quarta-feira, 3 de julho de 2019

Motoboy entrega pizza em culto e se rende a Jesus, após oração e ajuda de igreja

Caíque Guilherme Santos foi surpreendido ao fazer uma entrega de pizzas em uma igreja e receber generosidade, em São José dos Campos (SP).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VALE

O motoboy Caíque Guilherme Santos recebeu uma oração do pastor da Igreja Metodista Wesleyana. (Foto: Facebook/Wesleyana SJC)

Um entregador de pizza foi surpreendido com a generosidade de uma igreja enquanto realizava uma entrega noite do último sábado (29) em São José dos Campos, no interior paulista. Ele recebeu não apenas uma oração e uma Bíblia, mas também uma oferta de R$ 600 para apoiá-lo em suas necessidades.

Caíque Guilherme Santos, de 24 anos, trabalha como motoboy há 8 meses. De acordo com o jornal O Vale, com sua renda na profissão ele sustenta sua esposa e dois filhos, Heloísa, de 1 ano, e Enzo, de 3 anos.

Quando ele chegou na Igreja Metodista Wesleyana para fazer uma das entregas, Caíque disse que estranhou a atitude do rapaz que o atendeu. “Cheguei para entregar uma pizza e ele me disse que tinha uma missão, fiquei desconfiado, mas fui. Cheguei lá, havia um salão onde estava acontecendo um culto com mais de 100 pessoas”, contou em um post no Facebook.

“Um moço me disse: vai lá e entrega a pizza para o pastor. Sem entender nada, fui até o pastor. Não acreditei, rolou um culto, [ele] falou de Deus, entre várias coisas”, acrescentou Caíque.

O pastor falou sobre o sacrifício de Jesus ao motoboy e disse que gostaria que ele entendesse uma demonstração do amor de Deus. Voltando-se para os fiéis, ele sugeriu que as pessoas dessem uma “gorjeta de amor”.

“Nós vamos trazer um grande onda de amor sobre sua vida. Eu não sei se você precisa pagar alguma conta, o que você precisa fazer. Eu só sei de uma coisa: que Deus vai te abençoar através da vida de muitas pessoas abençoadas”, disse o pastor a Caíque.

“Ele pegou meu capacete e perguntou quem poderia dar uma gorjeta. Todos deram uma gorjeta, totalizando R$ 600. Eu não acreditei, chorei muito. Eles me deram a Bíblia, uma camiseta e perguntaram se eu aceitaria a Deus como meu Salvador. Sem pensar duas vezes, aceitei”, contou o motoboy.

Assista:

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Atos em apoio à Lava Jato são marcados por orações e defesa de pautas conservadoras

Protestos em favor da Lava Jato e do ministro Sergio Moro aconteceram em pelo menos 70 cidades do Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Em Porto Alegre, homem usa capa com versículo bíblico durante ato. (Foto: Matheus Bazzo)

Manifestações de apoio à Operação Lava Jato, reforma da Previdência e pacote anticrime foram realizadas neste domingo (30) em 26 estados e no Distrito Federal. Até o fim da tarde, ao menos 70 municípios brasileiros participaram dos protestos.

Os atos também aconteceram em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do Ministério Público Federal (MPF), que investiga esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo políticos e empresários.

Usando as cores verde e amarelo, os manifestantes espalhados pelas capitais e principais cidades do interior do país cantaram o hino nacional e realizaram orações, antes ou após as manifestações, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Os atos foram incentivados por movimentos como Nas Ruas, Vem Pra Rua e o Brasil Livre (MBL).

Além da pauta política, muitos manifestantes usaram cartazes para defender bandeiras conservadoras. Em Salvador, por exemplo, cartazes expostos no Farol da Barra criticavam propostas como a liberação do aborto.

Críticas também foram feitas ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, que vem publicando, desde o dia 9 de junho, supostas mensagens trocadas pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.



Manifestação de apoio à Operação Lava Jato na Avenida Paulista. (Foto: Fabio Tito/G1)

No Sudeste, as manifestações aconteceram em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O ato em Curitiba (PR), cidade-sede da Lava Jato e onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre pena na PF (Polícia Federal), foi marcado também por críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Já no Nordeste, os protestos marcaram cidades como São Luís (MA), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB). Na região Norte, ocorreram manifestações em todos os estados. No Centro-Oeste, houve protestos em Cuiabá e em Goiânia.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou os manifestantes. “Aos que foram às ruas hoje manifestar seus anseios, parabéns mais uma vez pela civilidade. A população brasileira mostrou novamente que tem legitimidade, consciência e responsabilidade para estar incluída cada vez mais nas decisões políticas do nosso Brasil”, escreveu.

O ministro Sergio Moro também usou o Twitter para ressaltar que os atos expressam o anseio da população por pautas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime. “Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro”, disse.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Criminalidade diminui 42% em bairro após igreja fazer ações nas ruas

O bairro com o maior índice de violência de Chicago tem vivido mudanças através da atuação de uma igreja que resolveu olhar para a comunidade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Criminalidade diminui em bairro de Chicago (EUA) após igreja fazer ações nas ruas. (Foto: Facebook/New Life Covenant Church)

Chicago tem a reputação de ser uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos. Mas um bairro que costumava ser marcado pelo alto índice de violência tem sido transformado através da atuação de uma igreja.

O Pastor Wilfredo de Jesus, mais conhecido como “Choco”, contou à revista Charisma News que através da influência de sua igreja, New Life Covenant Church, a criminalidade diminuiu até 42% no bairro Humboldt Park.

O pastor Choco, hoje com 54 anos, cresceu em Humboldt Park com cinco irmãos e com a ausência do pai. Um dos irmãos se envolveu com a violência das gangues, enquanto a maioria deles abandonou o ensino médio.

Alguns anos depois, Choco conseguiu um emprego através de um programa do governo, junto com milhares de outros jovens, para limpar as ruas de Chicago por 90 dias. Enquanto outros adolescentes foram instruídos a varrer becos e rodovias, Choco foi designado para uma área próxima à uma igreja pentecostal.

“Então entrei nesta igreja e disse: ‘Meu nome é Wilfredo de Jesus. Estou aqui para limpar as ruas’”, contou à Charisma. “E eles dizem: ‘Você não vai limpar as ruas. Você vai fazer a escola bíblica”.

Vinte e três anos depois, Choco ainda estava naquela igreja. Depois que Choco se tornou pastor, em 2000, as coisas começaram a mudar. Eles derrubaram os portões da frente, para mostrar à comunidade que eles eram bem-vindos na casa de Deus. Os membros da igreja começaram a ministrar nas ruas com evangelismo, teatro cristãos e até usando palhaços.

Mas uma das ações mais significativas da igreja foi a compra de imóveis. Em 2008, a New Life Covenant decidiu não se intimidar pela crise econômica nos Estados Unidos. Em vez disso, eles compraram prédios e os transformaram em ministérios, como clínicas médicas e lojas de roupas. Como resultado, Choco diz que o crime caiu nessa região em 42%.


Pastor Wilfredo de Jesus, conhecido como “Choco”, cresceu no bairro Humboldt Park. (Foto: Facebook/Wilfredo de Jesus)

“A New Life Covenant possui mais de 30 propriedades. Nós compramos propriedades antes mesmo de ter um prédio da igreja. Nós tínhamos ministérios como um centro de adolescentes e clínicas. Tudo isso veio praticamente antes do nosso prédio da igreja”, ele conta. “Antes disso, ficamos em uma escola por 10 anos”.

Resgate de prostitutas

Enquanto a igreja priorizava o envolvimento com a comunidade ao invés do conforto dos membros, Choco viu transformações milagrosas acontecerem. Seu coração foi tomado pelo sonho de comprar uma fazenda para ministrar prostitutas, mas ele teve que esperar oito meses até que a semente viesse a dar frutos.

