quarta-feira, 12 de junho de 2019

Moldávia é primeiro país europeu a anunciar embaixada em Jerusalém

O anúncio da transferência da embaixada da Moldávia em Israel foi feito em meio a uma crise política no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em reunião com o premiê da Moldávia, Pavel Filip, em 2017.
 (Foto: GPO/Amos Ben-Gershom)

O governo da Moldávia, uma ex-república da União Soviética no leste europeu, anunciou nesta terça-feira (11) que vai transferir sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Este é o primeiro país da Europa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

“Faz parte de um compromisso atrasado para apoiar os nossos aliados”, disse no Twitter o primeiro-ministro e presidente interino da Moldávia, Pavel Filip.

Com a medida, o governo moldavo tenta se aproximar dos Estados Unidos. O Gabinete de Ministros também decidiu aprovar um acordo sobre a venda do terreno para a construção da embaixada americana na Moldávia.

O anúncio foi feito em sequência a uma crise constitucional e política que resultou na queda do presidente pró-Rússia, Igor Dodon, que teve seus poderes retirados pela Corte Constitucional do país.

Pavel Filip, alinhado com o Ocidente, reconheceu que a medida foi tomada diante da crise entre partidos pró-Rússia e pró-União Europeia.

“Nós precisamos tomar urgentemente essas decisões levando em conta a instabilidade política e incerteza no país, enquanto um dos partidos políticos, que constantemente bloqueia esses dois projetos, está tentando uma tomada ilegal de poder”, afirmou o primeiro-ministro em comunicado.

As eleições de fevereiro terminaram sem definir qual dos grupos políticos conseguiu a maioria necessária para governar o país.

Com a recusa do presidente Igor Dodon — opositor de Filip e alinhado com a Rússia — em dissolver o Parlamento, a Corte Constitucional da Moldávia retirou dele os poderes e abriu caminho para que o primeiro-ministro convocasse novas eleições.

Histórico

O governo de Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 2017 e transferiu a embaixada norte-americana para a cidade no ano seguinte. O mesmo foi feito pela Guatemala.

O Paraguai chegou a transferir sua embaixada, mas voltou atrás e retornou a sede para Tel Aviv após mudança de governo.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, prometeu transferir a embaixada para Jerusalém, mas, por enquanto, anunciou somente a abertura de um escritório comercial na cidade.

A Austrália reconheceu Jerusalém como capital de Israel, mas manteve a principal representação diplomática em Tel Aviv.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Bolsonaro nomeia pastor presbiteriano para Comissão de Ética da Presidência

Milton Ribeiro tem um vasto currículo na área jurídica e será um dos encarregados por investigar ministros e servidores do governo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ESTADÃO E ANAJURE

Jair Bolsonaro nomeou ao final de maio o pastor e mestre em Direito, Milton Ribeiro para assumir mandato 
na Comissão de Ética da Presidência da República. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Um mestre em Direito e pastor presbiteriano é o novo nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência. O Rev. Milton Ribeiro — que tomou posse no dia 21 de maio — fará parte do colegiado responsável por investigar ministros e servidores do governo.

O mandato de Milton na comissão é de três anos, porém ele pode ser reconduzido pelo mesmo período. O colegiado é formado por sete advogados — os outros seis foram indicados pelo governo do ex-presidente Michel Temer.

No mês de março, o advogado Paulo Henrique Lucon assumiu a presidência da Comissão de Ética, dando um novo ritmo ao colegiado, focado em destravar ou arquivar processos que estavam parados desde 2016. Lucon não comentou essas medidas. Por motivos de sigilo, a comissão também se negou a dar informações sobre os processos em tramitação.

A Comissão de Ética foi criada em 1999, durante a gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso, e é responsável pela apuração da conduta de integrantes da administração pública federal, além de analisar possíveis conflitos de interesse no serviço público.

Apesar do colegiado não ter poder para punir servidores e ministros, pode recomendar exonerações e até mesmo aplicar sanções administrativas, como a censura ética, que pode se tornar uma espécie de "mancha" na carreira do servidor.

Além de pastor pela Igreja Presbiteriana de Santos, Milton Ribeiro também é Advogado, Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Membro da Comissão de Ética e Compliance do Instituto Presbiteriano Mackenzie, foi vice-reitor e atualmente é Membro do Conselho Deliberativo da Universidade

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Representantes de mais de 50 países se reúnem em Jerusalém para orar por Israel

Centenas de representantes de diversas nações — entre líderes cristãos, políticos e empresários — participaram dessa iniciativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS


Por do Sol em Jerusalém. (Foto: Shutterstock)

Nos últimos dias 4 a 6 de junho aconteceu mais uma edição do "Café da Manhã de Oração por Jerusalém". A mobilização criada por israelenses, como o especialista em Ciência Política e Relações Internacionais, Albert Veksler, tem como objetivo clamar pela indivisibilidade de Israel, construindo pontes de entre cristãos e líderes judeus ao redor do mundo e teve reuniões realizadas no Knesset (Parlamento Israelense) e no Waldorf Astoria Hotel, em Jerusalém.

Inspirado no Café da Manhã Nacional de Oração em Washington, DC (apresentado anualmente pelo Senado e Grupos de Oração do Congresso), o movimento 'Jerusalem Prayer Breakfast' é coordenado atualmente por Albert Veksler, que se diz “focado em construir uma atmosfera de unidade e entendimento mútuo”, atendendo ao chamado da Bíblia para orar pela paz de Jerusalém: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam" (Sl. 122:6).

Centenas de representantes de até 70 nações — entre pastores, representantes políticos e empresários — participaram dessa iniciativa. Entre eles esteve o profeta Joel Engel, que apontou o significado de extrema relevância de tal mobilização, não somente no tocante às relações internacionais, mas também biblicamente falando.

"A passagem de Amós 9:11 fala de uma promessa extraordinária de Deus. A promessa é que nos últimos dias Deus vai levantar o tabernáculo de Davi, vai reparar suas brechas e alcançar as nações gentílicas. Durante esses dias estivemos aqui no Knesset, esse lugar onde tantas decisões foram tomadas, tantos conflitos foram resolvidos e se tornaram manchetes no mundo. E agora, nesse lugar, tantas nações estão aqui representadas por líderes que vieram orar por Israel. Deus está reunindo as nações em torno de Israel e as reunindo para orar por Israel", declarou o profeta em depoimento enviado com exclusividade ao Guiame.

Uma carta do presidente Trump foi lida no encontro, elogiando o café da manhã de oração como uma expressão de "nossa maior esperança de paz".

"Jerusalém não é apenas o coração de três grandes religiões, mas agora é o coração de uma das democracias mais bem sucedidas do mundo. Nas últimas sete décadas, o povo de Israel construiu um país onde judeus, muçulmanos e cristãos e pessoas de todas as fés são livres para adorar de acordo com a consciência e crenças", dizia a carta.

O rabino Tuly Weisz, chefe de Israel 365 e principal palestrante do evento, enfatizou a importância política do que era essencialmente um encontro inter-religioso.

"Está claro que os governos e líderes de Israel e dos EUA valorizam a importância da conexão espiritual entre os evangélicos e o Estado judeu", disse o rabino Weisz ao site Breaking Israel News. "Todos estavam lá para orar; para clamar a Deus para proteger Jerusalém. Os representantes pediram aos seus governos que participassem para trazer bênçãos ao seu país".

Poder da oração

O poder da oração foi visto após o primeiro café da manhã de oração de Jerusalém, dois anos atrás. No evento, a Dra. Billye Brim conduziu as pessoas em uma oração, chamando o recém-inaugurado Presidente dos EUA a cumprir sua promessa de campanha de mudar a Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém. Precisamente seis meses depois, o Presidente Trump anunciou que, de fato, estaria fazendo isso.

O rabino Weisz citou o rabino Aryeh Lightstone, embaixador dos EUA em Israel, conselheiro sênior de David Friedman, que falou sobre o café da manhã de oração deste ano.

"Precisamos que vocês orem mais", disse o rabino Lightstone. "Suas orações estão indo direto para o céu. Muito mais precisa ser feito para Jerusalém".

