa. A Portas Abertas esteve no evento e entregou pessoalmente um cartão de uma pessoa que estava orando por ela há cinco anos. Confira agora o resultado dessa conversa:
Portas Abertas: Como seu tempo na prisão mudou sua fé?
Asia Bibi: Minha fé sempre foi forte porque minha família tinha muita devoção, mas ficou mais forte porque agora eu sei que Deus está comigo - e ele não nos deixa, está sempre conosco.
PA: Como é possível suportar tais dificuldades na prisão e não duvidar da existência de Deus?
AB: Eu nunca duvidei, porque quando nasci, o líder da minha igreja disse à minha mãe: "Esta menina será testada por Deus". E meus pais continuaram me contando essa história e eu sabia que isso iria acontecer algum dia.
PA: Você percebeu que era um símbolo de esperança e fé enquanto estava na prisão?
AB: Eu tinha muita paciência e esperança em meu coração enquanto estava na prisão. E eu tinha certeza de que seria libertada porque era inocente. Eu sabia que algum dia eu estaria livre. Quando meu pai veio me visitar, ele disse que fui acusada em nome de Jesus e disse que seria libertada em nome dele também.
PA: Como você se sentiu ao ouvir que extremistas assassinaram um funcionário do governo que apoiou seu caso?
AB: Eu senti muita dor. Realmente chorei porque ele era inocente. Sempre que penso nele, tenho lágrimas nos olhos. Mas também tenho a sensação de que ele está vivo porque quem morre pela fé em Jesus está sempre vivo - nunca morre.
PA: Como foi a reunião com o presidente Macron?
AB: Eu recebi muita atenção dele. Eu senti como se ele fosse um membro da minha família. Eu nunca pensei em sentar ao lado de um presidente e conversar com ele! E quando encontrei a prefeita de Paris foi como conhecer uma irmã. Eu também recebi muito carinho dela. Era como se ela estivesse me esperando há dez anos. O jeito que ela me abraçou foi como de uma irmã.
PA: Você espera viver anonimamente no futuro?
AB: Sou livre, mas preciso de segurança. Tenho certeza de que vocês entendem. Meu desejo na vida é que meus filhos tenham uma boa educação, eles foram muito prejudicados com tudo isso.
PA: Onde você vai morar no futuro? Você vai ficar no Canadá ou se mudar para a França?
AB: Ainda não decidi, vim para a França e estou muito ocupada. Então, eu só preciso de um tempo para me sentar e pensar sobre isso. O Canadá é um país muito bom e a França também.
PA: Você tem uma mensagem para aqueles que oraram por você enquanto você estava na prisão?
AB: Sim, tenho uma mensagem para eles. Deus está com eles da mesma maneira que esteve comigo. Vocês estão nas mãos dele, e isso é vital.
Assim como Asia Bibi, outros cristãos estão enfrentando a perseguição nos países de origem por causa do amor a Jesus. Ao assinar a Revista Portas Abertas você se torna parceiro e começa a fazer parte de histórias como a de Asia Bibi. Assim você pode orar e participar das ações de encorajamento e ainda contribuir para o treinamento bíblico e assistência das demais necessidades de irmãos e irmãs perseguidos por amor a Cristo.

domingo, 1 de março de 2020

‘A Nigéria é um rio de sangue’, dizem rabino e pastor sobre massacre de cristãos

Os terroristas não poupam nem as crianças, que quando não são vitimadas, são testemunhas das atrocidades contra seus pais.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NEW YORK POST


Cristãos fazem enterro coletivo de vítimas de terroristas islâmicos na Nigéria. (Foto: Reprodução/Christian Today)

“Foi a fé que nos obrigou a viajar para a Nigéria na semana passada para ver por nós mesmos a crise que ameaça partes do país mais rico e populoso da África”, disseram o rabino Abraham Cooper e o reverendo Johnnie Moore.

Abraham Cooper é o reitor associado do Simon Wiesenthal Center e Johnnie Moore é o presidente do Congresso de Líderes Cristãos dos EUA.



Rabino Abraham Cooper, reitor associado do Simon Wiesenthal Center. (Foto: Reprodução/The Jewish Star)

Eles justificaram suas presenças no país assolado pelo terrorismo islâmico como uma ordenança bíblica: “Não fique à toa”, ordena o Livro de Levítico, “quando o sangue do seu próximo estiver sendo derramado” (19:16).

Os dois líderes disseram que “o sangue está fluindo como um rio” por aquele extenso país e está sendo derramado nas mãos dos terroristas islâmicos do Boko Haram e de homens da tribo sem lei.

Eles contam dezenas de relatos de vítimas que passam por “sofrimento quase incompreensível”.