Tudo começou com a atuação de um assistente da igreja, perguntando a cinco prostitutas quanto cobravam por uma hora de serviço. O assistente trouxe cinco mulheres de volta e, depois que Choco pagou o total de 225 dólares, elas foram levadas para uma sala onde sua equipe organizou um banquete.

A decoração do ambiente tinha elementos românticos. A esposa de Choco liderou a adoração e a equipe do ministério realizou um teatro sobre o Evangelho. No final da noite, as prostitutas estavam em lágrimas.

“Elas disseram: ‘Pregador, nenhum homem jamais nos tratou dessa maneira. Não queremos o seu dinheiro’. E de 2000 até hoje — ainda temos a fazenda — mais de 643 mulheres foram resgatadas da prostituição e do tráfico de seres humanos, para a glória de Deus”, celebra o pastor.

A mudança na comunidade tem sido imensa devido o envolvimento da igreja. Mas o pastor Choco sabe que nada disso teria sido possível sem uma revelação do amor de Deus pelos perdidos e quebrados.

“Perdemos nosso amor pela humanidade”, lamenta o pastor. “Lucas 15 é sobre você. Saia. Encontre o perdido. Porque em Lucas 19, Jesus diz: ‘Eu vim para buscar e salvar aquilo o que estava perdido’. O seu e meu trabalho é buscar e salvar aquele que está perdido, porque nosso Pai os ama, e nós fazemos isso a todo custo, certo? Porque há um custo para a reconciliação”, afirma o pastor.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Médico pode perder emprego por falar sobre Deus aos pacientes

O Dr. Richard Scott pode ser punido pelo Conselho Geral de Medicina (GMC) do Reino Unido por falar sobre sua fé aos pacientes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE TELEGRAPH

O Dr. Richard Scott está sendo investigado por envolver sua fé cristã nas consultas com pacientes. (Foto: Will Wintercross)

Um médico está sendo investigado por órgãos de medicina da Inglaterra e corre o risco de ser afastado por falar sobre o cristianismo durante as consultas com seus pacientes.

O Dr. Richard Scott, de 58 anos, “envolveu um ângulo espiritual” para pacientes com depressão, ansiedade e outros distúrbios nas últimas duas décadas, informou o jornal britânico Sunday Times.

Depois de reclamações feitas por um paciente, o médico pode enfrentar medidas disciplinares pelo Conselho Geral de Medicina (GMC) do Reino Unido e perder o emprego. Ele também está sendo investigado pelo NHS Inglaterra, órgão do Departamento de Saúde e Assistência Social.

A Sociedade Secular Nacional (NSS), uma organização que promove o secularismo e a separação entre Igreja e Estado, reclamou para o GMC em maio que um paciente “altamente vulnerável” sentiu “desconforto com o uso da oração”.

Steven Evans, chefe-executivo do NSS, disse que as alegações foram feitas por um conhecido do paciente.

O Dr. Scott, que atua no Centro Médico Bethesda em Margate, cidade litorânea de Kent, cuida de quase 20 mil pacientes. Em seu site, a clínica afirma que a maioria de seus parceiros são cristãos e que “sua fé orienta a maneira pela qual eles vêem seu trabalho e responsabilidades para com pacientes e funcionários”.

Scott afirma que ficou chocado com o fato de que sua capacidade para praticar consultas médicas foi questionada pelo GMC em oposição a “uma conversa ou discussão leve”.

“Eles estão cedendo ao secularismo agressivo”, disse ele ao jornal. “Eles estão lá para garantir segurança pública, mas eles de repente transformaram isso em um grande caso”.

O médico acrescentou que ele pede permissão a seus pacientes para introduzir elementos de fé em sua consulta e só faz isso no final, “após aplicar a medicina ocidental padrão”.

Não é a primeira vez que o Dr. Scott é investigado por falar aos pacientes sobre sua fé. Em 2012, ele recebeu uma advertência oficial do GMC depois de falar sobre os benefícios da fé cristã para um paciente durante uma consulta. Desde então, ele recebeu três queixas informais e uma pequena queixa por escrito.

“O NSS está obviamente atirando contra mim — e gostariam que eu perdesse meu emprego porque eles não gostam de mim. Bem, para ser sincero eu não gosto deles, mas eu não estou atirando para que eles percam. Eles acham que eu sou irresponsável e perigoso e eu diria o mesmo sobre eles”, comentou o médico.

Ele reforça que seu comportamento é justificado pela Organização Mundial da Saúde, que inclui espiritualidade juntamente com o bem-estar físico e mental, acrescentando evidências científicas de que a fé beneficia a saúde.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Igreja necessita de mais de 20 mil Bíblias por mês para novos convertidos, na China

A igreja é fruto de uma iniciativa da Portas Abertas que levou mais de um milhão de Bíblias para a China no início dos anos 80.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Cristãos Chineses mostram suas Bíblias em culto. (Foto: Bible Society - Australia)


A mobilização conhecida como #ProjectPearl é uma das maiores e mais arriscadas operações que a Portas Abertas (EUA) já realizou. A missão: entregar 1 milhão de Bíblias para os cristãos chineses.Na época em que o Projeto Pearl foi realizado pela primeira vez, a China comunista ainda estava se recuperando da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung (1966-1976), que tentou esmagar o cristianismo. O país ainda estava fechado para pessoas de fora, que não sabiam se o cristianismo na China havia sobrevivido.

Em vez de apenas sobreviver, o cristianismo prosperou, como normalmente acontece em um contexto de intensa perseguição. Apesar disso, milhões de cristãos chineses precisavam de Bíblias, que o Partido Comunista Chinês confiscou, queimou e proibiu de serem impressas.

Financiado e liderado pela Portas Abertas (EUA), o Projeto Pearl foi composto por uma equipe de voluntários de 20 cristãos da Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Holanda, Filipinas, Reino Unido e Estados Unidos.

Testemunho

Na última terça-feira, 18 de junho, foi comemorado o 38º aniversário da mobilização que leva esta preciosa carga para a igreja na China. Paul Estabrooks, um dos voluntários do Projeto Pearl, compartilha a história da noite de um milhão de milagres.

Um rebocador de cem metros de comprimento, chamado de Michael, avançou com a velocidade sonolenta de três nós. Rebocou a balsa semi-submersível, chamada Gabriella, carregada com 1 milhão de Bíblias chinesas em 232 pacotes de uma tonelada embalados à prova d'água.

Às 21h, naquela noite histórica de 18 de junho de 1981, Michael e sua tripulação de 20 homens atravessaram um labirinto de navios da Marinha chinesa ancorados na escuridão, perto da cidade portuária de Shantou, no sul da China.

Milhares de cristãos locais esperavam pacientemente na escuridão da praia designada pela missão para a entrega.

As embalagens flutuantes [com Bíblias] descarregadas foram rebocadas para a costa por pequenos barcos de borracha. Os crentes chineses não aguentaram esperar os botes chegarem até a areia e pularam na água, foram nadando até os barcos. Ansiosos, eles puxaram os blocos de Bíblias para a praia e os abriram com tesouras, entregando as caixas de pouco mais de 20 kg, de mão em mão até a a área das árvores, na praia.

Duas horas depois, Michael e Gabriella e as tripulações deixaram aquele local, com 1 milhão de Bíblias aos cuidados dos crentes chineses. Esses cristãos secretos prometeram fazer as escrituras circularem por todo o país. Em alguns casos, esse processo levou cinco anos; e muitos cristãos chineses pagaram caro por isso.

Nos últimos 38 anos, a Portas Abertas recebeu diversos testemunhos documentados - muitas vezes de lugares e situações incomuns - sobre o impacto dessas Bíblias na igreja chinesa, que atualmente é uma das igrejas que mais cresce no mundo. As Bíblias do Projeto Pearl chegaram a praticamente todas as províncias do país.

