quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Cristãos guardam suas Bíblias enterradas para não serem mortos, na Coreia do Norte

O simples fato de ser flagrado com uma Bíblia na mão pode levar norte-coreanos à prisão ou até à morte.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)


Muitas Bíblias usadas na Coreia do Norte são antigas e ainda escritas em uma grafia que já não é mais usada pelo país. (Foto: Portas Abertas - EUA)

Kim Da-bin olha em volta nervosamente. Já passa da meia-noite e a lua ilumina seu caminho, enquanto ela foge para a floresta perto de sua casa. Não há ninguém por perto, e o ar está calmo e fresco. Ela está carregando uma pequena pá debaixo da jaqueta. Ela encontra o local no chão e começa a cavar o mais silenciosamente possível.

Logo ela encontra o que estava procurando, limpa a sujeira da sacola plástica e a abre para recuperar o que está dentro.

O pequeno livro cai na mão dela com um pequeno baque; o som é quase imperceptível, mas durante a noite silenciosa, soa alto como um tiro de escopeta.

Ela olha em volta... ninguém a notou. E assim, ela pega o livro, o esconde no bolso de sua jaqueta e volta para casa.

Uma vez dentro de casa, ela fecha as cortinas, puxa o livro do bolso, o abre e começa a ler.

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo. A tua vara e o teu cajado me consolam", diz a passagem do Salmo 23, na qual ela abriu.

Ela mal consegue entender o texto; é uma forma mais antiga de coreano que não é mais usada. Mas este pequeno livro é o seu bem mais precioso.

Depois que ela termina de ler, ela volta a sair silenciosamente, coloca a pequena Bíblia de volta na sacola, a coloca de volta no buraco e a cobre novamente com a terra. O mais silenciosamente possível, ela garante que não deixou nenhum vestígio de sua ação naquela noite. Ela volta furtivamente para sua casa e se deita na cama. Foi mais uma noite com a Palavra de Deus e mais uma noite em que ela não foi flagrada. Foi mais uma noite na Coreia do Norte, o lugar onde ter uma Bíblia pode levar qualquer cidadão à morte.

Como é a adoração na Coreia do Norte

Kim Da-bin é, na verdade, uma personagem fictícia criada pela Missão Portas Abertas para representar as inúmeras fotos e histórias que a organização recebeu de cristãos norte-coreanos que conseguiram enviar mensagens para suas equipes na região.

A agência de apoio a cristãos perseguidos recebeu dados sobre os altos riscos que ainda correm os cristãos que insistem em seguir a Jesus. Relatos Bíblias que foram enterradas durante anos por fiéis, juntamente com outras maneiras secretas pelas quais os cristãos norte-coreanos fortalecem sua fé estão entre essas informações. Praticar sua fé clandestinamente foi a solução encontrada por aqueles que vivem sob um regime que executa pessoas pelo simples fato de possuírem um exemplar das Escrituras.

Essas são apenas algumas das razões pelas quais a Coreia do Norte é o país número 1 na Lista Mundial de Perseguição Religiosa da Portas Abertas, publicada e atualizada anualmente pela Portas Abertas, que analisa os 50 países onde é mais arriscado seguir a Jesus.

Um funcionário de campo da Portas Abertas descreveu como é a adoração para um crente norte-coreano.

"As cortinas são puxadas e, muito, muito suavemente, você lê a Bíblia para sua esposa e seu filho de 16 anos, que acabou de ouvir do Evangelho pela primeira vez vindo de você. Agora ele tem idade e sabedoria para não entregar acidentalmente a família. Claro, ele não entendeu o Evangelho a princípio, mas você o está ensinando. Você ora há anos para que ele esteja pronto", explicou ele. "Você lê a Bíblia no escuro, ora e as palavras são dificilmente audíveis. Você canta em sussurros? Talvez, quando você estiver com um espírito ousado".

Na Coreia do Norte, as crianças chegam à Bíblia da mesma maneira que as crianças ocidentais encontram os presentes de Natal que seus pais esconderam delas.

"Em nossa casa, [havia] um armário escondido", disse Kim Sang-Hwa, que cresceu na Coreia do Norte. "Quando eu tinha 12 anos, encontrei-a acidentalmente. Não sei por que, mas comecei a tatear dentro do armário com a mão e, quando senti um livro, puxei-o para fora. Abri o livro e comecei a ler: "No princípio, Deus criou o céu e a terra'".

Ela começou a tremer e largou o livro.

"Eu estava tão assustada. Eu sabia que aquele livro era ilegal", contou ela. "Minha descoberta poderia me custar a vida. Eu estava com medo de tocar a Bíblia, mas não podia simplesmente deixá-la lá. Fechei os olhos, peguei o livro e o coloquei de volta. Pesei nas minhas opções: 'devo contar ao meu professor? Devo visitar o oficial de segurança local?' Durante 15 dias, não consegui pensar em mais nada. Eu sabia que era meu 'dever' denunciar aquele livro ilegal. Mas também era a minha família que estava envolvida. E eu também tinha todas estas perguntas em minha mente: 'Quem é esse Deus? Ou o que?'".


Ditador Kim Jong Un comanda a Coreia do Norte com extrema intolerância religiosa e outras violações dos Direitos Humanos. (Foto: Reuters)

Onde a Bíblia parece diferente

Na Coreia do Norte, a aparência de uma Bíblia pode ser completamente diferente do é esperado. Existem idiomas antigos que não são mais usados; Bíblias em diferentes formatos; e até Bíblias que você não podem ser manuseadas facilmente.

A Portas Abertas recentemente recebeu cópias de Bíblias e outros livros cristãos que foram contrabandeados para fora do país. Essas Bíblias foram abandonadas apenas porque os cristãos norte-coreanos que vivem secretamente sua fé receberam novas Bíblias e materiais cristãos de contrabandistas de Bíblias, que arriscam tudo para levar a Palavra de Deus ao país.

Essas Bíblias, devocionais, livros e canções cristãs que saíram da Coreia do Norte são notáveis. Eles são principalmente da década de 1920 até o final da Segunda Guerra Mundial, e foram escritas em um estilo de script coreano que era comumente usado nos séculos 19 e 20. Esse script não é mais usado, mas as Bíblias e os livros cristãos eram tão preciosos para os crentes da Coreia do Norte que eles os mantinham escondidos e os repassavam entre si.

Alguns crentes também recebem Bíblias em áudio em pen drives ou outros dispositivos de áudio quando conseguem atravessar a fronteira para a China. Muitas vezes, essa é uma mudança temporária - as pessoas atravessam a fronteira em busca de comida ou assistência médica e depois retornam à Coreia do Norte para que seus parentes não sejam punidos, porque um membro da família fugiu do país. Às vezes, eles encontram o caminho para chegar os anrigos cristãos e recebem Bíblias em áudio para voltar com eles.

Apesar dos riscos, os cristãos norte-coreanos ainda têm fome da Bíblia - e arriscam tudo para ler as Escrituras e crescer na fé.

Se arriscando para levar o Evangelho

Seja enterrada, ouvida pelo rádio, contrabandeada e mantida por gerações ou guardada em um armário escondido, a Palavra de Deus está viva e ativa na Coreia do Norte. As Escrituras estão fortalecendo a fé dos cristãos perseguidos na Coreia do Norte e lembrando-os do amor de Deus e da verdade de Sua obra por eles.

E é por isso que a Portas Abertas continua comprometida em ajudar os norte-coreanos a terem acesso a Bíblias.

"Começamos a contrabandear Bíblias na década de 1950, e o faremos até que não seja mais necessário. Na Coreia do Norte, por meio de nossos parceiros regionais, contrabandeamos Bíblias, livros e outros materiais cristãos, incluindo materiais para pais e jovens, mas não podemos dizer como ou quantas pessoas os recebem. Normalmente, os livros são destruídos depois que os cristãos os leram, então não há mais evidências em suas casas", relatou a organização em uma publicação recente.

"Os materiais cristãos entregues serão distribuídos aos crentes de maneira oportuna e segura", disse um líder cristão que tem sua identidade mantida em sigilo. "Estou convencido de que esses materiais contribuirão para o crescimento espiritual deles. Nós, os líderes da igreja, estamos comprometidos e dedicados a dar nossas vidas novamente por nossas responsabilidades em Cristo. Lembramos do seu amor e confiança em relação a nós. Ensinaremos nossos irmãos, crentes norte-coreanos com as palavras de nosso Deus e continuaremos focados na Grande Comissão de Jesus Cristo".

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Cristão é assassinado por parentes muçulmanos após expressar sua fé nas redes sociais

Hussein Mohammed foi assassinado depois de postar várias fotos em sua conta do Facebook, confirmando sua fé cristã.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Cristãos copta protestam contra a intolerância religiosa no Egito. (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)

Um cristão recém-convertido no Egito foi morto por sua própria família muçulmana, depois que ele confirmou publicamente sua nova fé em um post no Facebook, de acordo com o grupo de defesa de perseguições International Christian Concern (ICC).

A organização sem fins lucrativos com sede nos EUA informou na quarta-feira passada que Hussein Mohammed, que preferia ser chamado por seu nome de batismo, George, foi assassinado no dia 6 de outubro, depois de postar várias fotos em sua conta do Facebook, confirmando sua fé cristã.

A família de George soube da conversão dele antes das postagens serem feitas, e seu tio apresentou queixas às autoridades locais da Diretoria de Segurança. No entanto, a publicação no Facebook foi um "reconhecimento público de sua conversão", observa a ICC. Ele incluía a foto de uma tatuagem de cruz, que George usava no pulso, uma prática comum dos cristãos coptas ortodoxos egípcios.

Contexto

O assassinato ocorre em um momento no qual o Egito é o 16º pior país do mundo em perseguição aos cristãos, de acordo com a lista de observação mundial da Portas Abertas (EUA) em 2019. Os cristãos representam cerca de 10% da população do país de maioria muçulmana.