Rev. Johnnie Moore, presidente do Congresso de Líderes Cristãos dos EUA. (Foto: Reprodução/Rather Expose Them)

“Uma menina de 9 anos nos contou sobre assistir terroristas assassinando seus pais e irmãos com facões. Um pastor cuja igreja havia sido destruída duas vezes se encontrou conosco logo depois de negociar a libertação de duas membros da igreja sequestradas pelo Boko Harem, a caminho de uma celebração de Natal. As jovens ao lado dele, recém-libertadas, ainda mostram sinais de choque”, relatam em entrevista ao New York Post.

“Eles contaram como os terroristas os capturaram em seu ‘posto de controle’ próximo de um posto da polícia estadual. Uma das jovens era suficientemente esperta para manter o telefone ligado e escondido. Isso permitiu que as autoridades locais os localizassem. No entanto, as tropas do governo que chegaram a uma distância visual das meninas optaram por não resgatá-las”, disseram os líderes.

Outro caso aterrador é o de um pastor que decidiu resolver o caso de sequestro de algumas mulheres. Ele começou a se comunicar com os terroristas. O resgate exigido era considerado uma fortuna para qualquer pessoa em sua cidade modesta. Assim, o pastor vendeu praticamente todos os seus bens, como outros membros da igreja, para pagar os mil dólares necessários para salvar aquelas mulheres.

Arriscando a própria vida, o pastor dirigiu-se para o local designado para a troca, na esperança de que os terroristas cumprissem o acordo que haviam feito; felizmente, eles cumpriram.

Eles dizem que outras histórias não terminaram tão felizes. “Conhecemos homens de uma aldeia arrasada inteiramente pelos islâmicos. Os meios de subsistência foram sabotados, as famílias massacradas. Os terroristas esperaram até o meio da noite antes de atacar homens, mulheres e crianças com armas e facões. Sequestro não era do gosto deles. Eles começaram incêndios, depois desencadearam uma horrível limpeza étnica”, relatam.

A história de cada vítima parecia terminar com as palavras "existem milhares mais como nós".

Eles lembraram o caso de Leah Sharibu, a quem chamam de um” símbolo de coragem”.

“Essa adolescente cristã tinha 14 anos quando, em um ato de fé heroica, ela se recusou publicamente a se converter ao Islã, apesar das ameaças de seus captores terroristas encharcados de sangue. Aconteceu que estávamos lá no segundo aniversário de seu sequestro”, disseram.

Autoridades passivas

O presidente muçulmano da Nigéria, Muhammadu Buhari, compartilhou o testemunho cristão de Leah em uma declaração publicada em um importante jornal enquanto Abraham Cooper e Johnnie Moore estavam no país.



O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari. (Foto: Reprodução/Reuters)

"Leah permanece nas mãos dos terroristas", disse Buhari. "Eles dizem que é porque ela se recusa a renunciar à sua fé cristã. Dizemos que nenhuma pessoa tem o direito de forçar outra a mudar sua fé contra sua vontade, e que toda a vida é sagrada.”

Eles dizem que Buhari estava certo em fazer esses pronunciamentos, assim como os líderes cristãos fazem pronunciamentos semelhantes quando as vítimas são muçulmanas.

“No entanto, sua administração dominada pelos muçulmanos deve trabalhar mais para criar confiança entre o norte islâmico, o sul cristão e o meio misto do país. Dado que os terroristas praticam a jihad com cânticos de ‘Allahu Akbar’, não é surpresa que a vítima e o agressor vejam o conflito em termos religiosos”, criticaram.

“Certamente, existem muitos imãs que denunciam o sequestro de sua fé pelo Boko. Mesmo assim, os terroristas estão conseguindo travar um tipo de guerra santa”, dizem.

“A Nigéria deve tomar medidas para defender seus cidadãos das ameaças terroristas, para levar à justiça os assassinos, incendiários, sequestradores e estupradores. A alternativa é uma tempestade terrorista que poderia desestabilizar o país e a África Ocidental como um todo”, alertam.

Envolvimento americano


Os dois líderes dizem que os EUA deveriam entrar na questão. “Por que a América deveria se importar? Para começar, um estado nigeriano fracassado seria um desastre para seu povo, África e Estados Unidos. Mesmo que 5% da população jovem e massiva da Nigéria seja atraída para apoiar o Boko Haram, que prometeu lealdade ao Estado Islâmico, isso faria as ameaças islâmicas que irradiavam do Afeganistão parecerem brincadeira de criança”, afirmam.

Os dois concorram que tal situação poderia criar uma crise de refugiados mais aguda do que a desencadeada pelo conflito sírio. O” mundo poderia encontrar-se administrando uma perigosa mistura de terrorismo religioso (islâmico) por atores não estatais, intensificada pela desconfiança étnica, todos propensos à exploração por atores malignos como o regime iraniano”.