"As pessoas que participaram o fizeram sabendo que a oração é a maneira de levar adiante os planos", disse Rabino Weisz. "O genuíno entusiasmo de todos os participantes foi bastante impressionante".

O Rabino Weisz destacou que a reunião ocorreu apenas alguns dias antes do feriado de Shavuot, no qual o Livro de Rute é lido. O rabino citou Rute como a arquetípica não-judia que orava pelo povo judeu.

"Não me incite a deixar você, a voltar atrás e a não seguir você. Para onde quer que você vá, eu irei; onde quer que você se aloje, eu irei me hospedar; teu povo será meu povo e teu Deus meu Deus", diz a passagem de Rute 1:16

"Isso é precisamente o que esses delegados estão fazendo", disse Rabino Weisz. Para concretizar isso, o rabino Weisz levou o povo em uma recitação desse verso para concluir o evento.

Apoio no Knesset

A iniciativa também conta com o apoio de alguns membros do Knesset, que têm participado dos encontros anuais do Café de Oração por Jerusalém. Logo na primeira edição do grande encontro, o Sr. Ilatov, que também é presidente do Comitê de Aliados Cristãos do Knesset, falou da necessidade de se unir para promover o cumprimento da profecia bíblica sobre Jerusalém, reconhecendo-a como a capital indivisível e "lar eterno" do povo de Israel. Por isso que, enfatizou, as pessoas vieram dos quatro cantos do mundo para nos realinhar com o pacto de Deus.

"Agora é a hora de colocar a oração em prática" e pressionar nossos governos a mudarem suas embaixadas para Jerusalém, disse ele.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Igrejas transformam ônibus escolar em ‘sala de aula’ para escola bíblica nos EUA

Objetivo é colocar as crianças que não vão à igreja em contato com a Palavra de Deus por meio de atividades lúdicas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Os estudantes se reúnem em frente ao ônibus, onde aprenderam verdades bíblicas durante o ano letivo passado.
 (Foto: Reprodução/Bpress)

Um ônibus foi adaptado para servir de sala de aula portátil onde as crianças aprendem as verdades da Bíblia. O trabalho tem sido realizado por voluntários com o apoio de diversas igrejas Batistas de Kentucky, nos Estados Unidos.

“É um tremendo ministério”, disse o pastor da Batista Central Chad Fugitt. “Nós os apoiamos e tem sido uma bênção para a nossa igreja estar envolvida com eles. Muitos de nossos funcionários são voluntários.”

O pastor da Igreja Batista Central, Josh Pollitt, é um dos professores e membro do conselho do ministério, chamado “Break”.

“Aqui está o pastor das nossas crianças e ele está se conectando com muitas que nunca iriam à igreja”, disse Fugitt. “Seus pais não vão trazê-las para a igreja, mas eles vão deixá-las ir para o ministério Break”.

Alunos do ensino fundamental de três sistemas escolares - Corbin, Williamsburg e Whitley County - participaram do programa Break durante o último ano letivo. O BREAK é um acrônimo para Bible Release-Time Education Association of Kentucky (Associação de Educação para o Tempo de Liberação Bíblica do Kentucky), que opera desde 2006.


Crianças aprendendo sobre a Bíblia dentro do ônibus escolar adaptado. (Foto: Reprodução/Bpress)

Liberado Tempo de Educação Bíblica dá às crianças de escolas públicas a oportunidade de instrução moral baseada na Bíblia como parte de sua educação durante o dia de escola. O conceito começou há mais de 100 anos e foi travado pelo Supremo Tribunal.

BREAK é interessante porque: os estudantes só atendem a pedido de seus pais ou responsáveis; as aulas não podem ser realizadas na propriedade da escola; e não são apoiadas pela escola de forma alguma.

“Estamos no Cinturão da Bíblia”, disse John Lowder, que iniciou o programa BREAK com James McDonald. “Estamos fortalecendo as coisas que ainda restam.”

Lowder é um membro da Batista Central, McDonald é um missionário do Mission Service Corps e pastor da Igreja Batista de Callihan, no Condado de Knox. Eles se conheceram em 2005 em um acampamento bíblico em Richmond.

Fé e acompanhamento

Os voluntários se juntaram a três professores diferentes para cobrir cinco escolas por mês, de setembro a abril e, assim, ensinar às crianças a Palavra de Deus.

Quase 300 estudantes de BREAK expressaram interesse em serem salvos, com 201 orando para receber Jesus em seus corações.

O próximo passo será conectar essas 201 crianças a uma igreja local, disse McDonald.

Entre nas igrejas que patrocinam o programa, Fugitt disse que a Batista Central ajudará no acompanhamento das 200 crianças e as ligará a uma igreja local.

“Este é um ministério fora da igreja local, mas os missionários e voluntários estão todos muito ligados às igrejas locais na área e a maioria deles são de igrejas batistas de Kentucky”, disse o pastor.

Aulas bíblicas no ônibus

O currículo é elaborado a partir dos recursos da Irmandade de Evangelismo Infantil. As aulas normalmente duram menos de uma hora com cerca de 20 a 25 alunos por sessão. Eles têm lições bíblicas, canções divertidas, versículos de memória da Bíblia e jogos em um ambiente centrado em Cristo.

“Este ano fizemos os Dez Mandamentos”, disse Pollitt. “No último mês, propositadamente apresentamos o Evangelho, e estamos contando a eles sobre Jesus o tempo todo. Na última sessão, demos a eles a oportunidade de responder ao Evangelho.”

"Os alunos tiveram a escolha entre participar de jogos ou responder à chamada do Evangelho", disse McDonald.

Os cartões de decisão entregues aos alunos têm um lado com o ABC da salvação e o outro com respostas com três opções: 1) Eu já estou salvo; 2) Quero entregar minha vida a Jesus e ser salvo; e 3) ainda não estou pronto para entregar minha vida a Jesus.

A BREAK optou por trabalhar com os alunos do terceiro ao sexto ano, disse Lowder, porque “queremos colocar nossos recursos no terreno mais eficaz. É onde realmente os campos são brancos para a colheita”.

“As crianças têm idade suficiente para entender o Evangelho, e ainda não sucumbiram a muita pressão dos colegas”, disse ele.

Em mais de 20 anos de ministério, McDonald disse que nada foi mais gratificante.

“Há uma boa chance de você levar cinco ou seis filhos ao Senhor em qualquer dia, o que é quase inédito em qualquer situação ministerial, e eu não fui o único a fazê-lo. É por isso que nós dizemos que o sistema escolar público é o maior campo missionário inexplorado no país”, afirma.

Divulgando a palavra

Lowder diz que deixou uma fazenda e uma carreira ligada a computadores, quando Deus “literalmente colocou isso em meu coração”. Ele compartilhou a visão com cada igreja batista de Kentucky, em todas as comunidades, para fazerem parte do ministério Break.

“Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja”, disse ele. “Nós nos vemos como parte da igreja, responsáveis ​​pela igreja.”

"Houve um tempo na história em que a Escola Dominical não fazia parte da igreja e muitos até pensaram que estava errado", observou Lowder.

“Agora olhamos para a Escola Dominical e está em toda parte... A mesma coisa aconteceu com a Escola Bíblica de Férias. Minha visão é que o mesmo aconteça com o tempo de liberação da Bíblia”, disse.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Aos 80 anos, cristão refém pelo Hezbollah planeja voltar ao Líbano para trabalhar pela paz

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Terry Waite comemora 80 anos e planeja voltar a Beirute para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz. (Foto: Reprodução/Premier)

Terry Waite é um cristão que foi sequestrado em Beirute, capital do Líbano, trinta anos atrás e que, ao celebrar 80 anos na sexta-feira (31), refletiu sobre o poder que o perdão teve em sua vida.

“Se você não pode perdoar, isso restringe seu próprio futuro. O perdão é libertador”, declarou.

Servindo como colaborador no processo de paz no Líbano, Waite foi mantido em cativeiro por quase cinco anos pelo Hezbollah, enquanto tentava libertar reféns ocidentais naquele país. Ele foi ficou refém de 1987-1991.