A ICC observa que no Egito, os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são vistos pela comunidade islâmica como apóstatas, o que significa que a descoberta pública de sua conversão os torna vulneráveis ​​a serem vítimas de uma “matança em nome da honra” de suas famílias / comunidades.

De acordo com a Rede de conscientização sobre violência com base na honra, os assassinatos deste tipo estão "em ascensão" em todo o Egito. Enquanto a prática é contrária à lei egípcia, os juízes costumam ver esses casos com clemência.

"A cultura islâmica alimenta a discriminação religiosa no Egito e cria um ambiente que faz com que o Estado relute em respeitar e fazer valer os direitos fundamentais dos cristãos", diz a Portas Abertas.

"Embora o presidente el-Sisi tenha expressado publicamente seu compromisso com a proteção dos cristãos, as ações de seu governo e os ataques continuados de grupos extremistas por parte de cristãos e indivíduos perseguem cristãos e igrejas, deixando os cristãos se sentindo inseguros e extremamente cautelosos", acrescentou a organização.

Os cristãos do Egito também são suscetíveis às duras leis de blasfêmia do país. De acordo com a Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos, a maioria das leis de blasfêmia é "vagamente redigida", mas carrega "sanções indevidamente severas para os infratores".

Aplicativos de mídia social como o Facebook são a mais recente ferramenta usada por extremistas islâmicos para acusar os cristãos de “blasfêmia”, de acordo com o Portas Abertas.

Em julho, foi relatado que um cristão de 26 anos chamado Fady Youssef Todary notou que alguém havia invadido sua conta do Facebook e postado uma mensagem blasfema. Mais tarde, depois de perceber o que havia acontecido, ele postou um vídeo na plataforma explicando aos seus seguidores que não foi ele quem produziu, nem publicou o conteúdo.

No entanto, uma multidão enfurecida de cerca de 100 pessoas já havia formado e destruído tudo dentro da casa da família de Todary, em Ashnin El-Nasara, uma vila em Minya, ao sul do Cairo. Os pais de Fady foram forçados a fugir da casa de seu filho e buscar refúgio na residência de um parente.

Poucos dias depois, Todary foi preso, junto com seu irmão de 19 anos e dois tios. Desde então, ele foi libertado, mas aguarda julgamento por blasfêmia.

A Portas Abertas alerta que o que aconteceu em Ashnin El-Nasara não é um incidente isolado e disse que a tendência emergente é uma "verdadeira causa de preocupação".

Em dezembro de 2018, um tribunal egípcio condenou um cristão copta a três anos de prisão, depois que ele foi considerado culpado por "insultar o Islã em primeiro grau" em uma publicação no Facebook.

sábado, 12 de outubro de 2019

Mais de 50.000 cristãos estão definhando em prisões da Coreia do Norte, diz relatório

A missão Portas Abertas (EUA) tem divulgado as informações, com o objetivo de pedir orações pelos cristãos da Coreia do Norte.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Oficiais do exército norte-coreano, ligados à ditadura de Kim Jong-Un. (Foto: NextShark)

Na última quarta-feira (9), a Coreia do Norte celebrou o Dia da Fundação do Partido (comemorando a fundação do Comitê Organizador Central do Partido Comunista da Coreia do Norte). O feriado anual inclui grandes paradas militares e apresentações públicas e para celebrar o comumismo no país, os cidadãos recebem rações alimentares e têm direito à mais energia elétrica neste dia. No entanto, ao mesmo tempo, enquanto essas festividades acontecem, estima-se que 50.000 cristãos estejam definhando dentro de uma das prisões desumanas da Coreia do Norte que o Estado usa como tática de controle e terror.

A missão Portas Abertas (EUA) já havia relatado a vida dentro das prisões norte-coreanas, compartilhando conversas com ex-prisioneiros que escaparam da ditadura comunista do país. Porém, uma reportagem recente revela uma necessidade urgente de mobilizar fervorosas orações mundiais pelos crentes presos na Coreia do Norte - prisões que foram relatadas e equiparadas a atrocidades históricas, como o campo nazista de concentração, em Auschwitz (Alemanha), durante a Segunda Guerra Mundial.

Estima-se que 200.000 pessoas estejam presas em uma rede de desfiladeiros e campos na Coreia do Norte. Entre elas, a Portas Abertas estima que 50.000 sejam prisioneiros cristãos; cerca de 75% deles não sobrevivem. Uma vez que os crentes são descobertos (os cristãos são inaceitáveis ​​para o regime de Kim, que exige lealdade total à sua ideologia), suas famílias inteiras são enviadas para um campo de prisões.

Em publicação recente, a organização missionária divulgou relatos verídicos - usando nomes fictícios e imagens editadas - de pessoas que têm sofrido com a intensa perseguição religiosa norte-coreana.

Histórias como essas surgem como um apelo a cristãos de todo o mundo, para que cumpram a ordenança exposta na carta aos Hebreus, capítulo 13, versículo 3, que diz: "Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo".

Um "processo de tortura, espancamento e insônia"

O refugiado norte-coreano John Cho escapou de seu país de origem, mas foi pego na China e repatriado de volta à Coreia do Norte. Ele tinha 15 anos quando foi preso no Centro de Inteligência Nacional da Coreia do Norte. Ele descreve sua experiência como um "processo de tortura, espancamento e insônia".

"Havia mais de 50 pessoas em uma cela. O espaço era tão pequeno que tínhamos de nos apoiarmos nas costas uns dos outros. Recebemos uma pequena quantidade de sopa de macarrão para cada refeição - não precisava de colher nem garfo. Um guarda me disse: 'Você pode entrar neste lugar por conta própria. Mas se você permanecer vivo, no caminho de volta, precisará de uma carona de alguém", contou Cho.

"Na minha primeira noite, notei que o homem encostado nas minhas costas tossia muito. De manhã, ele foi encontrado morto. Tortura e insônia lhe causaram febre alta. Os guardas ordenaram que dois homens o arrastassem para fora - era como se ele fosse um animal morto. Naquele momento, pensei: 'Vou morrer neste lugar", acrescentou.

Cho, que mora hoje no Reino Unido, diz que seu coração ainda mora com seu povo na Coreia do Norte. A aldeia onde ele nasceu fica a cerca de 320 quilômetros do Campo de Concentração de Yodok (Kwan-li-so, nº 15). O regime aprisiona as pessoas neste campo por "crimes políticos", pois ser cristão no país é considerado um crime contra a nação. Mas a maioria das famílias desses prisioneiros não têm ideia de por que ou como eles acabaram nesta prisão - muitas vezes chamadas de "inferno na terra".

O mundo sabe?

Para a maioria das pessoas, as histórias dentro desses campos de prisão continuam sem ser contadas. Mas como esse período trágico da história na Coreia do Norte chegará ao fim?

Cho, que costuma compartilhar sua história de ter crescido na Coreia do Norte, diz que muitas pessoas fizeram essa pergunta a ele. Ele reflete sobre seu êxodo de sua terra natal para a China e para o Reino Unido.

"Ao longo do tempo, vi que existem fortes raízes cristãs em Pyongyang [a capital da Coreia do Norte], e acredito que isso indica que haverá um tempo de reavivamento, como ocorreu na cidade em 1907. Mas os planos e a preparação estão nas mãos de Deus", afirmou.

Cho nos traz de volta à história do Êxodo hebreu com Moisés e sobre como, com o poder de Deus, aquele homem levou os hebreus para fora das trevas da escravidão do Egito.

"O povo norte-coreano vive na opressão e na escuridão", diz Cho. "Mas um dia Deus os levará à luz e à liberdade".

* nomes e imagens representativos usados ​​por razões de segurança.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Juíza cristã diz que motivação para abraçar e entregar Bíblia a condenada veio de Deus

A juíza Tammy Kemp disse que, apesar das reclamações de grupos ateístas, ela não se arrepende de ter dado uma Bíblia à ex-policial Amber Guyger.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


Juíza Tammy Kemp abraça a ex-policial Amber Guyger, condenada a 10 anos de prisão pela morte de um inocente no Texas. (Foto: Tom Fox / Dallas Morning News)

A juíza Tammy Kemp, do Tribunal Distrital do Condado de Dallas, Texas (EUA) está defendendo sua decisão de abraçar a ex-policial Amber Guyger e lhe entregar uma Bíblia, depois que a mulher foi condenada a 10 anos de prisão pelo assassinato de Botham Jean na quarta-feira passada. Grupos ateus e muitos na comunidade negra expressaram indignação por isso.

Kemp, que afirma não se arrepender de demonstrar compaixão por Guyger, disse que cercou a ex-oficial de compaixão cristã.

Ela compartilhou com o The New York Times que atualmente serve como diaconisa em uma igreja em Dallas, onde é membro há mais de 25 anos. A cristã de 57 anos também acredita firmemente na redenção e geralmente mantém uma Bíblia em seu quarto e em seu escritório, como um lembrete para começar o dia com oração.

Embora seus gestos com relação a Guyger possam ter irritado alguns espectadores, Kemp disse que geralmente incentiva os réus que aparecem em seu tribunal a usar seu tempo na prisão para fazer mudanças positivas na vida e a ex-oficial condenada pediu conselhos à juíza.

Kemp disse que, ao final do julgamento, que incluiu um momento emocionante em que ela permitiu a Brandt Jean, o irmão mais novo de Botham Jean, abraçar a ex-policial depois que ele a perdoou publicamente, ela foi até Guyger e a encorajou a mudar de vida.

“Eu disse a ela:‘ Senhora Guyger, Brandt Jean te perdoou. Agora, por favor, perdoe a si mesma para que você possa viver uma vida produtiva quando sair da prisão”, contou Kemp.

"Ela me perguntou se eu achava que a vida dela poderia ter um objetivo", lembrou Kemp. “Eu disse: 'Eu sei que pode.' Ela disse: 'Não sei por onde começar, não tenho uma Bíblia'”. Foi quando Kemp disse que foi a seus aposentos, pegou sua Bíblia e leu a passagem de João 3:16 com Guyger.

Essa resposta, disse Kemp, desencadeou um pedido surpreendente de Guyger - ela pediu à juíza um abraço.

