quarta-feira, 1 de maio de 2019

Cristãos alemães levam réplica da Menorá a Jerusalém como “pedido de perdão”

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por alemães entre Roma e Israel, como uma oferta de paz entre as nações.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por cristãos alemães a Israel.(Foto: The Menorah Project)

Um grupo de cristãos alemães está a caminho de Jerusalém com uma réplica em tamanho real da Menorá, um candelabro de sete braços que foi feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar no Tabernáculo.

Os onze cristãos, que fazem parte do “Projeto Menorá”, estão conduzindo o candelabro de 1,5 metro e 120 quilos de ouro como uma oferta de paz e um apelo à reconciliação com o povo judeu.

A Menorá foi levada do Tabernáculo para o Primeiro e Segundo Templo, conforme a Bíblia relata no livro de Êxodo. No ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, a Menorá foi levada pelos invasores para Roma.

O grupo enxerga o roubo da Menorá pelos romanos como o início do rompimento da igreja primitiva de suas raízes judaicas. Eles acreditam que isso desencadeou a Teologia da Substituição, uma interpretação que vê os cristãos como substitutos da promessa feita aos judeus.

“A igreja nunca devolveu os instrumentos sagrados ao povo judeu”, diz o grupo em seu site. “Em vez disso, a igreja se via como o novo Israel espiritual. Queremos estabelecer uma declaração. Queremos aceitar nossas falhas como igreja, como um sinal de retorno”.

A Menorá saiu da Alemanha e está viajando de barco por Roma até o porto de Israel, em Haifa. Espera-se que chegue a Israel no próximo domingo (5) e seja apresentado aos cidadãos israelenses na quinta-feira (9) em uma cerimônia em Jerusalém.

A chegada da réplica do candelabro irá coincidir com duas datas importantes para os israelenses: o Dia da Lembrança do Holocausto, que terá início no entardecer de 1 de maio e o Dia da Independência de Israel, que se iniciará em 8 de maio.

“Com o retorno da Menorá, nosso agradecimento e nosso amor pelo povo judeu, juntamente com o pedido de perdão, devem ser expressos. Um sinal que talvez fale mais alto e signifique mais do que muitas palavras”, afirmam.

Eles encaram o retorno da Menorá como um símbolo da restauração de Israel. “A Menorá é um símbolo de esperança de que o que foi roubado do povo judeu todos esses anos será devolvido, e que Deus está juntando as peças que estamos trazendo de volta”.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Evangélicos montam acampamento em ponte e evitam pelo menos 16 suicídios, no RN

O grupo contou que a abordagem é cautelosa, oferecendo ajuda e tentando conversar com a pessoa prestes a cometer suicídio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTISUL

Atualmente, seis voluntários da Assembleia de Deus Milagres permanecem no alto da ponte em cada turno, para evitar que pessoas cometam suicídio, se jogando do alto do viaduto. (Foto: Tribuna do Norte)

Um grupo de evangélicos montou um tipo de "acampamento" em uma ponte e já evitou pelo menos 16 suicídios, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

O plantão teve início na Ponte Newton Navarro no último dia 20 de abril, quando um rapaz que tentou pular para tirar a própria vida foi removido do parapeito por policiais militares.

Ao saber da notícia, membros da igreja Assembleia de Deus Milagres acabaram montando um acampamento ao pé da ponte para fazer um tipo de plantão contra o suicídio no local. O acampamento tem uma tenda para refeições, barracas para repouso dos voluntários e também para atendimento das pessoas que foram resgatadas.

Os voluntários se dividem em turnos e usam rádio comunicadores, se revezando para fazer plantão sobre a ponte e impedir que mais pessoas tentem tirar a própria vida. O grupo contou que a abordagem é cautelosa.

"A gente chega junto, oferece ajuda, conversa, ora e acompanha a pessoa... um de nós, ou mesmo a polícia, que passa muito por aqui, dá uma carona pra casa e entrega à família", explicou o voluntário Wellington Inácio de Melo Filho, que está na ponte há cerca de uma semana, atuando no trabalho de vigília.

Reforço

Wellington lamentou o fato do plantão não ter conseguido evitar um dos suicídios na ponte.

"Um a gente não conseguiu salvar. Ele pulou quando saímos pra comer", contou Wellington.

Porém, a notícia do suicídio levou ao aumento do número de voluntários para troca de turnos. Agora, pelo menos seis pessoas da igreja ficam no alto da ponte, sendo 3 de cada lado. Elas ficam atentas a qualquer um que chegue por lá aparentando uma atitude suspeita.

"Ficamos por aqui, evangelizando e prestando atenção às pessoas. Quando identificamos um possível suicida, passamos uma mensagem por rádio a alguém que está no alto da ponte, passando as características físicas e vestimentas. Carros que param lá em cima, também são abordados pelos irmãos”, contou a voluntária Elisângela Leonês, que trabalha como vendedora autônoma.

Os homens e mulheres que se comprometeram em manter o trabalho de vigília no local têm a expecativa de permanecer pelo menos 30 dias com a ação. O grupo quer alertar para a necessidade de vigilância 24 horas e sete dias por semana no local.

Ajuda

Para manter o trabalho ativo, os da Assembleia de Deus Milagres têm com a solidariedade de muitas pessoas. Os rádios comunicadores e a moto para transporte, por exemplo, foram emprestados por empresários locais.

O grupo também continua recebendo doações de água, comida pronta e colchonetes para a área de apoio, montada abaixo da ponte. Elisângela destacou a necessidade de um banheiro químico no local.

"Seria muito bom se alguma empresa pudesse nos emprestar um banheiro químico, porque estamos tendo que ir no mato mesmo", explicou ela.

O assessor de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte afirmou que a corporação tem um desejo antigo de manter guarnição 24 horas por dia na Ponte Newton Navarro, mas falta pessoal para o serviço.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Novo ciclone está prestes a atingir Moçambique e missionários pedem orações

O ciclone Kenneth poderá atingir o norte de Moçambique nesta quinta-feira, com ainda mais força do que o Idai.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN

Mulher segura seu filho na cidade da Beira, devastada pelo ciclone Idai em Moçambique. (Foto: J. Estey/AP)

Outra tempestade tropical está indo em direção a Moçambique, que ainda se recupera da devastação causada pelo ciclone Idai.

A nova tempestade, o ciclone tropical Kenneth, se fortaleceu rapidamente na quarta-feira, com uma velocidade de 140 km/h, e poderá continuar se intensificando à medida que se move sobre as Ilhas Comores, na costa sudeste da África. A previsão é que o norte de Moçambique seja atingido nesta quinta-feira (25), aproximadamente 1.000 quilômetros da região afetada pelo Idai.

“Os moradores da fronteira entre Moçambique e Tanzânia devem se preparar para a tempestade ao longo das costas, chuvas fortes e ventos com força de furacão”, alertou a Nasa.

Na Tanzânia, espera-se que Kenneth atinja a área costeira de Dar es Salaam, a cidade portuária de Tanga e a ilha de Pemba, de acordo com a Agência Meteorológica da Tanzânia. Ventos fortes e chuva podem afetar a bacia do Lago Vitória, suas regiões montanhosas e sua costa, segundo meteorologistas.

Embora a região atingida pelo Idai será poupada, Kenneth irá afetar Moçambique apenas um mês após a tempestade ter matado mais de 700 pessoas e desalojado milhares. Isso causou cerca de US$ 1 bilhão em danos ou quase 10% do PIB do país.

A missionária Heidi Baker, fundadora da organização Iris Global, pediu orações pela nação. “Por favor, orem por um milagre e misericórdia para Moçambique! Ore pela nossa base em Pemba e por todas as nossas igrejas na área”, disse em um post no Facebook.