Refletindo sobre seu tempo em cativeiro, Waite disse em entrevista que sua fé lhe deu forças para perseverar: “Eu disse aos meus captores, você tem o poder de quebrar meu corpo e você já tentou, o poder de dobrar minha mente e você tentou, mas minha alma não é sua para possui-la.”

Ele contou como suas provações o ensinaram a amar os menos favorecidos: “Sempre tive simpatia por pessoas que estão à margem da vida. Mas essa simpatia em cativeiro transformou-se em empatia”.

O ex-refém do Hezbolah explicou que “estar lá me equipou para poder fazer mais e entender mais a situação em que muitas pessoas neste mundo se encontram”.

Waite, que foi mantido principalmente em confinamento solitário durante seu cativeiro, revisitou o país vários anos após sua libertação em 1991, para oferecer perdão ao Hezbollah, organização supõe-se estar por trás de seu sequestro.

Ele disse que aprendeu a importância de buscar a reconciliação em tempos de divisão: “Você não precisa concordar com o que as pessoas fazem, para poder perdoar”.

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

Ao comemorar seu 80º aniversário, Terry mostra não ter intenção de desacelerar e planeja voltar a Beirute ainda este ano para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

ONU cria data para lembrar a perseguição religiosa

O Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença será comemorado em 22 de agosto

Fonte: portasabertas

O secretário-geral da ONU, António Guterres, se pronunciou contra a perseguição religiosa (foto: Associated Press)

Nesta semana, a Polônia apresentou uma resolução à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estabelecendo 22 de agosto como o Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença. A resolução foi apoiada por vários outros países, incluindo um grupo central formado por Brasil, Canadá, Egito, Iraque, Jordânia, Nigéria, Paquistão e Estados Unidos. A resolução foi aceita por unanimidade por todos os países que fazem parte da ONU.

Este é um passo histórico, pois é a primeira vez que as Nações Unidas dedicam um dia à prevenção da violência por motivos religiosos. A decisão chega em um momento em que a intolerância religiosa atinge níveis insuportáveis em todo o mundo. Hoje, segundo dados da própria ONU, mais de 10 conflitos existentes no mundo são de fundo religioso.

A resolução inclui em seu texto todos os atos contra pessoas que escolhem uma religião, bem como seus bens, prédios, propriedades. Um trecho diz: "Lamentamos profundamente todos os atos de violência contra as pessoas com base em sua religião ou crença, bem como quaisquer atos dirigidos contra seus lares, negócios, propriedades, escolas, centros culturais ou locais de culto, assim como todos os ataques contra e em lugares e santuários religiosos que violam o direito internacional”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vê “momento crucial” na luta contra o discurso de ódio e contra o extremismo – o que exigirá a mobilização de líderes políticos e religiosos em prol da coexistência pacífica. “Em todo o mundo, estamos vendo uma onda perturbadora de intolerância e de violência baseada em ódio atingindo fiéis de muitas fés”, lembrou Guterres. Ele mencionou ataques a sinagogas e mesquitas e o atentado a igrejas cristãs no Sri Lanka, no domingo de Páscoa.

“Tais incidentes tornaram-se familiares demais: muçulmanos abatidos em mesquitas, com seus locais religiosos vandalizados; judeus assassinados em sinagogas, com suas lápides desfiguradas por suásticas; cristãos mortos em oração, com suas igrejas frequentemente incendiadas e explodidas. Os locais de adoração, em vez de serem os abrigos seguros que deveriam ser, tornaram-se alvos”, concluiu o secretário-geral.

Perseguição aos cristãos

Segundo os dados da pesquisa da Lista Mundial da Perseguição, lançada anualmente pela Portas Abertas, mais de 245 milhões de pessoas são perseguidas hoje no mundo por simplesmente declarar sua fé em Jesus Cristo.

A data criada pela ONU, que lembra as vítimas de violência por motivos religiosos, é significativa para criar maior conscientização sobre as questões enfrentadas pela Igreja Perseguida. Nossa esperança e oração é para que a iniciativa sirva para alertar o mundo sobre os conflitos e a realidade de pressão e perseguição que cristãos em todo o mundo enfrentam.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

“Nunca vi tanta beleza na tragédia”, diz Heidi Baker sobre reação após ciclone na África

A missionária Heidi Baker conta como foi a atuação da equipe do Iris Global após dois ciclones devastarem Moçambique.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Missionária Heidi Baker em momento de oração com crianças em Moçambique. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Dois ciclones destruíram Moçambique nos últimos meses, dizimando casas e vidas. Mas a organização missionária Iris Global estava na linha de frente, usando seu ministério para ajudar nos esforços de socorro.

Na cidade de Pemba, no nordeste do país, a equipe do Iris Global serviu quase 83.000 refeições em cerca de três semanas. Eles forneceram água potável para mais de 600 pessoas e abrigaram quase 500 pessoas no final de abril. No distrito de Macomia, o Iris serviu 52.540 refeições e distribuiu 2.492 lonas.

De acordo com a fundadora do Iris Global, Heidi Baker, os missionários sentiram a dor das pessoas afetadas pela tragédia, mas viram o agir sobrenatural de Deus.

“O Espírito Santo nos equipou para ministrar, nos dando uma enorme unção. Nós sentimos que somos como navios carregando o óleo, e agora os moçambicanos podem derramar esta bênção sobre o povo de Moçambique”, disse Baker ao site Charisma News.


Crianças caminham abraçadas em Moçambique. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Os esforços da equipe da Iris Global se resume do suprimento de necessidades físicas e espirituais. “Para suprir as necessidades físicas, estamos enviando muitos voluntários, sendo 98% deles moçambicanos. Estamos enviando arroz, feijão, óleo e itens que eles precisam fisicamente”, explica Baker.

“Espiritualmente, a maior parte do que estamos fazendo é entregar Bíblias de energia solar em seu dialeto local. É o Novo Testamento de áudio em seu dialeto local. Somos muito gratos pelos tradutores da Wycliffe, que passaram 20 anos traduzindo as Escrituras. Agora estamos divulgando para milhares de pessoas”, acrescenta.



Heidi Baker mostra a pastores locais como manusear a Bíblia de energia solar. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Heidi Baker afirma que viu pessoas “apaixonadas por Deus” levando amor para locais destruídos. “A equipe está absolutamente cheia do Espírito Santo, fazendo um trabalho sobrenatural para levar comida e kits de educação para nossas escolas e outras. Conseguimos reconstruir escolas do governo, casas e igrejas. Através da devastação, vemos que Jesus é o Rei, Jesus é o Senhor. Eu nunca vi tanta beleza no meio da tragédia”, destaca.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Governo alemão sugere que judeus não usem quipá em público para evitar antissemitismo

O 'conselho' foi dado pelo comissário de antissemitismo da Alemanha, Felix Klein.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Judeus participam de mobilização contra o antissemitismo na Alemanha. (Foto: Fabrizio Bensch/Reuters)

No último sábado (25), o governo da Alemanha sugeriu que a comunidade judia não usem quipá em público — em todo o país — para evitar a ocorrência de crimes de antissemitismo.

"Não posso aconselhar aos judeus que usem o quipá em todos os lugares da Alemanha o tempo inteiro. Infelizmente preciso dizer isso", disse o comissário de antissemitismo da Alemanha, Felix Klein, segundo informações do jornal "Die Welt".

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, o aumento dessas ocorrências poderia ser explicado pelo aumento das imigrações de pessoas vindas de países muçulmanos à Alemanha. Somente em 2015 o país recebeu mais de 1 milhão de pedidos de asilo de pessoas da Síria.

"Muitas das pessoas que vieram para cá já tinham, desde cedo, introjetado clichês antissemitas", afirmou Maas. "Essas caricaturas ficam internalizadas e não se perdem com a passagem pela fronteira".

Apesar de assumir que o antissemitismo aumentou na Alemanha, após a grande quantidade de refugiados vindos de países muçulmanos, o ministro igualou a situação ao "preconceito" que os islâmicos enfrentam na Europa.

