sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Evangélicos venezuelanos oram pela paz em meio a protestos massivos contra Maduro

Orações pela democracia e por um futuro melhor têm sido feitas em encontros públicos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Orações públicas pela paz na Venezuela. (Foto: Evangélico Digital)

Diante das crescentes tensões na Venezuela, desde a posse do segundo mandato de Nicolás Maduro em 10 de janeiro, várias organizações cristãs venezuelanas pediram para orar em prol da paz no país. Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas protestam nas ruas, cristãos ocupam os espaços públicos em correntes de oração.

Em uma mensagem de vídeo compartilhada nas mídias sociais, o pastor Samuel Olson, presidente do Conselho Evangélico da Venezuela, convidou a nação inteira a orar.

“Juntos como uma família, pediremos a Deus que através do Seu Espírito Santo cuide, dirija e abençoe nossa nação nesta hora crítica de sua história”, disse.

Orações pela democracia e por um futuro melhor têm sido feitas pelos evangélicos em reuniões públicas.

Enquanto isso, a União Confederativa de Igrejas Cristãs da Venezuela foi muito enfática em uma declaração pública reconhecendo o presidente do Parlamento e líder da oposição Juan Guaidó como o novo chefe do país “chamado a conduzir a nação neste período de transição”.

Eles também pediram pelo “fim da usurpação da presidência da República” e ainda que seja levantado “um governo urgente de transição e eleições livres no contexto de um grande acordo nacional”.

Oposição

Juan Guaidó, o líder oposicionista que se autodeclarou o novo presidente do país, convocou uma série de assembleias abertas do conselho da cidade em várias províncias.

A oposição dentro do país e a maioria dos países latino-americanos disseram não reconhecer Nicolás Maduro, pois consideram que as eleições foram uma fraude.

O Parlamento da Venezuela, a Assembleia Nacional, tem maioria do movimento de oposição. Os parlamentares anunciaram que assumiriam as competências do governo.

O presidente do Parlamento, Juan Guaidó, já foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelos EUA.

Na tarde desta quarta-feira (23), o governo brasileiro também reconheceu o governo de Guaidó.

Trump promete usar “todo poder econômico e diplomático” dos EUA para restaurar a democracia no país.

Na terça-feira (22), centenas de venezuelanos começaram a tomar as ruas de várias cidades para protestar contra o regime de Maduro. Uma estátua do ex-líder Hugo Chávez foi incendiada, segundo a imprensa local. Nesta quarta-feira (23) acontece o início das marchas gerais contra o regime.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

"A felicidade é um resultado da santidade", diz pastor

Greg Laurie destacou que a felicidade do cristão não de coisas ou momentos, mas sim exclusivamente da vida com Deus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITH WIRE

Greg Laurie é pastor da Harvest Church, nos EUA. (Foto: Harvest Church)

Quando compartilham seus testemunhos de conversão, muitos cristãos falam sobre o que abandonaram para seguir Jesus Cristo. Porém o pastor Greg Laurie tem chamado a atenção para a importância de olhar para a vida, não somente como uma renúncia ao mundo, mas sim como a descoberta do real propósito.

"Do que nós realmente desistimos? Para alguns, é o vício de drogas ou álcool. Para a maioria, é culpa, vazio, solidão e, é claro, aquele sempre presente medo da morte. Assim, podemos concordar com as palavras do apóstolo Paulo, que disse: 'Sim, tudo o mais é inútil quando comparado com o infinito valor de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele eu descartei todo o resto, contando tudo como lixo, para que eu pudesse ganhar a Cristo' (Filipenses 3: 8 NLT)", destacou o pastor em sua coluna recente para o Faith Wire. "Paulo estava dizendo: "As coisas que desisti não são nada comparadas ao que Deus me deu".

O pastor então, continuou explicando que as Escrituras relacionam a felicidade à santidade.

"Vemos na Bíblia que a felicidade está sempre ligada à santidade. Também achamos que a felicidade não é algo que deve ser procurado de imediato; em vez disso, é um resultado de buscar outra coisa. E essa outra coisa é santidade", afirmou.

Pastor Greg também apontou a surpreendente situação analisada pelo filósofo Eric Hoffer sobre a busca pela felicidade.

"Buscar a felicidade em si é geralmente uma busca fútil. Como o filósofo Eric Hoffer disse: 'A busca pela felicidade é uma das principais fontes de infelicidade", lembrou. "Muitas pessoas hoje em dia que buscam a felicidade nunca a terão. Há pessoas com muitas realizações, muita fama e muito dinheiro que vivem vidas miseráveis ​​e vazias. Eles estão procurando por algo, mas da maneira errada".

"A felicidade é um resultado da santidade. Quando você colocar sua vida em ordem, a felicidade virá como consequência", acrescentou.

O pastor ainda alertou que a verdadeira felicidade nunca poderá ser encontrada enquanto não for procurada na única fonte, que é Deus.

"É por isso que os incrédulos nunca podem conhecer a verdadeira felicidade. Eles vão atrás das falsificações baratas do mundo, que são superficiais. O conceito de felicidade do mundo depende de coisas boas acontecendo", disse. "A Bíblia nos diz como encontrar e manter a santidade e, como resultado, a felicidade em nossas vidas. E no Salmo 119 temos o desígnio original de Deus".

"Primeiro nos é dito que se quisermos ser santos, então devemos andar de maneira não contaminada: 'Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do Senhor. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração. E não praticam iniqüidade, mas andam nos seus caminhos'. (Salmo 119: 1–3)", apontou. "Se você quer ser santo - e feliz como resultado - então você deve andar ativamente nos caminhos de Deus".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Em meio a altos índices de suicídio no Japão, pastor prega que Jesus é a razão para viver

Atualmente, o Japão enfrenta sua maior taxa de suicídio em 30 anos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Pastor Miyahara evangeliza do lado de fora de uma estação de metrô, no Japão. (Imagem: CBN News)


O Japão está enfrentando sua maior taxa de suicídio em 30 anos. Uma tendência assustadora é o crescente número de crianças que se matam por causa do bullying e da pressão escolar.

Houve diferentes razões dadas para tentar explicar porque o suicídio continua crescendo tanto no país, mas os cristãos locais dizem que a falta de conhecimento sobre Deus pode ser o motivo pelo qual tantos japoneses desesperados tiram suas próprias vidas.

A estudante japonesa Aiko Kudou ainda acha difícil acreditar que seu amigo de infância tenha cometido suicídio.

"Como ele pode tirar a própria vida e deixar para trás sua família, sentindo tanta tristeza? Ele ficou deprimido quando sua mãe não aprovou a escola de sua escolha. Ele fugiu de casa. Depois de três dias eles o encontraram morto em um banheiro do parque. Ele cortou o pulso e sangrou até a morte", lembra Kudou.

A taxa de suicídio entre os jovens japoneses subiu ao seu nível mais alto em três décadas. Segundo o Ministério da Educação do Japão, 250 alunos do ensino fundamental e médio cometeram suicídio no ano passado.

Os relatórios dizem que, com base nas notas de suicídio deixadas por essas crianças, o bullying é a principal razão que os levou a tirarem suas próprias vidas.

O Pastor Miyahara Tatsuhiro diz: "Ser parte de um grupo é muito importante em nossa cultura. E é por isso que, se a criança é diferente fisicamente, ele é sempre intimidada".

Ele diz que as pessoas que tomam esse caminho muitas vezes não têm propósito na vida. Ao longo da história, o Japão não teve uma religião dominante. A religião é percebida como tradição, não como uma maneira de encontrar propósito. Por isso, a fé não é vista como algo importante. Os japoneses procuram outras formas de realização.

Mina Kuboi dá abraços grátis na estação de trem de Shibuya. "Dou abraços livres porque quero que as pessoas relaxem", diz ela.

Quando questionada se ela sabe sobre Jesus e se ela acha que a fé é importante, ela diz: "Sim, sei sobre Jesus. Mas para mim, isso não é importante".

Menos de 1% da população japonesa é cristã. E é por isso que o pastor Miyahara está comprometido em compartilhar o evangelho com a população japonesa. Ele prega fora do lado de fora de uma estação de trem todos os dias enquanto as pessoas voltam para casa do trabalho.

"Jesus me mandou compartilhar o evangelho e é isso que eu faço. Alguns param e conversam comigo. É quando eu lhes falo sobre o amor e o sacrifício de Jesus por eles. E também tenho a oportunidade de levá-los à oração", ele diz.

O pastor Miyahara acredita que Cristo pode resolver o problema do suicídio ajudando pessoas desesperadas a encontrarem esperança e uma razão para viver.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Missionários se unem ao Exército de Israel para socorrer sírios na fronteira

Em cooperação com militares, grupo cristão leva ajuda material e espiritual a muçulmanos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Juntas, Forças de Defesa de Israel e Friend Ships abençoaram milhares de sírios em perigo (Foto: The Christian Broadcast Network)

A fronteira de Israel e Síria é uma das mais conturbadas do mundo. Ali, onde as Forças de Defesa de Israel (IDF) mantêm guardas para preservar o território israelense, outro grupo está presente para ajudar os refugiados sírios, o Friend Ships. A missão conjunta na fronteira já ajudou mais de 8.000 sírios traumatizados.

