quinta-feira, 21 de março de 2019

Cristão que fez xerox da Bíblia foi sentenciado a 5 anos de prisão na China

Li Lang foi ameaçado pela polícia, que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a mais dez anos de prisão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BITTER WINTER

A pessoa que tem Bíblia é alvo de perseguição na China. (Foto: Divulgação/Bitter Winter)

A Bíblia é reconhecida como o livro de impacto mais significativo no mundo. Na China, esse impacto significa um confronto com as autoridades e motivo de sérias penalidades para aquele que a possui sem que haja autorização do regime comunista chinês.

Ter até mesmo uma xerox da Bíblia é uma ofensa capital na China, onde crentes são frequentemente perseguidos, assediados, vigiados, presos e, às vezes, torturados.

Li Liang (pseudônimo), um líder da Igreja Local na província de Anhui, passou por essa experiência depois que foi sentenciado a cinco anos de prisão por fotocopiar a Bíblia. Embora já tenha cumprido a pena, não reconquistou tecnicamente sua liberdade, pois está constantemente sujeito a vigilância e intimidação da polícia.

Na época de sua libertação, Li Lang foi ameaçado pela polícia, dizendo que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a pelo menos dez anos de prisão, e os membros de sua família também estariam implicados, já que as autoridades chinesas acreditam em punição coletiva, onde os “pecados” de um membro da família são visitados pelos outros.

De acordo com uma fonte, quando Li Liang foi preso, a polícia revistou sua casa e encontrou duas impressoras, uma grande quantidade de papel para impressão, bem como capítulos bíblicos dos quais ele havia feito cópias e estava se preparando para distribuir aos fiéis. Por causa dessa “evidência”, a polícia considerou Li Liang “o chefe de uma organização contra-revolucionária” e o levou sob custódia, onde foi torturado por informações sobre a fonte dos materiais e outras notícias da igreja, por quatro meses, antes de ser sentenciado.

Um crente anônimo na igreja de Li Liang disse que o motivo pelo qual o Partido Comunista Chinês (PCC) acusou os cristãos de crime de "contra-revolução" é estabelecer a autoridade absoluta do Partido Comunista.

E como a perseguição religiosa das autoridades continua a se intensificar, as pessoas na China podem ser perseguidas apenas por possuir um único livro religioso, enquanto o armazenamento de livros religiosos é ainda mais perigoso.

Li Wenqiang, um pseudônimo, é um cristão da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Shenzhen, no sul da província de Guangdong. Dois anos atrás, a biblioteca em sua igreja foi invadida por funcionários do Departamento Municipal de Imprensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão de Shenzhen e pelo Bureau de Assuntos Étnicos e Religiosos da cidade e outros departamentos. Mais de 200.000 Bíblias e livros religiosos foram apreendidos. Li e outro cristão responsável pela administração dos livros foram condenados a três anos de prisão (com cinco anos de liberdade condicional) por “operações comerciais ilegais”.

Segundo fontes, os dois ainda estão sendo monitorados pelas autoridades e foram impedidos de deixar Shenzhen por cinco anos. Se violarem esta provisão, seu prazo de prisão será calculado novamente.

“Aqueles que acreditam em Deus enfrentarão crescente perseguição e sofrimento no futuro”, disse um crente. “Todos devem estar preparados: sem fé, será difícil continuar”, completou.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Tribunal israelense ordena fechamento de mesquita no Monte do Templo

O conselho nomeado pela Jordânia recebeu um prazo de 60 dias para fechar a estrutura na Porta Dourada, em Jerusalém.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL HAYOM

Tribunal israelense ordenou o fechamento temporário da Porta Dourada no Monte do Templo. (Foto: AFP/Ahmad Gharabli)


Um tribunal israelense estabeleceu um prazo de 60 dias para o conselho nomeado pela Jordânia, que supervisiona os locais sagrados muçulmanos em Jerusalém, fechar a estrutura que seria transformada em uma mesquita no Monte do Templo.

Em fevereiro, muçulmanos deram início ao plano de construir uma mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. No último domingo (17), o Tribunal de Magistrados de Jerusalém ordenou o fechamento do local.

Israel fechou a estrutura em 2003, após ter sido usada por um grupo ligado a militantes do Hamas. O Waqf reabriu a área recentemente para reuniões muçulmanas, levando a confrontos entre palestinos e policiais israelenses.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia pediu a Israel que rescinda sua “perigosa” ordenança de encerramento, alegando que a área “não está sujeita à jurisdição israelense” e está sob a “autoridade exclusiva do Waqf”.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

terça-feira, 19 de março de 2019

Físico ateu reconhece que a ciência “não explicou a origem do universo”

O físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser recebeu o Prêmio Templeton 2019, por mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Físico brasileiro Marcelo Gleiser, vencedor do prêmio Templeton 2019. (Foto: Dartmouth College/Eli Burakiae/Divulgação)

O Prêmio Templeton 2019 foi concedido nesta terça-feira (19) ao físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser que, mesmo sem acreditar em Deus, se dedica a mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

Professor de física e astronomia no Dartmouth College, em New Hampshire, Gleiser, de 60 anos, nasceu no Rio de Janeiro e vive nos Estados Unidos desde 1986. Mesmo sem acreditar em Deus, Gleiser reconhece que o conhecimento humano é limitado.

“O ateísmo é inconsistente com o método científico”, disse Gleiser à AFP. “O ateísmo é uma crença na não-crença. Então você nega categoricamente algo contra o qual não tem provas. Mantenho a mente aberta porque entendo que o conhecimento humano é limitado”.

O prêmio é financiado pela Fundação John Templeton, uma organização filantrópica batizada em homenagem ao presbiteriano americano que começou a “buscar provas de atuação divina em todos os ramos da ciência”, segundo o jornal The Economist.

Ele é o primeiro latino-americano a ganhar o prêmio, criado em 1973, e vai receber 1,1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a R$ 5,5 milhões — superando o Nobel. A cerimônia de premiação será em 29 de maio, em Nova York.

O físico se concentra em tornar assuntos complexos acessíveis. Autor de cinco livros de língua inglesa e centenas de artigos nos EUA e no Brasil, Gleiser também explora como a ciência e a religião tentam responder a perguntas sobre as origens da vida e do universo.

“A primeira coisa que você vê na Bíblia é uma história de criação”, ele observou. “Seja qual for a sua religião, todo mundo quer saber como o mundo teve início”.

Embora a ciência tenha sua metodologia para explicar a origem do mundo, o físico acredita que as explicações são limitadas. “A ciência pode dar respostas a certas questões, até certo ponto”, apontou Gleiser. “Devemos ter a humildade de aceitar que há mistério ao nosso redor”.

Arrogância científica

Gleiser acha que, muitas vezes, as pessoas que acreditam que o mundo foi criado por Deus encaram a ciência como “inimiga”, “porque elas têm uma visão muito antiquada sobre ciência e religião em que todos os cientistas tentam matar Deus”, observou. “A ciência não mata Deus”.

Para o físico, que cresceu em uma comunidade judaica no Rio, a religião não deve ser afastada da ciência.

“Quando você ouve cientistas muito famosos fazendo pronunciamentos como ‘a cosmologia explica a origem do universo’ e ‘não precisamos mais de Deus’, é um absurdo completo”, acrescentou. “Porque nós não explicamos a origem do universo”.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Momo aparece em vídeo infantil, instruindo crianças ao suicídio

O relato de um casal que viu sua filha amedrontada pela personagem reforça o alerta sobre este perigo virtual.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA CRESCER

Personagem virtual Momo desafia crianças a cometerem suicídio. (Imagem: Rolling Stone)

Quando pais de crianças acreditavam ter conseguido se prevenir contra o desafio da Momo, a personagem — no mínimo macabra, que estabelece um desafio do suicídio — reapareceu interrompendo um inocente vídeo infantil, no qual uma garotinha brincava com seu slime.

A informação foi confirmada pela mãe de uma garota, que relatou à revista Crescer, que sua filha estava assistindo ao vídeo sobre a brincadeira inocente no Youtube Kids, quando de repente, as imagens cortaram logo para a Momo, ensinando um "passo a passo" para crianças cortarem os pulsos.