"Em uma Europa livre e tolerante, nós precisamos proteger de ofensas uma mulher cobrindo a cabeça tanto quanto um homem usando um quipá", lembrou.

Em 2017, o número de ataques contra judeus na Alemanha foi de 1.504 e subiu para 1.648 em 2018, segundo informações a Deutsche Welle — um aumento de 10%.

No ano passado, um homem que usava uma Estrela de Davi foi espancado no centro de Berlim. Semanas antes, um jovem sírio de 19 anos atacou um israelense e o amigo dele ainda à luz no dia. Ambos usavam quipás, e o ataque foi classificado como antissemitismo.

Reação

O ministro do Interior do estado da Bavária, Joachim Herrmann, contrariou o alerta do comissário de antissemitismo e encorajou os judeus da Alemanha a usarem seus quipá, afirmando que eles não devem se privar de sua liberdade religiosa.

"Todos podem e devem usar o quipá, não importa onde ou quando quiserem", afirmou Herrmann, também no último sábado (25). "Se nós cedermos ao antissemitismo, entregamos o jogo à ideologia de direita", disse.

Klein sugeriu que a polícia, professores e advogados sejam mais bem treinados para reconhecer o que constitui o antissemitismo.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Bolsonaro afirma que laços e cooperação com Israel “nunca estiveram tão fortes”

Declaração foi dada pelo presidente brasileiro, durante homenagem pelos 71 anos da criação do Estado de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA EBC

Jair Bolsonaro recebe placa em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel das mãos do embaixador Yossi Shelley. (Foto: Reprodução/Twitter)


O presidente Jair Bolsonaro foi homenageado na embaixada de Israel, em Brasília, na noite desta quarta-feira (22). Ele recebeu uma placa no evento de comemoração dos 71 anos da criação do Estado de Israel.

Ao discursar na cerimônia, ao lado embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, o presidente falou da relação de proximidade dele com o país. “O que nos une a Israel é muito mais do que acontece hoje em dia. São os nossos laços, nossa cultura judaico-cristã", disse.

Pelo Twitter, o presidente também comentou sobre sua participação no evento. “Nunca nossos laços de amizade e cooperação estiveram tão fortes”, escreveu Bolsonaro na rede social.

Também estavam no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Ainda durante seu discurso, de pouco mais de cinco minutos, Bolsonaro ressaltou a aproximação de seu governo com Israel e a perspectiva de avanço na relação bilateral.

“Estando em Israel dessa última vez, já como presidente da República, fizemos vários acordos. Visitamos algumas coisas de excelência nesse Estado maravilhoso, que no tocante à sua área é menor do que o menor estado do Brasil, Sergipe, mas uma potência no mundo. Temos muito aprender. Nós também temos muito a oferecer a Israel”, disse.

Bolsonaro lembrou também, ao comparar o trabalho das parteiras no Brasil, que o Estado de Israel teve um “parteiro” brasileiro, Oswaldo Aranha.

O brasileiro era o presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1947, que aprovou a criação do país, dividindo o território com os palestinos.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Judeus não foram destruídos porque Deus cuida de Israel, diz embaixador israelense

Homenagem à criação do Estado de Israel na Câmara teve autoria dos deputados Roberto de Lucena e Marcos Pereira.

FONTE: GUIAME

Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, em discurso na Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Uma sessão solene em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel foi realizada na manhã desta terça-feira (21) na Câmara dos Deputados. A sessão é de autoria dos deputados federais Roberto de Lucena (PODE-SP) e Marcos Pereira (PRB - SP).

O Dia da Independência de Israel, que foi comemorado em 9 de maio, foi celebrado por parlamentares brasileiros devido a importância do Brasil no acontecimento.

Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que votou o plano da ONU para a partilha da Palestina, levando à criação do Estado de Israel no ano seguinte.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou os “significativos intercâmbios culturais, comerciais, agrícolas, tecnológicos, de defesa, de inteligência e de pessoas têm dado o tom amistoso dos diálogos Brasil-Israel”.

Marcos Pereira afirmou que “ter Israel como nação amiga é um estímulo” para todos os brasileiros e que o Brasil deve se espelhar em “nações como a israelense”.

Em seu discurso, Lucena notou que Brasil e Israel são unidos por valores “em comum”. Ele citou ainda a importância da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na posse presidencial de Jair Bolsonaro, bem como a visita do presidente brasileiro a Israel.

O parlamentar também relembrou a atuação de soldados israelenses na tragédia em Brumadinho(MG), acrescentando que “esta união vai muito além das formalidades e dos documentos firmados”.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, observou que a Bíblia registra a história de perseguição ao povo judeu. “Os judeus sempre foram perseguidos, sempre, sempre. Mas todas as potências quebraram e os judeus ficaram. Sabem por quê? Por uma razão: porque Deus cuida de Israel. Se há pessoas que não acreditam nisso, olhem a história”, afirmou.

Segundo Shelley, prova disso está na “força de Israel”, especialmente quando se trata de tecnologia. “Está escrito na Bíblia que o povo judeu deve ser a luz de todas as nações. Por isso, israelenses, judeus, ao redor do mundo, não somente em Israel, eles gostam e querem ajudar todos: na área de medicina, na área de tecnologia, satélites…”, afirmou.

“Tive relações com o Brasil sempre, desde a criação do Estado de Israel, quando Oswaldo Aranha, o chanceler, bateu o martelo. Tudo ficou bom. Algumas vezes houve atrasos, mas agora a relação Israel-Brasil está mais forte que nunca”, destacou o embaixador israelense.

Também estiveram compondo a mesa o deputado Aroldo Martins (PRB-PR), o deputado Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Ruth Goldberg, diretora da Confederação Israelita do Brasil e Daniel Leon Bialski, presidente da Hebraica.


Confira a sessão solene na íntegra:

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Pastor diz que Bolsonaro foi escolhido por Deus como o “Ciro do Brasil”

Bolsonaro publicou um vídeo em que o pastor francês Steve Kunda afirma que o presidente foi escolhido por Deus para governar o Brasil.

FONTE: GUIAME

Presidente Jair Bolsonaro em momento de oração no almoço com pastores. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo neste domingo (19), em sua página no Facebook, em que é apontado como o “Ciro do Brasil” pelo pastor francês Steve Kunda. Na legenda, o presidente afirmou que “não existe teoria da conspiração” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo”.

“Na história da Bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo é quando falam do imperador da Pérsia, Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu servo Ciro’. E o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil”, disse Steve Kunda no programa Bate-Papo, transmitido em abril pela emissora Rede Super.

A Bíblia relata que o rei da Pérsia autorizou os judeus a regressarem à Judeia, pondo fim ao período do cativeiro Babilônico.

“Eu não moro aqui, mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, vocês, sejam de esquerda ou direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro para o Brasil. Deus o escolheu para um novo tempo, uma nova temporada no Brasil”, acrescentou o pastor, que é fundador da Mission Chretienne Ouvriers de L'Evangele, na França.

O apóstolo pediu ainda que os cristãos brasileiros orem por Bolsonaro, ao invés de passar seu tempo o criticando. “Juntem suas forças, sustentem esse homem, orem por ele, o encorajem. Não faça parte da oposição, venha fazer proposição. Tenha uma visão nacional para a emancipação da nação”, aconselha.

Antes das eleições no Brasil, o pastor disse que Deus mostrou a ele que os primeiros dois anos de governo não seriam fáceis e que Bolsonaro encontraria obstáculos, “mas foi Deus quem o escolheu”.“O Brasil vai ser um centro para a América Latina e vai influenciar as nações, mesmo no plano espiritual”, destacou.

Pedido para a unidade

O pastor também fez um apelo para que os cristãos caminhem em unidade. “Quero falar para todos os crentes e pastores: saiam da divisão, saiam de denominações. Deus é um. Vamos colocar as denominações de lado. Deus quer derramar um novo avivamento no Brasil”, afirmou.