Kemp disse que ficou surpresa com o pedido e hesitou por um momento antes de atendê-lo, como havia feito anteriormente com os acusados ​​que concluíram com sucesso a liberdade condicional ou o tratamento medicamentoso muitas vezes. Ela explicou que, apesar de não se lembrar de ter abraçado um assassino condenado, ela cedeu depois que Guyger implorou pela segunda vez.

O único arrependimento que ela teve foi o de não ter abraçado Guyger já na primeira vez que a ex-oficial pediu, disse ela.

"Estou um pouco envergonhada de dizer que ela teve que me pedir duas vezes", disse Kemp ao Times. "O ato que ela cometeu foi horrível - ela assassinou o Sr. Jean. Mas nós não somos aquilo que fazemos, os erros que cometemos".

Kemp disse que as Escrituras também a ajudaram a aceitar o pedido de um abraço feito por Guyger, especificamente uma mensagem que ela só ouvira duas semanas antes sobre a parábola das ovelhas perdidas.

“Nosso pastor havia dito: 'Se queremos atrair um, precisamos mostrar amor e compaixão'. E então eu também pensei: Deus diz que meu trabalho é fazer justiça, amar, trazer misericórdia e andar humildemente”. Kemp disse ao Times. "Então, como você pode recusar um abraço nessa mulher?".

Reclamações

A organização ateísta Freedom From Religion Foundation reclamou para a Comissão de Conduta Judicial do Texas do “proselitismo” de Kemp no tribunal.

“Entendemos que foi um momento emocionante, principalmente quando o irmão da vítima, Brandt Jean, perdoou publicamente e abraçou Guyger. É perfeitamente aceitável que os cidadãos expressem suas crenças religiosas no tribunal, mas as regras são diferentes para aqueles que atuam em um papel governamental”, escreveram os copresidentes da FFRF Dan Barker e Annie Laurie Gaylor.

"Mesmo que Guyger fosse uma cristã devota declarada, o gesto ainda seria inadequado e inconstitucional, porque a juíza Kemp estava agindo em sua capacidade oficial de governo", continuaram.

Elogios

Kemp e Brandt Jean foram muito elogiados por muitos conservadores brancos devido à suas atitudes de cristãos exemplares, como o editor e blogueiro do The American Conservative Rod Dreher.

“Se este país, os Estados Unidos da América, for salvo, será através da fé, amor e ações de homens e mulheres como Brandt Jean e a juíza Tammy Kemp. Não os pregadores políticos de esquerda e de direita com grandes congregações e faixas na TV nacional. Crentes humildes e comuns como esses dois - eles serão os únicos, se sobrarem apenas eles, será o suficiente”, escreveu Dreher em um artigo na quinta-feira passada.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Desde 2015, quase 40.000 judeus russos se mudaram para Israel

Com antissemitismo em ascensão na Rússia, descendentes de judeus retornam às suas origens.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA JTA

Judeus russos chegam em Israel. (Foto; Reprodução/JTA)

Um êxodo de judeus emigrando Rússia para Israel aumentou dramaticamente nos últimos quatro anos, em meio a temores de que a antiga superpotência comunista esteja se tornando menos democrática.

Embora a economia e o crime também possam ser um fator contribuinte, alguns cunharam esse fenômeno crescente "Putin aliá", citando uma deterioração significativa da liberdade do atual presidente Vladimir Putin, de acordo com um relatório da Agência Telegráfica Judaica.

Desde 2015, quase 40.000 judeus russos fizeram aliá, em comparação com apenas 36.784 em toda a década anterior. No ano passado, 10.000 judeus russos chegaram a Israel e este ano o número provavelmente chegará a 15.000, estimam as autoridades israelenses.

A Rússia vem reprimindo a mídia, opositores políticos e entidades religiosas há anos, de acordo com grupos de direitos humanos. Mas os judeus certamente estão sentindo os efeitos.

Na última década, por exemplo, o governo ajudou a abrir um museu judaico em Moscou e sinagogas em todo o país, enquanto restaurantes kosher estão abrindo e eventos culturais judaicos estão ajudando os judeus a se sentirem mais em casa.

No entanto, ao mesmo tempo, os atos antissemitas aumentaram dramaticamente. Em um incidente, os nacionalistas entraram em uma sinagoga para conduzir uma busca ilegal por evidências de "uma conspiração terrorista".

As acusações antissemitas também foram infundidas em processos judiciais envolvendo judeus e alguns livros judaicos também foram banidos.

Em outro exemplo, uma dúzia de rabinos estrangeiros foram expulsos do país. O rabino Boruch Gorin, porta-voz da Federação das Comunidades Judaicas da Rússia, disse que a expulsão não era antissemita por natureza, mas visava uma repressão mais ampla ao clero estrangeiro.

No entanto, os judeus estão saindo da Rússia, pelo menos em busca de uma sociedade mais aberta e democrática.

Decisões

Especialista em Marketing, Dima Eygenson, 39 anos, conta que tinha um negócio próspero na Rússia, e que para ele o atrativo de Israel era em grande parte espiritual. Enquanto visitava a mística cidade do norte de Safed, há vários anos, ele experimentou uma "conexão repentina e profunda" à sua identidade judaica.

Mas, segundo Eygenson, o putinismo e suas consequências foram um fator decisivo em sua decisão de se mudar com sua filha de 14 anos e sua esposa não judia, que deu à luz um segundo filho em Israel no início deste ano.

Grigory Zisser, um programador de 32 anos que imigrou em 2017 para Bat Yam, perto de Tel Aviv, disse à JTA que fez a mudança porque "quando eu começo uma família, quero que meus filhos cresçam no mundo livre".

A repressão russa da mídia e da oposição política vem se formando há anos e foi minuciosamente documentada por grupos internacionais de direitos humanos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Negação do Holocausto não é considerada liberdade de expressão, diz tribunal europeu

Caso foi julgado por 7 juízes do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) nesta quinta-feira (3).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL


Judeus em campo de concentração durante o holocausto. (Foto: Reprodução/Getty)

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) reafirmou nesta quinta-feira (3), diante de um membro de um partido neonazista alemão, que o uso de declarações de negação sobre o Holocausto não se enquadra no escopo do direito à liberdade de expressão.

"Tais declarações não poderiam receber a proteção da liberdade de expressão oferecida pelo acordo (europeu dos direitos), uma vez que são contrárias à própria convenção", escreveu o TEDH em comunicado à imprensa, reafirmando uma opinião já expressada em vários casos semelhantes.


Em 2014, Udo Pastors, eleito deputado regional do partido NPD neonazista, entrou com uma ação judicial no tribunal, órgão judicial do Conselho da Europa.

Eleito pela região de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental (nordeste) até 2016, Pastors foi condenado em 2012 pela Justiça alemã por "violação da memória dos mortos e difamação intencional do povo judeu", devido a um de seus discursos em 2010 que evocava "o suposto Holocausto".

"O autor declarou intencionalmente mentiras para difamar os judeus", disse o TEDH, rejeitando a queixa de Pastors.

Os sete juízes da corte consideraram por unanimidade "que Pastors declarou intencionalmente falsidades para difamar os judeus e a perseguição de que foram vítimas" e que a resposta dada pelos tribunais alemães "foi proporcional ao objetivo perseguido e necessária em uma sociedade democrática".


Os cidadãos dos 47 Estados-membros do Conselho da Europa podem recorrer ao TEDH quando todos os recursos possíveis em seu país estiverem esgotados.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Cristãos se unem a judeus e celebram o Rosh Hashaná: “São nossas raízes judaicas”

O Ministério El Shaddai, nos Estados Unidos, celebrou o Rosh Hashaná com cerca de 700 representantes de 73 nações para tocar o shofar.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

O Ministério El Shaddai celebrou o Rosh Hashaná com 700 representantes de 73 nações. (Foto: El Shaddai Ministries)

O ano novo judaico, mais conhecido como Rosh Hashaná, foi celebrado por judeus e cristãos no domingo (29), dando início ao ano 5780.

O Ministério El Shaddai, liderado pelo pastor Mark Biltz, promoveu um encontro nos Estados Unidos com cerca de 700 representantes de 73 nações para tocar o shofar — característico nas celebrações do Rosh Hashaná.

O pastor tem promovido o encontro há oito anos, a fim de despertar cristãos de todo o mundo a se conectarem com o calendário bíblico.

“O Rosh Hashaná é o único feriado que as nações podem comemorar. É o aniversário do mundo”, disse Biltz ao site Breaking Israel News. “Trata-se de coroar a Deus como rei. Os livros [celestiais] estão abertos. Os tribunais do céu estão abertos. É um ensaio geral para o que está por vir”.

O ministério de Biltz, sediado em Washington, começou aproximadamente 20 anos atrás. Sua visão é apresentar aos cristãos os feriados bíblicos. “Queremos que as pessoas entendam melhor o moedim (festas bíblicas). Celebramos Chanucá, o Purim, o Sucot. E nos conectamos com cristãos de todo o mundo”, explica.

Ele continuou: “Cada vez mais gentios estão entendendo a importância de estudar as raízes hebraicas no contexto. Eu ensino erros do Novo Testamento, sejam erros de tradução intencionais ou mal-entendidos, porque não entenderam o contexto hebraico. Estou dizendo a eles coisas que nunca ouviram antes em toda a sua vida. Eu explico que você não pode entender o Novo Testamento sem entender [a escritura hebraica]”.

Ao contrário de alguns cristãos, Biltz segue fielmente o mesmo calendário que os judeus. “Eu sigo totalmente o calendário de Hillel com os judeus. Deus deu a autoridade a eles”, disse ele, referindo-se ao estudioso judeu que criou o calendário judaico moderno.

Biltz afirma que o trabalho de sua vida é conectar os cristãos com suas raízes judaicas. “As pessoas precisam se conectar. Eu quero que os cristãos amem Israel, o povo judeu e a Torá do ponto de vista da Torá”, destacou.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro cita a Bíblia e glorifica a Deus em discurso na ONU

Como acontece tradicionalmente, o presidente do Brasil abriu a 74ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas.