O vídeo, que burla até mesmo os algoritmos de segurança do próprio YouTube Kids, acabou chegando ao conhecimento da professora e produtora de conteúdo Juliana Tedeschi Hodar, 41, de Campinas (SP), por meio de um grupo de WhatsApp da família do marido, o administrador de empresas Juan Hodar, 45. Preocupado, ele propôs que ambos conversassem com sua filha, Bianca, 8, sobre o conteúdo desses vídeos.

A conversa com a filha acabou confirmando a informação assustadora. Bianca revelou que já havia assistido o vídeo cerca de três vezes e estava aterrorizada.

"Assim que começamos a conversa, ela teve uma crise de choro e não conseguia nem falar. Fomos acalmando-a e então ela contou que já tinha acontecido de ver a Momo. Disse também que estava com muito medo de dormir sozinha, de sonhar com a personagem ou de vê-la saindo de dentro do armário. Foram minutos bem complicados para nós", contou a mãe.

Logo mais à noite, vendo o medo de sua filha, Juliana explicou que a Momo nunca iria aparecer de fato na vida da garota.

“Pedimos que, se acontecesse novamente, era para ela pausar o vídeo e nos chamar. Como essas imagens aparecem de maneira aleatória, essa seria a forma de denunciarmos o vídeo”, acrescentou.

A mãe contou que Bianca sempre foi muito doce, apegada aos pais e carinhosa, por isso, o casal não notou que a partir de um momento, a criança tinha uma necessidade real de não sair de perto deles. Posterioremente, Juliana e seu marido ligaram esse fato ao medo que a garota sentia da Momo.

Seguro para crianças?


A conversa com a filha deu um "susto" no casal, também porque eles não esperavam que algo daquele tipo acontecesse, pois haviam habilitado filtros nos vídeos no aplicativo do YouTube Kids, deixando-os no modo restrito.

“Achamos que assim eles estariam mais seguros. Mas agora vamos redobrar ainda mais os cuidados e supervisionar ainda mais de perto o que assistem”, afirmou a professora.

A Momo não tem preocupado pais de crianças somente no Brasil, mas também em outros países, como os Estados Unidos. Até mesmo a socialite Kim Kardashian resolveu fazer um alerta sobre as imagens e o "desafio" que a personagem traz, instruindo ao suicídio. Kim também cobrou um posicionamento do YouTube Kids.

"Cuidado! Isso acabou de ser enviado para mim sobre o que tem sido inserido no YouTube Kids", escreveu Kim.

Segundo uma nota oficial divulgada pelo YouTube sobre o caso, a administração não recebeu links recentes com a aparição da personagem, relacionados à plataforma

"Muitos de vocês compartilharam suas preocupações conosco nos últimos dias sobre o Desafio Momo - prestamos muita atenção nisso. Depois de muita análise, não vimos nenhuma evidência recente de vídeos promovendo o Desafio Momo no YouTube. Vídeos incentivando desafios prejudiciais e perigosos são claramente contra nossas políticas, incluindo o desafio Momo. Apesar dos relatos da imprensa sobre esse desafio, não tivemos links recentes sinalizados ou compartilhados conosco do YouTube que violem nossas Diretrizes da comunidade", explicou.

"É importante notar que permitimos que os criadores discutam, denunciem ou instruam as pessoas sobre o desafio / personagem Momo no YouTube. Vimos capturas de tela de vídeos e / ou miniaturas com eles [...] Essa imagem não é permitida na aplicação YouTube Kids e disponibilizamos garantias para a excluir do conteúdo no YouTube Kids", acrescentou.

Regina Assis, que é doutora em Educação pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e membro do conselho de especialistas do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), destacou que o Youtube Kids é um caminho, mas ainda falta uma legislação específica para definir o que é ou não aceitável veicular para crianças na internet.

Enquanto a tecnologia avança com mais velocidade que as leis, é importante que pais moderem o tempo que seus filhos passam em frente às telas de computadores e outros dispositivos com acesso à internet.

“Por causa da superestimulação causada pelas telas, estamos encontrando nos consultórios e salas de aula crianças agitadas, intensas e com uma dificuldade imensa de atenção o que prejudica não só o processo de aprendizado, mas o desenvolvimento saudável de relacionamentos”, alertou.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Viagem oficial: Bolsonaro e Trump devem selar aliança conservadora

A viagem aos Estados Unidos inaugura uma intensa agenda internacional do presidente, que este mês ainda deve visitar Israel e Chile.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP E EBC

Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Alan Santos/EBC)

O presidente Jair Bolsonaro embarca para Washington no domingo (17) onde se reunirá na próxima semana com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca. A reunião deve selar o início de uma aliança conservadora, que tem como objetivos aumentar a pressão sobre Nicolás Maduro na Venezuela e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Confirmada, pelo Ministério das Relações Exteriores, a viagem será a primeira visita ao exterior de caráter bilateral. O encontro com Trump está marcado para o dia 19.

“É a primeira viagem de caráter bilateral realizada pelo presidente Jair Bolsonaro ao exterior, demonstrando a prioridade que o governo atribuiu à construção de uma sólida parceria com os Estados Unidos da América”, declarou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

O porta-voz explicou também que Bolsonaro e Trump, cujo país é o segundo parceiro comercial do Brasil depois da China, vão assinar três acordos de cooperação espacial, sobre os quais não quis dar detalhes.

Acompanhado de seis ministros e de seu filho e deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro - muito ativo nas articulações com representantes da onda neoconservadora mundial -, o presidente brasileiro estará em Washington de domingo a quarta-feira e se hospedará na Blair House, residência oficial para hóspedes, situada em frente à Casa Branca. O retorno ao Brasil está marcado para o próximo dia 20.

Além de manter uma "reunião privada" com Trump prevista para a terça-feira no Salão Oval, o presidente aproveitará sua estada na capital americana para se reunir com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e participará de vários fóruns sobre as oportunidades oferecidas pela economia brasileira.

Comitiva brasileira

Na noite de domingo (17), Bolsonaro participará de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington com “vários formadores de opinião”, ao qual comparecerão o escritor brasileiro residente nos Estados Unidos, Olavo de Carvalho e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

Os analistas esperam que os dois presidentes também discutam medidas para aumentar o comércio bilateral - sem reduzir limites que o Mercosul impõe no caso do Brasil - e a entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Depois de sua viagem aos Estados Unidos, Bolsonaro visitará o Chile e no fim do mês irá para Israel, em uma demonstração clara de sua tentativa de aproximação a governos que considera comprometidos com suas opções ideológicas conservadoras e economicamente liberais.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Cristão lê a Bíblia durante ataque incendiário e fogo apaga antes de atingi-lo

O quartel onde o detetive trabalhava foi alvo de um ataque rebelde em 1994. Sua sala ficou intacta em meio às chamas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

Imagem ilustrativa. Cristão vivenciou milagre ao ler a Bíblia durante ataque. (Foto: Wycliffe Bible Translators)


Quando um grupo rebelde ateou fogo em as casas e prédios do governo de Kabala, em Serra Leoa, o detetive policial Pa Gbani decidiu não correr. Em sua sala, ele leu sua Bíblia, orou e esperou pelo inevitável.

Por causa de seu trabalho na polícia africana, Pa estava entre os alvos de cerca de 30 rebeldes treinados pelo ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, que encharcaram prédios com gasolina e dispararam granadas lançadas por foguete durante o ataque de 1994.

Pa conhecia os riscos, mas sabia que o perigo era ainda maior se ele corresse para a rua e confiou em Deus. Então ele acendeu uma vela e pegou sua Bíblia para ler.

“Ele se trancou em sua sala e começou a orar. Ele sabia que se ele morresse, ele estaria indo para o céu. Ele acreditava no poder da oração, para que Deus pudesse salvá-lo”, disse o pastor Ralph Bowen, que na época atuava como missionário em Serra Leoa.

Os rebeldes incendiaram as salas da frente no quartel para que o fogo consumisse o prédio inteiro, mas a sala de Pa na parte de trás ficou intacta. Milagrosamente, o fogo apagou antes de chegar no local.