Um líder da igreja em Cingapura compartilhou que na década de 1990 ele conheceu uma grande rede de igrejas domésticas de cristãos na China central que ainda não tinha nenhum contato com estrangeiros de fora do país. Eles testificaram que o recebimento das Bíblias entregues pelo Projeto Pearl os encorajou e os motivou a compartilhar amplamente o Evangelho e, assim, aumentar seus números significativos atuais.

Frutificando

Uma daquelas Bíblias de bolso acabou nas mãos de um jovem cristão que estava orou por uma Bíblia durante três anos. Depois de receber o livro, ele o leu três vezes em três semanas e sentiu Deus o chamando para se tornar um dos muitos evangelistas itinerantes, pregando no interior da China.

Após 15 anos de ministério, ele pastoreou uma rede de igrejas domésticas que cresceu para mais de 400.000 membros. O crescimento continua de forma tão notável que a denominação continua precisando de mais de 20.000 Bíblias por mês, apenas para novos crentes.

O Projeto Pérola não apenas levou 1 milhão de Bíblias para os cristãos em toda a China e adicionou combustível ao avanço do Evangelho no país, mas também transformou o próprio governo chinês em sua gráfica bíblica chinesa.

Depois de perder a cara depois que um artigo da revista Time sobre o Projeto Pérola destacou a falta de Bíblias na China, o Partido Comunista Chinês ordenou apressadamente que as Bíblias fossem impressas. Até que as impressoras Nanjing Amity Printing estivessem online, as primeiras 3 milhões de Bíblias chinesas foram impressas nas impressoras chinesas do Exército Comunista.

Hoje, louve a Deus pela Bíblia que você tem e a liberdade de lê-la; e orar com os cristãos que ainda estão esperando pela primeira cópia da Palavra de Deus.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Idosa de 106 anos diz que viveu cumprimento de Salmos em sua longevidade

Ruth Hilliard acredita que sua longevidade está relacionada à sua fé em Deus. Ela passou a vida ensinando crianças na escola e na igreja.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WTVD

Ruth Hilliard acredita que sua longevidade está relacionada à sua fé em Deus. (Foto: Reprodução/WTVD)

Uma idosa do condado de Condado de Halifax, na Carolina do Norte (EUA) comemorou seu aniversário de 106 anos expressando gratidão a Deus.

Ruth Hilliard nasceu em 5 de junho de 1913 e passou décadas ensinando crianças. De acordo com a emissora americana WTVD, ela era professora de profissão e mentora de coração.

Ruth ensinava as crianças na escola e também na igreja. Até hoje, ela incentiva os mais jovens a levarem sua educação a sério e a terem sucesso na escola.

Ela tem um filho, três netos e um bisneto.

A idosa credita sua longevidade à fé em Deus. Sua visão não é tão boa quanto antes, mas ela continua lendo a Bíblia regularmente.

Seu versículo favorito é Salmos 91:15-16, que diz: “Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação”.

Ruth acredita que Deus usou seus 106 anos de vida para mostrar o valor dessa passagem particular da Bíblia.

Em homenagem às suas contribuições ao longo da vida, a Câmara dos Representantes da Carolina do Norte enviou um certificado de reconhecimento especial a Ruth.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Moldávia é primeiro país europeu a anunciar embaixada em Jerusalém

O anúncio da transferência da embaixada da Moldávia em Israel foi feito em meio a uma crise política no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em reunião com o premiê da Moldávia, Pavel Filip, em 2017.
 (Foto: GPO/Amos Ben-Gershom)

O governo da Moldávia, uma ex-república da União Soviética no leste europeu, anunciou nesta terça-feira (11) que vai transferir sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Este é o primeiro país da Europa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

“Faz parte de um compromisso atrasado para apoiar os nossos aliados”, disse no Twitter o primeiro-ministro e presidente interino da Moldávia, Pavel Filip.

Com a medida, o governo moldavo tenta se aproximar dos Estados Unidos. O Gabinete de Ministros também decidiu aprovar um acordo sobre a venda do terreno para a construção da embaixada americana na Moldávia.

O anúncio foi feito em sequência a uma crise constitucional e política que resultou na queda do presidente pró-Rússia, Igor Dodon, que teve seus poderes retirados pela Corte Constitucional do país.

Pavel Filip, alinhado com o Ocidente, reconheceu que a medida foi tomada diante da crise entre partidos pró-Rússia e pró-União Europeia.

“Nós precisamos tomar urgentemente essas decisões levando em conta a instabilidade política e incerteza no país, enquanto um dos partidos políticos, que constantemente bloqueia esses dois projetos, está tentando uma tomada ilegal de poder”, afirmou o primeiro-ministro em comunicado.

As eleições de fevereiro terminaram sem definir qual dos grupos políticos conseguiu a maioria necessária para governar o país.

Com a recusa do presidente Igor Dodon — opositor de Filip e alinhado com a Rússia — em dissolver o Parlamento, a Corte Constitucional da Moldávia retirou dele os poderes e abriu caminho para que o primeiro-ministro convocasse novas eleições.

Histórico

O governo de Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 2017 e transferiu a embaixada norte-americana para a cidade no ano seguinte. O mesmo foi feito pela Guatemala.

O Paraguai chegou a transferir sua embaixada, mas voltou atrás e retornou a sede para Tel Aviv após mudança de governo.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, prometeu transferir a embaixada para Jerusalém, mas, por enquanto, anunciou somente a abertura de um escritório comercial na cidade.

A Austrália reconheceu Jerusalém como capital de Israel, mas manteve a principal representação diplomática em Tel Aviv.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Bolsonaro nomeia pastor presbiteriano para Comissão de Ética da Presidência

Milton Ribeiro tem um vasto currículo na área jurídica e será um dos encarregados por investigar ministros e servidores do governo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ESTADÃO E ANAJURE

Jair Bolsonaro nomeou ao final de maio o pastor e mestre em Direito, Milton Ribeiro para assumir mandato 
na Comissão de Ética da Presidência da República. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Um mestre em Direito e pastor presbiteriano é o novo nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência. O Rev. Milton Ribeiro — que tomou posse no dia 21 de maio — fará parte do colegiado responsável por investigar ministros e servidores do governo.

O mandato de Milton na comissão é de três anos, porém ele pode ser reconduzido pelo mesmo período. O colegiado é formado por sete advogados — os outros seis foram indicados pelo governo do ex-presidente Michel Temer.

No mês de março, o advogado Paulo Henrique Lucon assumiu a presidência da Comissão de Ética, dando um novo ritmo ao colegiado, focado em destravar ou arquivar processos que estavam parados desde 2016. Lucon não comentou essas medidas. Por motivos de sigilo, a comissão também se negou a dar informações sobre os processos em tramitação.

A Comissão de Ética foi criada em 1999, durante a gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso, e é responsável pela apuração da conduta de integrantes da administração pública federal, além de analisar possíveis conflitos de interesse no serviço público.

Apesar do colegiado não ter poder para punir servidores e ministros, pode recomendar exonerações e até mesmo aplicar sanções administrativas, como a censura ética, que pode se tornar uma espécie de "mancha" na carreira do servidor.

Além de pastor pela Igreja Presbiteriana de Santos, Milton Ribeiro também é Advogado, Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Membro da Comissão de Ética e Compliance do Instituto Presbiteriano Mackenzie, foi vice-reitor e atualmente é Membro do Conselho Deliberativo da Universidade

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Representantes de mais de 50 países se reúnem em Jerusalém para orar por Israel

Centenas de representantes de diversas nações — entre líderes cristãos, políticos e empresários — participaram dessa iniciativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS


Por do Sol em Jerusalém. (Foto: Shutterstock)

Nos últimos dias 4 a 6 de junho aconteceu mais uma edição do "Café da Manhã de Oração por Jerusalém". A mobilização criada por israelenses, como o especialista em Ciência Política e Relações Internacionais, Albert Veksler, tem como objetivo clamar pela indivisibilidade de Israel, construindo pontes de entre cristãos e líderes judeus ao redor do mundo e teve reuniões realizadas no Knesset (Parlamento Israelense) e no Waldorf Astoria Hotel, em Jerusalém.