“Quero incentivar todos a se juntarem a nós em oração para que essa tempestade seja absolutamente dissipada e volte para o oceano. Ore pela proteção de nossa base, nossas igrejas e nossas famílias”, pede Will Hart, CEO do Iris Global.

Kenneth pode ser mais forte, mas menos devastador do que Idai

A tempestade pode se fortalecer para o equivalente a um furacão de categoria 3, com ventos de até 195 km/h. Isso o tornaria Kenneth mais forte do que a Idai quando atingiu o centro de Moçambique e poderia classificá-lo entre as tempestades mais fortes que já atingiram o país.

No entanto, não se espera que Kenneth tenha um impacto tão devastador no país quanto Idai, que provocou fortes chuvas dias antes e depois do terremoto em 15 de março, com ventos próximos de 175 km/h.

O norte de Moçambique também não é tão povoado como a Beira, o núcleo populacional atingido por Idai. Vários rios se juntam e fluem para o Canal de Moçambique, um fator que tornou a região mais vulnerável a inundações.

Além disso, a região norte do país não teve chuvas intensas nos últimos dias, o que pode amenizar o impacto das inundações em comparação com Idai.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mais de 4 mil cristãos foram assassinados em 2018

Mais de 245 milhões de cristãos são perseguidos em todo o mundo; Nigéria é o país onde morrem mais cristãos vítimas da violência religiosa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA PORTUGUESA

Cristãos oram por vítimas de violência religiosa. (Foto: Reprodução/Renascença)

A violência religiosa contra os cristãos revela números cada vez mais altos. Só em 2018 morreram 4.305 cristãos, foram detidos 3.125 e 1.847 igrejas foram atacadas, segundo dados de um relatório da organização Portas Abertas, que apoia os cristãos perseguidos.

Em 2019 os números seguem a tendência de alta com ataques aos cristãos. Em janeiro as Filipinas tiveram 27 cristãos mortos em atentados; na Nigéria, em fevereiro, 42 foram assassinados; e no Sri Lanka o terrorismo em igrejas, ocorrido na Sexta-feira Santa, já tem a confirmação da morte de mais de 350 pessoas.

Em muitos países, como na Índia, cujas casas e lugares de culto e oração têm sido invadidos e destruídos por radicais hindus, os ataques são contra as minorias cristãs.

Esses números expressivos mostram que a violência religiosa tem preferência pelos cristãos, que têm sido as vítimas mais recentes numa longa lista de cristãos que perderam a vida simplesmente por professarem a sua fé.

Desde 2015 já morreram pelo menos 19 mil cristãos em todo o mundo. 2016 foi o pior ano, com mais de sete mil mortes.

A Nigéria é o país com maior número de mortes. Cerca de 87% das mortes que ocorreram no ano passado visaram a minoria cristã do país que detém um quarto da população da África ocidental.

São 200 milhões de pessoas num só país, que correspondem à quase totalidade do número de cristãos perseguidos em todo o mundo (mais de 245 milhões). É o número que, atualmente, faz do cristianismo a religião com mais crentes perseguidos em todo o mundo.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Presidente de Israel nomeia formalmente Netanyahu como primeiro-ministro

Benjamin Netanyahu foi encarregado pelo presidente de Israel de formar novo governo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOA NEWS E G1

Benjamin Netanyahu aperta a mão do presidente de Israel, Reuven Rivlin. (Foto: Menahem Kahana/AFP)

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, nomeou Benjamin Netanyahu para o quarto mandato consecutivo como primeiro-ministro do país.

Em um dos poucos papéis não cerimoniais do presidente, Rivlin encarregou Netanyahu na quarta-feira (17) de formar o próximo governo israelense em 42 dias.

O movimento era esperado depois que o partido de Netanyahu, Likud, teve votação acirrada com a oposição nas eleições parlamentares da semana passada.

Rivlin recebeu consultas pós-eleitorais com líderes partidários esta semana para ouvir suas recomendações sobre quem deveria servir como o próximo primeiro-ministro.

Durante cerimônia oficial, Rivlin anunciou que uma maioria de 65 deputados dos 120 da Câmara recomendou Netanyahu para dirigir o governo. Isso indica que o atual premiê conseguiu formar uma coalizão governamental de partidos de direita e religiosos.

Netanyahu está no poder ininterruptamente desde 2009 e totaliza 13 anos, se contabilizado seu mandato anterior, entre 1996 e 1999. Tanto tempo à frente do governo excede o recorde de longevidade de David Ben Gurion, fundador do Estado de Israel.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Médico detalha dores enfrentadas por Jesus na crucificação na perspectiva clínica

Do ponto de vista médico, o Dr. Joseph Bergeron detalha o sofrimento vivido pelo Filho de Deus em seu sacrifício.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Jesus (Jim Caviezel) carrega a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Reprodução/Icon Productions)

Depois de uma década de estudos sobre a crucificação de Jesus Cristo, um médico norte-americano concluiu que, do ponto de vista clínico, o sacrifício do Filho de Deus ganha um significado ainda maior.

“Foi a pior forma de morte imaginável”, disse Joseph Bergeron, autor de A Crucificação de Jesus (The Crucifixion of Jesus, em inglês). “Os romanos já usavam o método três séculos antes de Jesus aparecer, então foi bem aperfeiçoado”.

Bergeron refutou a ideia de que Jesus teria sido sufocado enquanto estava pregado na cruz, como é dito por muitos líderes religiosos. “Ele conversou com o apóstolo João e com os ladrões que também foram crucificados, por exemplo. Quando você está lutando pelo seu último suspiro, você não tem interesse em continuar uma conversa”, disse à CBN News.

Mesmo sendo uma morte torturante, os romanos se asseguravam de que os crucificados não falecessem rápido. “Há referências literárias que mostram que muitos ficavam na cruz por uma semana. Quando você está sufocando, você não dura tanto tempo”, esclareceu o médico. “A crucificação foi uma morte lenta e torturante”.

Suor de sangue

A verdadeira causa da morte aparece nas palavras ditas por Cristo na Última Ceia, observa Bergeron. “Jesus nos disse como Ele iria morrer: ‘Este é o meu sangue, que é derramado por muitos para remissão de pecados (Mateus 26:28)’. Isso não é sufocamento. Isso é sangrar até a morte. Isso é choque. Essas são as complicações do choque”.

O termo médico usado por Bergeron é “choque hemorrágico traumático”. Essa poderia ser uma explicação para a ocasião no jardim do Getsêmani, quando Jesus suou sangue diante da angústia que estava por vir.

“Para ser sincero, eu nunca entendi isso ou pensei que tivesse acontecido”, admitiu Bergeron. “Mas estudando a crucificação extensivamente nos últimos 10 anos, eu entendi que o suor de sangue realmente acontece. Houve poucos casos. Eles sempre acontecem antes de ferimentos graves ou ameaça de lesão, geralmente antes da execução. O suor de Jesus em gotas de sangue significa que ele entendeu completamente o que estava prestes a acontecer”.

Surras violentas


Depois de ser detido por guardas e julgado pelo Sinédrio, Jesus foi surrado violentamente por soldados romanos. Na época, o governo de Roma não tinha autoridade para determinar a execução conforme a tradição judaica.

“Entenda que os romanos não gostavam dos judeus para começar. Eles eram antissemitas. Para essa pessoa cuja acusação foi basicamente uma insurreição política, nomear-se rei dos judeus teria aumentado sua raiva e piorado a surra”, comentou Bergeron. “Sua surra excedeu o que era típico para as vítimas da crucificação. Ele teve uma grande perda de sangue e ferimentos nos tecidos”.