FONTE: GUIAME

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, diz à Assembléia Geral da ONU que a floresta amazônica é território soberano (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

O presidente Jair Bolsonaro discursou nesta terça-feira (24) pela primeira vez como chefe de Estado na 74ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos EUA.

Em sua fala onde disse que o Brasil ali estava para reestabelecer a verdade, Bolsonaro tratou de diversos temas, entre os quais democracia, economia, regimes políticos na América Latina, direitos humanos, causa indígena, paz, meio ambiente, Amazônia e liberdade religiosa.

Com duração de cerca de 30 minutos, o discurso de Bolsonaro destacou a “defesa intransigente” do Brasil com relação à liberdade religiosa" e questões relacionadas à soberania do país, à família e direitos individuais, como à crença e fé.

Bolsonaro também fez a citação bíblica de João 8:32, que tem sido uma “marca” de sua atuação desde a campanha presidencial. “Tudo o que precisamos é contemplar a verdade seguindo João 8:32: ‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’”, disse.

O presidente falou do episódio em que sofreu atentando ao ser esfaqueado por Adélio Bispo em 6 de setembro de 2018, em Minas Gerais. “Só sobrevivi por um milagre de Deus”, disse Bolsonaro. “Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida”.

Bolsonaro finalizou seu discurso dizendo que dizendo que “agradeço a todos pela graça e pela glória de Deus”.

Crianças, ideologia e Deus

O presidente disse que “durante as últimas décadas nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.” Ao falar sobre ideologia, que segundo disse, instalou-se “no terreno da cultura, da educação e da mídia”, ela afetou até mesmo as crianças.

“A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família”, declarou Bolsonaro. O presidente disse que essa ideologia de gênero “tenta ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo identidade mais básica e elementar, a biológica”.

O presidente disse também que a “ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar deus e a dignidade com que Ele nos revestiu”.

Liberdade Religiosa

“A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater de forma incansável. Nos últimos anos testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis, congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas”, disse Bolsonaro.

O presidente disse que “o Brasil condena energicamente todos esses atos e está pronto a colaborar com outros países para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé”.

Bolsonaro destacou que “preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas em diferentes regiões do mundo”. Nesse sentido, o presidente disse que o país apoia o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença, comemorado em 22 de agosto. “Nesta data recordaremos, anualmente, aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa”, disse o presidente.

Discurso americano

Na mesma linha, o presidente americano Donaldo Trump, que discursou após Bolsonaro, disse que 80% da população vivem em países onde a liberdade religiosa inexiste e que os EUA nunca se cansarão de apoiar a liberdade de culto e de religião.

Trump falou ainda sobre aborto ao dizer que os americanos não se cansarão de defender vidas inocentes. “Criança nascida e não nascida são um presente sagrado de Deus e os EUA não podem permitir que entidades internacionais se metam em direitos dos cidadãos”, disse.

Bolsonaro agradeceu o apoio de Israel no combate aos incêndios na Amazônia.

Primeira-dama

A primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhou o presidente na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.

À tarde, Michelle deverá participar de um evento promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O evento será na Biblioteca Pública de Nova York e trata, conforme o Planalto, do “bilhão excluído da cobertura universal de saúde: crianças e pessoas com dificuldades no desenvolvimento e deficiências”.

Michelle tem atuação em trabalhos sociais, principalmente nos destinados à comunidade de surdos e mudos. A primeira-dama, inclusive, discursou na posse de Bolsonaro em libras (Língua Brasileira de Sinais).

No governo, a primeira-dama preside o conselho do programa Pátria Voluntária, que incentiva ações de trabalho voluntário no país.

Assista:

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Psiquiatra condena transição de gênero em crianças: "Imprudente e irresponsável"

Paul McHugh comparou o processo de transição de gênero a uma perigosa cirurgia cerebral.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


Os hormônios injetados para transição de gênero têm sido apontados por diversos médicos como perigosos e sem nenhuma comprovação de eficiência. (Foto: CBN News)

Um professor de psiquiatria de uma das instituições médicas mais renomadas do mundo está alertando sobre o perigo de permitir que crianças sejam submetidas ao processo de transição de gênero, comparando o 'tratamento transgênero' para menores à realização de "lobotomias frontais" (perigosa cirurgia cerebral usada antigamente para tratar esquizofrenia).

Paul McHugh, um ilustre professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, disse ao The College Fix que provavelmente haverá implicações negativas a longo prazo para as crianças autorizadas a se envolverem em tratamentos hormonais para disforia de gênero.

Ele chamou o tratamento transgênero para menores de "imprudente e irresponsável".

"[Os médicos] não têm evidências de que [o tratamento] será o correto", explicou McHugh. "Muitas pessoas estão fazendo o que equivale a um experimento com essas crianças e jovens, mas sem dizer que é um experimento".

Ele continuou: “Você precisa de evidências para isso, e este é um tratamento muito sério. É comparável a fazer lobotomias frontais”.

Muitas das crianças com sentimentos disfóricos, explicou o médico, provavelmente estão sofrendo de problemas de saúde mental. Obviamente, essa era a compreensão clinicamente aceita sobre tais sentimentos até muito recentemente.

Somente em maio deste ano a Organização Mundial da Saúde removeu o "distúrbio de identidade de gênero" de sua lista de diagnósticos. Como tal, a OMS não considera mais a disforia de gênero como um "transtorno mental".

De maneira semelhante, um estudo realizado em agosto encontrou 80% dos estudantes de “minoria de gênero” - aqueles que se consideram homossexuais, não conformes e transgêneros - relataram ter pelo menos um problema de saúde mental. Em comparação, apenas 45% de seus pares “cisgêneros” - homens e mulheres que se identificam seu gênero de acordo com seu sexo biológico - disseram o mesmo.

Portanto, McHugh não está totalmente convencido de que não exista um vínculo entre sentimentos de transgenerismo e bem-estar mental.

"Acho que os problemas mentais deles, geralmente depressão, desânimo, são coisas que precisam de tratamento", disse ele. "Eu não estou certo sobre isso. É uma hipótese, mas é uma hipótese muito plausível, e explicaria por que muitas pessoas que fazem tratamento para mudar o corpo descobrem que continuam deprimidas, desanimadas e vivem suas vidas tão problemáticas quanto antes, porque elas não abordaram o problema principal ".

Futuro preocupante

O professor da Johns Hopkins também está prevendo problemas futuros para menores que têm permissão para se submeter a tratamento de transição de gêneto, seja hormonal ou cirurgicamente.

Aqueles que começarem a transição quando crianças “estarão nas mãos dos médicos pelo resto da vida”, ele alertou, acrescentando: “Muitos deles serão esterilizados e não poderão ter seus próprios filhos, e muitos se arrependerão disso”.

"Você pode imaginar ter uma vida em que precisa procurar médicos o tempo todo, para tudo, apenas para viver?" McHugh continuou. “Controlar seus hormônios, controlar tudo. É disso que os médicos gostariam de poupar as pessoas”.

Além disso, McHugh fez referência a um estudo de 2018 supostamente censurado pela Brown University em Providence, Rhode Island, depois que a coordenadora da pesquisa, professora Lisa Littman, descobriu um "efeito de contágio" quando se trata de transgenerismo entre crianças.

"Nos fóruns on-line, os pais relatam que seus filhos estão experimentando o que é descrito aqui como 'disforia de gênero de início rápido', aparecendo pela primeira vez durante a puberdade ou mesmo após sua conclusão", escreveu Littman, professora assistente de ciências comportamentais em Brown. "O início da disforia de gênero parecia ocorrer no contexto de pertencer a um grupo de colegas em que um, vários ou até todos os amigos se identificaram como disfóricos e transgêneros durante o mesmo período".

McHugh disse que as confusões de gênero entre os jovens estão "sendo conduzidas principalmente por problemas psicológicos e psicossociais que essas pessoas têm", o que, acrescentou, "explica a rápida disforia de gênero que Lisa Littman explicou".

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Em 100º aniversário, idosa pede doações para cristãos perseguidos em vez de presentes

A inglesa Marion Needham recebeu votos de felicidades e mensagens de bênçãos por sua generosidade.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BARNABAS FUND

Marion Needham corta o bolo de aniversário preparado em sua homenagem por muitos amigos da igreja para marcar seu 100º aniversário. (Foto: Reprodução/Barnabas Fund)

Marion Needham recebeu mensagens de bênçãos e votos de felicidades de pessoas de diversas partes do mundo que tomaram conhecimento de sua generosidade em relação aos cristãos perseguidos ao comemorar seu centésimo aniversário.

Marion, que vive em Lancashire, na Inglaterra, pediu doações para instituições de caridade cristãs em vez de presentes em seu dia especial e levantou 1.000 libras (aproximadamente R$ 5.200,00), valor que foi direcionado a organizações para ajudar cristãos perseguidos em todo o mundo, como a Barnabas Fund.

"Quando você chega à minha idade, presentes como lenços e cardigãs não são bons para mim, pois acabariam em uma gaveta e seria bom apoiar causas próximas ao meu coração", justificou Marion.

Os apoiadores de Barnabas de lugares distantes como Nigéria, Oriente Médio, Canadá e Austrália responderam à generosidade de Marion quando a notícia foi compartilhada pela organização.

“Um aniversário abençoado, Marion. Suas belas bênçãos e alegria”, disse uma mensagem da Austrália.

Outra, de um iraniano no Canadá dizia: "Parabéns a você e que o Senhor Jesus Cristo te abençoe".

Mãe de três filhos com sete netos e 15 bisnetos, Marion comemorou seu aniversário com uma refeição em família, uma grande festa na Igreja Pentecostal de Leyland e um almoço oferecido pela Igreja Evangélica Livre de Chorley, onde toca regularmente piano nos cultos.