“Foi realmente um milagre”, comentou Ralph. “Mesmo que a parede consiga separar o fogo, a transferência de calor teria colocado fogo no resto do lugar”.

O mesmo aconteceu com todos em sua igreja. “Ninguém que estava em nossa igreja foi morto ou ferido ou perdeu suas propriedades”, contou o pastor. “Deus nos protegeu. Foi um dia de milagres”.

Um membro se escondeu em uma bananeira. Outros dois deitaram silenciosamente em cima de uma parede espessa, escondida no anoitecer. O pastor Ralph tinha um veículo, no qual fugiu com sua esposa e alguns fiéis.

O livramento dos membros da igreja missionária americana foi inusitado porque eles não tinham uma atuação discreta. Ralph e seus discípulos pregavam ao ar livre, em espaços públicos e denunciavam audaciosamente as mentiras espalhadas pelo Tamoboro, rituais disfarçados de cultura pelos feiticeiros de Serra Leoa.

Os praticantes do Tamoboro se gabavam de seus poderes sobrenaturais contra os rebeldes. “Kabala era muito orgulhosa de suas proezas de feitiçaria. Era como se eles fossem a capital da bruxaria no país”, contou.

Enquanto isso, Ralph era ameaçado por oficiais do país e bruxos por causa de sua mensagem confrontadora. “Foi a primeira vez na história deles que alguém falou contra a feitiçaria em sua cultura. Foi preciso um estrangeiro”, afirmou Ralph.

Quando foi confrontado pelos africanos, o pastor deu um alerta: “Se vocês confiarem no poder da feitiçaria, só vão atrair os rebeldes para cá. Na época não parecia profético, mas realmente era”.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Fé cristã e aproximação com Israel são defendidas por chanceler brasileiro

Declaração foi feita em aula magna para alunos do Instituto Rio Branco, que forma futuros diplomatas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. (Foto: Valter Campanato/Ag Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo defendeu, durante uma aula magna para alunos recém-chegados ao Instituto Rio Branco, instituição que forma futuros diplomatas, que a política externa do Brasil comece a ser marcada pela “fé cristã”.

O chefe do Itamaraty também disse que “o povo brasileiro, que tem valores conservadores e que não se sentia representado, hoje tende a se sentir um pouco mais representado pelo seu governo”.

Ao longo de sua exposição, o ministro fez reiteradas menções aos valores cristãos e chegou a dizer que a aproximação do Brasil com Israel inclui, além de interesses em tecnologias de segurança e defesa, uma influência simbólica da fé.

“Tem também um aspecto simbólico. Voltando à questão dos valores, Israel, para muitos brasileiros, por causa da questão da sua fé, é a Terra Santa, é uma associação, é onde está o Santo Sepulcro”, disse referindo-se ao local em Jerusalém onde o corpo de Jesus Cristo teria sido sepultado.

Ao responder sobre quais características considera importantes para a formulação da política externa nacional, o ministro de Bolsonaro destacou, mais uma vez, seus valores vinculados à crença.

“Acho que antes de mais nada, uma questão que tem a ver é a questão da fé cristã que eu acho que é algo determinante para vida de 80%, 90% dos brasileiros e que nunca encontrou, durante muito tempo, nunca encontrou nenhum espaço na vida política que cada vez mais está procurando esse espaço”.

Defensor de pautas conservadoras, o ministro vem expondo suas opiniões abertamente sem receio de críticas e defende que elas estarão na política externa brasileira.

Em recente entrevista questionou: “Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco. Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa”.

terça-feira, 12 de março de 2019

Muitos cristãos não jejuam porque não foram ensinados, dizem teólogos

Embora a prática do jejum esteja diminuindo, os teólogos entram no consenso de que este é um hábito bíblico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Teólogos acreditam que a prática do jejum está diminuindo porque muitos não foram ensinados. (Foto: Getty Images)


Alguns teólogos e líderes acreditam que a prática do jejum pode estar diminuindo, já que muitos cristãos não foram ensinados sobre sua necessidade ou até mesmo como aplicá-lo na prática. O grande consenso entre os religiosos, no entanto, é que o jejum é bíblico e não deixou de ser importante.

“O jejum está completamente fora de sintonia com a forma como o Ocidente aborda o cristianismo (e a religião como um todo) e, o mundo penetrou tanto na igreja, que essa pode ser a principal razão pela qual o jejum não é tão familiar para os cristãos ocidentais do século 21”, observou Guy M. Richard, do Seminário de Teologia Reformada em Atlanta, Geórgia (EUA), em um artigo publicado na revista Tabletalk.

“Mas precisamos nos lembrar que Jesus não está interessado em que os cristãos simplesmente sigam um mecanismo. Ele não está procurando por um simples roteiro de jejum, assim como não está procurando por um roteiro de como orar ou fazer qualquer outra coisa”, Richard acrescentou.

O jejum é um “divisor de águas” para a autora Jennifer Eivaz, líder da Igreja Harvest Christian Center em Turlock, na Califórnia. Ela observa que o jejum é como uma prática de oração não verbalizada.

“Quando você está jejuando — e isso está ligado à oração — muitas pessoas não percebem que você está fazendo um sacrifício com seu corpo físico e está, literalmente, em uma oração contínua”, disse Eivaz. “Imagine o poder do jejum por um dia inteiro. São 24 horas de oração direta. Tal disciplina produz avanços e responde à oração em níveis muito mais altos”.

Eivaz acredita que muitos cristãos, especialmente aqueles que não jejuam, nunca tiveram um ensinamento sólido sobre o tema e não são incentivadora por seus líderes a jejuarem. Ela destaca a importância da prática em Marcos 9:29, onde Jesus diz: “Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”.

“Perdemos o contato com algumas dimensões espirituais do jejum. Nos tornamos mais orientados para a carne, orientados ao entretenimento e negligenciamos o reino espiritual”, ela observa.

Jejum está ligado aos alimentos

Enquanto a Bíblia mostra que existem diferentes tipos de jejuns — o profeta Daniel jejuou carne e vinho, por exemplo — todos eles se resumem a ficar sem comida, esclarece Eivaz.

“Em muitos círculos cristãos estão promovendo jejum de negatividade ou ficar sem celular por um tempo. Acho que tudo isso é útil, mas não é um jejum bíblico”, disse ela.

Donald Whitney, professor do Seminário Teológico Batista do Sul, em Louisville, Kentucky, concorda. “O jejum aparece na Bíblia com mais frequência do que algo tão importante quanto o batismo”, disse ele. “Nas minhas contas, o jejum é mencionado cerca de 77 vezes ou mais, em comparação com 75 vezes em que é citado o batismo”.

Ecoando a mesma opinião, Whitney acredita que as pessoas não vão fazer o que não foram ensinadas. “É difícil ser um defensor de algo do púlpito que você não está fazendo fora dele. É difícil incentivar as pessoas a jejuarem se você não estiver jejuando. O mesmo vale para o culto familiar ou para qualquer outra prática”, destaca.

Jejum com propósito

O teólogo explica que há muitos propósitos para o jejum, mas o principal é fortalecer a oração. Ele enfatiza que, para o jejum ser feito corretamente, deve haver um propósito bíblico. “Não é ideia da igreja ou de uma figura histórica, é uma ideia de Deus”, afirmou, destacando que Deus não é manipulado pelo jejum.

“Se, no momento em que você sentir fome, seu estômago roncar e sua cabeça doer, você disser ‘cara, eu estou com fome’, e seu próximo pensamento for ‘isso mesmo, eu estou jejuando hoje’ e então ‘quanto tempo vai levar para isso acabar?’, então você está fazendo isso errado”, alerta.

Para que o jejum seja feito corretamente, Whitney esclarece que o pensamento após as dores da fome deve ser de orar por alguém. “Sua fome serve ao seu propósito maior. Sem isso é apenas algo a ser tolerado e achamos que estamos impressionando a Deus, como se sofrer nos desse alguns pontos. E esse é provavelmente o erro mais comum daqueles que praticam o jejum”, afirma.