“A igreja tem como visão influenciar a sociedade positivamente. Por isso, povo de Deus, pastores, estejam na unidade, esqueçam as divisões, esqueçam as denominações. Deus não é protestante, não é evangélico, não é católico, não é batista, não é testemunha de Jeová. Deus é Deus. É indivisível”, completou.

Ele ainda alertou que “se o Brasil não aproveitar esse tempo, a queda do Brasil será terrível”. “Eu falo como profeta e servo de Deus. Não estou aqui para te dar lições, mas para dizer o que Deus me falou”, reforçou.

O pastor contou que foi desaconselhado por outros líderes a opinar sobre a política no Brasil. “Eu fiz um vídeo e publiquei, muitos pastores me falaram para não dizer nada porque muita gente não gostava do Bolsonaro. Mas da mesma forma que Deus escolheu Ciro, Deus escolheu Jair Bolsonaro presidente do país que eu respeito e honro”.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

‘Mão de Deus’ protege Israel quando o sistema falha, segundo operador do Domo de Ferro

O sistema de defesa de mísseis de Israel, Iron Dome, tem sido uma parte importante na segurança da nação. Mas o baixo número de vítimas é encarado como favor de Deus.

FONTE:  GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL TODAY


Trilhas de fumaça sobem à medida que mísseis Iron Dome interceptam um foguete lançado de Gaza

O sistema de defesa de mísseis de Israel bloqueou 86% dos mísseis lançados pelo 
Hamas no início do mês, segundo dados do Exército israelense.

Entre os 690 mísseis disparados por terroristas palestinos contra Israel, 410 atingiram áreas desabitadas. Outros 279 foguetes foram acionados pelo Iron Dome (Domo de Ferro, em tradução livre). Destes, 240 (86%) foram interceptados com sucesso.

Outros 39 mísseis, cerca de 14%, conseguiram atingir Israel e causaram quatro mortes, segundo as Forças de Defesa de Israel.


O complexo o sistema do Domo de Ferro não é 100% eficaz e não consegue interceptar todo foguete disparado por militantes palestinos. Sendo assim, o contraste entre o alto número de foguetes lançados e o baixo número de vítimas tem sido encarado como favor de Deus sobre a nação de Israel.

Foi o que confirmou um operador do Domo de Ferro ao site Israel Today. O homem, que não foi identificado, relata que viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.

“Um míssil foi disparado de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória]. Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse o operador.

"Nós disparamos o primeiro [interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque. Neste momento tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa”, acrescentou.

“De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”, ele relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”, ele destaca.

Na mesma semana do ataque contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã, após o ataque noturno ser adiado.

O Coronel Winter rotulou a cobertura como “nuvens de glória”.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Um ano após mudança da embaixada dos EUA, apenas um país cumpriu promessa em Jerusalém

A influência dos evangélicos e tentativas de se aproximar dos EUA inspirou países a mudarem suas embaixadas para Jerusalém. No entanto, apenas a Guatemala colocou a promessa em prática.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Presidente dos EUA, Donald Trump, com a proclamação da transferência de sua embaixada para Jerusalém,
 em dezembro de 2017. (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

No dia 14 de maio de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou um tabu diplomático de décadas e transferiu a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. A medida forçou toda a comunidade internacional a examinar sua política sobre a capital de Israel desde a década de 1980, quando uma resolução da ONU considerou que nenhuma missão diplomática deveria ser colocada na cidade.

No ano passado, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu assumiu a missão de aproveitar a maré diplomática em favor de Jerusalém, cortejando vários países — especialmente aqueles com grandes comunidades evangélicas. No entanto, um levantamento feito pelo jornal israelense Haaretz mostra que muitas promessas foram aplicadas por caminhos diferentes.


Mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém foi uma das primeiras promessas de campanha de Trump. A comunidade evangélica encarou o movimento como cumprimento das profecias bíblicas.

Até mesmo Netanyahu reconheceu e citou um versículo de Zacarias 8:2, que diz: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo e com grande indignação zelei por ela.”

Mesmo antes de Trump reconhecer a soberania israelense sobre Jerusalém no final de 2017, Netanyahu havia trabalhado por muito tempo em para criar uma onda diplomática favorável à Israel.

Em um evento para diplomatas estrangeiros durante o 70º aniversário de Israel, Netanyahu chegou a oferecer ajuda especial aos primeiros países que mudarem suas embaixadas para Jerusalém. Netanyahu chegou a afirmar que Israel estava “em negociações com meia dúzia de países que estavam considerando seriamente mudar suas embaixadas para Jerusalém”.

No entanto, o anúncio de Trump teve a resposta oposta ao que Netanyahu esperava. As Nações Unidas e a União Europeia rejeitaram o movimento e colocaram o status de Jerusalém como condição de um acordo de paz com os palestinos.

Passo certo da Guatemala

O único país a seguir os EUA desde o início foi a Guatemala, liderada por Jimmy Morales. Apenas dois dias depois da embaixada americana ser movida para Jerusalém, o país fez o mesmo.

A Guatemala abriga uma crescente comunidade evangélica — atualmente cerca de 40% da população, incluindo seu presidente. Morales, no entanto, esperava que o movimento o ajudasse a ganhar popularidade em Washington.

No início, parecia ter funcionado. Recentemente, porém, Trump tem acusado o país, juntamente com Honduras e El Salvador, de não fazer sua parte em reprimir a imigração ilegal, apesar de receber ajuda dos EUA.


Homem caminhando ao lado de uma placa de trânsito para a Embaixada dos EUA em Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)

A ameaça de corte da ajuda norte-americana à Guatemala, mesmo depois de transferir sua embaixada para Jerusalém, pode ter influenciado o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernández, que decidiu não seguir os passos dos norte-americanos.

O país é 37% evangélico, com a comunidade crescendo e apoiando seu líder conservador. Hernández estava disposto a transferir a embaixada, mas ele tinha um preço: que Netanyahu o ajudasse a negociar com os americanos.

Durante a posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, uma reunião foi realizada entre Netanyahu, Hernández e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. Houve até conversas sobre a abertura do mercado de Israel ao café hondurenho — a maior exportação do país. Apesar de tudo, a reunião não aliviou as tensões entre os EUA e Honduras e, durante a última conferência do AIPAC, o país anunciou que não iria transferir sua embaixada. Em vez disso, só abriria um escritório comercial.

Solução comercial do Brasil

A abertura de escritórios comerciais ou culturais tornou-se a saída preferida para os países que se viram incapazes de acompanhar suas promessas iniciais — como foi o caso do Brasil.

Com a maior comunidade evangélica em crescimento da América Latina — cerca de 50 milhões de pessoas, representando 22% da população — o grupo constitui uma parte fundamental da força política que levou Bolsonaro ao poder. Assim como Trump, mover a embaixada para Jerusalém foi uma de suas promessas de campanha.

Depois da visita de Netanyahu ao Brasil em dezembro, o compromisso do Brasil se tornou menos urgente. O governo garante que o movimento ainda está em andamento, mas tem que lidar com a pressão dos exportadores que fazem negócios com o mundo árabe.

Fontes diplomáticas que conversaram com o Haaretz disseram que o escritório de negócios brasileiro será estabelecido por um empresário e não será considerado um representante diplomático completo.

Outro caso interessante é o do Paraguai, que abriu e depois fechou sua embaixada em Jerusalém. Seguindo os passos dos EUA e da Guatemala, o então presidente do Paraguai, Horacio Cartes, viajou para Israel em maio de 2018 para inaugurar a embaixada de seu país na cidade.

O Paraguai tem uma comunidade católica grande e devota, enquanto evangélicos formam um pequeno grupo de cerca de 10% da população. No entanto, eles são ativos na política.

Cartes perdeu a eleição presidencial no ano passado e seu sucessor, Mario Abdo Benítez, foi rápido em anunciar que iria reconsiderar a localização da nova embaixada. Em setembro do ano passado, o país anunciou que sua embaixada estaria retornando a Tel Aviv, o que levou Israel a fechar sua própria embaixada no Paraguai em resposta.