Inspirado no Café da Manhã Nacional de Oração em Washington, DC (apresentado anualmente pelo Senado e Grupos de Oração do Congresso), o movimento 'Jerusalem Prayer Breakfast' é coordenado atualmente por Albert Veksler, que se diz “focado em construir uma atmosfera de unidade e entendimento mútuo”, atendendo ao chamado da Bíblia para orar pela paz de Jerusalém: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam" (Sl. 122:6).

Centenas de representantes de até 70 nações — entre pastores, representantes políticos e empresários — participaram dessa iniciativa. Entre eles esteve o profeta Joel Engel, que apontou o significado de extrema relevância de tal mobilização, não somente no tocante às relações internacionais, mas também biblicamente falando.

"A passagem de Amós 9:11 fala de uma promessa extraordinária de Deus. A promessa é que nos últimos dias Deus vai levantar o tabernáculo de Davi, vai reparar suas brechas e alcançar as nações gentílicas. Durante esses dias estivemos aqui no Knesset, esse lugar onde tantas decisões foram tomadas, tantos conflitos foram resolvidos e se tornaram manchetes no mundo. E agora, nesse lugar, tantas nações estão aqui representadas por líderes que vieram orar por Israel. Deus está reunindo as nações em torno de Israel e as reunindo para orar por Israel", declarou o profeta em depoimento enviado com exclusividade ao Guiame.

Uma carta do presidente Trump foi lida no encontro, elogiando o café da manhã de oração como uma expressão de "nossa maior esperança de paz".

"Jerusalém não é apenas o coração de três grandes religiões, mas agora é o coração de uma das democracias mais bem sucedidas do mundo. Nas últimas sete décadas, o povo de Israel construiu um país onde judeus, muçulmanos e cristãos e pessoas de todas as fés são livres para adorar de acordo com a consciência e crenças", dizia a carta.

O rabino Tuly Weisz, chefe de Israel 365 e principal palestrante do evento, enfatizou a importância política do que era essencialmente um encontro inter-religioso.

"Está claro que os governos e líderes de Israel e dos EUA valorizam a importância da conexão espiritual entre os evangélicos e o Estado judeu", disse o rabino Weisz ao site Breaking Israel News. "Todos estavam lá para orar; para clamar a Deus para proteger Jerusalém. Os representantes pediram aos seus governos que participassem para trazer bênçãos ao seu país".

Poder da oração

O poder da oração foi visto após o primeiro café da manhã de oração de Jerusalém, dois anos atrás. No evento, a Dra. Billye Brim conduziu as pessoas em uma oração, chamando o recém-inaugurado Presidente dos EUA a cumprir sua promessa de campanha de mudar a Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém. Precisamente seis meses depois, o Presidente Trump anunciou que, de fato, estaria fazendo isso.

O rabino Weisz citou o rabino Aryeh Lightstone, embaixador dos EUA em Israel, conselheiro sênior de David Friedman, que falou sobre o café da manhã de oração deste ano.

"Precisamos que vocês orem mais", disse o rabino Lightstone. "Suas orações estão indo direto para o céu. Muito mais precisa ser feito para Jerusalém".

"As pessoas que participaram o fizeram sabendo que a oração é a maneira de levar adiante os planos", disse Rabino Weisz. "O genuíno entusiasmo de todos os participantes foi bastante impressionante".

O Rabino Weisz destacou que a reunião ocorreu apenas alguns dias antes do feriado de Shavuot, no qual o Livro de Rute é lido. O rabino citou Rute como a arquetípica não-judia que orava pelo povo judeu.

"Não me incite a deixar você, a voltar atrás e a não seguir você. Para onde quer que você vá, eu irei; onde quer que você se aloje, eu irei me hospedar; teu povo será meu povo e teu Deus meu Deus", diz a passagem de Rute 1:16

"Isso é precisamente o que esses delegados estão fazendo", disse Rabino Weisz. Para concretizar isso, o rabino Weisz levou o povo em uma recitação desse verso para concluir o evento.

Apoio no Knesset

A iniciativa também conta com o apoio de alguns membros do Knesset, que têm participado dos encontros anuais do Café de Oração por Jerusalém. Logo na primeira edição do grande encontro, o Sr. Ilatov, que também é presidente do Comitê de Aliados Cristãos do Knesset, falou da necessidade de se unir para promover o cumprimento da profecia bíblica sobre Jerusalém, reconhecendo-a como a capital indivisível e "lar eterno" do povo de Israel. Por isso que, enfatizou, as pessoas vieram dos quatro cantos do mundo para nos realinhar com o pacto de Deus.

"Agora é a hora de colocar a oração em prática" e pressionar nossos governos a mudarem suas embaixadas para Jerusalém, disse ele.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Igrejas transformam ônibus escolar em ‘sala de aula’ para escola bíblica nos EUA

Objetivo é colocar as crianças que não vão à igreja em contato com a Palavra de Deus por meio de atividades lúdicas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Os estudantes se reúnem em frente ao ônibus, onde aprenderam verdades bíblicas durante o ano letivo passado.
 (Foto: Reprodução/Bpress)

Um ônibus foi adaptado para servir de sala de aula portátil onde as crianças aprendem as verdades da Bíblia. O trabalho tem sido realizado por voluntários com o apoio de diversas igrejas Batistas de Kentucky, nos Estados Unidos.

“É um tremendo ministério”, disse o pastor da Batista Central Chad Fugitt. “Nós os apoiamos e tem sido uma bênção para a nossa igreja estar envolvida com eles. Muitos de nossos funcionários são voluntários.”

O pastor da Igreja Batista Central, Josh Pollitt, é um dos professores e membro do conselho do ministério, chamado “Break”.

“Aqui está o pastor das nossas crianças e ele está se conectando com muitas que nunca iriam à igreja”, disse Fugitt. “Seus pais não vão trazê-las para a igreja, mas eles vão deixá-las ir para o ministério Break”.

Alunos do ensino fundamental de três sistemas escolares - Corbin, Williamsburg e Whitley County - participaram do programa Break durante o último ano letivo. O BREAK é um acrônimo para Bible Release-Time Education Association of Kentucky (Associação de Educação para o Tempo de Liberação Bíblica do Kentucky), que opera desde 2006.


Crianças aprendendo sobre a Bíblia dentro do ônibus escolar adaptado. (Foto: Reprodução/Bpress)

Liberado Tempo de Educação Bíblica dá às crianças de escolas públicas a oportunidade de instrução moral baseada na Bíblia como parte de sua educação durante o dia de escola. O conceito começou há mais de 100 anos e foi travado pelo Supremo Tribunal.

BREAK é interessante porque: os estudantes só atendem a pedido de seus pais ou responsáveis; as aulas não podem ser realizadas na propriedade da escola; e não são apoiadas pela escola de forma alguma.

“Estamos no Cinturão da Bíblia”, disse John Lowder, que iniciou o programa BREAK com James McDonald. “Estamos fortalecendo as coisas que ainda restam.”

Lowder é um membro da Batista Central, McDonald é um missionário do Mission Service Corps e pastor da Igreja Batista de Callihan, no Condado de Knox. Eles se conheceram em 2005 em um acampamento bíblico em Richmond.

Fé e acompanhamento

Os voluntários se juntaram a três professores diferentes para cobrir cinco escolas por mês, de setembro a abril e, assim, ensinar às crianças a Palavra de Deus.

Quase 300 estudantes de BREAK expressaram interesse em serem salvos, com 201 orando para receber Jesus em seus corações.