O médico explica que Jesus teve dificuldade para carregar a cruz porque, durante o trajeto até o Calvário, estava começando a sentir os sinais do choque. “Todo mundo costumava carregar, mas Ele não conseguiu. Ele estava ficando fraco e entrando em choque naquele momento”, disse ele.


Simão de Cirene (Jarreth J. Merz) ajuda Jesus (Jim Caviezel) a carregar a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Philippe Antonello)

Dores da crucificação

A crucificação é classificada por Bergeron como “obscena”, devido à intensidade com que foi aplicada em Jesus. Ele explica que o choque em seu corpo foi tão traumático que sua morte foi mais rápida do que a média dos crucificados.

“Esta é uma complicação muito séria, difícil de controlar, mesmo em centros de trauma modernos”, conta o médico. “Na época de Jesus, não haveria tratamento e sua morte seria rápida. Isso explica por que Jesus morreu tão rapidamente; em seis horas, em vez de dias”.

O Filho de Deus morreu rapidamente, mas da forma mais terrível. Isso deixa Bergeron maravilhado com o nível de sacrifício.

“Saber que Ele se tornou um ser humano e veio aqui para retificar nosso relacionamento como humanos com Deus, restaurar a comunhão com Deus, é uma coisa incrível”, destacou.

O médico reconhece que é difícil lidar com todos os detalhes torturantes da morte de Cristo, mas acredita que informações como estas aumentam a devoção a um Deus disposto a descer à Terra e enfrentar tal dor e agonia, para que os humanos pudessem ser limpos de seus pecados ter acesso à eternidade.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Monte do Templo em Jerusalém foi incendiado ao mesmo tempo que Notre-Dame

A parte externa dos Estábulos de Salomão pegou fogo no mesmo dia do incêndio na Catedral Notre-Dame.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RT

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, foi tomada por chamas. (Foto: Reprodução/Twitter)

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, pegou fogo na noite de segunda-feira (15), ao mesmo tempo em que um incêndio devastou a Catedral Notre-Dame em Paris. O fogo foi contido rapidamente e não houve feridos.

O incêndio irrompeu no quarto dos guardas dos Estábulos de Salomão, que agora é usado como uma sala de oração muçulmana chamada Marwani Prayer Hall, administrada pelo Waqf islâmico.

Segundo a agência de notícias Wafa, “a brigada de incêndio do Waqf lidou com a questão com sucesso”.

Imagens postadas nas redes sociais mostram fumaça saindo do topo do Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, sendo também um dos locais mais disputados do mundo.
Embora a causa do incidente ainda não tenha sido determinada, Sheikh Azzam al-Khatib, chefe do Waqf islâmico de Jerusalém, insinuou que o incêndio poderia ter sido iniciado por crianças que foram vistas brincando na área.

Nenhuma vítima ou dano interno foram provocadas pelo incêndio, que foi ofuscado pela mídia diante das chamas que destruíram parte da estrutura de Notre-Dame, inaugurada na França em 1345.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

O Brasil passou a votar na ONU de acordo com a Bíblia, diz Jair Bolsonaro

Em um almoço com pastores, o presidente afirmou os votos do Brasil na ONU passaram a se basear na passagem de João 8:32.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O GLOBO / AGÊNCIA BRASIL


Jair Bolsonaro tem se empenhado para estreitar os laços com Israel. (Foto: Ultimo Segundo / Alan Santos)


Na última quinta-feira (11), Jair Bolsonaro afirmou durante o encontro com cerca de 100 pastores no Rio de Janeiro que o Brasil agora tem a Bíblia como critério para expor seus posicionamentos e votos na ONU.

“Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países” disse.

O presidente do Brasil também voltou a defender o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, destacando que esta é uma decisão que cabe "ao povo e aos parlamentares" do país.

“Quem decide onde é a capital ou não de Israel é seu povo, o seu governo, são seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e, obviamente, queremos cumprir esse compromisso”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que a fé que tem sustentado e levado Israel a prosperar e destacou que o Brasil ainda tem bastante a aprender neste sentido.

“Nosso compromisso é buscar uma maneira de transformar nosso país no que é Israel.Olha o que eles não têm e o que são. Eles não têm riquezas minerais, reserva, biodiversidade, terras férteis, água ou recursos naturais. Olha o que nós temos, temos tudo. E olha o que nós não somos. O que nos falta? Falta fé. Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais”, frisou.

“Bênçãos sobrenaturais”

No encontro também esteve presente o pastor americano John Hagee. O líder destacou que a postura do atual governo brasileiro com relação a Israel trará bênçãos sobrenaturais sobre a nação.

“Israel não é uma nação para turismo ou política, mas Israel é de fato bíblico”, frisou. “Deus irá abençoar as nações que abençoarem Israel. A ‘menina dos olhos de Deus’ precisa da nossa ajuda, e a porta da benção de Deus está aberta para as nações e igrejas [que a abençoarem]”, disse.

Clima amistoso

Bolsonaro tem se empenhado para estreitar cada vez mais os laços entre Brasil e Israel. O presidente cumprimentou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por sua reeleição no parlamento israelense.

“Bibi é um grande líder e seguiremos trabalhando juntos pela prosperidade e pela paz dos nossos povos, com base em nossos valores e convicções profundas”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Alcançando a fé salvadora


Lothar Gassmann

“Pois ele é a nossa paz...” (Efésios 2.14)

Há dois mil anos Deus enviou o seu Filho ao mundo. Ele nasceu em condições de miséria, numa estrebaria. Ele era uma verdadeira pessoa, mas diferente de todas as outras pessoas. Ele é homem e Deus, simultaneamente. Ele pregava sobre o reino de Deus, realizava milagres e curava enfermos. Acima de tudo, no entanto, ele era diferente das outras pessoas porque não tinha nenhum pecado sequer. Deus o escolheu como o inocente cordeiro para o sacrifício, que deveria carregar sobre si os pecados de todo o mundo.

Mesmo sem ter nenhuma culpa, ele foi condenado como se fosse um criminoso e foi pregado na cruz. O inocente morreu pelos culpados, para redimir os culpados. Na verdade, a cruz em que foi pendurado seria o nosso lugar. Ele era inocente, nós somos culpados. Ele era puro, nós somos impuros. Ele veio do reino da luz do Pai celestial, nós estamos envoltos nas trevas de nossos corações. A ira de Deus paira sobre nós, de maneira justa. Contudo, ele, Jesus Cristo, desviou de nós a ira de Deus ao morrer em nosso lugar na cruz. Ele nos reconciliou com Deus, o Pai. Ele convida a cada um de nós – a você e a mim – a aceitar essa reconciliação, essa paz com Deus.

Como isso acontece? Acontece por meio da fé, por meio da plena confiança em Jesus Cristo e no seu sacrifício na cruz. Por meio da fé temos acesso ao Pai e temos paz com Deus. Por meio da fé reconhecemos que nós deveríamos ter sido pregados na cruz por causa de nossa culpa. Por meio da fé reconhecemos que estamos livres da ira de Deus, pelo mérito do sacrifício de Jesus na cruz. Por meio da fé a sua morte torna-se nossa morte. Por meio da fé a sua ressurreição torna-se a nossa ressurreição. A fé no Filho de Deus e na sua obra redentora nos abre a porta para o céu.