Na Austrália, onde outra comunidade evangélica também exerce influência política, o primeiro-ministro Scott Morrison ligou para Netanyahu em outubro de 2018 para dizer que estava considerando reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada de seu país para Jerusalém. Os evangélicos compreendem cerca de 15% da população da Austrália, sendo a segunda maior religião do país.

O novo primeiro-ministro, que também é evangélico, disse que continuaria apoiando uma solução de dois Estados, mas que Jerusalém era “a verdadeira capital de Israel”, mas consideraria reconhecer Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino.

Não muito longe da Austrália, nas Filipinas, outro presidente conservador, o presidente Rodrigo Duterte, também expressou algum apoio inicial para transferir a embaixada do seu país para Jerusalém. As Filipinas são um país cristão, mas os evangélicos são superados em número pelos católicos (números não oficiais dizem que eles compreendem entre 5 e 10% da população). Este movimento nunca aconteceu, mas desta vez nenhum escritório de negócios foi aberto como compromisso.


Presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. (Foto: Pool/Reuters)

Influência dos evangélicos

O denominador comum dos países cujos líderes expressaram forte apoio à mudança de suas embaixadas para Jerusalém — Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Honduras, Brasil, Austrália e Filipinas — é a influência exercida pelos cristãos, especificamente evangélicos.

No entanto, existem outros países com uma proporção similarmente alta de evangélicos que não apoiaram a transferência de suas embaixadas para Jerusalém. Há também outro grupo de países na Europa, por exemplo, que declararam publicamente seu apoio em transferir sua embaixada (embora nenhum ainda o tenha feito), onde não há influência evangélica significativa.

Três fatores tornam um país mais aberto para considerar tal movimento: uma comunidade evangélica influente, um líder conservador de direita e o desejo de se aproximar de Trump e dos Estados Unidos ou, inversamente, gerar oposição à União Europeia.

Apesar das tentativas de Netanyahu, a chefe de relações exteriores da UE, Federica Mogherini, disse que os países da União Europeia não seguiriam o exemplo dos EUA. Até agora ela tem razão, embora alguns Estados tenham se inclinado a violar a decisão da UE.

Um desses países foi a República Tcheca, que flertou com a ideia por meses — até que declarou que reconhecia Jerusalém Ocidental como a capital de Israel e estava abrindo um centro cultural na cidade. Viu Jerusalém como a capital futura dos dois Estados.

O tema também provocou um conflito interno na Romênia entre o presidente e o governo. A primeira-ministra, Viorica Dancila, foi a favor da mudança da embaixada, mas o presidente Klaus Iohannis — que tem autoridade — foi fortemente contra a medida. Na última reunião da AIPAC em Washington, Dancila novamente prometeu transferir a embaixada, mas Iohannis a chamou de equivocada.

Uma fonte diplomática em Jerusalém disse que essas disputas permitiram que os países tivessem uma jogada dupla: aproximar-se de Trump e Israel sem aborrecer a UE, da qual dependem economicamente.

Na Hungria, sugestões anteriores do primeiro-ministro Viktor Orbán — líder de extrema direita da Europa — foram postas de lado com a abertura de um escritório comercial em Jerusalém em março. O ministro das Relações Exteriores da Hungria disse que o país não tinha a intenção de mudar sua embaixada, aderindo ao consenso internacional e às resoluções da UE.

A Eslováquia também abriu um escritório em Jerusalém e disse que vai afixar um diplomata na cidade, mas a Áustria e a Geórgia — que deixaram indícios de que mudariam suas embaixadas — ainda não o fizeram.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Idosa impede ataque contra sua igreja após evangelizar terrorista

O terrorista estava prestes a atacar a igreja quando ouviu uma idosa falar sobre a salvação em Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BIBLES FOR MIDEAST

Imagem ilustrativa de mulher idosa de origem curda, no Oriente Médio. (Foto: Behnam Safarzadeh)

Em uma atitude ousada, uma idosa impediu um ataque terrorista contra sua igreja, no Oriente Médio, após evangelizar um dos militantes islâmicos. Seu ato corajoso resultou na conversão do muçulmano ao cristianismo.

Al-Khadir* estava entre os terroristas que planejaram o ataque à igreja Assembleia do Deus Amoroso (ALG, na sigla em inglês). Ele foi criado em uma tradicional família muçulmana e se juntou a um grupo extremista local após se formar na universidade.

Quando ele e seus companheiros entraram na igreja armados, uma mulher idosa ousadamente se lançou nas pernas de Al-Khadir.

De acordo com o relato da organização missionária Bibles For Mideast, a idosa disse ao homem que também já foi muçulmana e que seus filhos morreram como terroristas, na Síria.

“Esse não é um caminho de paz; o Senhor Jesus é o Príncipe da Paz. Ele me salvou do pecado e da morte. Eu vivo com essa esperança. Somente Jesus Cristo pode nos dar a paz, a salvação e o paraíso eterno”, disse a idosa na ocasião.

Enfurecido, outro terrorista começou a chutá-la. Ela caiu de dor, mas continuou repetindo sua mensagem.

Al-Khadir, de repente, pensou em sua própria mãe. Ele empurrou seu colega e ajudou a mulher a ficar de pé. Os homens então se viraram e saíram da igreja sem fazer mais nada.

De volta para casa naquela noite, Al-Khadir teve um sonho que mudou sua vida. Assim como ele, muitos muçulmanos têm tido sua primeira experiência com Jesus através de sonhos e visões.

“Eu sou o Messias. Você sabe o que isso significa? Eu sou o único enviado do Altíssimo para trazer a humanidade — que perdeu o Reino do Céu através do pecado — de volta a Deus. Eu vim do céu, vivi uma vida sem pecado, fui crucificado e morri como castigo pelos pecados da humanidade... Inclusive o seu. Me levantei dos mortos e agora me sento à direita do Pai Celestial”, disse Jesus no sonho. “Creia em mim e siga-me”.

Sabendo que esse não era um sonho comum, no dia seguinte, Al-Khadir se aproximou do pastor da igreja que ele pretendia atacar. Ele falou sobre sua experiência e ouviu o pastor contar seu próprio testemunho de conversão do Islã.

O jovem prontamente se entregou a Jesus e poucos dias depois foi batizado. Al-Khadir decidiu deixar o país para sua própria segurança. Hoje ele diz que sente alegria e experimenta “grande paz sob as asas do Senhor Jesus”.

“O Senhor me salvou de uma vida terrível”, afirma. “Como diz o livro de Jó diz, eu só escapei deles para ser a testemunha do poderoso Salvador Jesus Cristo (Jó 1:15)”.

* Nome alterado por motivos de segurança.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Certificado de Missionária

Meus queridos leitores, tenho imenso prazer em atender a todos. Porem quando enviar e-mail pedindo arquivo de certificado, por favor peça pelo numero, pois como tenho muitos não sei qual vc gostou. Coloquei os números para facilitar a sua escolha. Não esqueça de enviar o endereço do seu e-mail para receber a cópia do arquivo.
 Um abraço no Amor de Jesus

Peça sua cópia pelo numero 01

Peça sua cópia pelo numero 02

Peça sua cópia pelo numero 03

Peça sua cópia pelo numero 04

segunda-feira, 6 de maio de 2019

“Holocausto nunca mais” é projetada na fachada do Congresso Nacional

Primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu agradece ao povo brasileiro por homenagem.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO



Congresso Nacional com frase em homenagem ao Dia do Holocausto e Heroísmo. (Foto: Reprodução/Twitter)

O Brasil fez uma homenagem no Dia do Holocausto e Heroísmo, na quarta-feira (1º), nas torres do prédio do Congresso Nacional Brasileiro (Câmara e Senado) com a projeção das palavras "Holocausto nunca mais". A projeção foi solicitada pela COnfederação Israelita do Brasil (Conib).

Projetas em laser nas cores verde, as palavras relembraram sobre do genocídio em massa dos judeus em campos da Alemanha Nazista, em 1945.