“Nossos amigos judeus ajudaram nossa equipe cristã a socorrer os muçulmanos sírios. Somos um só coração... o coração de Deus, [trabalhando] com as Forças de Defesa de Israel quando se trata dos sírios”, disse Sondra Tipton, fundadora do Friend Ships junto com seu marido, Don Tripton.

O Friend Ships, “Amigos do Navio” (que também pode ter o sentido de “Amizade”) é um ministério que atua em um grande navio que dá assistência a pessoas em situações vulneráveis, como é o caso dos sírios.

A missão, nas Colinas de Golã, acontece no Camp Ichay que recebe milhares de sírios. Lá, o grupo cristão oferece auxílio material e espiritual aos refugiados desesperados. O IDF e a equipe do Friend Ships é o exemplo de força e cooperação entre israelenses e cristãos para salvar muçulmanos.

De acordo com a liderança do Fried Ships, homens e mulheres entre os 18 e os 25 anos são preparados no programa Sea Hawks cujas missões são realizadas em lugares com pouco ou nenhum recurso.

Assim como o IDF é uma força militar de elite, a equipe do Sea Hawks também está nessa categoria, porém com preparos que constroem nos jovens um caráter espiritual, mental e fisicamente forte para atender as missões para onde são enviados, segundo o Friend Ships.

Mudança radical

Anteriormente, o estilo de vida de Don Tripton, que morava ao lado do ex-presidente Ronald Reagan, incluía sair com estrelas famosas em Beverly Hills. Sua vida mudou radicalmente de direção quando sua fé cristã se tornou o alicerce de sua vida.

Primeiro Don fundou a instituição de caridade Friend Ships, em 1983, com o Park West Polo & Hunt Club em Beverly Hills, para ajudar crianças que sofriam maus tratos e deficientes.

Navio do Friend Ships (Foto: Friendships.org)

Então, em 1985, a instituição de caridade adquiriu um navio, equipou-o e há décadas, uma pequena frota de navios amigo serve aos pobres em nações do mundo inteiro. Hoje eles também ajudam comunidades nos Estados Unidos devastadas por desastres naturais.

Ajuda aos sírios


Na Friend Ships, sediada em Lake Charles, Louisiana, Don e Sondra começaram a considerar, em espírito de oração, como o ministério deles poderia ajudar depois de ouvir as terríveis histórias que chegavam da Síria. Eles já tinham uma forte ligação com o povo judeu e Israel por causa de sua fé cristã e consideravam o judaísmo como o berço do cristianismo.

Assim como as comunidades judaicas em todo o mundo, Don e Sondra abraçam o valor altruísta, independentemente da religião ou nacionalidade daqueles que precisam de ajuda. Através de contatos no Líbano e na Jordânia, começaram a se informar sobre o que poderiam fazer para ajudar a região.

As orações de Don e Sondra foram respondidas quando o IDF aceitou a oferta de estabelecer um alcance humanitário adicional de acordo com as políticas e a proteção da equipe militar. Assim, a Friend Ships começou a funcionar no início de 2017 e, em agosto, eles abriram as “portas” para suas tendas de misericórdia.

Durante meses, a operação estava disfarçada e isso combinava bem com o sigilo dos Tiptons. Em seu próprio ministério, eles preferiam agir em segundo plano e levantar terceiros para a execução do trabalho.

A equipe civil e seus voluntários se acostumaram com concussões, operações noturnas da IDF entregando mercadorias através da fronteira, e conferiram os pontos ao primeiro veterinário e depois permitiram que os sírios entrassem por um dia para receber assistência médica, remédios, alimentos, roupas domésticas e abraços.

Mais tarde, as operações do IDF e do Friend Ships tornaram-se públicas. Seus esforços compassivos apareceram no noticiário israelense, USA Today, e equipes que estavam filmando seu trabalho na Rede de Transmissão Cristã, Trinity Broadcast Network e Fox News.

A exposição na mídia tem sido benéfica para o recrutamento de voluntários tanto para a ajuda humanitária de cidadãos judeus nas Colinas de Golã quanto para doações financeiras.

Filha dos fundadores do Friend Ships, Teri Shields comentou: “Até mesmo o povo judeu no sul de Israel, vivendo sob anos de foguetes terroristas e agora incêndios, enviou dois ônibus de voluntários com itens doados”.

O esforço conjunto tem salvado milhares de pessoas sem esperança.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Rick Warren faz alerta sobre saúde mental: “É o maior campo de batalha”

O pastor compartilha três maneiras pelas quais os cristãos podem melhorar sua saúde mental.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


Rick Warren, pastor da Saddleback Church em Lake Forest, Califórnia, durante Conferência de Pastores. (Foto: Sonny Hong /The Christian Post)

A saúde mental começa a ser um tema abordado no meio cristão, incluindo dentro das igrejas. O que antes era tabu e até mesmo preconceito, tem sido trazido à luz para discussão com a comunidade evangélica. Líderes de renome têm sido os principais responsáveis por esta mudança, que deve ser vista como algo positivo. Afinal, ninguém está isento de enfermidades, assim precisa dar atenção à saúde física quanto mental.

Com essa visão, Rick Warren, pastor da Igreja de Saddleback nos EUA, traz ensinamentos sobre os cuidados a serem dispensados pelos cristãos sobre sua saúde mental. O pastor viveu em sua própria família uma questão complexa de doença mental: seu filho se suicidou devido a depressão profunda.

Para quebrar a religiosidade, que é um dos impedimentos para que os cristãos prestem atenção na saúde mental, o pastor é claro ao dizer que Deus quer que Seus filhos sejam saudáveis em todas as áreas de suas vidas - emocional, espiritual e fisicamente.

Rick Warren lista três maneiras pelas quais as pessoas podem salvaguardar sua saúde mental.

Em um devocional publicado no início deste mês, ele disse que, para ser mentalmente saudável, deve-se concentrar suas atenções nas coisas certas, acrescentando: “Sua mente é seu maior patrimônio e o maior campo de batalha”.

De acordo com Warren, o primeiro foco que o cristão deve ter para aumentar sua saúde mental é Jesus.

“Você já ouviu o ditado: você se torna o que mais pensa”, disse ele. “Se você quer se tornar mais como Jesus, você tem que preencher seus pensamentos com ele”.

Em segundo lugar, ele aconselhou os cristãos a pensar sobre os outros, apontando para Filipenses 2:4: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (NVI).

O pastor chama a atenção para quanto isso é contra a cultura que vivemos hoje, quando cada um pensa em si. “Nosso mundo ensina você a pensar em si mesmo e em mais ninguém. Mas Jesus era contracultural, e quando você pensa sobre Ele, você naturalmente pensa nos outros”, disse.

Finalmente, Warren recomendou pensar sobre a eternidade, citando 1 Coríntios 2:9: “Olho Nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (NVI).

Verdades
Autor do livro Uma vida com propósitos, Warren disse que “quando você começa a se concentrar em verdades como essas, todos os seus problemas parecem inferiores em comparação com a glória, a alegria e o prazer das coisas que nos esperam na eternidade”.

“Peça a Deus para ajudá-lo a fazer a escolha todos os dias para se alimentar da Palavra de Deus, libertar sua mente de pensamentos destrutivos e enchê-la com Jesus, com os outros e com a eternidade. Então você terá vencido a batalha”, aconselhou.

Experiências da dor

Recentemente, Rick Warren encorajou os cristãos a verem doenças mentais como qualquer doença médica: “Se um pássaro tem uma asa quebrada, você pode apenas acreditar que pode voar, mas não vai voar”, disse ele, que em 2013 passou pela experiência dolorosa do suicídio do filho Matthew por causa da depressão.

Ele explica que se os neurônios não estão funcionando direito é preciso buscar ajuda, assim como para qualquer parte do corpo e do organismo.

“Se meu coração não está funcionando, e eu tomo uma pílula, ninguém pensa em nada. Mas se meu cérebro não funciona direito e eu tomo uma pílula, eu deveria ter vergonha disso? O que há de errado com isso?”, perguntou.

Rick Warren e a esposa Kay abordam a importância da saúde mental e organizam regularmente conferências sobre o assunto, pedindo mais engajamento cristão a respeito do tema.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Local sagrado do Islã, Mesquita de Meca sofre ataque de 30 mil gafanhotos

Inseto é considerado praga na Bíblia e foi enviado ao Egito por Deus para forçar a libertação dos hebreus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA NEWSWEEK

Dezenas de milhares de gafanhotos invadem Meca (Foto: Reprodução/Twitter)

O lugar mais sagrado para os muçulmanos, a Grande Mesquita na cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, foi invadido por um enxame de gafanhotos no final de semana passado. O local recebe milhões de peregrinos todos os anos e faz parte do roteiro obrigatório para cada muçulmano visitar pelo menos uma vez em sua vida.

Estima-se que a gigantesca nuvem tinha cerca de 30 mil gafanhotos negros, o que demandou grande esforço das autoridades para limpar o local.

Fieis que estavam na Grande Mesquita foram incomodados com a invasão dos insetos. Imagens dos gafanhotos zunindo em torno de luminárias, agarrando-se a superfícies de mármore e até mesmo cobrindo peregrinos orando foram espalhadas pelas mídias sociais.

De acordo com informações da Newsweek, o município de Santa Meca emitiu um comunicado na segunda-feira (14) respondendo ao enxame das chamadas "baratas noturnas", dizendo que havia despachado "22 equipes com 138 indivíduos e 111 aparelhos" para combater as pragas.