Sim, é verdade: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Deus não é somente o Juiz que – com toda a justiça – pode condenar a você e a mim. Não, ele é primordialmente o Salvador que nos convida: “Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês” (Zacarias 1.3) e nos promete: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Isaías 1.18b). Felizes são as pessoas cujas consciências são tocadas por Deus de tal maneira que elas chorem por seus pecados. Tanto mais elas brilharão de felicidade quando pela fé recebem o perdão que Jesus Cristo conquistou na cruz – para nós. Oremos:

Lothar Gassmann nasceu em 1958 na cidade alemã de Pforzheim. É pregador, professor, evangelista e publicista. Escreveu numerosos livros, artigos e canções na área teológica. Desde 2009, é colaborador do Serviço das Igrejas Cristãs (CGD, na sigla original) e editor da revista trimestral Der schmale Weg [O Caminho Estreito]. Completou seu doutorado em teologia em 1992, na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
Fonte: chamada

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Bolsonaro cita a Bíblia e fala sobre admiração por Israel: “Precisamos ter a mesma fé”

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido com uma cerimônia de honra no aeroporto pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL E UOL

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursa durante cerimônia oficial de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido em Israel neste domingo (31) pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em uma cerimônia de honra no aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.

A recepção de Netanyahu é um gesto de especial atenção que o premiê não tem com todos os líderes que chegam ao país.

Bolsonaro iniciou seu discurso lembrando de sua última visita a Israel, há dois anos, quando foi batizado no Rio Jordão. “Por coincidência, meu nome também é Messias. Senti-me emocionado naquele momento. Aceitei um chamamento de um pastor da nossa comitiva e desci as águas do Rio Jordão, uma emoção, um compromisso, uma fé verdadeira que me acompanhará pelo resto da minha vida”.

Citando a passagem bíblica de João 8:32, que diz ‘conhecereis a verdade e ela vos libertará’, Bolsonaro destacou sua admiração por Israel.

“Nós sabemos que Israel não é tão rico quanto o Brasil em recursos naturais entre outras coisas. Eu dizia: olha o que eles não tem e veja o que eles são. E daí eu dizia para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e o que nós não somos. Como poderemos ser iguais a eles? Precisamos ter a mesma fé que eles têm”, afirmou.

Bolsonaro ressaltou que seu governo está firmemente decidido em fortalecer a parceria entre Brasil e Israel. “A amizade entre nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltamos”, celebrou.

“Eu e meu amigo Netanyahu queremos aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos cientistas, nossos empresários e nossos turistas. (...) Os israelenses e os brasileiros compartilham valores, tradições culturais, apreço à liberdade e à democracia. Juntas, nossas nações podem alcançar grandes feitos. Temos que explorar esse potencial, e é isso que pretendemos fazer nesta visita”, declarou.

O presidente brasileiro agradeceu a ajuda do Exército israelense na tragédia em Brumadinho (MG) e citou a intervenção do diplomata Oswaldo Aranha na criação do Estado de Israel. Ele finalizou seu discurso dizendo, em hebraico: “Eu amo Israel”.



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebe o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

Na agenda, está prevista neste domingo uma reunião ampliada com o primeiro-ministro Netanyahu e assinatura de acordos e parcerias em áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.

Nos próximos dias, Bolsonaro terá reuniões com empresários, representantes políticos e membros da comunidade brasileira em Israel e visitará o Museu do Holocausto e alguns dos lugares santos de Jerusalém, como o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações.

Embora não haja confirmação oficial, a expectativa é que Bolsonaro anuncie a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, que poderia ser um passo prévio à possível transferência da embaixada brasileira à cidade. A previsão é que Bolsonaro retorne ao Brasil na quarta-feira (3).

Confira a cerimônia completa:

segunda-feira, 25 de março de 2019

Brasil vota a favor de Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Faltando uma semana para a visita de Bolsonaro a Israel, o Itamaraty optou por votar a favor do governo Netanyahu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

No Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, o governo brasileiro abandonou tradicional apoio aos palestinos. (Foto: Jamil Chade)

Sob nova orientação em sua diplomacia, o Brasil votou contra uma resolução favorável ao regime da Síria e que condena Israel por violações aos direitos humanos em sua “ocupação” das Colinas de Golã. O território foi anexado por Israel após ser atacado simultaneamente por três países durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Uma das resoluções rejeitadas pelo Brasil pedia justiça diante de supostas violações e crimes por parte de Israel em conflitos registrados em 2018 em Gaza.

Um relatório de 250 páginas dizia que “as forças de segurança de Israel cometeram violações de direitos humanos e de direito humanitário e que estas violações podem constituir crimes de guerra ou crimes contra a humanidade”.

O Brasil votou a favor da criação da investigação internacional, ainda em maio de 2018 e sob o governo de Michel Temer. Mas, na gestão de Bolsonaro, decidiu votar contra. Apenas oito países votaram contra a resolução. O Brasil foi o único latino-americano a tomar tal atitude. Ao lado de Bolsonaro estavam tradicionais aliados dos EUA, como Ucrânia e Austrália, além do governo de extrema-direita de Viktor Orban, da Hungria.

O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo elogiou a votação do Brasil pró-Israel em sua conta no Twitter. “Apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição espúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiromundismo e tantas outras”, escreveu o chanceler.

O deputado Eduardo Bolsonaro, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal demonstrou sua aprovação à nova diplomacia. “Parabéns ao Brasil, que após muito tempo votou a favor de Israel, que ontem enfrentou na Comissão de Direitos Humanos da ONU uma tentativa de punição por ter reagido a ataques terroristas. Brasil votou junto com Israel, Austrália, EUA, Áustria, Hungria, dentre outros”, escreveu no Twiiter.

Segundo o UOL, desde 2006, 29 resoluções contra Israel foram colocadas à votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Os diferentes presidentes do Brasil – Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer – votaram a favor de todas elas.

No final do mês, Jair Bolsonaro cumpre sua terceira agenda oficial como presidente do Brasil com a visita a Israel.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Cristão que fez xerox da Bíblia foi sentenciado a 5 anos de prisão na China

Li Lang foi ameaçado pela polícia, que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a mais dez anos de prisão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BITTER WINTER

A pessoa que tem Bíblia é alvo de perseguição na China. (Foto: Divulgação/Bitter Winter)

A Bíblia é reconhecida como o livro de impacto mais significativo no mundo. Na China, esse impacto significa um confronto com as autoridades e motivo de sérias penalidades para aquele que a possui sem que haja autorização do regime comunista chinês.

Ter até mesmo uma xerox da Bíblia é uma ofensa capital na China, onde crentes são frequentemente perseguidos, assediados, vigiados, presos e, às vezes, torturados.

Li Liang (pseudônimo), um líder da Igreja Local na província de Anhui, passou por essa experiência depois que foi sentenciado a cinco anos de prisão por fotocopiar a Bíblia. Embora já tenha cumprido a pena, não reconquistou tecnicamente sua liberdade, pois está constantemente sujeito a vigilância e intimidação da polícia.

Na época de sua libertação, Li Lang foi ameaçado pela polícia, dizendo que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a pelo menos dez anos de prisão, e os membros de sua família também estariam implicados, já que as autoridades chinesas acreditam em punição coletiva, onde os “pecados” de um membro da família são visitados pelos outros.

De acordo com uma fonte, quando Li Liang foi preso, a polícia revistou sua casa e encontrou duas impressoras, uma grande quantidade de papel para impressão, bem como capítulos bíblicos dos quais ele havia feito cópias e estava se preparando para distribuir aos fiéis. Por causa dessa “evidência”, a polícia considerou Li Liang “o chefe de uma organização contra-revolucionária” e o levou sob custódia, onde foi torturado por informações sobre a fonte dos materiais e outras notícias da igreja, por quatro meses, antes de ser sentenciado.