Ele considera o jejum tão importante que exige que seus alunos jejuem pelo menos duas vezes por semestre. Mas ele não aplica o mesmo para casos que possam interferir na saúde, como acontece com as grávidas ou diabéticos.

“Mas eu descobri que onde há vontade, há um caminho”, completou, observando que há muitas formas de privar-se de comida para ser inclinado a orar, mantendo simultaneamente um consumo nutricional que não prejudique o corpo.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Conheça 8 mulheres notáveis na história da Igreja cristã

No Dia Internacional das Mulheres, inspire-se com a história de mulheres que se dedicaram ao Evangelho.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST E CROSSWALK


O mundo inteiro celebra nesta sexta-feira (8) o Dia Internacional da Mulher, que surgiu no final do século XIX com a luta por melhores condições de vida e trabalho e direito de voto às mulheres.

Muitas mulheres também se tornaram ícones no âmbito cristão, contribuindo para as obras evangelísticas, sociais e missionárias. Inspire-se na vida de oito mulheres notáveis ​​na história da Igreja:


                  Susanna Wesley
Susanna Wesley, mãe dos fundadores do Metodismo, John e Charles Wesley. (Foto: Domínio Público)

Susanna Wesley era esposa de um pastor anglicano e mãe dos irmãos Charles e John Charles Wesley, que fundaram o influente movimento metodista do século XVIII.

Ela é conhecida como a “Mãe do Metodismo” porque, mesmo não sendo oficialmente parte do ministério, Susanna teve uma forte influência nos hábitos espirituais dos irmãos Wesley.

O Rev. Alfred T. Day III, da Comissão Geral de Arquivos e História da Igreja Metodista Unida, afirmou em 2016 que Susanna fez “uma grande diferença na criação” dos rapazes.

“John e Charles são filhos da mãe deles. Ela é a pessoa responsável pela sua educação e formação espiritual”, explicou Day. “A diferença que ela fez está viva desde a história dos séculos 17 e 18 até o presente momento, por causa dos filhos que ela criou”.


                                Fanny Crosby
A famosa escritora de hinos Fanny Crosby, cega desde a infância. (Foto: Domínio Público)

Frances Jane Crosby, nascida em 1820 e mais conhecida como Fanny Crosby, perdeu a visão quando era criança devido a uma infecção e maus-tratos médicos.

No entanto, Crosby não deixou que essa deficiência a impedisse de ser uma prolífica escritora de hinos, tendo criado mais de 8 mil músicas.

Crosby foi a mente por trás de muitos hinos que ainda estão em uso, como “A Deus demos glória”, “Quero estar ao pé da cruz”, “Junto a Ti” e “Quero o Salvador comigo”.

Além de ser uma hinista, ela também foi uma autora de poesias, com seu primeiro trabalho publicado “Uma garota cega e outros poemas”, lançado em 1844.


                  Catherine Booth
Catherine Booth, co-fundadora do Exército da Salvação. (Foto: Domínio Público)

Junto com seu marido, William, Catherine Booth ajudou a fundar o Exército da Salvação em 1865 em Londres, na Inglaterra. Originalmente chamado de Missão Cristã, o Exército era conhecido por seus esforços de caridade nos bairros mais oprimidos da cidade.

Catherine era ativa no movimento desde jovem, liderando uma turma da Escola Dominical e tendo a reputação de ser uma pregadora apaixonada.

“Oposição! É um mau sinal para o cristianismo nestes dias que provocamos tão pouca oposição. Se não houvesse outra evidência de estar errado, eu deveria saber disso”, ela declarou em um de seus sermões.

“Quando a Igreja e o mundo puderem caminhar juntas confortavelmente, você pode ter certeza de que há algo errado. O mundo não mudou. Seu espírito é exatamente o mesmo de sempre e, se os cristãos fossem igualmente fiéis, devotos ao Senhor e separados do mundo, vivendo para que suas vidas seja uma reprovação da impiedade, o mundo os odiaria como nunca”.


                             Lottie Moon
Lottie Moon, uma influente missionária da Igreja Batista do Sul. (Foto: Wikimedia Commons)

Nascida em Virgínia, nos Estados Unidos, Lottie Moon foi um notável evangelista batista que, a partir de 1873, serviu quase quatro décadas como missionário na China.

Acredita-se que Moon tenha influenciado a forma como o trabalho missionário no exterior é feito, de acordo com o Conselho de Missão Internacional da Convenção Batista do Sul.

“Ela foi uma heroína para muitos por sua disposição em deixar o relativo conforto, a posição social e uma família amorosa nos Estados Unidos para viver uma vida de desconforto e luta perpétua”, observou o blog Ethics and Culture em 2015.

“Sua fiel carta escrita para angariar fundos para todos os missionários batistas fez com que ela se tornasse o homônimo da oferta que é feita anualmente na Convenção Batista do Sul. Por causa de sua fidelidade, seu nome se tornou um ponto de união para as Missões Batista do Sul”, acrescentou.


  Sojourner Truth
A abolicionista americana Sojourner Truth, uma ex-escrava que defendia a emancipação. (Foto: Hulton Archive/Getty Images)

Nascida como escrava em Nova York, Sojourner Truth escapou com sua filha recém- nascida e se tornou uma ativista abolicionista e defensora dos direitos das mulheres. Ela é mais conhecida por seu discurso sobre as desigualdades raciais intitulado “Não sou uma mulher?”, que foi feito na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio em 1851.

Em 1843, Isabella teve uma experiência de mudança de vida . Ela sentiu o chamado de Deus para adotar o nome “Sojourner” e viajar pelos Estados Unidos pregando o Evangelho e seu testemunho.

Quando ouviram essa notícia, seus filhos ficaram horrorizados. Como uma ex-escrava pobre e analfabeta poderia sobreviver como uma pregadora itinerante? As mulheres não podiam falar publicamente nessa época, além de ela ser uma ex-escrava. Sojourner assegurou a sua família que se o chamado fosse realmente de Deus, Ele a protegeria.


  Corrie ten Boom
A holandesa Corrie ten Boom ajudou a salvar muitos judeus durante a II Guerra Mundial. (Foto: Fundação Corrie Ten Boom House)

Quando os nazistas invadiram a Holanda, Corrie ten Boom e sua família começaram a esconder judeus em sua casa na esperança de salvá-los dos campos de concentração. Quando o que eles estavam fazendo foi descoberto, ela foi enviada para um campo de trabalho forçado de mulheres, onde sofreu experiências horríveis nas mãos da polícia secreta da Alemanha nazista. Mais tarde, essas experiências levaram a um ministério mundial em mais de 60 países, onde ela pregou sobre o perdão e o amor de Cristo.

                             Lilias Trotter
Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar aos muçulmanos. (Foto: Reprodução/Lilias Trotter Website)

Desafiando todos os tabus e restrições que impediam as mulheres europeias de entrar no Oriente Médio, Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar o Evangelho aos muçulmanos na Argélia.

De acordo com o Centro Lilias Trotter, ela “viajou por semanas ao deserto para se encontrar com aqueles que não conheciam Jesus e levou Sua luz a cada passo do caminho. Sua perspicácia teológica e intelectual é um desafio para nós hoje”.

“Lilias também expressou seu amor por Deus e Sua criação através da beleza de suas obras de arte. Sua arte e sua vida espiritual estavam entrelaçadas, enquanto usava seus lápis, canetas e tintas para capturar impressões das pessoas e lugares que visitava”, acrescentou a organização.

Harriet Tubman
A ativista Harriet Tubman foi uma abolicionista durante a Guerra Civil Americana. (Foto: Reuters/Biblioteca do Congresso dos EUA)

Apelidada de “Moisés” por seus esforços para levar os escravos à liberdade, a abolicionista Harriet Tubman lutou contra a escravidão antes e durante a Guerra Civil Americana.

Tubman era membro da Igreja Episcopal Metodista Africana e alegou ter tido visões de Deus que ajudaram seus esforços anti-escravidão.