O cenário previsto é um dos motivos para que os EUA entrem na questão nigeriana: “Acreditamos que os Estados Unidos devem nomear um enviado especial para a região para trabalhar com o governo da Nigéria para enfrentar imediatamente os desafios de segurança da região”.

Abraham e Johnnie também entendem que “líderes religiosos de todas as religiões devem se solidarizar uns com os outros, desafiando o ódio que os terroristas pretendem fomentar”.

“Como um dos líderes cristãos mais influentes da Nigéria nos disse, ‘ontem foi o melhor dia para agir’. Em uma reunião separada, um dos imãs mais importantes do país disse praticamente o mesmo. Eles estão certos. O tempo está se esgotando”, concluíram.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Deltan Dallagnol diz que cristãos podem ajudar a combater cultura da corrupção no Brasil

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, falou sobre o combate à corrupção na 22a edição da Consciência Cristã, em Campina Grande.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA GAZETA DO POVO


Deltan Dallagnol falou a milhares de evangélicos em Campina Grande, na Paraíba.
 (Foto: Wellington Junior/Consciência Cristã)

O procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, falou na sexta-feira (21) sobre o combate à cultura da corrupção no Brasil na 22a edição da Consciência Cristã, evento realizado em Campina Grande, na Paraíba.

Diante do contexto do Brasil, que chegou a ser considerado 4º país mais corrupto do mundo pelo Fórum Econômico Mundial em 2016, Dallagnol disse que é motivado a lutar contra a corrupção por causa do “sofrimento humano que ela causa”.

“Doenças pela falta de tratamento de esgoto, saneamento básico, longas filas em hospitais, mortes em estradas ruins, desigualdade de oportunidade, educação pobre, falta de segurança pública e tantos outros problemas”, afirmou o procurador.

Dallagnol, que é membro da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, indicou comportamentos que os cristãos podem adotar para combater a “cultura da corrupção” instalada no país.

Uma delas é a criação de uma cultura que incentive a honestidade e o comportamento ético dentro das organizações religiosas. Ele sugeriu aos pastores a criação de mecanismos como a prestação de contas e transparência de gastos e receitas em suas igrejas, segundo o jornal Gazeta do Povo.

Dallagnol esclareceu que essa não é uma causa exclusivamente religiosa, mas “tem tudo a ver com o que os cristãos acreditam”. Ele acredita que o combate à corrupção faz parte da cosmovisão do cristianismo, que tem como pilares a integridade, a luta pela justiça social e o serviço ao próximo.

“O cristão é um agente de transformação da sociedade. Por isso, é preciso sofrer junto com as pessoas que sofrem pelo descaso no serviço público por conta de desvios de dinheiro”, disse.

Para o procurador, “lutar contra a corrupção é uma questão de compaixão, de amor ao próximo, de serviço à sociedade e de realização de direitos humanos. Tem tudo a ver com a parábola do bom samaritano”.


Deltan Dallagnol falou sobre ética e combate à corrupção no evento Consciência Cristã. 
(Foto: Wellington Junior/Consciência Cristã)

Baseado em experiências científicas como o "teste de conformidade" do psicólogo Solomon Asch, Dallagnol explicou que um grupo de pessoas pode influenciar nossas próprias decisões, mesmo quando temos consciência dos erros. "Somos influenciáveis à desonestidade”, afirmou.

Ele mencionou estudos que indicam fatores que afetam o comportamento ético das pessoas, como a ausência de regras, ambiente de competição excessiva ou humilhação e estabelecimento de metas irrealistas.

“A Operação Lava Jato fez uma tomografia, um exame de ressonância magnética e expôs as entranhas do mecanismo da corrupção política brasileira. As pessoas se corromperam porque, se não se corrompessem, não estariam mais lá”, disse ele. “Corrupção não é um problema partidário, é estrutural”.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Pastor filiado ao PSOL que sairá no carnaval: o verdadeiro Jesus é o da Mangueira

O pastor evangélico e ator Henrique Vieira
Imagem: Arquivo pessoal
WILL R. FILHO

Repudiado por 23 pastores evangélicos do Rio de Janeiro, que afirmaram não o reconhecer como pastor evangélico, Henrique Vieira continua fazendo declarações polêmicas envolvendo a doutrina cristã, entre elas a de que o verdadeiro Jesus Cristo será apresentado pela escola de samba Mangueira, em seu desfile no carnaval 2020.