Um crente anônimo na igreja de Li Liang disse que o motivo pelo qual o Partido Comunista Chinês (PCC) acusou os cristãos de crime de "contra-revolução" é estabelecer a autoridade absoluta do Partido Comunista.

E como a perseguição religiosa das autoridades continua a se intensificar, as pessoas na China podem ser perseguidas apenas por possuir um único livro religioso, enquanto o armazenamento de livros religiosos é ainda mais perigoso.

Li Wenqiang, um pseudônimo, é um cristão da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Shenzhen, no sul da província de Guangdong. Dois anos atrás, a biblioteca em sua igreja foi invadida por funcionários do Departamento Municipal de Imprensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão de Shenzhen e pelo Bureau de Assuntos Étnicos e Religiosos da cidade e outros departamentos. Mais de 200.000 Bíblias e livros religiosos foram apreendidos. Li e outro cristão responsável pela administração dos livros foram condenados a três anos de prisão (com cinco anos de liberdade condicional) por “operações comerciais ilegais”.

Segundo fontes, os dois ainda estão sendo monitorados pelas autoridades e foram impedidos de deixar Shenzhen por cinco anos. Se violarem esta provisão, seu prazo de prisão será calculado novamente.

“Aqueles que acreditam em Deus enfrentarão crescente perseguição e sofrimento no futuro”, disse um crente. “Todos devem estar preparados: sem fé, será difícil continuar”, completou.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Tribunal israelense ordena fechamento de mesquita no Monte do Templo

O conselho nomeado pela Jordânia recebeu um prazo de 60 dias para fechar a estrutura na Porta Dourada, em Jerusalém.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL HAYOM

Tribunal israelense ordenou o fechamento temporário da Porta Dourada no Monte do Templo. (Foto: AFP/Ahmad Gharabli)


Um tribunal israelense estabeleceu um prazo de 60 dias para o conselho nomeado pela Jordânia, que supervisiona os locais sagrados muçulmanos em Jerusalém, fechar a estrutura que seria transformada em uma mesquita no Monte do Templo.

Em fevereiro, muçulmanos deram início ao plano de construir uma mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. No último domingo (17), o Tribunal de Magistrados de Jerusalém ordenou o fechamento do local.

Israel fechou a estrutura em 2003, após ter sido usada por um grupo ligado a militantes do Hamas. O Waqf reabriu a área recentemente para reuniões muçulmanas, levando a confrontos entre palestinos e policiais israelenses.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia pediu a Israel que rescinda sua “perigosa” ordenança de encerramento, alegando que a área “não está sujeita à jurisdição israelense” e está sob a “autoridade exclusiva do Waqf”.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

terça-feira, 19 de março de 2019

Físico ateu reconhece que a ciência “não explicou a origem do universo”

O físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser recebeu o Prêmio Templeton 2019, por mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Físico brasileiro Marcelo Gleiser, vencedor do prêmio Templeton 2019. (Foto: Dartmouth College/Eli Burakiae/Divulgação)

O Prêmio Templeton 2019 foi concedido nesta terça-feira (19) ao físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser que, mesmo sem acreditar em Deus, se dedica a mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

Professor de física e astronomia no Dartmouth College, em New Hampshire, Gleiser, de 60 anos, nasceu no Rio de Janeiro e vive nos Estados Unidos desde 1986. Mesmo sem acreditar em Deus, Gleiser reconhece que o conhecimento humano é limitado.

“O ateísmo é inconsistente com o método científico”, disse Gleiser à AFP. “O ateísmo é uma crença na não-crença. Então você nega categoricamente algo contra o qual não tem provas. Mantenho a mente aberta porque entendo que o conhecimento humano é limitado”.

O prêmio é financiado pela Fundação John Templeton, uma organização filantrópica batizada em homenagem ao presbiteriano americano que começou a “buscar provas de atuação divina em todos os ramos da ciência”, segundo o jornal The Economist.

Ele é o primeiro latino-americano a ganhar o prêmio, criado em 1973, e vai receber 1,1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a R$ 5,5 milhões — superando o Nobel. A cerimônia de premiação será em 29 de maio, em Nova York.

O físico se concentra em tornar assuntos complexos acessíveis. Autor de cinco livros de língua inglesa e centenas de artigos nos EUA e no Brasil, Gleiser também explora como a ciência e a religião tentam responder a perguntas sobre as origens da vida e do universo.

“A primeira coisa que você vê na Bíblia é uma história de criação”, ele observou. “Seja qual for a sua religião, todo mundo quer saber como o mundo teve início”.

Embora a ciência tenha sua metodologia para explicar a origem do mundo, o físico acredita que as explicações são limitadas. “A ciência pode dar respostas a certas questões, até certo ponto”, apontou Gleiser. “Devemos ter a humildade de aceitar que há mistério ao nosso redor”.

Arrogância científica

Gleiser acha que, muitas vezes, as pessoas que acreditam que o mundo foi criado por Deus encaram a ciência como “inimiga”, “porque elas têm uma visão muito antiquada sobre ciência e religião em que todos os cientistas tentam matar Deus”, observou. “A ciência não mata Deus”.

Para o físico, que cresceu em uma comunidade judaica no Rio, a religião não deve ser afastada da ciência.

“Quando você ouve cientistas muito famosos fazendo pronunciamentos como ‘a cosmologia explica a origem do universo’ e ‘não precisamos mais de Deus’, é um absurdo completo”, acrescentou. “Porque nós não explicamos a origem do universo”.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Momo aparece em vídeo infantil, instruindo crianças ao suicídio

O relato de um casal que viu sua filha amedrontada pela personagem reforça o alerta sobre este perigo virtual.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA CRESCER

Personagem virtual Momo desafia crianças a cometerem suicídio. (Imagem: Rolling Stone)

Quando pais de crianças acreditavam ter conseguido se prevenir contra o desafio da Momo, a personagem — no mínimo macabra, que estabelece um desafio do suicídio — reapareceu interrompendo um inocente vídeo infantil, no qual uma garotinha brincava com seu slime.

A informação foi confirmada pela mãe de uma garota, que relatou à revista Crescer, que sua filha estava assistindo ao vídeo sobre a brincadeira inocente no Youtube Kids, quando de repente, as imagens cortaram logo para a Momo, ensinando um "passo a passo" para crianças cortarem os pulsos.

O vídeo, que burla até mesmo os algoritmos de segurança do próprio YouTube Kids, acabou chegando ao conhecimento da professora e produtora de conteúdo Juliana Tedeschi Hodar, 41, de Campinas (SP), por meio de um grupo de WhatsApp da família do marido, o administrador de empresas Juan Hodar, 45. Preocupado, ele propôs que ambos conversassem com sua filha, Bianca, 8, sobre o conteúdo desses vídeos.

A conversa com a filha acabou confirmando a informação assustadora. Bianca revelou que já havia assistido o vídeo cerca de três vezes e estava aterrorizada.

"Assim que começamos a conversa, ela teve uma crise de choro e não conseguia nem falar. Fomos acalmando-a e então ela contou que já tinha acontecido de ver a Momo. Disse também que estava com muito medo de dormir sozinha, de sonhar com a personagem ou de vê-la saindo de dentro do armário. Foram minutos bem complicados para nós", contou a mãe.

Logo mais à noite, vendo o medo de sua filha, Juliana explicou que a Momo nunca iria aparecer de fato na vida da garota.

“Pedimos que, se acontecesse novamente, era para ela pausar o vídeo e nos chamar. Como essas imagens aparecem de maneira aleatória, essa seria a forma de denunciarmos o vídeo”, acrescentou.