Viúva há 47 anos, Marion também recebeu uma carta da rainha Elizabeth II.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

China obriga igrejas a trocarem 10 Mandamentos por citações do presidente Xi Jinping

Em algumas igrejas, os mandamentos como 'Não terás outros deuses além de mim' e 'Não farás para ti nenhum ídolo' foram trocados frases do atual presidente.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Cristãos chineses oram durante celebração da Páscoa. (Foto: Getty Images/Kevin Frayer

Igrejas na província central de Henan, na China, foram forçadas a substituir os Dez Mandamentos pelas citações do presidente Xi Jinping em meio à pressão do Partido Comunista, revelou uma revista de direitos humanos.

A revista sobre liberdade religiosa ‘Bitter Winter’ relatou que os Dez Mandamentos foram removidos de quase todas as igrejas das Três Autonomias e locais de reunião em um município da cidade de Luoyang e substituídos pelas citações do presidente como parte dos esforços do Partido Comunista Chinês para "sinicizar" (adequar à ideologia comunista) o cristianismo no país.

Os mandamentos bíblicos dados a Moisés, que incluem "Não terás outros deuses além de mim” e “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:3,4) foram substituídos nessas igrejas por citações do atual presidente Xi Jinping, incluindo trechos de seu discurso na Frente Unida Central Reunião de trabalho do Departamento de Trabalho em 2015:

“Os valores socialistas centrais e a cultura chinesa ajudarão a imergir várias religiões da China", disse Jinping. "Apoiar a comunidade religiosa na interpretação de pensamentos, doutrinas e ensinamentos religiosos de uma maneira que esteja de acordo com as necessidades do progresso dos tempos. Resolutamente, proteja-se da infiltração da ideologia ocidental e conscientemente resista à influência do pensamento extremista”.

Desobedecer a tais ordens é visto como uma oposição ao Partido Comunista. Algumas igrejas associadas ao Movimento Patriótico das Três Autonomias (legalizadas pelo governo) foram fechadas por não implementar a regra, enquanto outras congregações foram ameaçadas de serem incluídas na lista negra pelo governo, disse uma fonte anônima à revista.

“Tomar o lugar de Deus”

O pastor de uma igreja protestante legalizada pelo governo disse ao Bitter Winter que o Partido Comunista Chinês está destruindo metodicamente a igrejas (até mesmo as ligadas ao Movimento das Três Autonomias), corroendo a doutrina cristã.

"O primeiro passo do governo é proibir versos religiosos. Em seguida, desmonta as cruzes e começa a implementar os 'quatro requisitos', ordenando que a bandeira nacional e os 'valores socialistas centrais' sejam colocados nas igrejas”, disse o pastor. “Câmeras de vigilância para monitorar os fiéis e atividades religiosas são então instaladas. O último passo é substituir os Dez Mandamentos pelos discursos de Xi Jinping”.

"O objetivo final do Partido Comunista é tomar o lugar de Deus. Isso é o que o diabo sempre quis", acrescentou.

Outro crente disse ao Bitter Winter que os cristãos “não têm liberdade alguma”, acrescentando: “A China é uma ditadura de partido único. As pessoas só podem obedecer ao Partido Comunista e ser controladas por ele”.

Esta não é a primeira vez que o Partido Comunista Chinês exige a remoção de parte dos Dez Mandamentos: em novembro, as autoridades ordenaram que uma Igreja das Três Autonomias no condado de Luoyang retirasse o primeiro mandamento bíblico porque Xi "se opõe à declaração".

“Quem ousa não cooperar? Se alguém não concorda, está lutando contra o país ", alertou o funcionário. “Esta é uma política nacional. Você deve ter uma compreensão clara da situação. Não vá contra o governo".

Em esforços para libertar a religião da “influência estrangeira”, as autoridades comunistas fecharam igrejas, prenderam congregações e tentaram reescrever a Bíblia após a implementação das regras de regulamentação religiosa revisadas em fevereiro de 2018.

A campanha da China para sinicizar a religião teve origem em um discurso de Xi na Conferência Nacional de Trabalho Religioso, em abril de 2016. Na época, Xi afirmou que, para “orientar ativamente a adaptação das religiões à sociedade socialista, uma tarefa importante é apoiar as religiões da China, persistindo na direção da sinicização. ”

A Missão Portas Abertas (EUA) classificou a China na posição número 27 da lista de países em que os cristãos enfrentam a mais severa perseguição por causa de sua fé.

O grupo alertou em seu relatório que "o aumento do poder do governo e o governo do Presidente Xi Jinping continuam dificultando a liberdade de culto em algumas partes do país".

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Admitir sua luta contra a depressão não tira Jesus da sua vida, diz pastor

Adam Weber destacou que procurar um pastor para aconselhamento e também ajuda profissional sempre é aconselhável.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Adam Weber é pastor da Embrace Church, em Sioux Fall, Dakota do Sul, EUA. (Foto: Dakotas's Annual Confference)

Devastado pelo suicídio do pastor e amigo Jarrid Wilson, o pastor Adam Weber, Embrace Church, em Sioux Fall (Dakota do Sul, EUA) quis deixar claro em sua pregação recente: "Admitir que você está lutando na área da saúde mental não o torna um cristão ruim".

Weber queria ecoar as palavras de Wilson, que era dedicado a preparar a igreja para apoiar aqueles que lutavam contra a depressão, ansiedade e suicídio. Wilson, que foi sincero sobre suas lutas contra a depressão, cometeu suicídio na última segunda-feira (9).

Em um podcast na quarta-feira, Weber, que lidera a Embrace Church, queria garantir aos outros e especialmente aos pastores que não há problema em admitir que estão lutando contra a depressão.

"Eu só quero dizer que não há problema em não estar bem", disse ele. "Ei, pastores, não há problema em vocês não estarem bem. Vocês passam por muitas coisas ruins... Há algumas dinâmicas muito estranhas de ser pastor e, por muito tempo, parece impossível levantar a mão e dizer: 'Não estou bem, estou lutando, há coisas na minha vida privada que não são agradáveis, estou tendo esses pensamentos que sei que estão errados, estou pensando em me matar".

"Como irmão em Cristo e como pastor, eu quero lhe dizer que não há problema em não estar bem, que está tudo bem se você tiver que pedir ajuda", acrescentou. "E não há problema em procurar ajuda fora da igreja".

Weber destacou que procurar um pastor para se aconselhar é sempre bom, mas enfatizou a necessidade de buscar ajuda profissional, como um psicólogo, por exemplo.

"Busque ajuda", afirmou o pastor. "Isso não faz de você um cristão ruim. Isso não está removendo Jesus da sua vida. Não. Na verdade, isso está lhe dando a capacidade de ver claramente Jesus. Se seu corpo está fisicamente fora de controle, é impossível realmente segui-Lo. Então, procure ajuda".

Amizade

Anos atrás, Weber conheceu Jarrid Wilson em uma conferência. Eles eram os únicos dois restantes na sala após um intervalo entre palestras. Wilson quebrou o gelo para dizer: "Ei cara, como você está?".

Quando Weber respondeu "não tão bem", o pastor de Sioux Falls não esperava que Wilson ficasse e ouvisse sua história. Mas ele ficou.

Foi quando Weber começou a compartilhar suas lutas e seus sentimentos de esgotamento, pois liderava uma igreja que estava crescendo muito rápido e ele não conseguia acompanhar. Eles permaneceram em contato nos anos seguintes.

"Ele é um cara que, nos meus momentos mais baixos da vida, senti que poderia contar com alguém que eu precisava esconder nada, não precisava tentar impressioná-lo; ele era exatamente o cara que iria te encontrar exatamente como você é e te ouviria exatamente onde está", disse Weber. Wilson era "rápido em celebrar a vida de outras pessoas, rápido em incentivar outras pessoas, rápido em fazer perguntas difíceis".

Mesmo que passassem alguns meses sem fazer contato, Wilson mandaria uma mensagem dizendo: "Ei cara, só queria dizer que eu te amo cara" ou "te amo tanto, mano".

"Esse era o Jarrid. Um coração voltado para amar as pessoas", descreveu Weber.

Impacto e culpa


Então, quando soube na terça-feira de manhã que Wilson — que estava servindo como pastor associado na Harvest Christian Fellowship na Califórnia — tirou a própria vida, Weber teve dificuldade em acreditar nisso. Sua descrença na notícia foi tamanha que tentou mandar mensagens e ligar para Wilson.

"Fiquei completamente em choque", disse Weber.

No dia anterior, ele havia perdido uma ligação de Wilson quando estava em uma reunião e estava trabalhando o dia inteiro.

Mais tarde naquela noite, Weber mandou uma mensagem de texto depois de ver a ligação perdida, à qual Wilson respondeu: "Provavelmente é bom você não ter respondido. Caí no choro e te liguei. hah".

Depois de fazer algumas perguntas, Weber enviou uma oração especificamente para o pastor da Califórnia.

Nas últimas três semanas, os dois pastores estavam "conversando sobre muitas coisas diferentes".

"Eu sei que ele estava passando por algumas coisas, apenas tentando descobrir qual era o seu objetivo, onde ele deveria estar na vida. Mas, genuinamente, mesmo olhando para as mensagens, não imaginava que isso fosse acontecer. Fiquei totalmente cego", disse Weber.

Weber confessou que sente alguns arrependimentos.

"Eu gostaria de ter pressionado você com mais força, ter feito mais perguntas. Você sabia todas as coisas certas a serem feitas em relação à depressão, mas eu gostaria de ter dito que você não pode lidar com isso. Mais do que tudo, eu gostaria de ter te chamado mais", twittou Weber na terça-feira, como um tipo de mensagem ao amigo.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Mesmo após ataque com machado, pastor não desiste de evangelizar: "É para isso que vivo"

O pastor Kuldeep contou que não tem se intimidado com a perseguição religiosa na Índia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Pastor Kuldeep é evangelista há 30 anos e não se intimida com a perseguição religiosa na Índia. (Foto: Portas Abertas)

Kuldeep cresceu em um ambiente hindu profundamente ritualístico, mas apesar disso, ele passou a conhecer e amar Jesus, depois de perceber que não havia poder no sacrifício de animais e na adoração de ídolos. Com o passar dos anos, seu amor por Jesus cresceu de tal forma que ele se tornou um pastor capaz de enfrentar qualquer desafio ou obstáculo para levar a mensagem do Evangelho

Para Kuldeep, o caminho para a vida que ele agora leva começou quando ficou muito doente e começou a procurar por cura.