O próximo passo será conectar essas 201 crianças a uma igreja local, disse McDonald.

Entre nas igrejas que patrocinam o programa, Fugitt disse que a Batista Central ajudará no acompanhamento das 200 crianças e as ligará a uma igreja local.

“Este é um ministério fora da igreja local, mas os missionários e voluntários estão todos muito ligados às igrejas locais na área e a maioria deles são de igrejas batistas de Kentucky”, disse o pastor.

Aulas bíblicas no ônibus

O currículo é elaborado a partir dos recursos da Irmandade de Evangelismo Infantil. As aulas normalmente duram menos de uma hora com cerca de 20 a 25 alunos por sessão. Eles têm lições bíblicas, canções divertidas, versículos de memória da Bíblia e jogos em um ambiente centrado em Cristo.

“Este ano fizemos os Dez Mandamentos”, disse Pollitt. “No último mês, propositadamente apresentamos o Evangelho, e estamos contando a eles sobre Jesus o tempo todo. Na última sessão, demos a eles a oportunidade de responder ao Evangelho.”

"Os alunos tiveram a escolha entre participar de jogos ou responder à chamada do Evangelho", disse McDonald.

Os cartões de decisão entregues aos alunos têm um lado com o ABC da salvação e o outro com respostas com três opções: 1) Eu já estou salvo; 2) Quero entregar minha vida a Jesus e ser salvo; e 3) ainda não estou pronto para entregar minha vida a Jesus.

A BREAK optou por trabalhar com os alunos do terceiro ao sexto ano, disse Lowder, porque “queremos colocar nossos recursos no terreno mais eficaz. É onde realmente os campos são brancos para a colheita”.

“As crianças têm idade suficiente para entender o Evangelho, e ainda não sucumbiram a muita pressão dos colegas”, disse ele.

Em mais de 20 anos de ministério, McDonald disse que nada foi mais gratificante.

“Há uma boa chance de você levar cinco ou seis filhos ao Senhor em qualquer dia, o que é quase inédito em qualquer situação ministerial, e eu não fui o único a fazê-lo. É por isso que nós dizemos que o sistema escolar público é o maior campo missionário inexplorado no país”, afirma.

Divulgando a palavra

Lowder diz que deixou uma fazenda e uma carreira ligada a computadores, quando Deus “literalmente colocou isso em meu coração”. Ele compartilhou a visão com cada igreja batista de Kentucky, em todas as comunidades, para fazerem parte do ministério Break.

“Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja”, disse ele. “Nós nos vemos como parte da igreja, responsáveis ​​pela igreja.”

"Houve um tempo na história em que a Escola Dominical não fazia parte da igreja e muitos até pensaram que estava errado", observou Lowder.

“Agora olhamos para a Escola Dominical e está em toda parte... A mesma coisa aconteceu com a Escola Bíblica de Férias. Minha visão é que o mesmo aconteça com o tempo de liberação da Bíblia”, disse.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Aos 80 anos, cristão refém pelo Hezbollah planeja voltar ao Líbano para trabalhar pela paz

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Terry Waite comemora 80 anos e planeja voltar a Beirute para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz. (Foto: Reprodução/Premier)

Terry Waite é um cristão que foi sequestrado em Beirute, capital do Líbano, trinta anos atrás e que, ao celebrar 80 anos na sexta-feira (31), refletiu sobre o poder que o perdão teve em sua vida.

“Se você não pode perdoar, isso restringe seu próprio futuro. O perdão é libertador”, declarou.

Servindo como colaborador no processo de paz no Líbano, Waite foi mantido em cativeiro por quase cinco anos pelo Hezbollah, enquanto tentava libertar reféns ocidentais naquele país. Ele foi ficou refém de 1987-1991.

Refletindo sobre seu tempo em cativeiro, Waite disse em entrevista que sua fé lhe deu forças para perseverar: “Eu disse aos meus captores, você tem o poder de quebrar meu corpo e você já tentou, o poder de dobrar minha mente e você tentou, mas minha alma não é sua para possui-la.”

Ele contou como suas provações o ensinaram a amar os menos favorecidos: “Sempre tive simpatia por pessoas que estão à margem da vida. Mas essa simpatia em cativeiro transformou-se em empatia”.

O ex-refém do Hezbolah explicou que “estar lá me equipou para poder fazer mais e entender mais a situação em que muitas pessoas neste mundo se encontram”.

Waite, que foi mantido principalmente em confinamento solitário durante seu cativeiro, revisitou o país vários anos após sua libertação em 1991, para oferecer perdão ao Hezbollah, organização supõe-se estar por trás de seu sequestro.

Ele disse que aprendeu a importância de buscar a reconciliação em tempos de divisão: “Você não precisa concordar com o que as pessoas fazem, para poder perdoar”.

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

Ao comemorar seu 80º aniversário, Terry mostra não ter intenção de desacelerar e planeja voltar a Beirute ainda este ano para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

ONU cria data para lembrar a perseguição religiosa

O Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença será comemorado em 22 de agosto

Fonte: portasabertas

O secretário-geral da ONU, António Guterres, se pronunciou contra a perseguição religiosa (foto: Associated Press)

Nesta semana, a Polônia apresentou uma resolução à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estabelecendo 22 de agosto como o Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença. A resolução foi apoiada por vários outros países, incluindo um grupo central formado por Brasil, Canadá, Egito, Iraque, Jordânia, Nigéria, Paquistão e Estados Unidos. A resolução foi aceita por unanimidade por todos os países que fazem parte da ONU.

Este é um passo histórico, pois é a primeira vez que as Nações Unidas dedicam um dia à prevenção da violência por motivos religiosos. A decisão chega em um momento em que a intolerância religiosa atinge níveis insuportáveis em todo o mundo. Hoje, segundo dados da própria ONU, mais de 10 conflitos existentes no mundo são de fundo religioso.

A resolução inclui em seu texto todos os atos contra pessoas que escolhem uma religião, bem como seus bens, prédios, propriedades. Um trecho diz: "Lamentamos profundamente todos os atos de violência contra as pessoas com base em sua religião ou crença, bem como quaisquer atos dirigidos contra seus lares, negócios, propriedades, escolas, centros culturais ou locais de culto, assim como todos os ataques contra e em lugares e santuários religiosos que violam o direito internacional”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vê “momento crucial” na luta contra o discurso de ódio e contra o extremismo – o que exigirá a mobilização de líderes políticos e religiosos em prol da coexistência pacífica. “Em todo o mundo, estamos vendo uma onda perturbadora de intolerância e de violência baseada em ódio atingindo fiéis de muitas fés”, lembrou Guterres. Ele mencionou ataques a sinagogas e mesquitas e o atentado a igrejas cristãs no Sri Lanka, no domingo de Páscoa.

“Tais incidentes tornaram-se familiares demais: muçulmanos abatidos em mesquitas, com seus locais religiosos vandalizados; judeus assassinados em sinagogas, com suas lápides desfiguradas por suásticas; cristãos mortos em oração, com suas igrejas frequentemente incendiadas e explodidas. Os locais de adoração, em vez de serem os abrigos seguros que deveriam ser, tornaram-se alvos”, concluiu o secretário-geral.

Perseguição aos cristãos

Segundo os dados da pesquisa da Lista Mundial da Perseguição, lançada anualmente pela Portas Abertas, mais de 245 milhões de pessoas são perseguidas hoje no mundo por simplesmente declarar sua fé em Jesus Cristo.