Vieira será uma das pessoas que vão interpretar a pessoa de Jesus Cristo no desfile da Mangueira este ano, o qual terá como tema “A Verdade Vos Fará Livre”. Para o pastor, ex-vereador de Niterói e filiado ao PSOL, será a verdadeira representação do Messias.

“Será um Jesus de amor, justiça e defesa dos corpos oprimidos”, disse Vieira. “Numa época em que se usa tanto o nome de Cristo para estimular o ódio, o preconceito, a violência, a opressão, a Mangueira vai levar para a avenida o verdadeiro Jesus da Bíblia”.

A visão de Henrique Vieira retrata com precisão a reinterpretação da Bíblia Sagrada sob às lentes da ideologia marxista, onde a utilização de jargões políticos como “justiça social” e “luta contra a opressão” são frutos de uma noção distorcida acerca do propósito salvífico do Evangelho de Cristo.

É o que explica o renomado teólogo Dr. Russell Shedd em seu livro “A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia”, onde o mesmo desconstrói a ideia de líderes da esquerda que tentam reduzir a mensagem do Reino de Deus aos aspectos mundanos, reinterpretando a mensagem da salvação em termos políticos e não eternos.

Neste mesmo sentido, o pastor apologista John MacArthur, autor de inúmeros livros no meio evangélico, também comentou em uma análise feita no Grace to You: “Os evangélicos que estão dizendo mais e falando mais alto hoje em dia sobre o que é chamado de ‘justiça social’ parecem ter uma perspectiva muito diferente”.

“A retórica deles certamente aponta uma direção diferente, exigindo arrependimento e reparações de um grupo étnico pelos pecados de seus ancestrais contra outro. É a linguagem da lei, não o evangelho – e pior, reflete o jargão da política mundana, não a mensagem de Cristo”, afirmou MacArthur.

Para Vieira, no entanto, “ao longo da história, muitas vezes o cristianismo não compreendeu bem Jesus. Em nome de Jesus se legitimou as Cruzadas, a colonização violenta da América, a escravidão”.

“Provavelmente hoje matariam Jesus de novo, e matariam Jesus em nome de Jesus”, completou o ativista, segundo informações do UOL.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Família relata experiência com Deus após sobreviver a incêndio: “Ele nos livrou da morte”

Viviane Romeiro e sua família sobreviveram a um incêndio em sua casa em Jundiaí (SP) e testemunham o agir de Deus após o incidente.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

O casal Bruno e Viviane Romeiro e seus filhos, Lucca, Théo e Luan. (Foto: Arquivo pessoal)

O choro do pequeno Luan acordou Viviane Barreto Romeiro na madrugada de 13 de Janeiro de 2019, na residência da família em Jundiaí, no interior de São Paulo. Mas o cheiro de fumaça e o clarão embaixo da porta do quarto do bebê a fez agir com rapidez para salvar a família.

Viviane, 37 anos, diz que o incêndio foi iniciado por um curto circuito no ventilador do quarto do bebê. Quando viu as chamas, ela rapidamente tirou Luan do berço enquanto seu marido, Bruno Romeiro, tirava os outros dois filhos do casal, Lucca e Théo, hoje com 8 e 6 anos de idade.

Na época do incidente, a família morava em Jundiaí há apenas dois anos — eles vieram de Campo Grande (MS), depois que o trabalho de Bruno foi transferido para São Paulo. Depois de perder tudo por causa do incêndio, eles encontraram na nova cidade um apoio que marcou suas vidas.

“Os vizinhos nos ajudaram imensamente com tudo, fizeram doações, e nos ajudaram a voltar para a mesma casa no condomínio”, conta Viviane ao Guiame. “Hoje temos amigos que fizemos após o acidente, mais chegados que irmãos. Foi algo que marcou nossas vidas física e espiritualmente”.

“Perdemos tudo o que estava na parte de cima do sobrado, mas Deus nos livrou da morte e nosso bebê também”, acrescenta Viviane, agradecida.

A família perdeu muitos bens, entre documentos, objetos e lembranças. No quarto do casal, a impressora e o computador derreteram, mas o HD que continha o projeto musical de Viviane, gravado em Campo Grande ao vivo em 2017, ficou intacto.


A família perdeu muitos bens, entre documentos, objetos e lembranças. (Foto: Arquivo pessoal)

Ela viu isso como um sinal para continuar o ministério de louvor, no qual havia dado uma pausa. “Quando eu vi o HD intacto e o livramento que Deus deu às nossas vidas, eu tive a coragem de retomar e seguir em frente na finalização do projeto que Deus me deu em 2015, com o título de ‘Santidade e Avivamento’”, conta.

Dois meses depois do incêndio, Bruno foi desligado da empresa que o transferiu para Jundiaí. Foram três meses sem trabalho, mas com um “tempo incrível em família”.