Praga

A primeira referência feita na Bíblia aos insetos aparece em Êxodo. Os gafanhotos foram a oitava praga que Deus enviou ao Egito, a fim de forçar Faraó libertar os hebreus da escravidão. Antes Deus disse ao rei: “Até quando você se recusará a humilhar-se perante mim? Deixe ir o meu povo, para que me preste culto” (Êxodo 10:3).

Nos versículos 4 a 6 do mesmo livro, Deus mostra o cenário aterrador que os egípcios enfrentariam com aquela praga: “Se você não quiser deixá-lo ir, farei vir gafanhotos sobre o seu território amanhã. Eles cobrirão a face da terra até não se poder enxergar o solo. Devorarão o pouco que ainda lhes restou da tempestade de granizo e todas as árvores que estiverem brotando nos campos. Encherão os seus palácios e as casas de todos os seus conselheiros e de todos os egípcios: algo que os seus pais e os seus antepassados jamais viram, desde o dia em que se fixaram nesta terra até o dia de hoje’”.

Outra passagem bíblica também se refere ao inseto como símbolo de demônios. O profeta Joel descreve quatro tipos de insetos nessa condição: a lagarta, o gafanhoto, a locusta e o pulgão (Joel 1:4). Eles foram liberados por Deus para destruição de plantações daqueles que eram desobedientes e infiéis.

Limpeza

As equipes tinham como alvo específico “locais de reprodução e coleta”, como áreas de saneamento e drenos de água. O município disse que estava “aproveitando todos os esforços, capacidades e possibilidades disponíveis para eliminar esses insetos no interesse da segurança dos hóspedes da casa sagrada de Deus”.


Limpeza do local que teve invasão de gafanhotos em Meca. (Foto: Reprodução/Twitter)

Apesar de ser um grande incômodo, os gafanhotos não são conhecidos por transmitir doenças aos seres humanos, nem mordem ou picam. Mohammed al-Zafar, chefe do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Alimentícias e Agrícolas da Universidade King, disse ao jornal local Sabq na segunda-feira (14) que as “baratas do campo” são da família Gryllidae e mais relacionadas a gafanhotos e grilos do que baratas domésticas.

Zafar disse à agência de notícias que os habitantes locais deveriam se abster de comer ou vender os insetos, mesmo eles não sendo transmissores de doenças. Ele que o fenômeno natural provavelmente está relacionado às recentes chuvas. Ele estimou que 30.000 gafanhotos haviam descido a Meca, observando que enxames maiores poderiam chegar às centenas de milhares.

Repercussão

Mesmo com as explicações, os usuários de mídias sociais fizeram comentários com conotações religiosas sobre o evento. O motivo de enxames de gafanhotos como uma forma de punição divina aparece em todas as tradições abraâmicas, que incluem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Uma mulher disse que era a primeira vez que via aquela situação. “Esta é a primeira vez na história que estas coisas entraram dentro do Haram Santo! Eu vi os gafanhotos realmente assustadores. Deus salve as duas mesquitas sagradas de todos os males”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Ativista pró-vida é agredido por um homem enquanto falava do amor de Deus

O ministério de Ryan Roberts é ficar na porta de clínicas de aborto pregando para salvar a vida de bebês no ventre de suas mães.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITH WIRE


Ryan Roberts ensanguentado após sofrer agressões por causa de seu ativismo pró-vida. (Foto: Reprodução/YouTube).

Um defensor pró-vida do Texas está se recuperando em casa depois de ter sido agredido violentamente por um homem que discordou de seu ministério na porta de uma clínica de aborto.

Ryan disse ao homem que defende a vida na porta das instalações de aborto porque sua mãe quase o abortou. Depois disse a ele: “Jesus ama você”. Depois da frase, o motorista recuou, mas de repente parou sua caminhote no meio da rua e saiu para agredir Ryan.

O advogado Ryan Roberts estava em frente à Whole Woman's Health, em Fort Worth, para tentar salvar crianças ainda não nascidas. Cristão, na sexta-feira (11) ele pregava sobre o amor de Deus às mulheres que buscam a clínica para abortar seus bebês.

O pastor local Mark Dickson, da Igreja Sovereign LOVE, estava lá com Ryan quando o ataque aconteceu. Ele descreveu o incidente como chocante.

“Nós que ficamos nas calçadas das clínicas de aborto passamos por muitas coisas”, disse o pastor Dickson, que também atua como diretor da Right To Life do leste do Texas.

“Nem todo mundo gosta do que dizemos e nem todo mundo gosta do que fazemos. Às vezes nós os vemos reagir violentamente”, completou.

Em vídeo

A agressão foi toda filmada.Ela mostra Ryan gritando para as pessoas em seus carros não fazerem mal aos bebês. Ele fala do amor de Cristo a todos os que estão ao redor, inclusive ao agressor, sem imaginar que seria atacado com socos em seguida.

“No vídeo, você verá um homem chegar à Whole Woman’s Health. Ele não estava lá para deixar ou pegar ninguém”, explicou Dickson. “Ele apenas nos viu na calçada e decidiu parar”.

O pastor explica que eles tentaram conversar com o homem que havia descido do carro com intenção de agredi-los. “Ele parou no meio da estrada, saiu do veículo e começou a socar Ryan Roberts várias vezes na cara. Tudo por compartilhar sobre Jesus Cristo”.

Atordoado e com sangue escorrendo pelo rosto, Ryan levou alguns minutos para se recompor antes de continuar com suas tentativas de convencer as pessoas a interromper a vida de seus filhos ainda não nascidos. Foi uma notável demonstração de coragem em face de um ataque tão aleatório e selvagem.

“Eu sabia que isso acabaria acontecendo”, disse Ryan sobre o ataque. “Eu disse a mim mesmo que se isso acontecesse, eu iria aceitar. Como Jesus. E foi isso que eu fiz”.

Adesivos gospel

Ryan também revelou que ele estava surpreso porque o homem que o atacou parecia ser cristão, pois seu carro tinha adesivos gospel.

“De todas as pessoas que eu pensei que iria me atacar aqui esse não seria alguém”, explicou Ryan. “Ele tinha adesivos de Jesus em todo o seu caminhão. Foi louco”.

Ryan continuou seu ministério após o ataque, ele proferiu algumas palavras poderosas, usando aquela agressão a seu favor enquanto ele continuava pregando o amor de Cristo:

“Jesus te ama muito! Eu acabei de ser agredido aqui por um homem aleatório que passou por aqui. Você deveria ver meu rosto. Eu estou coberto de sangue. Mas tudo bem. Porque Jesus foi crucificado. Ele foi espancado e ensanguentado. Por você! Porque ele ama você. E ele ama aquele bebezinho também!”.

O Pr. Dickson destacou que quando ele e seus colegas ativistas pró-vida buscam anunciar o Evangelho em um ambiente tão carregado de emoções, eles nunca têm certeza de como as pessoas o aceitarão.

“Quando estamos ministrando na clínica de aborto e alguém nos aborda, não sabemos se é pelo que estamos fazendo ou contra o que estamos fazendo”, disse ele. “Tudo o que sabemos é que dentro daquela clínica eles estão assassinando bebês. Estamos lá para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e tentar salvar tantos bebês quanto pudermos”.

A polícia identificou o suspeito, que recebeu acusações relacionadas ao cometimento de crime de ódio religioso.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

“Deus tem um plano especial para sua vida”, diz pai de menino que escapa da morte

Com 6 anos, Tito sobrevive milagrosamente após ser atingido por uma SUV e ficar embaixo dela; acidente foi depois do culto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

Tito (com camiseta estampada com uma cruz) e sua família participam da The Summit Church em Conway, Arkansas. 
(Foto: Arquivo pessoal/Jason e Sarah Everett)

Uma família do Arkansas nos EUA está louvando a Deus depois que seu filho de 6 anos sobreviveu milagrosamente após ser atingido e ter ficado embaixo de uma SUV. O carro atropelou a criança no estacionamento de um restaurante, onde a família foi almoçar depois do culto da igreja que frequentam, a The Summit Church.

Tito estava junto com seus pais e os seis irmãos. Assim que desceram do carro as crianças começaram a correr, conta a mãe, Sarah Everett, que alertou as crianças. “Prestarem atenção nos carros”, disse, quando de repente um veículo subiu em cima de seu filho.

Tito foi parar embaixo do carro “com milhares de quilos pesando sobre ele”, contou a mãe.

O veículo era tão pesado que Jason, seu pai, tentou levantá-lo sozinho e não conseguiu. Ele começou a gritar por socorro, enquanto Sarah correu e ficou no chão ao lado do menino confortando-o com uma canção da igreja: “Quando tenho medo, confio em você [Deus]”, cantava para o filho.

Imediatamente, várias pessoas entraram em ação para levantar a SUV.

“Com a ajuda de Deus e dos anjos, fomos capazes de tirar o veículo de sobre ele”, disse Jason que declarou que seu filho estava bem por um milagre.

“Só por ele não ter tido nenhum um osso quebrado, já é um milagre”, disse Jason. “A parte de baixo do carro cortou suas costas. Se a motorista tivesse subido mais uma ou duas polegadas, teria rasgado o corpo dele ao meio”, contou.

Tito sofreu pequenos cortes e teve queimaduras leves. Ele foi encaminhado ao Hospital Infantil de Arkansas no final da noite de domingo (13), mas já teve alta.