A data criada pela ONU, que lembra as vítimas de violência por motivos religiosos, é significativa para criar maior conscientização sobre as questões enfrentadas pela Igreja Perseguida. Nossa esperança e oração é para que a iniciativa sirva para alertar o mundo sobre os conflitos e a realidade de pressão e perseguição que cristãos em todo o mundo enfrentam.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

“Nunca vi tanta beleza na tragédia”, diz Heidi Baker sobre reação após ciclone na África

A missionária Heidi Baker conta como foi a atuação da equipe do Iris Global após dois ciclones devastarem Moçambique.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Missionária Heidi Baker em momento de oração com crianças em Moçambique. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Dois ciclones destruíram Moçambique nos últimos meses, dizimando casas e vidas. Mas a organização missionária Iris Global estava na linha de frente, usando seu ministério para ajudar nos esforços de socorro.

Na cidade de Pemba, no nordeste do país, a equipe do Iris Global serviu quase 83.000 refeições em cerca de três semanas. Eles forneceram água potável para mais de 600 pessoas e abrigaram quase 500 pessoas no final de abril. No distrito de Macomia, o Iris serviu 52.540 refeições e distribuiu 2.492 lonas.

De acordo com a fundadora do Iris Global, Heidi Baker, os missionários sentiram a dor das pessoas afetadas pela tragédia, mas viram o agir sobrenatural de Deus.

“O Espírito Santo nos equipou para ministrar, nos dando uma enorme unção. Nós sentimos que somos como navios carregando o óleo, e agora os moçambicanos podem derramar esta bênção sobre o povo de Moçambique”, disse Baker ao site Charisma News.


Crianças caminham abraçadas em Moçambique. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Os esforços da equipe da Iris Global se resume do suprimento de necessidades físicas e espirituais. “Para suprir as necessidades físicas, estamos enviando muitos voluntários, sendo 98% deles moçambicanos. Estamos enviando arroz, feijão, óleo e itens que eles precisam fisicamente”, explica Baker.

“Espiritualmente, a maior parte do que estamos fazendo é entregar Bíblias de energia solar em seu dialeto local. É o Novo Testamento de áudio em seu dialeto local. Somos muito gratos pelos tradutores da Wycliffe, que passaram 20 anos traduzindo as Escrituras. Agora estamos divulgando para milhares de pessoas”, acrescenta.



Heidi Baker mostra a pastores locais como manusear a Bíblia de energia solar. (Foto: Facebook/Heidi Baker)

Heidi Baker afirma que viu pessoas “apaixonadas por Deus” levando amor para locais destruídos. “A equipe está absolutamente cheia do Espírito Santo, fazendo um trabalho sobrenatural para levar comida e kits de educação para nossas escolas e outras. Conseguimos reconstruir escolas do governo, casas e igrejas. Através da devastação, vemos que Jesus é o Rei, Jesus é o Senhor. Eu nunca vi tanta beleza no meio da tragédia”, destaca.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Governo alemão sugere que judeus não usem quipá em público para evitar antissemitismo

O 'conselho' foi dado pelo comissário de antissemitismo da Alemanha, Felix Klein.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Judeus participam de mobilização contra o antissemitismo na Alemanha. (Foto: Fabrizio Bensch/Reuters)

No último sábado (25), o governo da Alemanha sugeriu que a comunidade judia não usem quipá em público — em todo o país — para evitar a ocorrência de crimes de antissemitismo.

"Não posso aconselhar aos judeus que usem o quipá em todos os lugares da Alemanha o tempo inteiro. Infelizmente preciso dizer isso", disse o comissário de antissemitismo da Alemanha, Felix Klein, segundo informações do jornal "Die Welt".

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, o aumento dessas ocorrências poderia ser explicado pelo aumento das imigrações de pessoas vindas de países muçulmanos à Alemanha. Somente em 2015 o país recebeu mais de 1 milhão de pedidos de asilo de pessoas da Síria.

"Muitas das pessoas que vieram para cá já tinham, desde cedo, introjetado clichês antissemitas", afirmou Maas. "Essas caricaturas ficam internalizadas e não se perdem com a passagem pela fronteira".

Apesar de assumir que o antissemitismo aumentou na Alemanha, após a grande quantidade de refugiados vindos de países muçulmanos, o ministro igualou a situação ao "preconceito" que os islâmicos enfrentam na Europa.

"Em uma Europa livre e tolerante, nós precisamos proteger de ofensas uma mulher cobrindo a cabeça tanto quanto um homem usando um quipá", lembrou.

Em 2017, o número de ataques contra judeus na Alemanha foi de 1.504 e subiu para 1.648 em 2018, segundo informações a Deutsche Welle — um aumento de 10%.

No ano passado, um homem que usava uma Estrela de Davi foi espancado no centro de Berlim. Semanas antes, um jovem sírio de 19 anos atacou um israelense e o amigo dele ainda à luz no dia. Ambos usavam quipás, e o ataque foi classificado como antissemitismo.

Reação

O ministro do Interior do estado da Bavária, Joachim Herrmann, contrariou o alerta do comissário de antissemitismo e encorajou os judeus da Alemanha a usarem seus quipá, afirmando que eles não devem se privar de sua liberdade religiosa.

"Todos podem e devem usar o quipá, não importa onde ou quando quiserem", afirmou Herrmann, também no último sábado (25). "Se nós cedermos ao antissemitismo, entregamos o jogo à ideologia de direita", disse.

Klein sugeriu que a polícia, professores e advogados sejam mais bem treinados para reconhecer o que constitui o antissemitismo.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Bolsonaro afirma que laços e cooperação com Israel “nunca estiveram tão fortes”

Declaração foi dada pelo presidente brasileiro, durante homenagem pelos 71 anos da criação do Estado de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA EBC

Jair Bolsonaro recebe placa em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel das mãos do embaixador Yossi Shelley. (Foto: Reprodução/Twitter)


O presidente Jair Bolsonaro foi homenageado na embaixada de Israel, em Brasília, na noite desta quarta-feira (22). Ele recebeu uma placa no evento de comemoração dos 71 anos da criação do Estado de Israel.

Ao discursar na cerimônia, ao lado embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, o presidente falou da relação de proximidade dele com o país. “O que nos une a Israel é muito mais do que acontece hoje em dia. São os nossos laços, nossa cultura judaico-cristã", disse.

Pelo Twitter, o presidente também comentou sobre sua participação no evento. “Nunca nossos laços de amizade e cooperação estiveram tão fortes”, escreveu Bolsonaro na rede social.

Também estavam no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Ainda durante seu discurso, de pouco mais de cinco minutos, Bolsonaro ressaltou a aproximação de seu governo com Israel e a perspectiva de avanço na relação bilateral.

“Estando em Israel dessa última vez, já como presidente da República, fizemos vários acordos. Visitamos algumas coisas de excelência nesse Estado maravilhoso, que no tocante à sua área é menor do que o menor estado do Brasil, Sergipe, mas uma potência no mundo. Temos muito aprender. Nós também temos muito a oferecer a Israel”, disse.

Bolsonaro lembrou também, ao comparar o trabalho das parteiras no Brasil, que o Estado de Israel teve um “parteiro” brasileiro, Oswaldo Aranha.

O brasileiro era o presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1947, que aprovou a criação do país, dividindo o território com os palestinos.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Judeus não foram destruídos porque Deus cuida de Israel, diz embaixador israelense

Homenagem à criação do Estado de Israel na Câmara teve autoria dos deputados Roberto de Lucena e Marcos Pereira.

FONTE: GUIAME

Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, em discurso na Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Uma sessão solene em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel foi realizada na manhã desta terça-feira (21) na Câmara dos Deputados. A sessão é de autoria dos deputados federais Roberto de Lucena (PODE-SP) e Marcos Pereira (PRB - SP).

O Dia da Independência de Israel, que foi comemorado em 9 de maio, foi celebrado por parlamentares brasileiros devido a importância do Brasil no acontecimento.

Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que votou o plano da ONU para a partilha da Palestina, levando à criação do Estado de Israel no ano seguinte.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou os “significativos intercâmbios culturais, comerciais, agrícolas, tecnológicos, de defesa, de inteligência e de pessoas têm dado o tom amistoso dos diálogos Brasil-Israel”.