“Ela atribuiu seu senso de proteção à esses poderes sobrenaturais”, disse o Dr. Arthur Jones, da Universidade de Denver, em entrevista ao 9 News em 2015.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Judeus reivindicam estabelecimento de sinagoga no Monte do Templo

Grupo quer que Monte do Templo seja declarado como o lugar mais sagrado para o povo judeu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA GOD TV

Monte do templo, em Jerusalém. (Foto: Reprodução/GTV)

Ativistas que defendem os direitos israelenses no Monte do Templo realizaram uma reunião de emergência na noite de domingo (03) para discutir a recente ocupação ilegal do complexo Sha'ar HaRachamim (Porta Dourada), além da exigência de uma resposta israelense contra as decisões do Waqf islâmico, entidade encarregada de administrar os edifícios muçulmanos no Monte do Templo.

As tensões se agravaram pela decisão dos muçulmanos de construir uma nova mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém.

A área da Porta Dourada está fechada sob ordem judicial desde 2003, depois de ter sido usada para terrorismo, mas os militantes Waqf e muçulmanos acessaram o local e estabeleceram ali outra mesquita, a quinta no Monte do Templo.

Diversos ativistas israelenses participaram da reunião para avaliar a situação urgente, na qual pediram visitas dos israelenses em massa ao Monte do Templo na quinta-feira (07) “para fortalecer o poder judaico no local sagrado”.

Eles também reivindicam o estabelecimento de uma sinagoga no Monte do Templo.

Por causa do que chama de “violação do status quo no Monte do Templo”, os ativistas pediram a implementação da exigência de longa data feita pelos rabinos e encabeçada pelo falecido rabino Mordechai Eliyahu para estabelecer uma sinagoga no Monte do Templo, no Portão Dourado, área na qual os muçulmanos estabeleceram recentemente outra mesquita.

A assembleia também fez um apelo para que o Waqf seja declarada uma organização ilegal e banida do Monte do Templo.

Os participantes da reunião de emergência também pediram aos partidos políticos israelenses que exijam a permissão da oração judaica no Monte do Templo como pré-condição para qualquer acordo de coalizão.

Finalmente, os ativistas convocaram o governo para promulgar os regulamentos necessários para definir o Monte do Templo como o local mais sagrado para o povo judeu e estabelecer os regulamentos necessários para a oração dos judeus no Monte do Templo.

Os judeus são banidos de qualquer forma de oração no Monte do Templo, e qualquer tentativa de fazer isso por um judeu é prontamente frustrada pelo Waqf e pela polícia e pode terminar com a prisão do adorador judeu.

A área do Portão Dourado, conhecida pelos muçulmanos como Bab al-Rahma, permanece aberta apesar das tentativas dos israelenses de fechá-la e de violar uma ordem judicial.

Os muçulmanos veem a reabertura da área como uma demonstração de desafio contra Israel, e sem resposta israelense a essa mudança do status quo no Monte do Templo, uma vitória sobre a presença de Israel em Jerusalém.

A liderança muçulmana alega que Israel quer manter o Portão Dourado fechado para os muçulmanos “para dar aos fanáticos judeus, que pedem a reconstrução de seu templo dentro do complexo de Al-Aqsa, livre acesso e presença na área”.

Os muçulmanos, assim como a organização terrorista Hamas, ameaçaram uma explosão de violência se Israel tentar fechar a área.

No domingo, a polícia israelense entregou ao presidente do Conselho Waqf em Jerusalém, xeque Abdul-Azim Salhab, uma ordem proibindo que ele entrasse no complexo da mesquita de Al-Aqsa por 40 dias, o mais recente líder muçulmano a receber tal ordem após a agitação no Monte do Templo.

Mais tensão entre israelenses e palestinos

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) “condenou nos termos mais fortes” a proibição “arbitrária” das autoridades israelenses sobre a entrada de funcionários Waqf como “uma escalada perigosa destinada a impedir o acesso de muçulmanos adoradores à mesquita e minar o papel e trabalho do Waqf”.

O ministério em uma declaração na segunda-feira (04) alegou que “Israel tenta esvaziar a mesquita de cidadãos palestinos e adoradores muçulmanos”, que ele enfatizou como parte de seus planos para impor a divisão temporal de al-Aqsa até que seja espacialmente dividido.

O ministério alertou para as repercussões das “medidas arbitrárias israelenses contra a mesquita de al-Aqsa”, que afirmou “vêm no contexto da judaização e alteração do caráter e da identidade da cidade de Jerusalém”.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Muitas pessoas na América Latina têm descendência judaica, aponta estudo

Os dados são resultados do movimento de judeus que fugiram da Espanha e Portugal durante a Inquisição rumo às Américas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Muitas pessoas na América Latina têm descendência judaica, diz estudo. (Foto: Exército Brasileiro-12 BI/Rafi Green)

Muitos indícios históricos indicam uma significativa ascendência judaica entre as populações da América Latina, América do Norte e Europa. A tendência se deve ao grande número de judeus que foram forçados e se converter ao catolicismo na Espanha e Portugal e fugiram da Inquisição para as Américas no final do século XV.

Um estudo publicado na revista científica Nature Communications, em dezembro de 2018, indica que quase um quarto da população na América Latina são descendentes de comunidades judaicas espanholas e portuguesas. Os autores do estudo dizem que este é um fenômeno mais difundido do que se pensava, e observam que hoje há mais descendentes judeus na América Latina do que na Espanha e Portugal.

O estudo, que envolveu mais de 8 mil pessoas do México e outros países, não reflete uma amostra representativa de todos os latino-americanos porque se concentrou em habitantes de áreas urbanas. Por isso, não foi possível atribuir um número percentual à população geral da América Latina.

Uma das descobertas mais importantes diz respeito à proporção relativamente grande de pessoas com raízes genéticas hispano-judaicas. Segundo os autores do estudo, 1% dos brasileiros, 4% dos chilenos, 3% dos mexicanos e 2% dos peruanos são descendentes de judeus do norte da África e do leste do Mediterrâneo. Os pesquisadores dizem que pelo menos 5% do genoma que se origina nessas áreas foi detectado em 23% de todos os indivíduos.

“Não ficamos surpresos com a presença de ascendência judaica na América Latina, uma vez que documentos históricos sugerem uma possível migração, apesar dos registros serem escassos”, disse o geneticista Kaustubh Adhikari, da University College London. “Ficamos surpresos, no entanto, com a ampla extensão de sua presença, já que não havia indicação anterior dessa magnitude. Assim, realizamos testes extensivos para verificar se o que observamos não era um mero artefato de nossa análise”.

Os pesquisadores também analisaram a conexão entre as heranças genéticas e as características físicas externas. Por exemplo, eles descobriram que em uma população mista com uma taxa maior de raízes do noroeste da Europa, a cor da pele era mais clara, em média. Os pesquisadores também analisaram dois grupos com diferenças genéticas claras — um grupo relacionado ao povo indígena mapuche (que é nativo do Chile e do sul da Argentina) e o outro relacionado aos habitantes dos Andes Centrais. O estudo revelou que, além de possuírem um perfil genético diferente dos moradores dos Andes, os descendentes dos mapuches também possuem narizes mais chatos e largos.

Por outro lado, Adhikari observa que, diante da taxa de origem genética judaica relativamente baixa, as ferramentas usadas no estudo não são suficientes para ligar raízes judaicas com as características físicas. “Mas este é um tópico muito interessante e esperamos voltar nisso em estudos futuros”, avaliou.

Apesar da maior precisão das novas descobertas, o geneticista Shai Carmi, da Universidade Hebraica, destaca que “é difícil medir com precisão os percentuais”. No entanto, ele diz que o estudo apoia dados anteriores e aumenta a relevância das informações históricas. Talvez o estudo estimule as pessoas em toda a América Latina a buscarem suas raízes judaicas.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Funcionários da ONU perseguem refugiados cristãos na Tailândia, diz defensora internacional

Ann Buwalda denunciou dificuldades impostas a cerca de 4 mil pessoas que esperam liberação de documentos pela ACNUR.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Cristãos participam de uma oração no Paquistão. (Foto: Mohsin Raza/Reuters)

Milhares de cristãos paquistaneses que buscam asilo na Tailândia estão sujeitos a uma carga injusta de provas imposta pelas Nações Unidas, o que levou a muitas negações para os crentes que fugiram da perseguição, disse uma advogada de direitos humanos a membros do Congresso americano nesta terça-feira (27).