Amor a Billy Graham

Aluno da primeira série da escola Conway Christian, Tito diz que quer ser um pregador. Billy Graham era o pregador favorito de Tito. No ano passado, em seu aniversário de 6 anos, o avô fez um púlpito de presente para o menino. Tito disse que queria convidar Billy Graham para pregar, mas poucos dias antes o pastor americano havia falecido.


Tito Everett foi ao funeral de Billy Graham e tirou foto com o filho do evangelista, Pr. Franklin Graham. (Foto: Arquivo pessoal/Jason e Sarah Everett)

Por causa do amor que o menino tinha a Billy Graham, seu pai decidiu levar Tito ao funeral do famoso evangelista, na Biblioteca Billy Graham. Lá eles se encontraram com Franklin Graham e Tito pode ficar no mesmo púlpito onde Billy Graham pregou inúmeras vezes. Na ocasião, o menino tirou uma foto com o pastor Franklin.

“Só sabemos que Deus tem um plano especial para sua vida, porque se alguém foi atropelado por um carro, ficou esmagado embaixo dele e viveu para contar a história [tem um propósito]”, disse o pai de Tito.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Arqueólogos descobrem local que abrigou a Arca da Aliança, em Israel

O pódio foi desenterrado no topo de uma colina da Judeia, mas não apresenta pistas sobre a Arca em si.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

No terraço superior de Quiriate-Jearim, uma parede maciça foi desenterrada abaixo do solo superficial. 
(Foto: Escavações da Família Shmunis em Quiriate-Jearim)

Uma plataforma descoberta por arqueólogos em um convento católico no centro de Israel pode ter sido um antigo abrigo da Arca da Aliança. Descoberto em Quiriate-Jearim, o local apresenta evidências sobre os reinos irmãos de Judá e Israel.

De acordo com a Bíblia, ç abrigou por 20 anos a Arca da Aliança até ser levada a Jerusalém pelo rei Davi. Por outro lado, o pódio elevado e retangular, desenterrado no topo de uma colina da Judeia, não apresenta pistas sobre a Arca em si.

Ao contrário de outros especialistas que trabalham na região, o arqueólogo israelense da Universidade de Tel Aviv, Israel Finkelstein, não acredita na existência da Arca. Ainda assim, ele afirma que a descoberta poderia levar a informações sobre os eventos políticos nos tempos bíblicos.

“As escavações em Quiriate-Jearim lançam luz sobre a força de Israel no início do século VIII, incluindo, possivelmente, sua dominação de Judá”, disse Finkelstein ao site Times of Israel.

A equipe de escavação sugere que o objetivo na época era “legitimar Quiriate-Jearim como o novo santuário da Arca”. “A plataforma foi construída para acomodar um complexo administrativo israelense, incluindo um templo, destinado a dominar o reino de Judá”, disse Finkelstein.

Quiriate-Jearim em si é um importante local bíblico, citado em 1 Crônicas 13:5-6: “Davi reuniu todos os israelitas [...] para trazerem de Quiriate-Jearim a arca de Deus. Davi e todos os israelitas foram a [...] Quiriate-Jearim, em Judá, para buscar a arca de Deus”.

Outros arqueólogos unem sua fé religiosa à busca de pistas relacionadas à Bíblia, como Scott Stripling, da Associates for Biblical Research. “Estamos tomando a Bíblia como um documento histórico sério”, destacou.

Recentemente, a afirmação de que a Arca da Aliança está dentro de uma igreja na Etiópia foi contestada. A suposta descoberta foi baseada em relatos antigos do historiador britânico Edward Ullendorff, que alegou ter visto a Arca dentro da Igreja de Nossa Senhora Maria de Sião em Aksum, no norte do país, durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo Tudor Parfitt, professor na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, Ullendorff viu uma cópia, e não a Arca original. “O que ele viu foi o que você encontra em qualquer igreja etíope, que é um modelo da Arca da Aliança”, disse o professor à Live Science.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Milhares de iranianos estão se convertendo ao cristianismo na Turquia

“Temos igrejas em oito cidades turcas e os refugiados estão pedindo mais”, conta pastor que vive há 13 anos no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA NPR

Pastores Karl Vickery e Rick Robinson batizaram a refugiada iraniana Sabah Allahvardi, 22 anos, em um balneário turco em Denizli. (Foto: Fariba Nawa).

Muçulmano que se converte ao cristianismo é considerado um apóstata.Apesar disso, a comunidade evangélica tem crescido na Turquia, onde refugiados e migrantes iranianos estão sendo alcançados graças ao trabalho de evangelismo realizado por pastores que rompem as barreiras das leis religiosas muçulmanas que proíbem conversão ao cristianismo.

Um desses pastores é Karl Vickery, que prega para um auditório cuja língua não compreende. Para falar de Jesus, o pastor americano conta com a ajuda de um tradutor persa. Em uma sala de conferências num hotel em Denizli, na Turquia, cerca de 60 iranianos cantam louvores a Deus, em ritmo de música iraniana.

“Eu não sou famoso ou rico. Mas eu conheço Jesus. Eu tenho Jesus”, diz. Um convertido, de língua farsi, grita: “Aleluia!” e aplaude. No final da mensagem, Vickery se oferece para orar por cada pessoa na sala.

Entre os fiéis estão Farzana, uma cabeleireira de 37 anos de Teerã, e sua filha Andya, de 3 anos. Ela não quer dar seu sobrenome porque diz que sua família no Irã pode sofrer perseguição por sua conversão. Sua família sabe que ela é convertida e tem medo de sua própria segurança dentro do Irã.

Na Turquia e em todo o Oriente Médio e Europa, evangélicos estão convertendo refugiados muçulmanos que tentam emigrar para o Ocidente. Os refugiados na Turquia escaparam do Irã, onde a conversão para qualquer religião, exceto o Islã, é ilegal. Em alguns países islâmicos, a conversão ao cristianismo é punível com pena de prisão ou morte.

Rebanho

Aproveitando essa condição, pastores estão tabalhando para que mais e mais pessoas sejam salvas por Cristo. São milhões de pessoas que podem fazer parte do rebanho cristão. A Turquia, por exemplo, hospeda milahres de iranianos, mais de 3,5 milhões de sírios e outros migrantes que escapam da guerra e do conflito.

Os convertidos na Turquia solicitam asilo a um terceiro país através das Nações Unidas, alegando que enfrentariam perseguição religiosa se voltassem para casa.

Mas os turcos estão se tornando cada vez mais intolerantes com os refugiados. Enquanto o governo turco permite a liberdade de religião e até mesmo protege igrejas em muitas cidades, os refugiados são designados para viver em pequenas cidades conservadoras, onde podem enfrentar discriminação da população local, preocupada com os evangélicos.

Porém os refugiados continuaram a chegar e a demanda por mais igrejas cresce. Apesar das objeções locais, os pastores evangélicos dizem que continuarão a pregar a Bíblia porque a constituição da Turquia lhes dá esse direito.

Mudança de fé

Sebnem Koser Akcapar, professor de sociologia na Universidade de Koç, em Istambul, que estuda refugiados e sua mudança de fé, diz que testemunhou o aumento das conversões.

“O número de refugiados iranianos que se converteram cresceu enormemente ao longo dos anos. Uma pequena igreja composta de 20 a 30 famílias se tornou uma congregação muito maior que abriga 80 a 100 pessoas em um domingo regular”, diz o professor.

A Igreja Pentecostal Unida em Denizli não consegue acompanhar a demanda, diz seu representante na Turquia, Rick Robinson, que vive no país há 13 anos. Tem igrejas em oito cidades turcas e os refugiados estão pedindo que abram mais.

Robinson, que recebe os iranianos na igreja com abraços e sorrisos, diz que a igreja oferece uma saída espiritual para os refugiados.

Ensinamentos bíblicos

Farzana conta que uma das razões pela qua ela se converteu foi a maneira como a interpretação do Islã pelo Irã trata as mulheres. Quando ela se divorciou de um marido violento, conta que um tribunal iraniano concedeu-lhe a custódia de seu filho mais velho e sua filha. Sob a lei islâmica do Irã, os pais obtêm a custódia dos filhos mais velhos.

“Principalmente por causa disso, fiquei desiludido com o Islã”, diz ela. “Aquele juiz sentado e dando ordens estava completamente do lado dos homens. Em todo lugar no Irã os homens vêm antes das mulheres”, reclama.

Farzana diz que ela se despedaçou e se sentiu perdida depois que seus filhos foram levados embora. Mas, um ano depois, ela se casou com seu atual marido iraniano e eles tiveram Andya. Ela contratou uma amiga, que é cristã, para ajudá-la em seu salão de beleza.

Foi a amiga que a ensinou sobre a Bíblia e a convidou para ir às igrejas secretas de Teerã. "Assim que passou aconfiar em mim, ela me deu cópias de páginas da Bíblia e me disse: ‘Eu estou dando isso para você como um presente. Estas são páginas da palavra de Deus’”, lembra Farzana.

Crescimento da Igreja

Grupos cristãos relatam que igrejas domésticas secretas estão crescendo no Irã e uma razão, diz um premiado atleta iraniano que se converteu ao cristianismo, é para escapar do regime islâmico.