“Isso nos uniu ainda mais e nos alinhou para o chamado de Deus para nós. Meu marido, que achava que seu chamado pastoral era algo muito distante, entendeu que era hora de tomar uma postura e se matriculou na faculdade de Teologia”, diz Viviane.

Hoje, a família sente-se grata a Deus “pelos livramentos, pela graça, pela misericórdia que nos alcançou e por suas promessas, que têm se cumprido em nós e através de nós, uma a uma, para Sua glória e manifestação do Seu Reino”.

“Não quisemos voltar para o Mato Grosso do Sul e permaneceremos aqui, até que Deus mude a direção, se Ele quiser. Dissemos sim ao Seu chamado para a nossa família”, acrescenta Viviane. “Nosso corações foram avivados, fomos batizados pelo fogo literalmente! O Espírito Santo, nosso amigo e consolador, tem cuidado de cada detalhe em nós”.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Pastor relata "curas sobrenaturais" de pessoas infectadas pelo coronavírus na China

Através de fontes na China, o pastor Frank Amedia contou que muitas pessoas infectadas pelo coronavírus têm sido curadas pelo poder de Deus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Membros da equipe médica se abraçando em uma ala de isolamento em um hospital em Zouping, no leste da China. (Foto: Stringer/AFP)

O pastor Frank Amedia, através do ministério Pouts Shield, tem uma estreita aliança com a comunidade cristã na China. Em entrevista a Steve Strang, fundador da revista Charisma, ele disse que pessoas infectadas pelo coronavírus estão sendo curadas e o Evangelho está sendo pregado.

“Tivemos relatos de cristãos sendo curados deste vírus pelo poder de Deus e pela cura de Deus”, diz Amedia. “Minhas fontes me dizem a mesma coisa, sempre que há esse tipo de problema — como aconteceu com a SARS”.

O pastor diz que o coronavírus, agora batizado de COVID-19, é a terceira praga a atingir a China no período desta geração. No entanto, ele ressalta que o governo é opressor, as procuram ajuda em outro lugar — é aí que a igreja tem a oportunidade pregar o Evangelho.

“Nos disseram que as pessoas estão vindo em multidões para as igrejas, igrejas domésticas, porque há evangelismo nas ruas, de pessoa a pessoa, há cura sobrenatural”, afirma.

Amedia também disse que há muitas informações sobre o coronavírus que não são relatadas pela mídia. Até esta quarta-feira (19), a Organização Mundial da Saúde informou que o número de mortos na China chegou a 2.114 e o total de casos confirmados no país é de 74.639.

Segundo fontes da Amedia, no entanto, o número de mortes e infecções é muito maior do que os meios de comunicação estão retratando. O pastor acredita que o número de mortes está na casa das dezenas de milhares.

“O que ouvimos é que, enquanto isso estava sendo suprimido pelo governo da China, pessoas estavam morrendo em Wuhan, que é a capital da província de Hubei, na área central da área industrial da China”, diz Amedia.

“Nos disseram que as pessoas estavam morrendo antes mesmo da internação. Os hospitais não sabiam o que fazer com elas. Disseram para voltarem para casa, mas elas estavam morrendo. E a maioria das histórias que estamos recebendo é que muitas delas foram cremadas rapidamente — algumas cremadas e nem sequer identificadas para suas famílias, que ainda procuram pessoas”, reporta.

O vírus também não é restrito a Wuhan, mas está espalhado por toda a China, que estabeleceu quarentenas em diversas áreas, indica Amedia, baseado em relatos de cristãos e empresários chineses.

Amedia diz que há registros de mais de 2 milhões de assinaturas de chineses pedindo transparência, verdade e liberdade de expressão na China.

A suposta origem do coronavírus

As autoridades chinesas acreditam que o coronavírus se originou em um mercado de Wuhan que vendia frutos do mar e carne de animais selvagens, incluindo morcegos e víboras.

Seguindo suposições de especialistas internacionais, Amedia acredita que o vírus foi originado laboratório P4, localizado a cerca de 32 quilômetros do mercado que originalmente se acreditava ser o ponto de partida do vírus.

O senador americano Tom Cotton, do Arkansas, também acredita nisso, embora suas palavras tenham sido rotuladas como teoria da conspiração. “Não temos evidências de que essa doença tenha se originado lá”, disse o senador, “mas devido à duplicidade e desonestidade da China desde o início, precisamos pelo menos fazer a pergunta para ver o que as evidências dizem, e a China que agora não está dando provas sobre essa questão”.