A mãe contou que Bianca sempre foi muito doce, apegada aos pais e carinhosa, por isso, o casal não notou que a partir de um momento, a criança tinha uma necessidade real de não sair de perto deles. Posterioremente, Juliana e seu marido ligaram esse fato ao medo que a garota sentia da Momo.

Seguro para crianças?


A conversa com a filha deu um "susto" no casal, também porque eles não esperavam que algo daquele tipo acontecesse, pois haviam habilitado filtros nos vídeos no aplicativo do YouTube Kids, deixando-os no modo restrito.

“Achamos que assim eles estariam mais seguros. Mas agora vamos redobrar ainda mais os cuidados e supervisionar ainda mais de perto o que assistem”, afirmou a professora.

A Momo não tem preocupado pais de crianças somente no Brasil, mas também em outros países, como os Estados Unidos. Até mesmo a socialite Kim Kardashian resolveu fazer um alerta sobre as imagens e o "desafio" que a personagem traz, instruindo ao suicídio. Kim também cobrou um posicionamento do YouTube Kids.

"Cuidado! Isso acabou de ser enviado para mim sobre o que tem sido inserido no YouTube Kids", escreveu Kim.

Segundo uma nota oficial divulgada pelo YouTube sobre o caso, a administração não recebeu links recentes com a aparição da personagem, relacionados à plataforma

"Muitos de vocês compartilharam suas preocupações conosco nos últimos dias sobre o Desafio Momo - prestamos muita atenção nisso. Depois de muita análise, não vimos nenhuma evidência recente de vídeos promovendo o Desafio Momo no YouTube. Vídeos incentivando desafios prejudiciais e perigosos são claramente contra nossas políticas, incluindo o desafio Momo. Apesar dos relatos da imprensa sobre esse desafio, não tivemos links recentes sinalizados ou compartilhados conosco do YouTube que violem nossas Diretrizes da comunidade", explicou.

"É importante notar que permitimos que os criadores discutam, denunciem ou instruam as pessoas sobre o desafio / personagem Momo no YouTube. Vimos capturas de tela de vídeos e / ou miniaturas com eles [...] Essa imagem não é permitida na aplicação YouTube Kids e disponibilizamos garantias para a excluir do conteúdo no YouTube Kids", acrescentou.

Regina Assis, que é doutora em Educação pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e membro do conselho de especialistas do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), destacou que o Youtube Kids é um caminho, mas ainda falta uma legislação específica para definir o que é ou não aceitável veicular para crianças na internet.

Enquanto a tecnologia avança com mais velocidade que as leis, é importante que pais moderem o tempo que seus filhos passam em frente às telas de computadores e outros dispositivos com acesso à internet.

“Por causa da superestimulação causada pelas telas, estamos encontrando nos consultórios e salas de aula crianças agitadas, intensas e com uma dificuldade imensa de atenção o que prejudica não só o processo de aprendizado, mas o desenvolvimento saudável de relacionamentos”, alertou.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Viagem oficial: Bolsonaro e Trump devem selar aliança conservadora

A viagem aos Estados Unidos inaugura uma intensa agenda internacional do presidente, que este mês ainda deve visitar Israel e Chile.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP E EBC

Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Alan Santos/EBC)

O presidente Jair Bolsonaro embarca para Washington no domingo (17) onde se reunirá na próxima semana com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca. A reunião deve selar o início de uma aliança conservadora, que tem como objetivos aumentar a pressão sobre Nicolás Maduro na Venezuela e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Confirmada, pelo Ministério das Relações Exteriores, a viagem será a primeira visita ao exterior de caráter bilateral. O encontro com Trump está marcado para o dia 19.

“É a primeira viagem de caráter bilateral realizada pelo presidente Jair Bolsonaro ao exterior, demonstrando a prioridade que o governo atribuiu à construção de uma sólida parceria com os Estados Unidos da América”, declarou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

O porta-voz explicou também que Bolsonaro e Trump, cujo país é o segundo parceiro comercial do Brasil depois da China, vão assinar três acordos de cooperação espacial, sobre os quais não quis dar detalhes.

Acompanhado de seis ministros e de seu filho e deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro - muito ativo nas articulações com representantes da onda neoconservadora mundial -, o presidente brasileiro estará em Washington de domingo a quarta-feira e se hospedará na Blair House, residência oficial para hóspedes, situada em frente à Casa Branca. O retorno ao Brasil está marcado para o próximo dia 20.

Além de manter uma "reunião privada" com Trump prevista para a terça-feira no Salão Oval, o presidente aproveitará sua estada na capital americana para se reunir com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e participará de vários fóruns sobre as oportunidades oferecidas pela economia brasileira.

Comitiva brasileira

Na noite de domingo (17), Bolsonaro participará de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington com “vários formadores de opinião”, ao qual comparecerão o escritor brasileiro residente nos Estados Unidos, Olavo de Carvalho e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

Os analistas esperam que os dois presidentes também discutam medidas para aumentar o comércio bilateral - sem reduzir limites que o Mercosul impõe no caso do Brasil - e a entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Depois de sua viagem aos Estados Unidos, Bolsonaro visitará o Chile e no fim do mês irá para Israel, em uma demonstração clara de sua tentativa de aproximação a governos que considera comprometidos com suas opções ideológicas conservadoras e economicamente liberais.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Cristão lê a Bíblia durante ataque incendiário e fogo apaga antes de atingi-lo

O quartel onde o detetive trabalhava foi alvo de um ataque rebelde em 1994. Sua sala ficou intacta em meio às chamas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

Imagem ilustrativa. Cristão vivenciou milagre ao ler a Bíblia durante ataque. (Foto: Wycliffe Bible Translators)


Quando um grupo rebelde ateou fogo em as casas e prédios do governo de Kabala, em Serra Leoa, o detetive policial Pa Gbani decidiu não correr. Em sua sala, ele leu sua Bíblia, orou e esperou pelo inevitável.

Por causa de seu trabalho na polícia africana, Pa estava entre os alvos de cerca de 30 rebeldes treinados pelo ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, que encharcaram prédios com gasolina e dispararam granadas lançadas por foguete durante o ataque de 1994.

Pa conhecia os riscos, mas sabia que o perigo era ainda maior se ele corresse para a rua e confiou em Deus. Então ele acendeu uma vela e pegou sua Bíblia para ler.

“Ele se trancou em sua sala e começou a orar. Ele sabia que se ele morresse, ele estaria indo para o céu. Ele acreditava no poder da oração, para que Deus pudesse salvá-lo”, disse o pastor Ralph Bowen, que na época atuava como missionário em Serra Leoa.

Os rebeldes incendiaram as salas da frente no quartel para que o fogo consumisse o prédio inteiro, mas a sala de Pa na parte de trás ficou intacta. Milagrosamente, o fogo apagou antes de chegar no local.

“Foi realmente um milagre”, comentou Ralph. “Mesmo que a parede consiga separar o fogo, a transferência de calor teria colocado fogo no resto do lugar”.

O mesmo aconteceu com todos em sua igreja. “Ninguém que estava em nossa igreja foi morto ou ferido ou perdeu suas propriedades”, contou o pastor. “Deus nos protegeu. Foi um dia de milagres”.

Um membro se escondeu em uma bananeira. Outros dois deitaram silenciosamente em cima de uma parede espessa, escondida no anoitecer. O pastor Ralph tinha um veículo, no qual fugiu com sua esposa e alguns fiéis.

O livramento dos membros da igreja missionária americana foi inusitado porque eles não tinham uma atuação discreta. Ralph e seus discípulos pregavam ao ar livre, em espaços públicos e denunciavam audaciosamente as mentiras espalhadas pelo Tamoboro, rituais disfarçados de cultura pelos feiticeiros de Serra Leoa.