“O sistema de autoridade no Irã colocou os iranianos sob muita pressão, e eles não veem nenhuma esperança. Eles estão em busca de Deus, mas eles querem encontrar outro caminho porque estão descontentes com as opções que eles têm”, diz o atleta, que faz parte da congregação Denizli. Ele não se sentia seguro em compartilhar seu nome.

Apesar dos desafios, os iranianos dizem que a igreja é um lugar para libertar suas mágoas e se sentir parte de uma comunidade. Mas a igreja mantém sua localização e atividades em segredo por razões de segurança. Algumas igrejas na Turquia pedem proteção da polícia local.

Sabah Allahvardi, uma universitária de 22 anos, está animada com o seu batismo. Ela se mudou para a Turquia há seis meses. Ela e outras nove pessoas saem da piscina radiantes. Eles receberão um certificado que documenta sua mudança de fé com a esperança de poder viver em um país com liberdade e aceitação.

“Nunca pensei que isso aconteceria comigo, mas agora estou muito feliz porque minha vida está mudando”, diz Allahvardi timidamente.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Cerca de 42 milhões de bebês foram abortados em todo o mundo, no ano de 2018

Em escala global, os abortos foram a maior causa de mortes em todo o mundo, no ano passado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LIFENEWS

Abortos foram a maior causa de mortes no mundo, em 2018. (Imagem: Aleteia)

Mais seres humanos morreram em abortos do que qualquer outra causa de morte em 2018, indica um novo relatório baseado em um renomado site de estatísticas.

Estatísticas compiladas pelo insitituto de pesquisa 'Worldometers' indicam que houve cerca de 42 milhões de abortos em todo o mundo em 2018. O site independente coleta dados de governos e outras organizações respeitáveis ​​e relata os dados, juntamente com estimativas e projeções, com base nesses números.

O site conservador 'Breitbart' comparou o número de abortos com outras causas de morte, incluindo câncer, HIV / AIDS, acidentes de trânsito e suicídio, e descobriu que os abortos superavam em muito qualquer uma dessas outras causas.

O relatório apresentou como principais dados, as seguintes informações:

Em 31 de dezembro de 2018, houve 41,9 milhões de abortos realizados ao longo do ano, revelou o 'Worldometers', enquanto 8,2 milhões de pessoas morreram de câncer, 5 milhões por doenças causadas pelo tabagismo e 1,7 milhões morreram de HIV / AIDS no mesmo.

O número total de abortos no mundo foi registrado com base nas últimas estatísticas sobre abortos publicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em nível global, pouco menos de um quarto de todas as gestações (23%) foram encerradas por aborto em 2018 e, para cada 33 bebês nascidos vivos, 10 foram abortados.

O 'Worldometers' estimou cerca de 59 milhões de mortes em todo o mundo em 2018, mas esse número não inclui as mortes por aborto de bebês não nascidos.

Segundo o site pró-vida 'LifeNews', a razão para que os abortos não sejam registrados como mortes poderia estar no fato de que os bebês ainda não nascidos não são considerados seres humanos em socidades e culturas que usam abortos como método contraceptivo.

"Bebês não nascidos não são reconhecidos como seres humanos, embora a biologia indique que eles são seres humanos únicos e vivos desde o momento da concepção, e eles morrem de forma violenta e brutal nos abortos", destacou um artigo que comentou as estatísticas.

"O número de abortos é incompreensível, mas cada um desses 42 milhões de abortos representa um ser humano vivo cuja vida foi violentamente destruída ainda no ventre de sua mãe. Cada bebê ainda não tinha seu próprio DNA, tornando-os distintos da mãe", acrescentou.

Estima-se que 60 milhões de bebês foram abortados somente nos EUA, desde a legalização da prática, após a disputa judicial 'Roe v. Wade' em 1973.

Neste mês de janeiro, defensores pró-vida se reunirão na Marcha anual pela Vida, em Washington (DC) para lembrar o aniversário da decisão infame e pedir que os bebês não nascidos sejam protegidos.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O Espírito Santo provoca mudanças, diz atriz de ‘Deus Não Está Morto’

Melissa Joan Hart revela que foi criada como católica, mas na idade adulta se tornou presbiteriana.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Melissa Joan Hart estrelou a sequência de “Deus Não Está Morto”. (Foto: Reprodução/ABC News)

A atriz Melissa Joan Hart se tornou conhecida nos anos 90 ao protagonizar a série “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira”. Mas sua fé cristã se tornou pública depois de estrelar a sequência de “Deus Não Está Morto”.

Em entrevista ao programa de rádio “Journeys of Faith”, na última quarta-feira (2), Melissa disse que foi criada como católica, mas na idade adulta se tornou presbiteriana.

“A cidade que eu cresci, em Long Island, era muito católica. Mas eu sempre fui muito curiosa e senti que não me conectei na igreja. Eu tentei ler a Bíblia sozinha”, explicou. “Eu sempre tive fé em Jesus como meu Salvador e que Deus estava cuidando de mim e sempre fui muito dedicada à oração. Eu estava sempre tentando ler a Bíblia e tentando descobrir como poderia aprender mais”.

Depois de se casar e planejar uma família, Melissa sabia que tinha que se firmar em uma igreja e solidificar sua fé. Então ela e seu marido, Mark Wilkerson, se estabeleceram em uma igreja presbiteriana.

A atriz afirma que nos momentos de dúvidas, o Espírito Santo provoca mudanças profundas.

“Quando eu tenho grandes perguntas, como: ‘Jesus era um cara legal? Ele era o filho de Deus? Por que Deus se importaria com minha vida quando tem todo o universo?’ Então fecho meus olhos, penso no Espírito Santo e deixo que Ele fale comigo. E você sente esse calor e sente essa mudança. E de repente você pode simplesmente sair dessa fé cega”, declarou.

Ao longo da entrevista, a atriz disse que foi sustentada por sua fé em momentos difíceis. “Deus tem um propósito para tudo. Sem a minha avó ter falecido quando eu tinha 12 anos, sem minha amiga ter morrido aos 32 anos e sem algumas das lutas que passei na vida, não seria a pessoa que sou hoje”, observou.

Ela também disse que sua fé a trouxe a “calma” e a “paz” que ela não tinha quando era adolescente. “Eu poderia estar tão ansiosa sobre certas coisas quanto eu era, como uma adolescente angustiada. Mas agora eu tenho essa compreensão de que tudo vai ficar bem. Esta calma e paz, as pessoas não têm se não tiverem fé”.

“Especialmente depois que eu amadureci e estudei mais a Bíblia, não levo tudo tão a sério como costumava fazer; não é vida ou morte”, disse Melissa, acrescentando que agora olha para os momentos devastadores da vida de forma diferente.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

“Sirvo a um Deus de segundas oportunidades”, diz mulher que será livre de prisão perpétua

Ao conceder clemência, governador disse que Cyntoia Brown deu passos extraordinários para reconstruir sua vida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE TENNESSEAN

Cyntoia Brown recebeu clemência por sua pena de prisão perpétua. (Foto: Lacy Atkins/The Tennessean)


Em anúncio feito na segunda-feira (7), o governador do Tennessee, Bill Haslam, concedeu oficialmente clemência a Cyntoia Brown, que cumpria sentença de prisão perpétua por matar um homem quando era adolescente, do qual se dizia ser vítima de abusos sexuais.

A notícia foi transmitida a Cyntoia, pelo advogado Charles Bone: “Você vai sair em agosto”, disse assim que a viu.

A reação de Cyntoia foi imediata disse Kathy Sinback, administradora da corte juvenil de Nashville. “Ela apenas se iluminou com uma alegria que nunca tinha visto antes [em seu rosto]”, contou a primeira defensora pública de Cyntoia.

Em seguida, Cyntoia divulgou uma declaração em resposta ao anúncio feito pelo governador, agradecendo Haslam pela clemência e às pessoas por seu “apoio, orações e encorajamento”.

Ela disse: “Realmente servimos a um Deus de segundas chances e novos começos. O Senhor segurou minha mão o tempo todo e eu nunca teria feito isso sem Ele”.

Clemência

Cyntoia foi presa aos 16 anos e hoje está com 31. Se não houvesse a clemência, ela só poderia tentar sair quando tivesse 67 anos de idade.

O governador disse que “esta decisão vem após uma análise cuidadosa do que é um caso trágico e complexo”. Ele disse que Cyntoia Brown admitiu ter cometido um crime horrível aos 16 anos de idade, mas que ela deu sinais claros que querer “reconstruir dua vida”.

“Impor uma sentença de prisão perpétua a uma jovem que exigiria que ela cumprisse pelo menos 51 anos antes mesmo de ser elegível para a liberdade condicional é muito severo, especialmente à luz dos extraordinários passos que [Cyntoya] tomou para reconstruir sua vida. A transformação deve ser acompanhada de esperança”, disse o governador.

O caso aconteceu em 2004 e Cyntoia foi condenada pelo assassinato de Johnny Allen, de 43 anos em 2006. Ela era menor de idade quando o caso aconteceu, mas foi julgada como adulta.

Vida transformada

Cyntoia disse que, com a ajuda de Deus, está comprometida a viver o resto de sua vida ajudando outras pessoas, especialmente os jovens. “Minha esperança é ajudar outras jovens garotas a evitarem terminar onde eu estive”.

Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, esteve entre os muitos que celebraram a notícia, chamando-a de “um desenvolvimento importante”.

“Sou grato pela sabedoria e compaixão de nosso amigo Bill Haslam”, twittou Moore na mesma tarde em que o anúncio foi feito.