“Talvez nunca saibamos a verdade completa, mas Deus ainda pode continuar a se mover poderosamente nessa situação horrível”, disse o fundador da Charisma. “É por isso que os cristãos de todo o mundo devem continuar orando para que esse vírus seja contido e eliminado. Mas também devemos orar para que, em resposta a essa epidemia assustadora, as pessoas continuem se voltando para Jesus Cristo e criando um avivamento na China”.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Missionários iniciam igreja debaixo de árvore na Amazônia e levam pessoas ao batismo

Mesmo sem um templo, moradores da comunidade Portelinha se reúnem para cultos com missionários. Adolescentes estão sendo preparadas para o batismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DAS MISSÕES NACIONAIS

Os missionários Ednardo Neves e Gabriela Muzy plantaram a Igreja Batista Missionária no interior do Amazonas. 
(Foto: Missões Nacionais)

Debaixo de uma árvore, com as cadeiras das casas e uma luz improvisada, missionários iniciaram uma igreja na comunidade de Tonantins, no interior do Amazonas.

O casal Ednardo Neves e Gabriela Muzy são um dos 81 missionários efetivos da Junta de Missões Nacionais da Igreja Batista entre os ribeirinhos. Após 10 meses do início do trabalho, os dois têm visto a plantação de igreja se concretizar.

Em janeiro deste ano, Ednardo e Gabriela realizaram o primeiro culto de oração da Igreja Batista Missionária no bairro Portelinha.

“Mesmo sem ter o templo, com a simplicidade da igreja primitiva, temos nos reunido para cultuar e clamar ao Senhor. Debaixo de uma árvore a igreja está crescendo, firmada na Palavra de Deus”, contou a missionária Gabriela.

Na primeira semana de fevereiro, o casal se juntou a irmãos da igreja, vizinhos e voluntários para realizar um mutirão e começar a construção do alicerce do templo da igreja no local.

“Têm sido momentos de comunhão e muita oração, temos visto o agir de Deus, o envolvimento de pessoas em Sua Obra. Louvamos ao Senhor pela vida de cada um que tem participado, seja na mão de obra, oferta ou oração”, celebrou ela.


Voluntários fizeram mutirão para começar a construção do alicerce da igreja no local. (Foto: Missões Nacionais)

No domingo (16), Gabriela disse que terminou o estudo com um grupo de adolescentes que estão se preparando para o batismo no próximo final de semana. “Louvado seja Deus pela vida dessas meninas”, comemorou.

A Amazônia possui uma população em torno de 24 milhões de pessoas e tem cerca de 35 mil comunidades ribeirinhas. Nessa região, as Missões Nacionais tem se empenhado na evangelização por meio do barco O Missionário, que conduz caravanas de igrejas pelas comunidades, dos Radicais Amazônia, líderes treinados e capacitados no Centro de Formação Missionária da Amazônia e, também, por meio do Programa Novo Sorriso da Amazônia, que tem como objetivo erradicar a cárie nas comunidades com missionários presentes.

Atualmente, as Missões Nacionais contam com 64 projetos de plantação de igrejas e, em 2019, foram realizados 104 batismos entre os ribeirinhos.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Michelle Bolsonaro e Juliano Son apresentam projeto do sertão na embaixada de Israel

O projeto missionário fundado por Juliano Son foi apresentado pela primeira-dama como alternativa para contribuir com o desenvolvimento do sertão Nordestino.

FONTE: GUIAME


Juliano Son ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do embaixador israelense Yossi Shelley. 
(Foto: Pátria Voluntária)

A primeira-dama Michelle Bolsonaro visitou a embaixada de Israel na quarta-feira (12) em Brasília para apresentar os projetos sociais desenvolvidos pelo Instituto Livres, fundado pelo pastor Juliano Son.

A convite do embaixador Yossi Shelley, Michelle e Juliano discutiram como o projeto missionário pode contribuir com o sertão Nordestino, focando no abastecimento de água, combate à fome, promoção de atividades educacionais e atendimento médico.

“Combinando tecnologias hídricas israelenses, e com a dedicação do Instituto Livres à estas causas, será possível amenizar os efeitos da seca na região, que é um dos maiores problemas locais”, disse Yossi Shelley em comunicado.

O embaixador israelense disse que a primeira-dama destacou a importância de ações como a do Instituto Livres para ajudar a quem mais precisa. “Para ela, a união em torno de uma causa comum e a solidariedade permitem melhorar a vida das pessoas”, afirmou.


Ministro Osmar Terra, ministra Damares Alves, primeira-dama Michelle Bolsonaro, embaixador Yossi Shelley, pastor
Juliano Son e o secretário Fabio Wajngarten. (Foto: Pátria Voluntária)

Também estiveram presentes no encontro a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, reforçando o apoio do governo Bolsonaro aos projetos.