O primeiro-ministro de Israel agradeceu à homenagem pelo twitter: “Obrigado ao meu amigo, presidente brasileiro Jair Bolsonaro, Congresso Nacional Brasileiro e ao povo brasileiro, por esta homenagem comovente no dia da lembrança do Holocausto”.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro respondeu ao premiê israelense. “Forte abraço, Bibi! Shalom!”. Ao lado colocou as bandeiras do Brasil e de Israel na resposta.

Em hebraico, a data é o “Yom HaShoá VehaGvurá”, feriado nacional em Israel, dia 27 do mês de Nissan no calendário judaico. No calendário gregoriano, corresponde ao início da noite do 1º de maio, quando teve início a projeção.

A Conib afirma que a iniciativa é “um tributo à memória dos 6 milhões de judeus exterminados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, no episódio mais sombrio da história moderna”. Lembra também o espírito de resistência dos que conseguiram se rebelar em algumas cidades ocupadas pelos nazistas e em alguns campos de concentração.

De acordo com a Conib, o objetivo da data é fazer o Holocausto chegar ao conhecimento de todos, servindo de alerta contra o antissemitismo.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu também reforçou a necessidade de combater o antissemitismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

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Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto



Sirenes soaram quando Israel parou por dois minutos na quinta-feira para homenagear os seis milhões de judeus assassinados no Holocausto nesta quinta-feira, 2 de maio, o Dia Memorial do Holocausto.

A nação inteira uniu-se com um sentimento de luto e de respeito às vítimas daquele genocídio.

O momento comoveu não apenas israelenses, mas também turistas que simpatizam com as causas judaicas.

"É a primeira vez que estamos aqui durante o memorial do Holocausto e foi muito poderoso. Foi algo que nunca vimos. Todos se agrupam como país. Isso foi incrível”, disse Robert Dunn, da Filadélfia, à CBN News.

Até os jovens aproveitaram um momento para homenagear as vítimas.

Dois irmãos da Califórnia, descendentes de judeus, disseram que não estudaram o Holocausto na escola, mas sabiam do que se tratava.

“Nós ficamos parados, porque nos lembramos dos judeus que estavam na guerra e que morreram. Então, queremos que isso não aconteça de novo”, disse Benjamin Weiss, de 6 anos.

"Meu pai acabou de me contar sobre isso e também penso sobre minha bisavó Bubbe Ida, que sobreviveu ao Holocausto", acrescentou Aviv Weiss, de 8 anos.

Os eventos começaram na noite anterior, quando a bandeira de Israel foi rebaixada a meio mastro no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.


Ao soar de sirenes, pessoas pararam nas ruas de todo o território de Israel para homenagear as vítimas do Holocausto. (Foto: Jonathan Goff/CBN News)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente Reuven Rivlin discursaram na cerimônia de abertura do “Dia da Memória dos Yom HaShoah - Os Mártires e Heróis do Holocausto”. Ambos falaram sobre o crescente antissemitismo e a necessidade de combatê-lo.

"Vivemos hoje em um paradoxo: a admiração mundial pelo Estado judaico é acompanhada em certos círculos pelo surgimento do ódio aos judeus", disse Netanyahu. "A direita radical, a esquerda radical e os grupos islâmicos radicais concordam apenas em uma coisa: ódio aos judeus ... Esta não é uma crítica legítima a Israel ... mas um ódio sistemático, venenoso e superficial que constantemente mina a legitimidade do Estado-nação judeu e apenas do Estado-nação judeu ".

Rivlin concordou.

"Forças políticas onde antissemitismo e racismo são parte de sua línguagem, seu legado ou sua ideologia nunca podem ser nossos aliados ... não existe tal coisa como amar Israel e odiar os judeus, assim como não existe amor aos judeus, odiando Israel ".

Israel se lembra do holocausto todos os anos de acordo com o calendário hebraico no aniversário da Revolta do Gueto de Varsóvia, em 1943.

Embora os combatentes judeus tenham sido quase todos mortos, isso marcou uma mudança de pensamento. Mais tarde, ajudou a moldar a identidade nacional de Israel, simbolizando a luta pela sobrevivência contra as probabilidades impossíveis.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Cristãos alemães levam réplica da Menorá a Jerusalém como “pedido de perdão”

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por alemães entre Roma e Israel, como uma oferta de paz entre as nações.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por cristãos alemães a Israel.(Foto: The Menorah Project)

Um grupo de cristãos alemães está a caminho de Jerusalém com uma réplica em tamanho real da Menorá, um candelabro de sete braços que foi feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar no Tabernáculo.

Os onze cristãos, que fazem parte do “Projeto Menorá”, estão conduzindo o candelabro de 1,5 metro e 120 quilos de ouro como uma oferta de paz e um apelo à reconciliação com o povo judeu.

A Menorá foi levada do Tabernáculo para o Primeiro e Segundo Templo, conforme a Bíblia relata no livro de Êxodo. No ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, a Menorá foi levada pelos invasores para Roma.

O grupo enxerga o roubo da Menorá pelos romanos como o início do rompimento da igreja primitiva de suas raízes judaicas. Eles acreditam que isso desencadeou a Teologia da Substituição, uma interpretação que vê os cristãos como substitutos da promessa feita aos judeus.

“A igreja nunca devolveu os instrumentos sagrados ao povo judeu”, diz o grupo em seu site. “Em vez disso, a igreja se via como o novo Israel espiritual. Queremos estabelecer uma declaração. Queremos aceitar nossas falhas como igreja, como um sinal de retorno”.

A Menorá saiu da Alemanha e está viajando de barco por Roma até o porto de Israel, em Haifa. Espera-se que chegue a Israel no próximo domingo (5) e seja apresentado aos cidadãos israelenses na quinta-feira (9) em uma cerimônia em Jerusalém.

A chegada da réplica do candelabro irá coincidir com duas datas importantes para os israelenses: o Dia da Lembrança do Holocausto, que terá início no entardecer de 1 de maio e o Dia da Independência de Israel, que se iniciará em 8 de maio.

“Com o retorno da Menorá, nosso agradecimento e nosso amor pelo povo judeu, juntamente com o pedido de perdão, devem ser expressos. Um sinal que talvez fale mais alto e signifique mais do que muitas palavras”, afirmam.

Eles encaram o retorno da Menorá como um símbolo da restauração de Israel. “A Menorá é um símbolo de esperança de que o que foi roubado do povo judeu todos esses anos será devolvido, e que Deus está juntando as peças que estamos trazendo de volta”.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Evangélicos montam acampamento em ponte e evitam pelo menos 16 suicídios, no RN

O grupo contou que a abordagem é cautelosa, oferecendo ajuda e tentando conversar com a pessoa prestes a cometer suicídio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTISUL

Atualmente, seis voluntários da Assembleia de Deus Milagres permanecem no alto da ponte em cada turno, para evitar que pessoas cometam suicídio, se jogando do alto do viaduto. (Foto: Tribuna do Norte)

Um grupo de evangélicos montou um tipo de "acampamento" em uma ponte e já evitou pelo menos 16 suicídios, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

O plantão teve início na Ponte Newton Navarro no último dia 20 de abril, quando um rapaz que tentou pular para tirar a própria vida foi removido do parapeito por policiais militares.

Ao saber da notícia, membros da igreja Assembleia de Deus Milagres acabaram montando um acampamento ao pé da ponte para fazer um tipo de plantão contra o suicídio no local. O acampamento tem uma tenda para refeições, barracas para repouso dos voluntários e também para atendimento das pessoas que foram resgatadas.

Os voluntários se dividem em turnos e usam rádio comunicadores, se revezando para fazer plantão sobre a ponte e impedir que mais pessoas tentem tirar a própria vida. O grupo contou que a abordagem é cautelosa.

"A gente chega junto, oferece ajuda, conversa, ora e acompanha a pessoa... um de nós, ou mesmo a polícia, que passa muito por aqui, dá uma carona pra casa e entrega à família", explicou o voluntário Wellington Inácio de Melo Filho, que está na ponte há cerca de uma semana, atuando no trabalho de vigília.

Reforço

Wellington lamentou o fato do plantão não ter conseguido evitar um dos suicídios na ponte.