As condições de liberdade condicional incluirão que Cyntoia fique sujeita a um plano de liberação aprovado pelo Departamento de Correção do estado e que não violará nenhuma lei federal ou estadual.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A verdadeira oração bíblica

Pai nosso, que estás nos céus!... seja feita a tua vontade...” (Mateus 6.9-10)
Vejamos como é a verdadeira oração bíblica. A pessoa que ora biblicamente não espera nada de si mesma, mas espera tudo de Deus. Para ela Deus representa de fato alguém pessoalmente presente. Enquanto para muitas pessoas uma “oração” representa um monólogo, a pessoa que ora biblicamente se dirige a Deus dizendo “tu”. Enquanto muitas pessoas esperam pela salvação originada em seu íntimo, aquele que ora no sentido bíblico espera receber a atenção da graça de Deus, vinda de fora.
Ele tem esperança de recebê-la, mas não a tem em suas mãos. Deus tem plena liberdade de também não atender uma oração ou responder de modo diferente do esperado. Por isso, o cristão ora: “seja feita a tua vontade”. Deus conhece os nossos desejos intenções, o que é melhor para nós e para o nosso próximo. Ele enxerga bem mais longe do que nós. Ele não é simplesmente um atendente de desejos qualquer, mas é o Senhor do mundo, que nos ama, mas também nos disciplina se formos desobedientes.
Há tantos desejos insensatos, egoístas e conflitantes entre si. Se Deus atendesse a todos esses desejos, o mundo se transformaria num caos. Sabemos o quanto crianças podem se tornar difíceis, sem consideração e insatisfeitas quando seus pais lhes permitem todas as vontades. Não é bom ser mimado. Deus também não quer nos deixar mal-acostumados, mas nos quer como pessoas responsáveis, capazes de servir aos outros. Isso é o amor. “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem” (Provérbios 3.11-12).
A oração move o braço de Deus. Assim, persista na oração!
Quem pede, recebe, pois o Senhor de nós se lembra
e se achega a quem o procura.
A oração move o braço de Deus, nem sempre como queremos.
Mas ele sabe o caminho que melhor nos conduz
e ao alvo por fim nos levar.
A oração move o braço de Deus. Tragam-lhe toda preocupação,
pois nada é impossível para quem nele crê
e nada é impossível para Deus.
 Autor: Lothar Gassmann 

Fonte: https://www.chamada.com.br/meditacoes/somente_jesus_cristo/a_verdadeira_oracao_biblica.html
 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

IGREJA É INVADIDA POR HOMENS ARMADOS NA UCRÂNIA

Um computador foi levado e líderes cristãos, incluindo o pastor, foram presos por invasores

Existem diversas punições para quem é pego em cultos "ilegais" na Ucrânia (imagem: BBC)

Uma igreja pentecostal em Lugansk, região dominada por rebeldes no oeste da Ucrânia, foi invadida por homens armados, outra de uma série de invasões a comunidades religiosas, de acordo com o serviço de notícias Forum 18. A invasão ocorreu durante um culto na Igreja Pentecostal da Graça de Deus, em Alchevsk.

Homens armados forçaram os cristãos a deitarem de bruços no chão, pegando um computador da igreja e prendendo alguns líderes. Dois deles, incluindo o pastor, foram intimados para comparecer à justiça. Os homens fazem parte do Ministério de Segurança do Estado da autoproclamada República Popular de Lugansk (LPR, da sigla em inglês), de acordo com uma vítima.

Outras denominações também se tornaram alvos desde que rebeldes pró-Rússia tomaram controle da terceira região de Lugansk, em março de 2014, e estabeleceram uma administração rebelde. Invasões tomaram conta de Krasnodon, Gorodyshche, Molodohvardiysk, Kadijivka, Nagolno-Tarasovka, Chervonopartyzansk, Alchevsk e Lugansk.

As punições para cultos “ilegais” têm incluído a tomada de literatura religiosa, multas de até 160 dólares, 50 horas de serviço comunitário e dez dias de prisão. O Ministério de Segurança do Estado da LPR anunciou o banimento da “atividade destrutiva de organizações religiosas extremistas da União de Cristãos Evangélicos e Igrejas Batistas de toda a Ucrânia”.


Pedidos de oração

*No Dia da Liberdade de Culto, ore em favor das igrejas que não podem cultuar a Deus.

*Apresente os cristãos das igrejas da Ucrânia, para que estejam firmados em sua fé.

*Interceda para que haja mais liberdade religiosa na Ucrânia, que não haja punições para aqueles que desejam cultuar a Deus.

sábado, 29 de dezembro de 2018

A mensagem de Cristo nunca está fora de moda, diz Rainha Elizabeth

A Rainha Elizabeth II valorizou a importância do Evangelho de Cristo na tradicional mensagem de Natal, realizada todos os anos.

Rainha Elizabeth II valorizou a importância do Evangelho de Cristo na tradicional mensagem de Natal. (Foto: WPA Pool/Getty Images)


Em mensagem de Natal realizada anualmente, a Rainha Elizabeth II destacou que a mensagem de Jesus Cristo “nunca está fora de moda” e “é necessária mais do que nunca”.

“A história do Natal mantém o seu apelo, uma vez que não contém explicações teóricas para os enigmas da vida”, disse a monarca de 92 anos, que é Rainha do Reino Unido e de outros estados independentes conhecidos como Comunidade de Nações, além de Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra.

“Em vez disso, é sobre o nascimento de uma criança e a esperança que o nascimento há 2.000 anos trouxe ao mundo. Apenas alguns poucos reconheceram Jesus quando ele nasceu, agora bilhões o seguem”, acrescentou. “Eu acredito que Sua mensagem de paz na Terra e boa vontade com todos nunca está fora de moda. Pode ser atendida por todo mundo. É necessária mais do que nunca”.

A transmissão anual tornou-se uma tradição de Natal desde que Elizabeth II começou seu reinado em 1952. Ela tem usado seu discurso como uma oportunidade para expressar seus pensamentos pessoais com o Reino Unido e a Comunidade de Nações.

Este ano, a Família Real teve uma série de eventos felizes, que incluíram dois casamentos — entre príncipe Harry e Meghan Markle, e a princesa Eugenie e Jack Brooksbank — e o nascimento do terceiro bebê real, filho do príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton.

“Dois casamentos, dois bebês e outra criança que virá em breve. Isso ajuda a manter uma avó ocupada”, observou a Rainha com satisfação. “Também tivemos outras celebrações, incluindo o 70º aniversário do Príncipe de Gales [Charles]”.

A Rainha também advertiu sobre a “propensão para o bem” do ser humano e ainda uma “capacidade para o mal”. “Até mesmo o poder da fé, que frequentemente inspira grande generosidade e auto-sacrifício, pode ser vítima do tribalismo”, disse ela.

Através das mudanças ao longo dos anos, a monarca britânica disse que encontrou conforto e confiança na fé, na família e na amizade. Ela exortou que a mensagem de Cristo fosse ouvida por todos e terminou sua transmissão desejando um feliz Natal.
Assista a mensagem na íntegra (em inglês):


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cai para 20% número de cristãos que vivem em Belém

Controlada pela Autoridade Palestina, cidade onde Jesus nasceu está em guerra contra cristãos e judeus.

Cidade onde Jesus nasceu tem hoje apenas 20% de cristãos em sua população. (Foto: Pixabay)

A matéria publicada no jornal Israel National News tem o tom de denúncia. Uma única pergunta procura responder o motivo da queda aguda de moradores cristãos e judeus na cidade de Belém, hoje controlada pela Autoridade Palestina. O que está acontecendo para justificar tamanha queda?

Segundo a notícia, há um contraste entre os comandos israelense e palestino da cidade. Sob o controle de Israel (1967-1995), a população cristã de Belém cresceu em 57%. Quando Belém foi entregue à Autoridade Palestina, em 1995, o número de cristãos despencou 80%.

Atualmente, são apenas 20% os moradores cristãos da cidade que foi palco do nascimento de Jesus.

De acordo com as informações publicadas, essa mudança ocorreu porque nas áreas da Autoridade Palestina, bem como em todo o Oriente Médio, os cristãos estão sob pressão e são perseguidos. Com medo, eles fugiram de Belém.

“Se um judeu como Jesus pisasse em Belém hoje ele seria linchado pelos palestinos”, afirma o texto.

O jornal diz ainda que nos últimos anos houve numerosos atos de violência contra os cristãos na Judéia, Samaria e Gaza.

“Atos terroristas palestinos para tomarem as casas cristãs de Beit Jala, de onde atiradores disparavam contra as casas dos bairros judeus do sul de Jerusalém, além da ocupação da Basílica da Natividade, que foi saqueada e a destruição por fogo de duas igrejas em Nablus, em 2006”, denuncia.

Conflito histórico

O medo cristão de viver sob o domínio árabe-islâmico palestino começou depois da guerra de 1967, quando centenas de notáveis ​​cristãos em Belém se voltaram para o governo israelense pedindo que anexassem a cidade. Em 1995, o prefeito cristão de Belém, Elias Freij, voltou-se para o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin e pediu que ele não se retirasse da cidade por temer pelo futuro dos cristãos.

Em 2003, quando a cerca de segurança entre Jerusalém e Belém foi construída, a propriedade de uma igreja cristã perto da barreira permaneceu no lado árabe palestino, os líderes cristãos pediram e obtiveram o direito de mudar a rota para permanecer do lado israelense.