“Eles destacaram que a administração do presidente Jair Bolsonaro apoia diversos projetos para trazer melhoria na qualidade de vida da população do Nordeste”, disse Shelley.
Na quinta-feira (13), Juliano Son comentou o encontro e disse que “o amor de Deus por quem vive em estado de vulnerabilidade” é a razão dos projetos do Instituto Livres no sertão.

“Temos muito trabalho pela frente, mas iremos juntos, amém?! Avançaremos se formos juntos”, disse Juliano nas redes sociais. “Aos que oram conosco, vamos compartilhar dos frutos desse encontro na medida em que eles se consolidarem. Quanta esperança! Celebrado seja o Senhor!”

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Colégios cristãos gravam vídeos para alertar sobre 'brincadeira' viral da internet

O 'desafio da rasteira' se espalhou rapidamente pela internet, porém pelo menos um colégio Batista e um Adventista já se mobilizaram para conscientizar os alunos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA ENCONTRO / NOTÍCIAS ADVENTISTAS

Alunos posam com pedido para que colegas recusem brincadeiras perigosas. (Foto: Davner Toledo / Notícias Adventistas)

Uma 'brincadeira' que acabou viralizando na internet nos últimos dias tem preocupado pais e educadores, devido ao alto risco que ela oferece. Vídeos que somam cada vez mais visualizações mostram três pessoas lado a lado. As duas que estão nas pontas pulam juntas e quando a do meio tenta saltar mais alto, as outras duas a desequilibram, chutando seus pés e a fazendo cair no chão.

Tornando-se popular entre crianças e adolescentes, o "desafio da rasteira" tem registrado muitas quedas que chegam a ter resultados graves, nos quais as pessoas batem as costas ou a cabeça no chão. Colégios cristãos já estão se mobilizando com vídeos que trazem alertas contra a prática.

Ainda não se sabe ao certo quem inventou o tal desafio. Porém, há influenciadores digitais que têm ajudado a disseminar a 'brincadeira', como no caso de Robson Calabianqui, também conhecido como Fuinha.

Conhecido por fazer pegadinhas, ele teve a ideia de repetir a brincadeira com sua própria mãe e publicar o vídeo nas suas redes sociais. Após a repercussão negativa, ele tirou o vídeo do ar e postou outro com um pedido de desculpas.

"Como influenciador eu errei, e como humorista eu falhei. Peço desculpas a todos vocês", disse Robson, em um vídeo publicado por ele no TikTok e no Instagram.

Conscientização

Como resposta à viralização do "desafio", pelo menos dois colégios cristãos já lançaram vídeos para conscientizar sobre o perigo dessa prática.

"Infelizmente, os adolescentes querem reproduzir tudo que veem na internet", disse Dina de Souza Melo, diretora pedagógica do Colégio Batista de Varginha, que lançou uma campanha contra a ‘brincadeira’ na última quarta-feira.

Em um vídeo gravado por Diná, os alunos do 9º ano, Thaís Conte e os irmãos Edmar e Eduardo Alvarenga falam sobre o perigo do tal “desafio”. A repercussão já tem sido positiva, segundo a diretora.

"Recebi muitas mensagens de incentivo. Teve uma aluna, do oitavo ano, que disse: 'tia Diná, muito obrigada por cuidar da nossa segurança'", contou ela.
Colégio Adventista de Vitória também se mobilizou para lançar um vídeo de conscientização em seu canal do Youtube.

No vídeo do Colégio Adventista, Esther de Oliveira, 13 anos; Sara Silveira de Melo Moura, 12 anos; e Nicolas Eduardo Freitas Goulart, 13 anos, estimulam as pessoas a negarem o desafio e valorizarem a vida e as amizades.

Mudando o ponto de vista


Em depoimento para o site ‘Notícias Adventistas’, a psicopedagoga Maria Tereza Samora, explicou que a internet está cheia de brincadeiras realmente perigosas.

“Esses jovens praticam ações que visam descobrir o limite do seu próprio corpo, ter sensação de euforia ou sensação de relaxamento. Tudo por motivações de busca em pertencer em determinado grupo. Quem pratica não tem noção do real perigo que corre. Infelizmente muitos casos terminam em morte ou sequelas graves”, destacou.

Por isso ela reforçou que é importante que as escolas mudem o ponto de vista da ‘brincadeira’, mostrando que quem ganha de verdade é quem se recusa a participar do desafio.