Os praticantes do Tamoboro se gabavam de seus poderes sobrenaturais contra os rebeldes. “Kabala era muito orgulhosa de suas proezas de feitiçaria. Era como se eles fossem a capital da bruxaria no país”, contou.

Enquanto isso, Ralph era ameaçado por oficiais do país e bruxos por causa de sua mensagem confrontadora. “Foi a primeira vez na história deles que alguém falou contra a feitiçaria em sua cultura. Foi preciso um estrangeiro”, afirmou Ralph.

Quando foi confrontado pelos africanos, o pastor deu um alerta: “Se vocês confiarem no poder da feitiçaria, só vão atrair os rebeldes para cá. Na época não parecia profético, mas realmente era”.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Fé cristã e aproximação com Israel são defendidas por chanceler brasileiro

Declaração foi feita em aula magna para alunos do Instituto Rio Branco, que forma futuros diplomatas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. (Foto: Valter Campanato/Ag Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo defendeu, durante uma aula magna para alunos recém-chegados ao Instituto Rio Branco, instituição que forma futuros diplomatas, que a política externa do Brasil comece a ser marcada pela “fé cristã”.

O chefe do Itamaraty também disse que “o povo brasileiro, que tem valores conservadores e que não se sentia representado, hoje tende a se sentir um pouco mais representado pelo seu governo”.

Ao longo de sua exposição, o ministro fez reiteradas menções aos valores cristãos e chegou a dizer que a aproximação do Brasil com Israel inclui, além de interesses em tecnologias de segurança e defesa, uma influência simbólica da fé.

“Tem também um aspecto simbólico. Voltando à questão dos valores, Israel, para muitos brasileiros, por causa da questão da sua fé, é a Terra Santa, é uma associação, é onde está o Santo Sepulcro”, disse referindo-se ao local em Jerusalém onde o corpo de Jesus Cristo teria sido sepultado.

Ao responder sobre quais características considera importantes para a formulação da política externa nacional, o ministro de Bolsonaro destacou, mais uma vez, seus valores vinculados à crença.

“Acho que antes de mais nada, uma questão que tem a ver é a questão da fé cristã que eu acho que é algo determinante para vida de 80%, 90% dos brasileiros e que nunca encontrou, durante muito tempo, nunca encontrou nenhum espaço na vida política que cada vez mais está procurando esse espaço”.

Defensor de pautas conservadoras, o ministro vem expondo suas opiniões abertamente sem receio de críticas e defende que elas estarão na política externa brasileira.

Em recente entrevista questionou: “Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco. Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa”.

terça-feira, 12 de março de 2019

Muitos cristãos não jejuam porque não foram ensinados, dizem teólogos

Embora a prática do jejum esteja diminuindo, os teólogos entram no consenso de que este é um hábito bíblico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Teólogos acreditam que a prática do jejum está diminuindo porque muitos não foram ensinados. (Foto: Getty Images)


Alguns teólogos e líderes acreditam que a prática do jejum pode estar diminuindo, já que muitos cristãos não foram ensinados sobre sua necessidade ou até mesmo como aplicá-lo na prática. O grande consenso entre os religiosos, no entanto, é que o jejum é bíblico e não deixou de ser importante.

“O jejum está completamente fora de sintonia com a forma como o Ocidente aborda o cristianismo (e a religião como um todo) e, o mundo penetrou tanto na igreja, que essa pode ser a principal razão pela qual o jejum não é tão familiar para os cristãos ocidentais do século 21”, observou Guy M. Richard, do Seminário de Teologia Reformada em Atlanta, Geórgia (EUA), em um artigo publicado na revista Tabletalk.

“Mas precisamos nos lembrar que Jesus não está interessado em que os cristãos simplesmente sigam um mecanismo. Ele não está procurando por um simples roteiro de jejum, assim como não está procurando por um roteiro de como orar ou fazer qualquer outra coisa”, Richard acrescentou.

O jejum é um “divisor de águas” para a autora Jennifer Eivaz, líder da Igreja Harvest Christian Center em Turlock, na Califórnia. Ela observa que o jejum é como uma prática de oração não verbalizada.

“Quando você está jejuando — e isso está ligado à oração — muitas pessoas não percebem que você está fazendo um sacrifício com seu corpo físico e está, literalmente, em uma oração contínua”, disse Eivaz. “Imagine o poder do jejum por um dia inteiro. São 24 horas de oração direta. Tal disciplina produz avanços e responde à oração em níveis muito mais altos”.

Eivaz acredita que muitos cristãos, especialmente aqueles que não jejuam, nunca tiveram um ensinamento sólido sobre o tema e não são incentivadora por seus líderes a jejuarem. Ela destaca a importância da prática em Marcos 9:29, onde Jesus diz: “Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”.

“Perdemos o contato com algumas dimensões espirituais do jejum. Nos tornamos mais orientados para a carne, orientados ao entretenimento e negligenciamos o reino espiritual”, ela observa.

Jejum está ligado aos alimentos

Enquanto a Bíblia mostra que existem diferentes tipos de jejuns — o profeta Daniel jejuou carne e vinho, por exemplo — todos eles se resumem a ficar sem comida, esclarece Eivaz.

“Em muitos círculos cristãos estão promovendo jejum de negatividade ou ficar sem celular por um tempo. Acho que tudo isso é útil, mas não é um jejum bíblico”, disse ela.

Donald Whitney, professor do Seminário Teológico Batista do Sul, em Louisville, Kentucky, concorda. “O jejum aparece na Bíblia com mais frequência do que algo tão importante quanto o batismo”, disse ele. “Nas minhas contas, o jejum é mencionado cerca de 77 vezes ou mais, em comparação com 75 vezes em que é citado o batismo”.

Ecoando a mesma opinião, Whitney acredita que as pessoas não vão fazer o que não foram ensinadas. “É difícil ser um defensor de algo do púlpito que você não está fazendo fora dele. É difícil incentivar as pessoas a jejuarem se você não estiver jejuando. O mesmo vale para o culto familiar ou para qualquer outra prática”, destaca.

Jejum com propósito

O teólogo explica que há muitos propósitos para o jejum, mas o principal é fortalecer a oração. Ele enfatiza que, para o jejum ser feito corretamente, deve haver um propósito bíblico. “Não é ideia da igreja ou de uma figura histórica, é uma ideia de Deus”, afirmou, destacando que Deus não é manipulado pelo jejum.

“Se, no momento em que você sentir fome, seu estômago roncar e sua cabeça doer, você disser ‘cara, eu estou com fome’, e seu próximo pensamento for ‘isso mesmo, eu estou jejuando hoje’ e então ‘quanto tempo vai levar para isso acabar?’, então você está fazendo isso errado”, alerta.

Para que o jejum seja feito corretamente, Whitney esclarece que o pensamento após as dores da fome deve ser de orar por alguém. “Sua fome serve ao seu propósito maior. Sem isso é apenas algo a ser tolerado e achamos que estamos impressionando a Deus, como se sofrer nos desse alguns pontos. E esse é provavelmente o erro mais comum daqueles que praticam o jejum”, afirma.

Ele considera o jejum tão importante que exige que seus alunos jejuem pelo menos duas vezes por semestre. Mas ele não aplica o mesmo para casos que possam interferir na saúde, como acontece com as grávidas ou diabéticos.

“Mas eu descobri que onde há vontade, há um caminho”, completou, observando que há muitas formas de privar-se de comida para ser inclinado a orar, mantendo simultaneamente um consumo nutricional que não prejudique o corpo.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Conheça 8 mulheres notáveis na história da Igreja cristã

No Dia Internacional das Mulheres, inspire-se com a história de mulheres que se dedicaram ao Evangelho.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST E CROSSWALK


O mundo inteiro celebra nesta sexta-feira (8) o Dia Internacional da Mulher, que surgiu no final do século XIX com a luta por melhores condições de vida e trabalho e direito de voto às mulheres.