"Eu tentei de tudo para me curar", disse ele, incluindo a realização de rituais hindus aos deuses. "Mas nada funcionou".

Desesperado e seguindo o conselho de alguém para "orar a Jesus", Kuldeep visitou um pastor de sua região, que orou por ele.

"No momento em que ele começou a orar, senti uma pontada em todo o corpo. Não foi uma sensação agradável e eu deixei a igreja. Eu não voltei para lá, mas o pastor vinha me visitar algumas vezes. Toda vez que ele orava por mim, eu sentia as pontadas e pedia a ele para não voltar", contou Kuldeep.

Ainda não curado, Kuldeep foi a mais templos para oferecer mais presentes e sacrifícios aos deuses. Ele até foi para aqueles que realizavam magia negra - tudo em busca de cura. Mas todos os rituais e presentes eram inúteis.

"A dor nunca me deixava", disse Kuldeep, acrescentando que sua doença o forçou a deixar seu emprego como operário de uma fábrica. Em vez disso, ele passou a trabalhar como motorista de 'rikshaw' (um transporte típico de países do Oriente).

A cura

Todos os dias, no caminho de volta ao trabalho, Kuldeep passava pelo pastor que havia orado por ele. E todos os dias esse pastor insistia em orar novamente pela cura de sua enfermidade.

"Eu recusei por um tempo. Mas, como nada havia funcionado, fiquei muito zangado com os deuses e também parei de acreditar neles"”, compartilha Kuldeep.

Então, um dia, o pastor ligou para ele novamente. Dessa vez, Kuldeep ouviu.

"Decidi dar a Deus mais uma chance. O pastor me disse para me livrar de todos os meus ídolos e voltar para a igreja dele. Eu fiz o que ele pediu. Ele me ungiu com óleo, orou por mim e eu fui finalmente curado. Eu me senti muito leve. Eu queria ler a Bíblia e orar", contou Kuldeep.

O ataque

Naquele dia, nasceu uma paixão por Jesus, que só cresceria nos próximos anos. Cerca de 30 anos depois, Kuldeep agora é pastor e evangelista.

Mas esse mesmo dia também traria perseguição à vida do novo convertido.

"Você se converteu, se tornou um cristão", a comunidade de Kuldeep disse a ele. "Você é contra nossos deuses!"

Os desafios continuaram. O dia em que Kuldeep foi atacado não era diferente de nenhum outro dia. Ele compartilha os detalhes com suas próprias palavras:

"Esse dia parecia um dia comum, como todos os outros. Já havia anoitecido, quando cheguei em casa e pedi à minha esposa que fervesse um pouco de leite. Então eu saí no escuro e fiquei na varanda. Eu estava com um pouco de sono, mas ainda queria alguns minutos para orar e louvar a Deus", contou.

"Então eu fechei meus olhos. Foi quando meus nervos nas mãos ficaram danificados e vários ossos foram quebrados. Depois que eu gritei, alguns moradores correram em direção a minha casa. Eles pensaram que eu tinha sido mordido por uma cobra. Foi quando o homem foi embora. Mas eu tinha perdido muito sangue e estava inconsciente. Depois que fui levado ao hospital, os médicos usaram em mim 12 pacotes de sangue para transfusão. Eu mal tinha chances de sobreviver", acrescentou.

Enquanto ele estava no hospital, a família de Kuldeep chamou um parceiro do ministério Portas Abertas, que rapidamente veio oferecer oração e ajuda prática.

"Ele foi o único que veio e nos forneceu mantimentos", diz Kuldeep. Ele também orou comigo. As pessoas não pensavam que eu sobreviveria. Mas, graças ao seu apoio, pude ir a um hospital melhor e não morri. Em vez disso, posso continuar testemunhando o que Deus fez por mim. Graças a você, ainda estou vivo e posso continuar com meu ministério. "

"É para isso que vivemos"

A paixão de Kuldeep pelo Evangelho e a determinação em compartilhá-lo não quer dizer que a vida seja fácil (a perseguição na Índia se tornou tão violenta que o rosto de Kuldeep deve ser mantido oculto para a proteção dele e de sua família). A cura que ele recebeu não quer dizer que ele ou sua esposa se sintam seguros. Mas isso significa que, apesar do risco de perseguição, Kuldeep continuará seguindo a Jesus e Sua Grande Comissão, o Ide (Mateus 28:19). Essas raízes de 30 anos de caminhada com Jesus são profundas.

"Eu não estou seguro. Este homem poderia me atacar novamente a qualquer dia. Mas está tudo nas mãos de Deus. Minha esposa sabe disso. Ela ainda me envia para pregar, no entanto. É para isso que vivemos", disse Kuldeep.

A Índia em que Kuldeep ministra hoje não é a mesma Índia que ele conhecia. A perseguição está aumentando no país, diz ele, por medo. Hindus vêem o cristianismo como uma religião americana e uma "ameaça" à sua cultura.

"Os hindus acreditam que os americanos chegam à Índia, oferecem dinheiro e convertem pessoas ao cristianismo. Eles acham que é uma tática dominar o mundo. Veja bem, as pessoas pensam que Cristo é uma religião; mas ele não é uma religião. Ele é o caminho para a vida eterna. Fui comprado e lavado pelo sangue para sempre".

O ataque mudou a fé de Kuldeep e de muitos outros.

"Isso me incentivou a fazer cada vez mais pelo ministério", destacou.

De várias maneiras, ele agora está fazendo pelos outros a mesma coisa que aquele pastor persistente fez por ele há 30 anos.

"É a responsabilidade que Deus me deu", diz ele. "Estou pronto para sofrer. A Bíblia nos diz para estarmos preparados para sofrer por Sua causa. As pessoas precisam de Jesus".

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Estudante cristã é sequestrada por diretora e forçada a se converter ao islamismo

O caso da jovem Faiza já é o terceiro de conversão forçada em apenas uma semana, no Paquistão.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Faiza foi levada a força pela diretora de sua escola para ser convertida ao islamismo em um centro de ensino islâmico. (Foto: ZeeNews.India)

A diretora de uma escola no Paquistão está sendo acusada de sequestrar uma estudante cristã e levá-la a uma madrasa (centro de ensino islâmico) na região de Punjab, para promover uma conversão forçada da menina ao islã.

O jornal Press Trust da Índia relatou que o pai da menina, Mukhtar Masih, apresentou uma queixa em uma delegacia local na província de Punjab, depois que sua filha, Faiza, de 15 anos, não voltou da escola na quarta-feira da semana passada.

Masih disse que a família entrou em contato com a escola para perguntar onde estava a filha. Foi então que a professora disse-lhes que a diretora da escola, Saleema Bibi, teria levado Faiza a uma madrasa islâmica próxima para a menina se converter ao islã.

O pai diz que percorreu três seminários islâmicos até encontrar sua filha. No entanto, os funcionários da madrasa não permitiram que Faiza retornasse com sua família.

Depois que Masih apresentou uma queixa, a polícia invadiu a madrasa e resgatou Faiza. A menina foi então levada para um abrigo em Sheikhupura. A agência de notícias relata que a família agora está apelando para que as autoridades permitam que Faiza volte para casa.

"Agimos e recuperamos a garota sob a queixa de Mukhtar Masih, mas ainda não foi registrado um primeiro relatório contra ninguém", disse o policial Muhammad Nawaz ao PTI. "No entanto, estamos investigando o assunto".

Dizia-se que Faiza havia informado aos pais, porque ela foi informada por uma professora que "automaticamente se tornara muçulmana" porque estava aprendendo árabe na escola.

"A diretora também nos ofereceu a conversão ao Islã e, em troca, ela nos compensaria pagando por nossas necessidades, mas recusamos", disse o pai da adolescente.

Segundo o jornalista Nail Inayat, Faiza é o terceiro caso relatado de conversão forçada ao islamismo no Paquistão em apenas uma semana.

"Renuka Kumari, Jagjit Kaur e Faiza Mukhtar. São meninas respectivamente de religiões hindu, sikh e cristã. Elas não são 'puras' o suficiente para a terra dos puros?", perguntou Inayat em um tópico no Twitter. "A professora que ensinou árabe para a garota da escola disse a ela: 'você não pode voltar para casa agora, pois é muçulmana'".

Contexto

A conversão forçada de Faiza segue relatos de que uma jovem hindu na província de Sindh foi sequestrada pelo Instituto de Administração de Empresas de Sukkur e forçada a se converter ao islã.

Além de casos como o de Faiza, muitos outros de conversão forçada também envolvem também casamentos ilegais, que são puníveis com até sete anos de prisão, de acordo com o código penal paquistanês. Meninas são sequestradas e forçadas a se casar com um muçulmano, o que exige também que elas se convertam ao islamismo.

Apesar da previsão de punição, os frequentes sequestros de meninas cristãs e hindus por homens muçulmanos continuam sendo um problema no Paquistão.

Uma estimativa de 2014 da organização não-governamental Movimento de Solidariedade e Paz sugere que mais de 1.000 meninas hindus, cristãs e outras minorias religiosas são sequestradas, estupradas ou forçadas a casamentos islâmicos a cada ano.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

HOJE TEM PROMOÇÃO NA BCC CARTUCHOS


Israel marca mês recorde para turismo e líderes visam atrair mais cristãos

Apenas em agosto, Israel teve uma receita de US$ 437 milhões do turismo, marcando crescimento em relação aos anos anteriores.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA GOD TV E CBN NEWS

Grupo de turistas tira foto no Monte das Oliveiras, com a cidade velha de Jerusalém em segundo plano. (Foto: Shutterstock)


Israel está comemorando um fluxo recorde de turistas de todo o mundo. O Ministério do Turismo anunciou na terça-feira (3) que a entrada de turistas no país aumentou 9% em relação a agosto de 2018 e 20% em relação a agosto de 2017.