“Ganha o desafio quem tiver a coragem de dizer não. Essa é a mensagem”, explicou.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

LEITURA DA BIBLIA EM 1 ANO

Plano de Leitura da Bíblia em 1 ano

PLANO DE LEITURA DA BÍBLIA EM 90 DIAS

Plano de Leitura da Bíblia em 90 dias


Mulher de 99 anos lê a Bíblia pela 61ª vez: “Deus me mostra algo novo todas as vezes”

Miss Helen começou a ler a Bíblia em 1942, quando os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BAPTIST & REFLECTOR E CHRISTIAN HEADLINES

Miss Helen fará 100 anos em março. (Foto: Reprodução/Baptist & Reflector)

“Miss Helen”, como é conhecida em sua igreja, tem 99 anos e já leu a Bíblia 60 vezes ao longo de sua vida. Recentemente ela iniciou sua 61ª jornada pelas Escrituras dizendo que “Deus me mostra algo novo todas as vezes”.

A idosa é membro da Igreja em Station Hill, em Spring Hill, Tennessee, e sua a leitura bíblica serve de inspiração para os demais membros, diz pastor Jay Strother, que é o atual dirigente da congregação.

O plano de leitura da Bíblia faz parte do desafio anual da igreja, e de acordo com o pastor Strother tem o lema: "A igreja inteira na palavra inteira”.

A primeira vez que a Srta. Helen leu a Bíblia inteira foi quando os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial. O desafio daquele ano foi "Leia a Bíblia em 42 [período em que o conflito estava na metade]".

Além de ler a Bíblica com afinco, a idosa ainda comparece ao culto todos os domingos de manhã.

O pr. Strother perguntou a ela: "Senhorita Helen, por que você ainda faz isso?" Ela respondeu: "Deus sempre me mostra algo novo."

"Ela disse que você acha que [já] ouviu essas histórias, mas toda vez que leio ou a ouço sendo lida, pego algo novo", disse.

O compromisso da Srta. Helen de ler as Escrituras, disse o Pr. Strother, deve convencer e inspirar outros cristãos a ler sua Bíblia.

"Você pode ler a Bíblia inteira em voz alta em cerca de 72 horas", disse o pastor. "Então, apenas um pouco mais no tempo em que as pessoas costumam assistir TV - o americano típico em duas semanas - você pode ler a Bíblia."

O Pr. Strother acrescentou: "Portanto, não temos tempo, não escolhemos o horário".

Mais de 550 pessoas se inscreveram para o desafio depois que a Srta. Helen se comprometeu a ler a Bíblia novamente, disse o Pr. Strother.

"Adoro a ideia de que nossos santos mais velhos podem mostrar o caminho para dar esse exemplo para nós", disse ele.

Helen fará 100 anos em março.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Damares Alves incentiva adoção no The Send: “Uma igreja que foi adotada tem que adotar”

A ministra Damares Alves incentivou a Igreja Brasileira a se envolver com adoção em discurso no The Send.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

A ministra Damares Alves incentivou a adoção em discurso no The Send Brasil. (Foto: The Send)

“Quando nós acabarmos esse evento hoje, 32 crianças e adolescentes terão sido assassinadas no Brasil”. Com esse alerta, Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, iniciou seu discurso no The Send Brasil.

“Nunca as crianças nessa nação foram tão atacadas, e nós precisamos entender o que está acontecendo com o Brasil”, disse a ministra neste sábado (8) a milhares de pessoas no Estádio do Morumbi.

Damares informou que o Brasil é a pior nação da América Latina para se nascer menina e o 4o país do mundo em casamento infantil. “E agora nós estamos diante de uma tragédia, que é o estupro de bebês no Brasil”, denunciou.

“A violência contra as crianças nessa nação nos assusta, mas eu quero falar sobre uma violência que nós não falamos dentro da Igreja: estamos deixando crianças para trás”, declarou Damares.

A ministra pontuou que há cerca de 47 mil crianças em abrigos no Brasil e 9 mil prontas para serem adotadas. Diante disso, ela questiona: “Cadê a igreja? Nós somos um povo que fomos adotados pelo Eterno. Uma igreja que foi adotada tem que adotar”.

“Infelizmente, o que eu vejo na Igreja Brasileira é, no final do ano, fazermos uma festinha de Natal e levar presentes para as crianças no abrigo. As crianças do abrigo não querem presentes, elas querem um lar. A Igreja pode ser a resposta para essa terrível violência no Brasil”, disse a ministra.

“Irmãos, não adianta ter uma nação que está buscando avivamento, e essa mesma Igreja estar deixando crianças para trás. Este evento pode ser um marco na história do Brasil. A Igreja não deixará mais nenhuma criança para trás”, acrescentou.

Por fim, Damares fez um incentivo: “É hora da Igreja acolher. É hora da Igreja buscar os que ficaram para trás. As crianças do Brasil contam com a Igreja”.

Clique aqui e acompanhe a transmissão do The Send ao vivo.