A matéria diz que não é uma coincidência que a Autoridade Palestina esteja em 36º lugar em uma lista de 50 estados que reprimem cristãos.

“No Oriente Médio, há apenas um estado onde o número de cristãos cresce e esse é o estado judeu de Israel”, finaliza a matéria.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL NATIONAL NEWS

sábado, 22 de dezembro de 2018

Senadores dos EUA querem reconhecer a soberania de Israel em Golã

O território é alvo de disputa entre Síria e Israel, que reivindica reconhecimento internacional da área capturada durante a Guerra dos Seis Dias.

Colinas de Golã é território em constante tensão militar. (Foto: Reprodução/Sputnik)


Na terça-feira (18), os senadores americanos Ted Cruz e Tom Cotton apresentaram um projeto de lei pedindo o reconhecimento da soberania de Israel sobre o território das Colinas de Golã pelos Estados Unidos. A região foi conquistada pelos judeus na Guerra dos Seis Dias em 1967 e anexada em 1981, porém a decisão nunca foi reconhecida internacionalmente.

A informação trouxe reações de líderes políticos judeus. Em comunicado, Yair Lapid, líder do partido Yesh Atid, disse se tratar de “boas notícias” para Israel. Pelo Twitter ele falou que a atitude pode ajudar a resolver um importante problema de segurança nacional e chamou o esforço dos senadores de “um sinal de verdadeira amizade”.

Em entrevista no início do ano, Lapid disse que “os últimos sete anos de guerra civil na Síria acabaram de provar o quanto é importante para Israel ter o controle estratégico das colinas de Golan”. Segundo eles, os Estados Unidos nunca negaram o direito de Israel às Colinas de Golã, mas falta tomares uma decidirem objetiva. “Eles tem hesitado sobre a questão desde meados da década de 1970”.

Segurança militar

Na resolução apresentada por Cruz e Cotton estão os perigos estratégicos que Israel enfrenta. “A fronteira norte de Israel é ameaçada por forças iranianas e seus representantes no Líbano e na Síria, incluindo os 150.000 foguetes do Hezbollah, drones armados, túneis de terror recém-descobertos e muito mais. Enquanto isso, com a ajuda dos aiatolás, o regime de Bashar al Assad está prestes a garantir a vitória na guerra civil da Síria. Ele pode em breve voltar sua atenção para ameaçar o estado judeu”.

Ao Senado americano foram apresentados seis pontos para serem apoiados pelos Estados Unidos, entre os quais:

- O direito soberano do governo de Israel de defender seu território e seus cidadãos dos ataques contra Israel, inclusive pelo Irã ou por seus representantes;

- A segurança de Israel do ataque da Síria e do Líbano não pode ser assegurada sem a soberania israelense sobre as colinas de Golan;

- É do interesse da segurança nacional dos Estados Unidos garantir a segurança de Israel.

No início deste ano, os EUA se opuseram pela primeira vez a uma resolução anual da Assembleia Geral da ONU que pedia a Israel que rescindisse sua soberania sobre o Golã.

A área, que está em constante tensão militar, é tomada permanetemente por tropas israelenses. Equipes de manutenção de paz da ONU (Organização das Nações Undias) também patrulham a área, controlada por Damasco e Tel Aviv.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UNITED WITH ISRAEL

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Bíblia, bandeira e hino de Israel serão enviados ao espaço por empresa israelense

Espaçonave terá cápsula com backup de diversos materiais para futuras gerações e deve pousar na Lua em 2019.


Apresentação da cápsula Gênesis (Beresheet) que levará símbolos nacionais de Israel e informações científicas e culturais à Lua. (Foto: Divulgação/SpaceIL)

Uma cápsula do tempo contendo uma versão da Bíblia, centenas de arquivos digitais e diversos símbolos nacionais israelenses, como a Declaração de Independência de Israel e a bandeira e o hino “Hatikvah”, será lançada em fevereiro de 2019 em Cabo Canaveral, na Flórida.

Chamada de Beresheet (a palavra hebraica para Gênesis), a espaçonave contendo a cápsula viajará com destino à Lua, onde deverá pousar no mesmo ano. O objetivo do projeto, de iniciativa de uma empresa israelense, é manter uma espécie de backup desses materiais para serem descobertos e encontrados pelas futuras gerações.

Ido Anteby, um dos responsáveis pelo projeto, disse que todos os testes da nave e de seus sistemas foram completados com sucesso e que agora estão se preparando para o “início da incrível e complexa jornada que exemplifica inovação, criatividade e coragem”.

"Este é um momento muito emocionante. Não sabemos quanto tempo a espaçonave e a cápsula do tempo permanecerão na Lua. É muito possível que as gerações futuras encontrem essa informação e queiram aprender mais sobre esse momento histórico”, disse Yonatan Winetraub, um dos três fundadores da empresa, ao inserir a cápsula do tempo da espaçonave.

Sem planos de retorno à Terra, a cápsula do tempo também inclui objetos e materiais culturais, como pinturas coletadas do público ao longo dos anos, dicionários em 27 idiomas e enciclopédias como uma indicação do conhecimento acumulado pela humanidade, além de canções israelenses, livros de arte e ciência e Literatura israelense. Farão parte ainda do acervo informações sobre descobertas e desenvolvimentos científicos e tecnológicos israelenses que influenciaram o mundo, e fotos das paisagens de Israel e das principais figuras da cultura israelense.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UNITED WITH ISRAEL

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

CURA POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS

Mubina fala sobre a restauração em sua vida provinda de encontros domésticos com estudo bíblico


Mubina agora participa de um grupo doméstico onde são realizados estudos bíblicos (foto representativa)

Mubina* faz parte de uma igreja doméstica. Quando a conhecemos, ela estava atarefada na cozinha. Cortava cuidadosamente o bolo que fizera em pequenos pedaços. Na Ásia Central, comida é uma parte importante em um encontro de grupo doméstico. Naquele dia, o encontro foi na casa de Mubina. Um a um, os cristãos começaram a chegar. Eles se cumprimentavam afetuosamente, quase como uma família.

Porém, família é a coisa que Mubina mais sente falta agora que é cristã. “Minha tia é cristã também. Eu vim à Cristo por meio dela, mas o resto da família vê a igreja como uma seita estranha. ‘Ser desta região é ser muçulmano’ eles dizem”. Sua família se dividiu por causa da fé. Assim que Mubina se tornou cristã, o marido se divorciou dela. Agora ela vive sozinha com o filho e tem dificuldade para pagar pela manutenção da casa. Seus pais lhe viraram as costas: a mãe até ameaçou queimar a igreja que ela visitava, mas Mubina não cedeu. “Eu apenas não podia deixar Jesus”, disse com a voz trêmula.

Depois da adoração, começou o estudo bíblico e nós encontramos uma das razões por trás da força de Mubina: a Bíblia. O estudo neste grupo é aprofundado, eles realmente mergulham na palavra de Deus. Os versos dão forças a ela: “Desde o princípio, Deus me curou com sua palavra. Eu tinha muitas dores e preocupações em meu coração, mas por sua palavra, ele me restaurou. Toda a vez que leio a Bíblia, sinto Deus perto de mim”. Na primeira igreja de Mubina, o estudo bíblico começava às 5h, toda manhã. “Então nós estudávamos a Bíblia por horas”, disse com um sorriso. “Eu realmente amava aquela igreja”, mas agora ela está fechada. Sua mãe cumpriu as ameaças, não literalmente queimando o prédio da igreja, mas denunciando o grupo à polícia. “Então o governo fechou nossa igreja e eu fiquei sem ter para onde ir”, disse.

Depois de uma longa busca, Mubina finalmente encontrou um grupo de cristãos que eram tão apaixonados pela Bíblia quanto ela. Mas esse grupo doméstico agora está em perigo. “Meus pais ainda fazem ameaças para tentar me fazer voltar para o islamismo, e desde que souberam que eu participo de um novo grupo, estão o ameaçando também”.

Com todas essas dificuldades, fizemos uma pergunta final: por que você continua sendo cristã? Mubina riu quando perguntamos. Ela disse sem sombra de dúvidas: “Porque Jesus me salvou! Deus me ensinou que eu posso confiar nele sempre. Meu marido pode ter me deixado, meus pais não me aceitam, mas o Senhor é meu marido e meu pai. Ele toma conta de mim”.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

*Ore por Mubina, para que o Senhor continue a fortalecendo em sua palavra.

*Apresente os familiares dela, que eles possam ser alcançados pela graça e amor de Deus.

*Interceda por esse grupo doméstico, que eles possam continuar seus encontros em segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Premiê de Israel quer discutir mudança da embaixada brasileira na posse de Bolsonaro

Benjamin Netanyahu cita ‘revolução nas relações do Brasil com Israel’ como motivo para visita inédita de um premiê israelense ao país.


Benjamin Netanyahu faz visita inédita de um premiê israelense ao Brasil. (Foto: Reprodução/Realidade Israelense)

Quando Jair Bolsonaro venceu as eleições, Benjamin Netanyahu disse pelo Twitter: “Estou certo de que sua eleição levará a uma grande amizade entre nossos povos e um fortalecimento dos laços entre Brasil e Israel. Estamos esperando por sua visita a Israel.” Porém, o primeiro-ministro israelense é quem fará a visita antes.