Marcos Pereira afirmou que “ter Israel como nação amiga é um estímulo” para todos os brasileiros e que o Brasil deve se espelhar em “nações como a israelense”.

Em seu discurso, Lucena notou que Brasil e Israel são unidos por valores “em comum”. Ele citou ainda a importância da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na posse presidencial de Jair Bolsonaro, bem como a visita do presidente brasileiro a Israel.

O parlamentar também relembrou a atuação de soldados israelenses na tragédia em Brumadinho(MG), acrescentando que “esta união vai muito além das formalidades e dos documentos firmados”.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, observou que a Bíblia registra a história de perseguição ao povo judeu. “Os judeus sempre foram perseguidos, sempre, sempre. Mas todas as potências quebraram e os judeus ficaram. Sabem por quê? Por uma razão: porque Deus cuida de Israel. Se há pessoas que não acreditam nisso, olhem a história”, afirmou.

Segundo Shelley, prova disso está na “força de Israel”, especialmente quando se trata de tecnologia. “Está escrito na Bíblia que o povo judeu deve ser a luz de todas as nações. Por isso, israelenses, judeus, ao redor do mundo, não somente em Israel, eles gostam e querem ajudar todos: na área de medicina, na área de tecnologia, satélites…”, afirmou.

“Tive relações com o Brasil sempre, desde a criação do Estado de Israel, quando Oswaldo Aranha, o chanceler, bateu o martelo. Tudo ficou bom. Algumas vezes houve atrasos, mas agora a relação Israel-Brasil está mais forte que nunca”, destacou o embaixador israelense.

Também estiveram compondo a mesa o deputado Aroldo Martins (PRB-PR), o deputado Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Ruth Goldberg, diretora da Confederação Israelita do Brasil e Daniel Leon Bialski, presidente da Hebraica.


Confira a sessão solene na íntegra:

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Pastor diz que Bolsonaro foi escolhido por Deus como o “Ciro do Brasil”

Bolsonaro publicou um vídeo em que o pastor francês Steve Kunda afirma que o presidente foi escolhido por Deus para governar o Brasil.

FONTE: GUIAME

Presidente Jair Bolsonaro em momento de oração no almoço com pastores. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo neste domingo (19), em sua página no Facebook, em que é apontado como o “Ciro do Brasil” pelo pastor francês Steve Kunda. Na legenda, o presidente afirmou que “não existe teoria da conspiração” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo”.

“Na história da Bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo é quando falam do imperador da Pérsia, Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu servo Ciro’. E o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil”, disse Steve Kunda no programa Bate-Papo, transmitido em abril pela emissora Rede Super.

A Bíblia relata que o rei da Pérsia autorizou os judeus a regressarem à Judeia, pondo fim ao período do cativeiro Babilônico.

“Eu não moro aqui, mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, vocês, sejam de esquerda ou direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro para o Brasil. Deus o escolheu para um novo tempo, uma nova temporada no Brasil”, acrescentou o pastor, que é fundador da Mission Chretienne Ouvriers de L'Evangele, na França.

O apóstolo pediu ainda que os cristãos brasileiros orem por Bolsonaro, ao invés de passar seu tempo o criticando. “Juntem suas forças, sustentem esse homem, orem por ele, o encorajem. Não faça parte da oposição, venha fazer proposição. Tenha uma visão nacional para a emancipação da nação”, aconselha.

Antes das eleições no Brasil, o pastor disse que Deus mostrou a ele que os primeiros dois anos de governo não seriam fáceis e que Bolsonaro encontraria obstáculos, “mas foi Deus quem o escolheu”.“O Brasil vai ser um centro para a América Latina e vai influenciar as nações, mesmo no plano espiritual”, destacou.

Pedido para a unidade

O pastor também fez um apelo para que os cristãos caminhem em unidade. “Quero falar para todos os crentes e pastores: saiam da divisão, saiam de denominações. Deus é um. Vamos colocar as denominações de lado. Deus quer derramar um novo avivamento no Brasil”, afirmou.

“A igreja tem como visão influenciar a sociedade positivamente. Por isso, povo de Deus, pastores, estejam na unidade, esqueçam as divisões, esqueçam as denominações. Deus não é protestante, não é evangélico, não é católico, não é batista, não é testemunha de Jeová. Deus é Deus. É indivisível”, completou.

Ele ainda alertou que “se o Brasil não aproveitar esse tempo, a queda do Brasil será terrível”. “Eu falo como profeta e servo de Deus. Não estou aqui para te dar lições, mas para dizer o que Deus me falou”, reforçou.

O pastor contou que foi desaconselhado por outros líderes a opinar sobre a política no Brasil. “Eu fiz um vídeo e publiquei, muitos pastores me falaram para não dizer nada porque muita gente não gostava do Bolsonaro. Mas da mesma forma que Deus escolheu Ciro, Deus escolheu Jair Bolsonaro presidente do país que eu respeito e honro”.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

‘Mão de Deus’ protege Israel quando o sistema falha, segundo operador do Domo de Ferro

O sistema de defesa de mísseis de Israel, Iron Dome, tem sido uma parte importante na segurança da nação. Mas o baixo número de vítimas é encarado como favor de Deus.

FONTE:  GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL TODAY


Trilhas de fumaça sobem à medida que mísseis Iron Dome interceptam um foguete lançado de Gaza

O sistema de defesa de mísseis de Israel bloqueou 86% dos mísseis lançados pelo 
Hamas no início do mês, segundo dados do Exército israelense.

Entre os 690 mísseis disparados por terroristas palestinos contra Israel, 410 atingiram áreas desabitadas. Outros 279 foguetes foram acionados pelo Iron Dome (Domo de Ferro, em tradução livre). Destes, 240 (86%) foram interceptados com sucesso.

Outros 39 mísseis, cerca de 14%, conseguiram atingir Israel e causaram quatro mortes, segundo as Forças de Defesa de Israel.


O complexo o sistema do Domo de Ferro não é 100% eficaz e não consegue interceptar todo foguete disparado por militantes palestinos. Sendo assim, o contraste entre o alto número de foguetes lançados e o baixo número de vítimas tem sido encarado como favor de Deus sobre a nação de Israel.

Foi o que confirmou um operador do Domo de Ferro ao site Israel Today. O homem, que não foi identificado, relata que viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.

“Um míssil foi disparado de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória]. Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse o operador.

"Nós disparamos o primeiro [interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque. Neste momento tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa”, acrescentou.

“De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”, ele relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”, ele destaca.

Na mesma semana do ataque contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã, após o ataque noturno ser adiado.

O Coronel Winter rotulou a cobertura como “nuvens de glória”.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Um ano após mudança da embaixada dos EUA, apenas um país cumpriu promessa em Jerusalém

A influência dos evangélicos e tentativas de se aproximar dos EUA inspirou países a mudarem suas embaixadas para Jerusalém. No entanto, apenas a Guatemala colocou a promessa em prática.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Presidente dos EUA, Donald Trump, com a proclamação da transferência de sua embaixada para Jerusalém,
 em dezembro de 2017. (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

No dia 14 de maio de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou um tabu diplomático de décadas e transferiu a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. A medida forçou toda a comunidade internacional a examinar sua política sobre a capital de Israel desde a década de 1980, quando uma resolução da ONU considerou que nenhuma missão diplomática deveria ser colocada na cidade.

No ano passado, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu assumiu a missão de aproveitar a maré diplomática em favor de Jerusalém, cortejando vários países — especialmente aqueles com grandes comunidades evangélicas. No entanto, um levantamento feito pelo jornal israelense Haaretz mostra que muitas promessas foram aplicadas por caminhos diferentes.


Mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém foi uma das primeiras promessas de campanha de Trump. A comunidade evangélica encarou o movimento como cumprimento das profecias bíblicas.