Ann Buwalda, diretora do grupo de defesa internacional Jubilee Campaign USA e fundadora da Just Law International, testemunhou perante membros do subcomitê de Relações Exteriores da Câmara sobre a crise de requerentes de asilo de minorias religiosas e étnicas na Tailândia.

Enquanto o Paquistão é o quinto pior país do mundo em perseguição cristã, milhares de cristãos paquistaneses migram para países como Malásia e Tailândia em busca de refúgio contra a violência social associada à sua fé em Cristo.

De acordo com Ann Buwalda, a Jubilee Campaign estima que há entre 3.000 e 4.000 refugiados cristãos paquistaneses na Tailândia, com casos pendentes perante o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Muitos desses refugiados estão na cidade de Bangcoc.

“Alguns deles são aprovados e aguardam o reassentamento”, explicou ela. “Mas alguns casos estão fechados e eles não têm para onde ir.”

Condições deploráveis

Ann Buwalda entrou no depoimento do caso de Michael D´Souza, um cristão paquistanês a quem foi negado o status de refugiado pelo ACNUR em Bangcoc e foi forçado a ficar no notório Centro de Imigração e Detenção (IDC) da capital paquistanesa. As condições no centro, dizem Buwalda e outros ativistas de direitos, são “deploráveis”.

“Depois de um ano de sofrimento e sem esperança, Michael D´Souza retornou ao Paquistão. Ele foi brutalizado pelas pessoas que temia que o perseguissem”, disse Ann Buwalda. “Seu caso não deveria ter sido negado e ele permanece preso em Karachi, Paquistão”.

As condições no IDC são tão difíceis que algumas pessoas morreram dentro do centro. Muitos são levados para lá depois de serem presos em buscas de imigração.

Em maio de 2017, um cristão acusado de blasfêmia no Paquistão morreu no centro depois que as autoridades deixaram de lhe fornecer tratamento para uma condição de saúde curável.

Quanto a Michael D´Souza, Ann Buwalda diz que seu caso demonstra o fato de que os refugiados que fogem da perseguição religiosa “devem ter a oportunidade de ter seus casos com mais racionalidade”.

“Descobrimos que em muitos dos casos no ACNUR em Bangcoc, há negações porque há um padrão não razoável e ônus da prova colocados sobre eles”, explicou a advogada.

“Temos muitos casos, assim como nossos colegas, que auxiliam no processamento de refugiados. Parece-nos claramente que o ACNUR em Bangcoc colocou um ônus da prova mais elevado nos requerentes de asilo cristãos paquistaneses”.

Ann Buwalda e seus colegas tentaram conscientizar sobre as lutas enfrentadas por requerentes de asilo cristãos na Tailândia.

“Nós nos aproximamos do ACNUR. Eles são simpáticos. Mas as condições em termos das entrevistas não mudaram”, disse a advogada perante o Congresso. “Gostaríamos de ver essa mudança acontecer.”

Os cristãos paquistaneses não são os únicos que buscam asilo na Tailândia, pois há também um grupo de cerca de 500 montanheses do Vietnã detidos em Bangcoc.

“Eles estão em uma situação horrível no centro de detenção do IDC, onde na verdade existem mães separadas de seus filhos e não lhes é permitido sequer amamentar”, detalhou a advogada.


Ann Buwalda, diretora do Jubilee Campaign, testemunhou perante uma subcomissão deRelações Exteriores da Câmara em Washington. (Foto: Reprodução/House)

Questionamentos à ONU

Membro de classificação do subcomitê, o deputado Chris Smith expressou sua preocupação com o fato de que apenas “10 a 30 por cento” dos cristãos paquistaneses na Tailândia estão recebendo o status de refugiado pelo ACNUR.

Autor da Lei de Liberdade Religiosa Internacional de Frank R. Wolf de 2016, Chris Smith questionou como o Congresso poderia responsabilizar o ACNUR.

“Mandei cartas para eles. Eu falei com funcionários. Conversamos com o ACNUR e parece que não conseguimos chegar a lugar nenhum”, explicou o deputado.

Ann Buwalda respondeu que uma das razões pelas quais as taxas de negação são tão altas é porque o ACNUR tem um “ônus da prova desequilibrado” colocado sobre os cristãos paquistaneses por causa de um nível de “ceticismo”.

“Nós tivemos um funcionário do ACNUR descrevendo o ceticismo básico dos cristãos paquistaneses que procuravam asilo lá que demonstraram que provavelmente há problemas em todo o sistema dentro de Bangcoc [de] não lidar efetivamente com esses casos”, afirmou a advogada.

Ela observou que houve um esforço em 2016 e 2017 dentro do ACNUR em Bangcoc para diminuir os atrasos quanto às liberações dos refugiados.

“O que eles fizeram para apressar os casos foi negá-los e isso também veio com reivindicações de credibilidade comuns”, recordou a advogada. “Com uma reivindicação de credibilidade média, você quase não tem chance de apelar e fica sem esperança”.

Ann Buwalda afirmou que os próprios relatórios do ACNUR demonstram que os cristãos paquistaneses de fato sofrem perseguição.

“Um dos exemplos que dei em meu testemunho foi Talib Masih”, disse ela aos membros do Congresso. “Masih foi listado no próprio relatório [do ACNUR] antes de negar seu pedido de asilo em Bangcoc e nós trabalhamos muito, seu caso foi revertido. Mas agora ele não tem para onde ir. Ele não foi encaminhado para nenhum país neste estágio, um ano depois, para o reassentamento. Então, continuamos preocupados com ele e outros que deveriam ser reassentados”.

terça-feira, 5 de março de 2019

Evangélicos ajudaram mais de 750.000 judeus a migrarem para Israel

Com o apoio dos evangélicos, a Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus levou milhares de judeus para Israel nas últimas três décadas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Yael Eckstein (à esquerda) recebe imigrantes judeus da Ucrânia em Israel, em fevereiro de 2019. (Foto: IFCJ)

Mais de 750 mil judeus conseguiram começar uma vida nova em Israel com o apoio de uma organização fundada por um rabino e financiada por evangélicos.

O número é resultado do trabalho da Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus (IFCJ, na sigla em inglês) nas últimas três décadas, que possibilitou a Aliá — um importante conceito no judaísmo que designa a imigração de judeus para Israel.

A entidade filantrópica foi fundada em 1983 pelo rabino Yechiel Eckstein, com o objetivo de promover a cooperação entre judeus e cristãos e construir amplo apoio ao Estado de Israel. Ele faleceu aos 67 anos em 6 de fevereiro deste ano, e a organização passou a ser comandada por sua filha, Yael Eckstein.

“Meu pai disse que se sentia como se fosse Cristóvão Colombo descobrindo a América - de repente ele percebeu que há milhões de cristãos que amam o povo judeu e que estão com Israel”, disse Yael ao site The Christian Post nesta quinta-feira (28).

Atualmente, a IFCJ é a maior organização filantrópica de Israel. Ela arrecada cerca de 130 milhões de dólares (equivalente a 487 milhões de reais) em doações por ano, muitas das quais vêm de evangélicos dos Estados Unidos.

O primeiro grupo de judeus foi levado de avião da Rússia para Israel em 1992, através do programa On Wings of Eagles, que buscava retirar judeus da situação de pobreza e do antissemitismo. Desde então, milhares de judeus emigraram da antiga União Soviética, Etiópia, Ucrânia, Turquia, Iêmen, Argentina e outros países onde viviam em dificuldades.

“Foi no início dos anos 90 que a União Soviética entrou em colapso e a comunidade cristã ajudou o povo judeu a ir para Israel”, explicou Yael. “Muitos deles eram sobreviventes do Holocausto. Isso faz parte da profecia bíblica que está se cumprindo. Jeremias fala sobre isso, Isaías fala sobre isso”.

Recomeço

Em parceria com o governo israelense, a IFCJ ajuda na compra das passagens aéreas e garante apartamentos para as famílias de imigrantes em comunidades onde as pessoas falam seus idiomas nativos. O governo ainda oferece aulas de hebraico gratuitas.