A receita gerada pelo turismo foi de US$ 437 milhões apenas em agosto, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.

De acordo com o Departamento Central de Estatísticas, a entrada de aproximadamente 304.600 turistas foi registrada em agosto de 2019.

Desde o início do ano, foram registradas mais de 2,8 milhões de entradas turísticas, um aumento de 10% em relação a 2018. Portanto, 2019 deve quebrar recordes, já que o ano anterior foi recorde para o turismo israelense, com 4,4 milhões de entradas turísticas.

O maior número de turistas chegou dos Estados Unidos com 63.100 visitantes, seguido da França, com 42.200, da Itália, com 21.400 e Reino Unido, com 21.000.

Aumentos significativos foram registrados em agosto de 2019 de Portugal (53%), Lituânia (33%), Itália (34%), México (38%), Brasil (42%) e Venezuela (78%).

O ministro do Turismo, Yariv Levin, declarou que “agosto continua sendo um mês de tendência, após ser um mês recorde para o turismo. Turistas de todo o mundo estão escolhendo Israel várias vezes como destino de férias e lazer”.

Turismo cristão

A CBN News falou recentemente com o ex-prefeito de Jerusalém e membro do Knesset (parlamento de Israel), Nir Barkat, sobre sua nova iniciativa de levar mais cristãos a locais bíblicos na Judeia e Samaria.

“Propus aos americanos que usassem locais bíblicos para turismo, todos baseados em histórias reais e verdadeiras da Bíblia, como Siló, que vejo muitas pessoas evangélicas e cristãs virem e aproveitarem para ver onde a Bíblia realmente aconteceu”, disse Barkat.

“Poderíamos aumentar o turismo drasticamente e certificar que todas as pessoas que desejam viver e respirar a Terra Santa, possam visitar os locais bíblicos — por toda a Judeia, Samaria, Jerusalém e outras partes do nosso país”, explicou.

Barkat acredita que o projeto irá melhorar a vida de israelenses e palestinos por meio da cooperação econômica.

“Isso aumentaria drasticamente os salários, a paz e a segurança, porque o que aprendi como prefeito de Jerusalém é que, quando a nossa economia prospera e tem sucesso como agora, no turismo e na alta tecnologia, todos em Jerusalém têm abundância”, explicou.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

‘Fomos ensinados que missionários são terroristas’, diz norte-coreano que virou cristão

Sang-chul fugiu para a China por causa da fome e encontrou um pastor que o ajudou a conhecer Jesus.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

Dramatização da história de Sang-chul: Ele conta que quando ouviu o pastor Han dizer a palavra ‘Deus” ficou assustado. (Foto: Reprodução/God Reports)

Um cidadão norte-coreano, desesperado por comida, atravessou a fronteira para a China e fez amizade com um pastor. O pastor Han Chung-Ryeol o chocou ao dizer o nome de Deus em voz alta, o que era considerado uma ofensa e traição no regime comunista.

“Na escola primária, fomos ensinados que todos os missionários eram terroristas”, compartilha Sang-chul em um vídeo da Voz dos Mártires. “Eles nos disseram que um missionário será gentil com você no início, mas quando o levarem para casa, eles o matarão e comerão seu fígado.”

Sang-chul compartilhou sua história para exortar os fiéis a observar o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida no domingo, 3 de novembro.

Depois que Sang-chul cruzou a fronteira montanhosa com a China, pegou cogumelos que achava que poderia vender. Ele encontrou o pastor Han, que se ofereceu para ajudar a vendê-los e dar o dinheiro a Sang-chul.

Sang-chul se perguntou por que um cidadão chinês se ofereceria para ajudá-lo. Ele ficou ainda mais surpreso quando o pastor Han não o enganou com os lucros das vendas de cogumelos.

"É porque sou cristão", disse o pastor Han a Sang-chul, o que despertou ainda mais a suspeita do norte-coreano.

O Rev. Han Chung-Ryeol, pastor chinês de ascendência coreana, ministrou na cidade fronteiriça de Changbai, começando no início dos anos 1990. Ele estava na lista de mais procurados da Coreia do Norte desde 2003 por causa do impacto de seu ministério.

Um dia, o pastor Han foi ainda mais ousado, dizendo a Sang-chul: “Deus é real. Há esperança para todas as pessoas.”

Sang-chul ficou surpreso ao ouvir o nome ‘Deus’ pronunciado em voz alta. "Eu não podia acreditar que ele diria essa palavra, 'Deus'. Ninguém diz essa palavra", conta Sang-chul no vídeo.

Conhecendo a Bíblia

Depois de um tempo, a curiosidade de Sang-chul foi despertada e ele pediu ao pastor Han uma Bíblia. Ele levou uma Bíblia pequena, de bolso, de volta para sua aldeia e a mostrou para sua esposa, que inicialmente recuou com medo ao vê-la.

Pelo poder da Palavra e do Espírito, Sang-chul e sua esposa, juntamente com seu melhor amigo, nasceram todos de novo. Eles deram seu coração a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e receberam esperança pela primeira vez.

Pastor Han

Mais tarde, depois que Sang-chul começou a crescer em sua fé, ele recebeu algumas notícias trágicas. As autoridades norte-coreanas enviaram um esquadrão de ataque pela fronteira para a cidade de Changbai, onde o pastor Han viveu e conduziu seu ministério.

O pastor Han foi esfaqueado e morto a tiros em 30 de abril de 2016. O governo norte-coreano mais tarde homenageou a equipe que assassinou o pastor por sua missão bem-sucedida.

Antes de sua morte prematura, o pastor Han havia se alimentado, compartilhado sua fé e discipulado pelo menos 1.000 norte-coreanos que encontraram Cristo por sua influência.

"O pastor Han deu a vida, mas deu esperança a mim e a muitos outros norte-coreanos", disse Sang-chul. “E apesar do perigo sempre presente, muitos de nós continuaremos compartilhando a mensagem de que Deus é real.”

"Esperamos que nosso sacrifício, quando chegar o dia, valha a pena, assim como foi para o pastor Han", declarou Sang-chul.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

"Não vamos negociar nossa fé e seguiremos a Jesus", dizem cristãos a juiz na Eritreia

Seis funcionários cristãos do governo foram julgados em um tipo de 'tribunal informal' na Eritreia e instruídos a negarem sua fé em Jesus, mas se recusaram.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSÃO PORTAS ABERTAS (EUA)


Cristãos sofrem intensa perseguição religiosa na Eritreia. (Foto: Bosnewlife)

"Não vamos negociar a nossa fé e continuaremos seguindo a Jesus". As palavras ousadas de seis funcionários cristãos do governo na Eritreia foram ditas no dia 16 de agosto, quando as autoridades os pressionaram a se retratar por professarem sua fé em Jesus. Os funcionários foram levados para o que é descrito como um "tribunal informal" dentro de um centro de comando militar na capital Asmara, onde um juiz os instruiu a renunciarem sua fé em Cristo.

Ao ouvir tal resposta dos cristãos, o juiz disse irritado que eles deveriam "se retirar, enquanto ele analisava os próximos passos", de acordo com uma fonte que permanece anônima por razões de segurança.

O ocorrido é parte de uma intensificação da repressão aos cristãos no país da África Oriental. Desde o final de junho, 150 cristãos foram presos em Asmara e Keren, a segunda maior cidade da Eritreia, a aproximadamente 90 quilômetros a noroeste de Asmara.

A primeira prisão ocorreu no domingo, 23 de junho. Oficiais de segurança levaram presos 70 cristãos (35 mulheres, 25 homens e 10 crianças) da Igreja de Cristo 'Mission Faith', em Keren. Esta é a única igreja que permaneceu aberta na região. Eles também fecharam a escola administrada pela igreja.

O grupo que foi preso em Keren está sendo mantido sob condições muito adversas em um complexo penitenciário chamado Ashufera, perto da cidade de Hagaz, a cerca de 24 quilômetros de Keren.

O complexo é composto por túneis e fica longe da estrada principal. Isso significa que quem quiser visitar os entes queridos deve caminhar no mínimo 30 minutos para chegar à entrada. Dizem que os presos são forçados a cavar mais túneis quando os policiais precisam de espaço extra para mais prisioneiros.

A ação intensificada do governo fez com que outros cristãos de Keren se escondessem.

Contexto

Também chamada de "Coreia do Norte da África", a Eritreia fica na costa do Mar Vermelho e oprime seu povo, especialmente os cristãos. O país ocupa a sétima posição na Lista Mundial de Observação sobre a Perseguição Religiosa de 2019 da Missão Portas Abertas.

Desde 1993, o presidente Afwerki, um ex-combatente revolucionário, comanda um regime brutal autoritário, que se baseia em violações maciças dos direitos humanos, sobretudo da liberdade religiosa.

O país continua a procurar e prender cristãos, muitas vezes aprisionando-os como presos políticos em contêineres de metal, onde as condições são muito precárias.

Ore hoje com nossos irmãos e irmãs na Eritreia. Ore para que Deus trabalhe no coração de Afwerki para revelar a verdade do evangelho.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Empresa americana incorpora microchip em corpo de funcionários

Procedimento durou um minuto em cada pessoa e foi feito com a ajuda de um tatuador.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO USA TODAY

Funcionário do Three Square Market em River Falls, Wisconsin, recebendo chip na mão. (Foto: Laura Schulte/Wausau Daily Herald)

Usando camisetas esportivas com a frase "I Got Chipped", cerca de 40 funcionários do Three Square Market, uma empresa que fabrica quiosques de lanchonetes destinados a substituir máquinas de venda automática, recebeu pequenos microchips do tamanho de arroz nas mãos.

Os funcionários da empresa disseram que o implante é por conveniência, uma maneira de evitar o uso de crachás e logons corporativos em computadores. Agora, eles podem ter as mãos lidas por um leitor, como usar um smartphone para pagar por mercadorias.

A empresa gostaria de ver os pagamentos serem feitos sem dinheiro, como os usuários do iPhone fazem com o Apple Pay. Só que, neste caso, os consumidores usam a mão em vez de um smartphone para pagar.