Até mesmo Netanyahu reconheceu e citou um versículo de Zacarias 8:2, que diz: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo e com grande indignação zelei por ela.”

Mesmo antes de Trump reconhecer a soberania israelense sobre Jerusalém no final de 2017, Netanyahu havia trabalhado por muito tempo em para criar uma onda diplomática favorável à Israel.

Em um evento para diplomatas estrangeiros durante o 70º aniversário de Israel, Netanyahu chegou a oferecer ajuda especial aos primeiros países que mudarem suas embaixadas para Jerusalém. Netanyahu chegou a afirmar que Israel estava “em negociações com meia dúzia de países que estavam considerando seriamente mudar suas embaixadas para Jerusalém”.

No entanto, o anúncio de Trump teve a resposta oposta ao que Netanyahu esperava. As Nações Unidas e a União Europeia rejeitaram o movimento e colocaram o status de Jerusalém como condição de um acordo de paz com os palestinos.

Passo certo da Guatemala

O único país a seguir os EUA desde o início foi a Guatemala, liderada por Jimmy Morales. Apenas dois dias depois da embaixada americana ser movida para Jerusalém, o país fez o mesmo.

A Guatemala abriga uma crescente comunidade evangélica — atualmente cerca de 40% da população, incluindo seu presidente. Morales, no entanto, esperava que o movimento o ajudasse a ganhar popularidade em Washington.

No início, parecia ter funcionado. Recentemente, porém, Trump tem acusado o país, juntamente com Honduras e El Salvador, de não fazer sua parte em reprimir a imigração ilegal, apesar de receber ajuda dos EUA.


Homem caminhando ao lado de uma placa de trânsito para a Embaixada dos EUA em Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)

A ameaça de corte da ajuda norte-americana à Guatemala, mesmo depois de transferir sua embaixada para Jerusalém, pode ter influenciado o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernández, que decidiu não seguir os passos dos norte-americanos.

O país é 37% evangélico, com a comunidade crescendo e apoiando seu líder conservador. Hernández estava disposto a transferir a embaixada, mas ele tinha um preço: que Netanyahu o ajudasse a negociar com os americanos.

Durante a posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, uma reunião foi realizada entre Netanyahu, Hernández e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. Houve até conversas sobre a abertura do mercado de Israel ao café hondurenho — a maior exportação do país. Apesar de tudo, a reunião não aliviou as tensões entre os EUA e Honduras e, durante a última conferência do AIPAC, o país anunciou que não iria transferir sua embaixada. Em vez disso, só abriria um escritório comercial.

Solução comercial do Brasil

A abertura de escritórios comerciais ou culturais tornou-se a saída preferida para os países que se viram incapazes de acompanhar suas promessas iniciais — como foi o caso do Brasil.

Com a maior comunidade evangélica em crescimento da América Latina — cerca de 50 milhões de pessoas, representando 22% da população — o grupo constitui uma parte fundamental da força política que levou Bolsonaro ao poder. Assim como Trump, mover a embaixada para Jerusalém foi uma de suas promessas de campanha.

Depois da visita de Netanyahu ao Brasil em dezembro, o compromisso do Brasil se tornou menos urgente. O governo garante que o movimento ainda está em andamento, mas tem que lidar com a pressão dos exportadores que fazem negócios com o mundo árabe.

Fontes diplomáticas que conversaram com o Haaretz disseram que o escritório de negócios brasileiro será estabelecido por um empresário e não será considerado um representante diplomático completo.

Outro caso interessante é o do Paraguai, que abriu e depois fechou sua embaixada em Jerusalém. Seguindo os passos dos EUA e da Guatemala, o então presidente do Paraguai, Horacio Cartes, viajou para Israel em maio de 2018 para inaugurar a embaixada de seu país na cidade.

O Paraguai tem uma comunidade católica grande e devota, enquanto evangélicos formam um pequeno grupo de cerca de 10% da população. No entanto, eles são ativos na política.

Cartes perdeu a eleição presidencial no ano passado e seu sucessor, Mario Abdo Benítez, foi rápido em anunciar que iria reconsiderar a localização da nova embaixada. Em setembro do ano passado, o país anunciou que sua embaixada estaria retornando a Tel Aviv, o que levou Israel a fechar sua própria embaixada no Paraguai em resposta.

Na Austrália, onde outra comunidade evangélica também exerce influência política, o primeiro-ministro Scott Morrison ligou para Netanyahu em outubro de 2018 para dizer que estava considerando reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada de seu país para Jerusalém. Os evangélicos compreendem cerca de 15% da população da Austrália, sendo a segunda maior religião do país.

O novo primeiro-ministro, que também é evangélico, disse que continuaria apoiando uma solução de dois Estados, mas que Jerusalém era “a verdadeira capital de Israel”, mas consideraria reconhecer Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino.

Não muito longe da Austrália, nas Filipinas, outro presidente conservador, o presidente Rodrigo Duterte, também expressou algum apoio inicial para transferir a embaixada do seu país para Jerusalém. As Filipinas são um país cristão, mas os evangélicos são superados em número pelos católicos (números não oficiais dizem que eles compreendem entre 5 e 10% da população). Este movimento nunca aconteceu, mas desta vez nenhum escritório de negócios foi aberto como compromisso.


Presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. (Foto: Pool/Reuters)

Influência dos evangélicos

O denominador comum dos países cujos líderes expressaram forte apoio à mudança de suas embaixadas para Jerusalém — Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Honduras, Brasil, Austrália e Filipinas — é a influência exercida pelos cristãos, especificamente evangélicos.

No entanto, existem outros países com uma proporção similarmente alta de evangélicos que não apoiaram a transferência de suas embaixadas para Jerusalém. Há também outro grupo de países na Europa, por exemplo, que declararam publicamente seu apoio em transferir sua embaixada (embora nenhum ainda o tenha feito), onde não há influência evangélica significativa.

Três fatores tornam um país mais aberto para considerar tal movimento: uma comunidade evangélica influente, um líder conservador de direita e o desejo de se aproximar de Trump e dos Estados Unidos ou, inversamente, gerar oposição à União Europeia.

Apesar das tentativas de Netanyahu, a chefe de relações exteriores da UE, Federica Mogherini, disse que os países da União Europeia não seguiriam o exemplo dos EUA. Até agora ela tem razão, embora alguns Estados tenham se inclinado a violar a decisão da UE.

Um desses países foi a República Tcheca, que flertou com a ideia por meses — até que declarou que reconhecia Jerusalém Ocidental como a capital de Israel e estava abrindo um centro cultural na cidade. Viu Jerusalém como a capital futura dos dois Estados.

O tema também provocou um conflito interno na Romênia entre o presidente e o governo. A primeira-ministra, Viorica Dancila, foi a favor da mudança da embaixada, mas o presidente Klaus Iohannis — que tem autoridade — foi fortemente contra a medida. Na última reunião da AIPAC em Washington, Dancila novamente prometeu transferir a embaixada, mas Iohannis a chamou de equivocada.

Uma fonte diplomática em Jerusalém disse que essas disputas permitiram que os países tivessem uma jogada dupla: aproximar-se de Trump e Israel sem aborrecer a UE, da qual dependem economicamente.

Na Hungria, sugestões anteriores do primeiro-ministro Viktor Orbán — líder de extrema direita da Europa — foram postas de lado com a abertura de um escritório comercial em Jerusalém em março. O ministro das Relações Exteriores da Hungria disse que o país não tinha a intenção de mudar sua embaixada, aderindo ao consenso internacional e às resoluções da UE.

A Eslováquia também abriu um escritório em Jerusalém e disse que vai afixar um diplomata na cidade, mas a Áustria e a Geórgia — que deixaram indícios de que mudariam suas embaixadas — ainda não o fizeram.