“Fizemos um estudo para entender por que judeus em situações perigosas não voltam para Israel. Descobrimos que há duas razões: eles têm medo de ir atrás de um apartamento e colocar seus filhos na escola. Eles não conhecem a língua. Eles não sabem nada”, conta Yael.

Em média, há um custo de mais de US$ 1.500 (equivalente a R$ 5.600) para ajudar uma pessoa a migrar para Israel, de acordo com a organização.

Enquanto a IFCJ normalmente freta um avião por mês com grandes grupos de imigrantes, uma média de 17 novos imigrantes chegam a Israel todos os dias em voos comerciais.

“O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou a dizer há algumas semanas que, no futuro, as únicas pessoas em que podemos confiar para ajudar Israel são os judeus ortodoxos e cristãos”, lembrou Yael. “Essa é uma afirmação bem radical por causa da mudança de como Israel e o povo judeu olham para os cristãos. Obviamente, nos EUA, os cristãos são alguns dos maiores aliados da política [pró-Israel]”.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Muçulmanos tentam construir mesquita em local que marca a vinda do Messias, em Israel

Tensões entre palestinos e israelenses se iniciaram após a tentativa de iniciar uma mesquita da Porta Dourada, no Monte do Templo.


FONTE: GUIAME

Muçulmanos palestinos entram no Portão Dourado, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)


O Monte do Templo se tornou palco de tensões entre israelenses e palestinos, depois que muçulmanos decidiram construir uma nova mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém.

A estrutura foi aberta por palestinos na última sexta-feira (22) para ser reformada e transformada em uma mesquita islâmica. Após protestos violentos no domingo (24), a polícia de Israel prendeu dois importantes representantes do Waqf islâmico, entidade encarregada de administrar os edifícios muçulmanos no Monte do Templo por causa do acordo de status quo.

Na segunda-feira, autoridades do governo de Israel disseram que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, emitiu uma ordem para remover os objetos muçulmanos e proibir o culto no local.

Depois da Guerra dos Seis Dias, havia apenas uma mesquita no Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa, caracterizada por sua cúpula prateada. Na década de 1970, o Domo da Rocha, com sua cúpula dourada, também passou a ser usado como uma mesquita às sextas-feiras. Na década de 1990, outras duas mesquitas foram certificadas, incluindo na Porta Dourada — embora a estrutura ainda fosse controlada por Israel.

Em 2005, a Porta Dourada foi fechada por Israel depois de descobrir que uma organização ligada ao Hamas estava operando no local. Se Israel não reverter a ação dos palestinos, o número de mesquitas no Monte do Templo irá subir para cinco.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.


Um cemitério foi construído fora do Portão Dourado para evitar a passagem do Messias. (Foto: Todd Bolen/Bible Places)

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Em sete anos, 25 igrejas foram abertas por dia no Brasil

Entre 2010 e 2017, 67.951 novas organizações religiosas foram abertas por dia, segundo a Receita Federal.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BEM PARANÁ

Fiéis em culto na Igreja da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro. (Foto: AP/Leo Correa)


O aumento de igrejas tem sido uma realidade no Brasil. Entre 2010 e 2017, cerca de 25 novas organizações religiosas foram abertas por dia, totalizando 67.951 novas entidades registradas na Receita Federal.

No Paraná, em especial, esse número chega a quase um por dia, totalizando 659 organizações religiosas abertas, segundo um levantamento feito pelo jornal Bem Paraná junto à Receita Federal.

Em 2017, houve 366 registros de igrejas no Estado com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e 293 registros em 2018. Os números podem ser maiores, já que parte dos estabelecimentos não é registrada e há ainda 53 novas organizações sociais, que também podem ter cunho religioso.

Uma das explicações para o número elevado está no fortalecimento do movimento neopentecostal. Segundo o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos.

Em 2000, havia cerca de 26,2 milhões de evangélicos, representando 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, uma parcela de 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.

Outra razão está na facilidade para a abertura de novas igrejas. O processo envolve a solicitação do registro em cartório, concessão do CNPJ pela Receita e solicitação do alvará de funcionamento na prefeitura. Além disso, o artigo 150 da Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos de “templos de qualquer culto”.

Mesmo isentos de impostos, os templos religiosos devem cumprir determinadas obrigações para serem instalados. É necessário, por exemplo, alvará da prefeitura, licença dos bombeiros, entre outras autorizações. No caso de impacto ambiental, a instituição também deve realizar contrapartidas que possibilitem licenças pertinentes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Fonte: christianpost
Por Samuel Smith , CP Reporter


Um clipe emendado de um homem mostrando crianças como cortar seus pulsos em busca de "atenção" e "resultados" aparece em um vídeo de desenho animado que foi postado no YouTube, mas que já foi removido. | PEDIMOM.COM

Um médico da Flórida está alertando os pais sobre como os desenhos animados no YouTube estão sendo usados ​​para direcionar e expor as crianças a idéias e dicas suicidas.

A Dra. Free Hess, pediatra de Gainesville, recentemente entrou em seu blog para alertar sobre um desenho postado na plataforma de hospedagem de vídeo gerada pelo usuário, que tinha um clipe no meio com um homem adulto demonstrando para as crianças como para cortar seus pulsos.

"Lembre-se de crianças: de lado para atenção, longo para resultados", diz o homem no clipe.

Ele então aponta para a câmera e grita: "Fim!"

O vídeo vem depois de Hess ter falado anteriormente sobre o mesmo clipe ser inserido em um desenho animado no app do YouTube Kids há alguns meses. Esse clipe foi removido do aplicativo depois que ela apontou.

Mas Hess foi alertado mais recentemente sobre outro vídeo de desenho animado - desta vez postado no YouTube - que tinha um clipe semelhante inserido. Comentários abaixo do vídeo mostraram que as pessoas estavam reclamando do vídeo por até oito meses. Na época da postagem no blog de Hess, o vídeo ainda não havia sido removido pelo YouTube.

No entanto, nos dias seguintes à postagem no blog e à atenção da mídia, o YouTube removeu o vídeo e considerou que ele violava os Termos de Serviço do YouTube.

"A exposição a vídeos, fotos e outros conteúdos que causam danos pessoais e suicidas é um grande problema que nossos filhos enfrentam hoje", escreveu Hess. "O suicídio é a segunda principal causa de morte em indivíduos entre as idades de 10 e 34 anos, e o número de crianças que apresentam alguma forma de automutilação está crescendo rapidamente".

Hess apontou que uma pesquisa nacional de estudantes do ensino médio nos EUA constatou que mais de 1,5 alunos do ensino médio, de um total de 10, consideraram seriamente o suicídio. A porcentagem de estudantes do ensino médio que consideraram seriamente o suicídio aumentou 25% desde 2009, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

“Todos os anos, 157.000 jovens entre 10 e 24 anos de idade se apresentam aos Departamentos de Emergência para lesões auto-infligidas e / ou tentativas de suicídio”, enfatizou Hess. “Muitos especialistas acreditam que o acesso a conteúdos que causam danos pessoais e ao suicídio está piorando a situação. Houve vários relatos recentes de adolescentes cometendo suicídio depois de ver material on-line de autoflagelação e suicídio e em plataformas de mídia social. ”

“Cada vez mais pesquisadores estão começando a investigar como o acesso a esse tipo de material está ligado à autoagressão e ao suicídio em adolescentes”, acrescentou ela. " Um desses estudos acaba de ser encomendado e esperamos que nos dê uma boa visão sobre esta questão."

Hess alertou que só porque esses dois vídeos foram removidos não significa que não existam vídeos semelhantes disponíveis online.

Ela também disse que o conteúdo que promove o suicídio não se limita a apenas um canal, já que viu esse conteúdo em vários desenhos animados em diferentes canais do YouTube.

"Vi muitos vídeos diferentes no YouTube e no YouTube Kids", disse Hess à Fox4 no sudoeste da Flórida em uma entrevista. "Coisas como auto-mutilação, corte, suicídio, tiro e vídeos violentos."

Em seu post no blog , Hess afirmou que algo deve ser feito “agora” para evitar a disseminação dos vídeos.