"Um a gente não conseguiu salvar. Ele pulou quando saímos pra comer", contou Wellington.

Porém, a notícia do suicídio levou ao aumento do número de voluntários para troca de turnos. Agora, pelo menos seis pessoas da igreja ficam no alto da ponte, sendo 3 de cada lado. Elas ficam atentas a qualquer um que chegue por lá aparentando uma atitude suspeita.

"Ficamos por aqui, evangelizando e prestando atenção às pessoas. Quando identificamos um possível suicida, passamos uma mensagem por rádio a alguém que está no alto da ponte, passando as características físicas e vestimentas. Carros que param lá em cima, também são abordados pelos irmãos”, contou a voluntária Elisângela Leonês, que trabalha como vendedora autônoma.

Os homens e mulheres que se comprometeram em manter o trabalho de vigília no local têm a expecativa de permanecer pelo menos 30 dias com a ação. O grupo quer alertar para a necessidade de vigilância 24 horas e sete dias por semana no local.

Ajuda

Para manter o trabalho ativo, os da Assembleia de Deus Milagres têm com a solidariedade de muitas pessoas. Os rádios comunicadores e a moto para transporte, por exemplo, foram emprestados por empresários locais.

O grupo também continua recebendo doações de água, comida pronta e colchonetes para a área de apoio, montada abaixo da ponte. Elisângela destacou a necessidade de um banheiro químico no local.

"Seria muito bom se alguma empresa pudesse nos emprestar um banheiro químico, porque estamos tendo que ir no mato mesmo", explicou ela.

O assessor de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte afirmou que a corporação tem um desejo antigo de manter guarnição 24 horas por dia na Ponte Newton Navarro, mas falta pessoal para o serviço.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Novo ciclone está prestes a atingir Moçambique e missionários pedem orações

O ciclone Kenneth poderá atingir o norte de Moçambique nesta quinta-feira, com ainda mais força do que o Idai.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN

Mulher segura seu filho na cidade da Beira, devastada pelo ciclone Idai em Moçambique. (Foto: J. Estey/AP)

Outra tempestade tropical está indo em direção a Moçambique, que ainda se recupera da devastação causada pelo ciclone Idai.

A nova tempestade, o ciclone tropical Kenneth, se fortaleceu rapidamente na quarta-feira, com uma velocidade de 140 km/h, e poderá continuar se intensificando à medida que se move sobre as Ilhas Comores, na costa sudeste da África. A previsão é que o norte de Moçambique seja atingido nesta quinta-feira (25), aproximadamente 1.000 quilômetros da região afetada pelo Idai.

“Os moradores da fronteira entre Moçambique e Tanzânia devem se preparar para a tempestade ao longo das costas, chuvas fortes e ventos com força de furacão”, alertou a Nasa.

Na Tanzânia, espera-se que Kenneth atinja a área costeira de Dar es Salaam, a cidade portuária de Tanga e a ilha de Pemba, de acordo com a Agência Meteorológica da Tanzânia. Ventos fortes e chuva podem afetar a bacia do Lago Vitória, suas regiões montanhosas e sua costa, segundo meteorologistas.

Embora a região atingida pelo Idai será poupada, Kenneth irá afetar Moçambique apenas um mês após a tempestade ter matado mais de 700 pessoas e desalojado milhares. Isso causou cerca de US$ 1 bilhão em danos ou quase 10% do PIB do país.

A missionária Heidi Baker, fundadora da organização Iris Global, pediu orações pela nação. “Por favor, orem por um milagre e misericórdia para Moçambique! Ore pela nossa base em Pemba e por todas as nossas igrejas na área”, disse em um post no Facebook.

“Quero incentivar todos a se juntarem a nós em oração para que essa tempestade seja absolutamente dissipada e volte para o oceano. Ore pela proteção de nossa base, nossas igrejas e nossas famílias”, pede Will Hart, CEO do Iris Global.

Kenneth pode ser mais forte, mas menos devastador do que Idai

A tempestade pode se fortalecer para o equivalente a um furacão de categoria 3, com ventos de até 195 km/h. Isso o tornaria Kenneth mais forte do que a Idai quando atingiu o centro de Moçambique e poderia classificá-lo entre as tempestades mais fortes que já atingiram o país.

No entanto, não se espera que Kenneth tenha um impacto tão devastador no país quanto Idai, que provocou fortes chuvas dias antes e depois do terremoto em 15 de março, com ventos próximos de 175 km/h.

O norte de Moçambique também não é tão povoado como a Beira, o núcleo populacional atingido por Idai. Vários rios se juntam e fluem para o Canal de Moçambique, um fator que tornou a região mais vulnerável a inundações.

Além disso, a região norte do país não teve chuvas intensas nos últimos dias, o que pode amenizar o impacto das inundações em comparação com Idai.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mais de 4 mil cristãos foram assassinados em 2018

Mais de 245 milhões de cristãos são perseguidos em todo o mundo; Nigéria é o país onde morrem mais cristãos vítimas da violência religiosa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA PORTUGUESA

Cristãos oram por vítimas de violência religiosa. (Foto: Reprodução/Renascença)

A violência religiosa contra os cristãos revela números cada vez mais altos. Só em 2018 morreram 4.305 cristãos, foram detidos 3.125 e 1.847 igrejas foram atacadas, segundo dados de um relatório da organização Portas Abertas, que apoia os cristãos perseguidos.

Em 2019 os números seguem a tendência de alta com ataques aos cristãos. Em janeiro as Filipinas tiveram 27 cristãos mortos em atentados; na Nigéria, em fevereiro, 42 foram assassinados; e no Sri Lanka o terrorismo em igrejas, ocorrido na Sexta-feira Santa, já tem a confirmação da morte de mais de 350 pessoas.

Em muitos países, como na Índia, cujas casas e lugares de culto e oração têm sido invadidos e destruídos por radicais hindus, os ataques são contra as minorias cristãs.

Esses números expressivos mostram que a violência religiosa tem preferência pelos cristãos, que têm sido as vítimas mais recentes numa longa lista de cristãos que perderam a vida simplesmente por professarem a sua fé.

Desde 2015 já morreram pelo menos 19 mil cristãos em todo o mundo. 2016 foi o pior ano, com mais de sete mil mortes.

A Nigéria é o país com maior número de mortes. Cerca de 87% das mortes que ocorreram no ano passado visaram a minoria cristã do país que detém um quarto da população da África ocidental.

São 200 milhões de pessoas num só país, que correspondem à quase totalidade do número de cristãos perseguidos em todo o mundo (mais de 245 milhões). É o número que, atualmente, faz do cristianismo a religião com mais crentes perseguidos em todo o mundo.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Presidente de Israel nomeia formalmente Netanyahu como primeiro-ministro

Benjamin Netanyahu foi encarregado pelo presidente de Israel de formar novo governo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOA NEWS E G1

Benjamin Netanyahu aperta a mão do presidente de Israel, Reuven Rivlin. (Foto: Menahem Kahana/AFP)

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, nomeou Benjamin Netanyahu para o quarto mandato consecutivo como primeiro-ministro do país.

Em um dos poucos papéis não cerimoniais do presidente, Rivlin encarregou Netanyahu na quarta-feira (17) de formar o próximo governo israelense em 42 dias.

O movimento era esperado depois que o partido de Netanyahu, Likud, teve votação acirrada com a oposição nas eleições parlamentares da semana passada.

Rivlin recebeu consultas pós-eleitorais com líderes partidários esta semana para ouvir suas recomendações sobre quem deveria servir como o próximo primeiro-ministro.

Durante cerimônia oficial, Rivlin anunciou que uma maioria de 65 deputados dos 120 da Câmara recomendou Netanyahu para dirigir o governo. Isso indica que o atual premiê conseguiu formar uma coalizão governamental de partidos de direita e religiosos.

Netanyahu está no poder ininterruptamente desde 2009 e totaliza 13 anos, se contabilizado seu mandato anterior, entre 1996 e 1999. Tanto tempo à frente do governo excede o recorde de longevidade de David Ben Gurion, fundador do Estado de Israel.