Muitas mulheres também se tornaram ícones no âmbito cristão, contribuindo para as obras evangelísticas, sociais e missionárias. Inspire-se na vida de oito mulheres notáveis ​​na história da Igreja:


                  Susanna Wesley
Susanna Wesley, mãe dos fundadores do Metodismo, John e Charles Wesley. (Foto: Domínio Público)

Susanna Wesley era esposa de um pastor anglicano e mãe dos irmãos Charles e John Charles Wesley, que fundaram o influente movimento metodista do século XVIII.

Ela é conhecida como a “Mãe do Metodismo” porque, mesmo não sendo oficialmente parte do ministério, Susanna teve uma forte influência nos hábitos espirituais dos irmãos Wesley.

O Rev. Alfred T. Day III, da Comissão Geral de Arquivos e História da Igreja Metodista Unida, afirmou em 2016 que Susanna fez “uma grande diferença na criação” dos rapazes.

“John e Charles são filhos da mãe deles. Ela é a pessoa responsável pela sua educação e formação espiritual”, explicou Day. “A diferença que ela fez está viva desde a história dos séculos 17 e 18 até o presente momento, por causa dos filhos que ela criou”.


                                Fanny Crosby
A famosa escritora de hinos Fanny Crosby, cega desde a infância. (Foto: Domínio Público)

Frances Jane Crosby, nascida em 1820 e mais conhecida como Fanny Crosby, perdeu a visão quando era criança devido a uma infecção e maus-tratos médicos.

No entanto, Crosby não deixou que essa deficiência a impedisse de ser uma prolífica escritora de hinos, tendo criado mais de 8 mil músicas.

Crosby foi a mente por trás de muitos hinos que ainda estão em uso, como “A Deus demos glória”, “Quero estar ao pé da cruz”, “Junto a Ti” e “Quero o Salvador comigo”.

Além de ser uma hinista, ela também foi uma autora de poesias, com seu primeiro trabalho publicado “Uma garota cega e outros poemas”, lançado em 1844.


                  Catherine Booth
Catherine Booth, co-fundadora do Exército da Salvação. (Foto: Domínio Público)

Junto com seu marido, William, Catherine Booth ajudou a fundar o Exército da Salvação em 1865 em Londres, na Inglaterra. Originalmente chamado de Missão Cristã, o Exército era conhecido por seus esforços de caridade nos bairros mais oprimidos da cidade.

Catherine era ativa no movimento desde jovem, liderando uma turma da Escola Dominical e tendo a reputação de ser uma pregadora apaixonada.

“Oposição! É um mau sinal para o cristianismo nestes dias que provocamos tão pouca oposição. Se não houvesse outra evidência de estar errado, eu deveria saber disso”, ela declarou em um de seus sermões.

“Quando a Igreja e o mundo puderem caminhar juntas confortavelmente, você pode ter certeza de que há algo errado. O mundo não mudou. Seu espírito é exatamente o mesmo de sempre e, se os cristãos fossem igualmente fiéis, devotos ao Senhor e separados do mundo, vivendo para que suas vidas seja uma reprovação da impiedade, o mundo os odiaria como nunca”.


                             Lottie Moon
Lottie Moon, uma influente missionária da Igreja Batista do Sul. (Foto: Wikimedia Commons)

Nascida em Virgínia, nos Estados Unidos, Lottie Moon foi um notável evangelista batista que, a partir de 1873, serviu quase quatro décadas como missionário na China.

Acredita-se que Moon tenha influenciado a forma como o trabalho missionário no exterior é feito, de acordo com o Conselho de Missão Internacional da Convenção Batista do Sul.

“Ela foi uma heroína para muitos por sua disposição em deixar o relativo conforto, a posição social e uma família amorosa nos Estados Unidos para viver uma vida de desconforto e luta perpétua”, observou o blog Ethics and Culture em 2015.

“Sua fiel carta escrita para angariar fundos para todos os missionários batistas fez com que ela se tornasse o homônimo da oferta que é feita anualmente na Convenção Batista do Sul. Por causa de sua fidelidade, seu nome se tornou um ponto de união para as Missões Batista do Sul”, acrescentou.


  Sojourner Truth
A abolicionista americana Sojourner Truth, uma ex-escrava que defendia a emancipação. (Foto: Hulton Archive/Getty Images)

Nascida como escrava em Nova York, Sojourner Truth escapou com sua filha recém- nascida e se tornou uma ativista abolicionista e defensora dos direitos das mulheres. Ela é mais conhecida por seu discurso sobre as desigualdades raciais intitulado “Não sou uma mulher?”, que foi feito na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio em 1851.

Em 1843, Isabella teve uma experiência de mudança de vida . Ela sentiu o chamado de Deus para adotar o nome “Sojourner” e viajar pelos Estados Unidos pregando o Evangelho e seu testemunho.

Quando ouviram essa notícia, seus filhos ficaram horrorizados. Como uma ex-escrava pobre e analfabeta poderia sobreviver como uma pregadora itinerante? As mulheres não podiam falar publicamente nessa época, além de ela ser uma ex-escrava. Sojourner assegurou a sua família que se o chamado fosse realmente de Deus, Ele a protegeria.


  Corrie ten Boom
A holandesa Corrie ten Boom ajudou a salvar muitos judeus durante a II Guerra Mundial. (Foto: Fundação Corrie Ten Boom House)

Quando os nazistas invadiram a Holanda, Corrie ten Boom e sua família começaram a esconder judeus em sua casa na esperança de salvá-los dos campos de concentração. Quando o que eles estavam fazendo foi descoberto, ela foi enviada para um campo de trabalho forçado de mulheres, onde sofreu experiências horríveis nas mãos da polícia secreta da Alemanha nazista. Mais tarde, essas experiências levaram a um ministério mundial em mais de 60 países, onde ela pregou sobre o perdão e o amor de Cristo.

                             Lilias Trotter
Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar aos muçulmanos. (Foto: Reprodução/Lilias Trotter Website)

Desafiando todos os tabus e restrições que impediam as mulheres europeias de entrar no Oriente Médio, Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar o Evangelho aos muçulmanos na Argélia.

De acordo com o Centro Lilias Trotter, ela “viajou por semanas ao deserto para se encontrar com aqueles que não conheciam Jesus e levou Sua luz a cada passo do caminho. Sua perspicácia teológica e intelectual é um desafio para nós hoje”.

“Lilias também expressou seu amor por Deus e Sua criação através da beleza de suas obras de arte. Sua arte e sua vida espiritual estavam entrelaçadas, enquanto usava seus lápis, canetas e tintas para capturar impressões das pessoas e lugares que visitava”, acrescentou a organização.

Harriet Tubman
A ativista Harriet Tubman foi uma abolicionista durante a Guerra Civil Americana. (Foto: Reuters/Biblioteca do Congresso dos EUA)

Apelidada de “Moisés” por seus esforços para levar os escravos à liberdade, a abolicionista Harriet Tubman lutou contra a escravidão antes e durante a Guerra Civil Americana.

Tubman era membro da Igreja Episcopal Metodista Africana e alegou ter tido visões de Deus que ajudaram seus esforços anti-escravidão.

“Ela atribuiu seu senso de proteção à esses poderes sobrenaturais”, disse o Dr. Arthur Jones, da Universidade de Denver, em entrevista ao 9 News em 2015.