O chip não é um rastreador nem possui GPS, então o chefe não pode acompanhar seus movimentos, dizem os funcionários da empresa. Ainda assim, para aqueles que se preocupam com o Big Brother ter mais controle sobre nossas vidas, o presidente do Three Square Market, Patrick McMullan, diz que você deveria "pegar seu telefone celular e jogá-lo fora".

Os chips são da Biohax Sweden, uma empresa que diz ter quase 3.000 pessoas usando na Europa. O fundador da empresa, Jowan Osterlund, firmou alianças com empresas para pagar pela instalação dos chips nos funcionários ou distribuí-los em feiras de tecnologia.

Três funcionários da Square Market disseram que estavam instalando o chip para fazer parte de uma equipe maior e ajudaram a desenvolver a tecnologia.

A cerimônia do chip foi realizada na lanchonete da empresa, onde um tatuador local, estava à disposição para realizar a instalação.

Todo o processo levou cerca de um minuto. Tudo começou com a limpeza da pele, assim que foi encontrado um ponto na mão para aplicar foi pedido ao funcionário para inspirar e expirar enquanto a seringa com o dispositivo era inserida. Assim, o chip foi instalado e colocado um curativo sobre o local.

"A picada doeu mais do que a injeção", diz McMullen. "Doeu por cerca de uma hora e meia depois, mas agora está voltando ao normal."

Mas o que parecia normal em Wisconsin teve um desempenho diferente na Internet, onde muitas críticas foram feitas. Uma pessoa perguntou: "Eles não leem a Bíblia?".

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Família vietnamita é 'brutalmente atacada' por se converter ao cristianismo

Casal interrompeu a prática da aldeia de adoração aos ancestrais para se tornar cristão provocando a fúria dos vizinhos.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Família vietnamita sendo tratada no hospital após ataque. (Foto: Reprodução/Premier)


Uma família vietnamita foi "brutalmente atacada" por causa de sua fé cristã, segundo a informações da Portas Abertas, que serve cristãos perseguidos em todo o mundo.

A família de três pessoas foi removida à força de sua casa em uma vila no norte do Vietnã.

Eles foram espancados e a filha de seis anos foi espancada tanto que ela entrou em coma, permanecendo nesse estado por um mês. Agora ela recuperou a consciência, mas não reconhece seus pais nem se lembra do incidente.

Recentemente, a família interrompeu a prática da aldeia de adoração aos ancestrais para se tornar cristã. As autoridades locais e toda a vila ficaram furiosas com a decisão deles mudarem de religião e atacaram a família.

Recusando-se a negar a fé, os moradores realizaram ataques, o Portas Abertas disse que a família foi "zombada, amarrada com cordas e severamente espancada ao ser arrastada por um terreno rochoso em direção à entrada da vila, forçando-os a sair".

Os membros de sua igreja os levaram a um hospital próximo, onde foram tratados por três dias.

A família voltou para sua casa e vila, depois que o pastor conversou com as autoridades locais para permitir sua volta, no entanto, os moradores ainda os ameaçam e os “xingam” por causa de sua nova fé.

O Vietnã ocupa a 20ª posição na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas, onde é mais difícil ser cristão.

O governo comunista no Vietnã monitora a atividade cristã e exerce um alto nível de pressão sobre todos os cristãos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A única maneira de vencer a perseguição é estarmos unidos, diz pastor de Cuba

Líder da Aliança Evangélica em Cuba, Sandy Cancino destacou a importância da unidade para vencer a intolerância religiosa.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS


Cuba tem cercado cada vez mais igrejas evangélicas e pastores. (Foto: Believers)

Sandy Cancino é um corajoso pastor, ativista pró-vida e pró-família cubano cristão. O site de notícias latino-americano "Evangelico Digital", falou com ele no congresso Expolit, realizado neste mês de agosto, no sul da Flórida. Por causa de seu ativismo, ele se tornou alvo de múltiplos interrogatórios e prisões, bem como ameaças e até mesmo zombaria nas redes sociais.

Esta nova viagem que Sandy fez de Cuba a Miami levou as pessoas a saberem mais sobre as restrições que o governo cubano recentemente impôs "repentinamente" aos líderes cristãos da ilha. Ele também está surpreso por ter sido uma de suas saídas menos complicadas do país.

Cancino é também um produtor e comunicador audiovisual que trabalha para defender a vida e a família, como parte da Liga Evangélica de Cuba, uma das principais organizações cristãs cubanas.

O líder cristão falou um pouco mais sobre a relevância da organização em Cuba. Segundo ele, a união entre os cristãos é essencial para enfrentar a intolerância religiosa cada vez mais intensa na nação socialista.

"A Igreja em Cuba há muito tempo percebeu que precisa da representação de uma igreja com uma perspectiva do Reino. Também precisa compartilhar com os outros, comparar a visão em conjunto, ter representatividade, enfrentar as novas leis que estão sendo estabelecidas em nossa nação e que afetam a própria Igreja. Existem coisas mais profundas para as quais uma aliança é, sem dúvida, necessária. Uma unidade institucional é necessária", destacou.

"Em Cuba existem vários projetos de unidade, mas esta é uma unidade institucional. É uma unidade na qual vários presidentes de comunidades com reconhecimento legal decidiram deixar suas diferenças e se concentrar unanimemente nas necessidades e situações da Igreja. Não vendo um ao outro de forma diferente, mas agindo juntos. É algo incipiente, um processo que começou há muito tempo", acrescentou. "Já havia intenção de criá-lo antes, mas a pressão do governo levou os líderes denominacionais a acelerar o processo, porque sabemos que a nova Constituição traz artigos que afetam a vida e a família, e também remove direitos como o direito de Objeção consciente. Há um novo Código da Família que será lançado em breve".

Cancino também aproveitou a oportunidade da entrevista para o site latino-americano para deixar uma importante mensagem aos cristãos sobre a importância da unidade.

"A igreja tem que ser uma. Estes são os tempos finais. Jesus está às portas. A igreja tem que lutar contra todo esse movimento anticristão que existe globalmente, a única maneira de prevalecer é estarmos unidos, reivindicando o direito à vida e à família. Através dessa mensagem de unidade, vamos atingir muitos, como diz em João 17:21: 'Pai, assim como tu estás em mim e eu estou em vós. Que eles também estejam em nós para que o mundo creia'. O mundo entenderá que Jesus Cristo veio, quando a Igreja deixar as diferenças, para se unir e, em uma só voz, reivindicar seus direitos", finalizou.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Brasil aceita ajuda de Israel para combater incêndios na Amazônia

O governo de Israel enviará um avião para auxiliar as Forças Armadas brasileiras no combate aos incêndios na Floresta Amazônica.



FONTE: AVIÃO DA FAB COMBATE INCÊNDIOS NA FLORESTA. 
(FOTO: REPRODUÇÃO/FORÇA AÉREA BRASILEIRA)

Avião da FAB combate incêndios na floresta. (Foto: Reprodução/Força Aérea Brasileira)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu conversou neste domingo (25) com o presidente Jari Bolsonaro para oferecer ajuda ao combate dos incêndios na floresta amazônica. A ligação foi confirmada pelo presidente do Brasil pelo Twitter.

Bolsonaro disse que Netanyahu reconhece os esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia e disse que aceita a ajuda. “Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especializado para colaborar conosco nessa operação”, escreveu.

O governo de Israel enviará um avião para auxiliar as Forças Armadas brasileiras no combate aos incêndios na Floresta Amazônica.

O Ministro da Defesa, General Fernando Azevedo informou que o avião pousará em local definido pelas Forças Armadas brasileiras.

EUA e Europa

O presidente americano Donald Trump também contatou Bolsonaro pelo telefone e também disse que os EUA podem ajudar no combate ao fogo nas florestas.

"Estamos prontos para dar assistência", escreveu o presidente americano, que chegou para a reunião do G7 neste domingo (25), onde o presidente francês, Emmanuel Macron disse que os incêndios florestais serão discutidos pela cúpula, da qual o Brasil não faz parte.

Realizada em Biarritz, na França, a cúpula do G7 anunciou nesta segunda-feira (26) uma ajuda de R$ 91 milhões (20 milhões de euros) para Amazônia e apoio a plano de reflorestamento. A maior parte deste montante será usada para enviar aviões de combate a incêndios. O G7 é formado pela Alemanha, Candá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Na semana passada, Emmanuel Macron usou o Twitter para criticar o presidente brasileiro dizendo que Bolsonaro mentiu. Ele também disse que a postura do Brasil ameaça o futuro do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Macron também sofreu críticas em sua postagem, que foi ilustrada com fotografia de incêndio antiga como se fosse atual.

O governo Bolsonaro tem dito que a questão da Amazônia é um tema de soberania nacional e respondido às críticas dos europeus dizendo que não precisa do dinheiro de países como Alemanha e Noruega, que recentemente suspenderam repasses de verbas para o Brasil pelo aumento do desmatamento.

A Noruega seguiu a decisão da Alemanha que, no sábado (10), também informou que suspenderá parte do financiamento de proteção ambiental para o Brasil. No mesmo tom adotado contra a Noruega, Bolsonaro sugeriu que a Alemanha refloreste seu próprio país. Pelo aumento no desmatamento, a Alemanha anunciou ainda que vai suspender mais de R$ 150 milhões.

Investigação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que a Polícia Federal irá investigar a origem do incêndio com base em denúncias de ações criminosas supostamente praticadas por integrantes de um grupo que teria planejado atear fogo em áreas de floresta entre os municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará, no último dia 10 de agosto, data que chegou a ser batizada, por produtores rurais da região, como "dia do fogo". O caso foi denunciado em uma reportagem da revista Globo Rural.

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), autorizou o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Acre, Mato Grosso e Amazonas.

Com isso, são sete os estados que solicitaram apoio federal nas operações, já que Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará haviam feito o pedido desde a última sexta-feira (23), quando o presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a atuação dos militares da União.

A medida vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.