A confirmação da aliança entre Brasil e Israel deve acontecer oficialmente em 1º de janeiro de 2019, na posse do presidente Jair Bolsonaro, da qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu participará. “Vou me encontrar com o presidente eleito do Brasil, que disse que realizará uma revolução nas relações do Brasil com Israel", disse ele.

O mote da relação estreita entre os dois países será a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, cidade que passa a ser reconhecida pelo Brasil como capital de Israel.

A presença de Netanyahu no Brasil é bastante significativa, interna e externamente, já que será o primeiro premiê israelense a visitar o Brasil em 70 anos de criação do estado de Israel. A programação inclui cerimônias no Palácio do Planalto, reuniões no Ministério das Relações Exteriores e visita ao Congresso Nacional.

A relação bilateral não deve ficar apenas na decisão política da transferência da embaixada. Programado para permanecer no Brasil cinco dias, onde também se encontrará com líderes judaicos locais, Netanyahu deve participar de conversas com o novo governo para estabelecer outras cooperações, como a transferência de tecnologia agrícola para o nordeste brasileiro. O tema foi promessa de campanha de Bolsonaro.

Em entrevista à imprensa, Netanyahu teceu elogios ao Brasil. “Não se trata apenas de um outro país - embora todos os países sejam importantes - é um país com quase um quarto de bilhão de pessoas, uma superpotência. E eles estão mudando suas relações com Israel de um extremo ao outro, inclusive sobre a questão de Jerusalém”.

Brasileiros e judeus

Entre os brasileiros, a transferência da embaixada brasileira para a capital de Israel é apoiada principalmente pelos cristãos evangélicos. Promessa de campanha de Bolsonaro, o anúncio da ação recebeu apoio da imensa maioria dos evangélicos no Brasil. O tema é muito caro aos cristãos que seguem a Bíblia, onde a importância de Jerusalém – cidade fundada pelo rei Davi – se dá em diversas passagens, sendo inclusive citada como capital eterna de Israel.

A comunidade judaica do Brasil também recebeu a notícia da visita de Netanyahu como perspectiva de aquecer os laços entre os dois países. “A comunidade judaica brasileira vê sinais promissores na relação bilateral entre o Brasil e Israel nos próximos anos", disse Fernando Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil.

Para a grande maioria dos israelenses há consenso sobre a importância do reconhecimento de governos internacionais de Jerusalém como sua capital.

A ligação entre Brasil e Israel se dá desde 1947, quando da criação do Estado de Israel. Naquela ocasião, o diplomata brasileiro Osvaldo Aranha presidiu a sessão especial na ONU (Organização das Nações Unidas) e apoiou, com seu voto favorável, a criação do estado de Israel, que foi fundado no ano seguinte. O fato é tão importante que em Jerusalém, uma praça foi batizada com o seu nome.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Resolução da ONU pode impedir que Brasil mude embaixada de Israel

Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi assinada pelo governo brasileiro


por Redação

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Imagem: JPB

O presidente eleito, Jair Bolsonaro pode ter seu plano de transferir da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém impedido por conta de uma legislação internacional. Trata-se da resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovada em 1980 e assinada pelo governo brasileiro.

A medida basicamente “declara nula” a Lei Básica que reconhece Jerusalém como capital de Israel e pede que os Estados membros do Conselho de Segurança da ONU retirem suas missões diplomáticas da cidade.

O governo de Michel Temer apoiou uma resolução em dezembro de 2017, exigindo que todos os países seguissem as determinações da ONU.

No último ano, os Estados Unidos e a Guatemala já mudaram suas embaixadas em Jerusalém. O Paraguai havia anunciado a medida, mas acabou voltando atrás com a troca de presidentes.

Além disso, a Rússia chegou a declarar Jerusalém como capital israelense, mas não irá transferir sua embaixada pois considera Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado Palestino. O mesmo fez a Austrália no último sábado (15), que condicionou ainda que a transferência da embaixada do compromisso de paz e de solução em dois Estados.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Sobreviventes, indígenas desmentem acusações de jornal contra Damares Alves

Prática do infanticídio indígena foi retratada em documentário


por Jarbas Aragão

A jovem Kanhu Kamayurá, de 19 anos é uma das dezenas de sobreviventes do infanticídio que recebeu ajuda da ONG ATINI, organização que foi acusada de “incitar ódio a indígenas em ação que corre em segredo de justiça por envolver menores de idade, e publicada pela Folha de São Paulo deste sábado (15).

Em entrevista ao Agora Paraná, Kanhu desmente essa versão. “Eu vi na reportagem da Folha de São Paulo que estão tentando transformar a Damares numa pessoa ruim, numa pessoa que tira crianças à força da família dela. Não é nada disso. Ela foi uma das pessoas que me salvou. Graças a ela eu estou aqui, graças a ela eu tenho sonhos, graças a ela eu tenho vontade de ajudar outras crianças indígenas que passam o mesmo que eu passei, que tem as mesmas dificuldades. Falaram que quem nos salvou incitou ódio, mas trouxeram amor, vida”, disse a indígena.
De acordo com Kanhu, aquilo que o periódico classificou como sequestro ou tráfico humano, na verdade é resgatar crianças que estavam condenadas a morte e oferecer condições para as próprias famílias indígenas. Ele contou a
história de como ela e sua família saíram da aldeia para garantir sua sobrevivência. “Eu sou uma voz que não foi silenciada. Eu sofro de distrofia muscular progressiva. Tinha que ficar em uma oca, escondida. Meus pais pediram ajuda para a Atini, que ajudou minha família a ficar em Brasília para que eu fizesse um tratamento. Se eu permanecesse na aldeia com certeza estaria morta. Na aldeia não há estrutura para uma menina de cadeira de rodas, não tem remédio, não tem banheiro”, disse.

Kanhu veio para cidade e no ano passado concluiu o ensino médio. “Quero fazer faculdade de Relações Internacionais ou Serviço Social. Hoje moro com meus pais na região de Brasília. Meu pai trabalha fora e minha mãe cuida de mim”, disse.

A reportagem da Folha, repercutida por outros veículos, chama a ATINI de “ONG da Ministra”, no entanto, Damares Alves não faz mais parte daquela organização desde 2015.
Entenda o caso

Conforme reportagem da Folha, a informação trata de um processo que corre em segredo de justiça relacionada a uma adolescente indígena. Novamente o jornal “vaza” informação sigilosa, uma vez que a Justiça do Distrito Federal decretou sigilo neste caso.

O que a grande imprensa ignora é que outras crianças resgatadas pela ONG estavam condenadas a morte. Um exemplo é Hakani, uma menina da etnia Suruwahá, que chegou a ser enterrada viva e foi resgatada por seu irmão Bibi, que cuidou dela como pôde, durante três anos. Sua vida mudou quando pediu auxílio a um casal de missionários.

Hoje, Hakani tem 20 anos e vive em um autoexílio nos Estados Unidos, onde cursa a universidade.

O assunto foi tratado pelo Ministério Público Federal como “ficção”, após a história de Hakani ser contado no filme documental “A História de Uma Sobrevivente”, que rodou o mundo.

A questão do infanticídio indígena é bastante polêmica. Em 2017, durante audiência pública na Câmara, Gustavo Hamilton de Sousa Menezes, representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), admitiu que a prática do infanticídio existe. “A gente sabe que, aqui mesmo está dizendo que são em torno de 20 etnias que praticam, isso não
é nem 10%. A gente tem que levantar isso, esses dados tem que ajudar a produzir, temos que partilhar desse interesse em se revelar o que realmente acontece”, afirmou Menezes.

Uma das informações destacadas pelo documentário é de que os indígenas não querem, em sua grande maioria, praticar o infanticídio, porque entendem que sua cultura é viva e pode evoluir como qualquer outra cultura do mundo. Foi mostrado também que alguns indígenas se sentem pressionados por antropólogos para matarem seus filhos sob o argumento de que a prática faz parte da cultura.

A resposta dos índios sobre essa questão é convergente com o depoimento recente do presidente eleito Jair Bolsonaro que disse que índio quer médico na aldeia, assim como qualquer cidadão deseja o acesso à saúde. Na pesquisa de mais de três anos que culminou no documentário, os indígenas revelaram à jornalista Sandra Terena que se houver uma saúde pública atuante na aldeia, os povos indígenas do Brasil querem criar e cuidar dos seus filhos.

Outro sobrevivente que contou sua história foi Kakatsa Kamayurá, que vive no Distrito Federal. Em setembro deste ano, o indígena que foi salvo do infanticídio se formou no curso de técnico em Enfermagem, com apoio da Atini. “Meu pai não me reconhecia como filho e minha avó queria me enterrar viva, mas uma vizinha na aldeia pediu para cuidar de mim. Com 17 anos vim para cidade e a Atini ajudou a me manter na capital. Hoje sou casado e moro com minha família em uma cidade satélite próxima a Brasília”, disse Kakatsa.

A advogada da Atini, Maíra de Paula Barreto Miranda, não quis comentar diretamente o caso de um suposto abuso sexual na organização por estar em segredo de justiça, mas garantiu que o assunto se trata de perseguição gratuita e campanha de alguns meios para atingir a nova ministra sem qualquer fundamento.

Kakatsa Kamayurá. Imagem: Carlos Moraes

*Colaborou Carlos Moraes, de Brasília

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br