"Devemos começar nos educando, educando nossos filhos e nos manifestando quando vemos algo perigoso para nossos filhos", escreveu Hess. “Também precisamos lutar para que os desenvolvedores de plataformas de mídia social sejam responsabilizados quando não garantirem que as restrições de idade sejam seguidas e quando não remover material inadequado e / ou perigoso quando relatado.”

Um porta-voz do YouTube disse em um comunicado compartilhado com a ABC Newsque a organização trabalha duro para garantir que sua plataforma não seja usada "para incentivar comportamentos perigosos".

"Temos políticas rígidas que proíbem vídeos que promovem a autoagressão", diz a declaração. “Contamos com a tecnologia de sinalização do usuário e detecção inteligente para sinalizar esse conteúdo para nossos revisores.”

A cada trimestre, o YouTube remove milhões de vídeos e canais que "violam nossas políticas", segundo o porta-voz.

"Nós removemos a maioria desses vídeos antes que eles tenham qualquer opinião", assegurou a declaração. "Estamos sempre trabalhando para melhorar nossos sistemas e remover conteúdo volitivo mais rapidamente. Por isso, relatamos nosso progresso em um relatório trimestral e fornecemos aos usuários um painel mostrando o status dos vídeos que eles sinalizaram para nós."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CONVITE REUNIÃO DE OBREIRA 9 DE MARÇO 2019 ÁS 15 HORAS


Pesquisas: Fé pode tornar pessoas mais felizes, menos doentes e capazes de viver mais

O Pew Research Center diz que frequentar a igreja pode ser um passo na direção certa para quem quer ter uma vida mais feliz e saudável.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DESERET NEWS

Amizades na igreja podem incentivar saúde física e mental. (Foto ilustrativa: Thinkstock)

Adultos ativamente religiosos, ou pessoas que se filiam a um grupo religioso e frequentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês, têm maior probabilidade de se envolver em sua comunidade e dizem que são mais felizes do que aqueles que são religiosamente inativos ou não-afiliados, informou Pew Research Center, com base em dados de três pesquisas internacionais.

A nova análise do Pew explora dados de mais de 20 países, a partir de pesquisas conduzidas pelo Pew, pela World Values Survey Association e pelo International Social Survey Program. Centra-se em oito indicadores de saúde, incluindo hábitos de exercício e níveis de felicidade autoavaliados.

“Mais de um terço dos adultos ativamente religiosos dos EUA (36%) se descrevem como muito felizes, em comparação com apenas um quarto dos americanos inativos e não-afiliados”, observaram os pesquisadores.

A atividade religiosa também está associada a alguns benefícios à saúde física, como a menor probabilidade de fumar ou beber, observaram os pesquisadores. No entanto, não parece aumentar a frequência do exercício, reduzir as taxas de obesidade ou levar as pessoas a se descreverem como “muito saudáveis”.

O Pew não afirma que a atividade religiosa cause esses resultados positivos para a saúde, disse Joey Marshall, pesquisador associado da organização. A análise apenas aponta que os adultos religiosamente ativos se destacam dos outros em algumas medidas de bem-estar.

“Não podemos provar que a religião torna as pessoas mais felizes ou mais saudáveis. Podemos simplesmente observar que pessoas que são ativamente religiosas tendem a ser mais felizes e, de certa forma, tendem a ser mais saudáveis”, disse Marshall.

“Mesmo essa conclusão menos dramática é importante em uma época em que a prática religiosa está mudando ao redor do mundo”, acrescentou o pesquisador.

“Este relatório indica que é muito importante para nós observar as mudanças em todo o mundo em número de ativamente religiosas”, disse Marshall. Comparando aqueles que estão muito comprometidos com a prática religiosa e o resto da população, vemos “grandes brechas de bem-estar”.

Religião e saúde

A relação entre religião e saúde é há muito tempo uma fonte de fascínio para pesquisadores, líderes religiosos e pessoas comuns. Eruditos famosos como Émile Durkheim, Sigmund Freud e Friedrich Nietzsche tentaram provar que a prática religiosa tem consequências para a saúde mental, mas na maioria das vezes estavam formulando hipóteses em vez de conduzir pesquisas rigorosas.

Mais recentemente, estudiosos examinaram a influência da religião na saúde física, usando novas técnicas de pesquisa para tirar conclusões interessantes.

“Muitos dos estudos que foram publicados nos últimos 30 anos descobriram que as pessoas religiosas tendem a viver mais, ficam doentes com menos frequência e são mais capazes de lidar com o estresse”, relatou Pew.

Esses esforços foram e são complicados por uma série de fatores, incluindo a diversidade das tradições religiosas. Alguns grupos de fé proíbem fumar e beber, enquanto outros desencorajam visitas hospitalares. Algumas tradições enfatizam o perdão, o que poderia aliviar a ansiedade, enquanto outras enfatizam a ameaça do castigo eterno.

Além disso, os ativamente religiosos “tendem a ser mais velhos, um pouco menos instruídos e mais propensos a serem mulheres e casados” do que seus colegas menos ativos, fatores demográficos que podem gerar resultados relacionados à saúde, relatou Pew.

Os pesquisadores mantiveram isso em mente enquanto trabalhavam no novo relatório e realizaram testes para confirmar que os resultados ainda eram estatisticamente significativos após o controle de idade, sexo, educação, renda e estado civil. Durante a elaboração do relatório, eles discutiram como enquadrar de maneira justa e apropriada as descobertas, disse Marshall.

“Queríamos tratar a questão com muito cuidado, com um nível apropriado de humildade e comunicar a incerteza com a maior clareza possível”, disse ele.

A nova pesquisa do Pew também contém lições para os líderes religiosos, que querem permanecer relevantes em meio a mudanças demográficas nos EUA e em todo o mundo.

Algumas igrejas tentaram expandir seu alcance transmitindo serviços on-line de adoração, como Laura Turner, uma comentarista cristã, observou em uma recente coluna para o The New York Times.

“Você não precisará mais sair de casa para interagir com os companheiros de adoração. Você pode fazer tudo a partir do conforto e do isolamento de sua própria casa”, escreveu ela.

Essa abordagem pode enfraquecer a capacidade do grupo religioso de fortalecer as conexões sociais, que é um dos benefícios relacionados à saúde destacados no estudo de Pew. Como disse Turner, “precisamos um do outro”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Manipulações Financeiras Profetizadas

Fonte: chamada

Wilfred Hahn
Apocalipse 13 diz que a besta (o Anticristo) e seu braço direito (a segunda besta) controlarão o comércio global no final dos tempos. Como isso é possível de maneira prática?
Haverá um mundo sem dinheiro em espécie em algum ponto no futuro? Esse é um tópico grandemente contestado e geralmente mal interpretado. O dinheiro em espécie ainda tem um papel essencial no mundo, facilitando cerca de 40% das transações nos Estados Unidos, por exemplo. Muitos países possuem uma confiança ainda maior nas transações em dinheiro. No entanto, a Bíblia indica claramente que um novo sistema transacional global existirá já na época dos acontecimentos de Apocalipse 13. Será, de fato, um sistema sem dinheiro em espécie.
Neste artigo, exploramos o assunto a partir de um enfoque um pouco diferente. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a tentar suprimir o uso do dinheiro em espécie, introduzindo sistemas de pagamentos “sem dinheiro em espécie” em nossos dias atuais, quando há relativamente pouco incentivo aos consumidores para fazerem isso?

Desenvolvimentos Monetários Sem Sentido

Observamos uma conspiração sem sentido da “humanidade global” atuando no desenvolvimento monetário mundial.
Imagine que sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie tenham sido introduzidos há muitas décadas. Algumas tentativas com cartões digitais, por exemplo, não foram bem-sucedidas. Não obstante, a guerra de baixo nível para remover de circulação o dinheiro em espécie continua.
Quem está forçando a desmonetização? Não são os consumidores. Bem poucas pessoas veem a necessidade de novas tecnologias relativas ao dinheiro... certamente não veem a abolição completa do dinheiro em espécie. Por exemplo, pagar com cartão de crédito em um caixa pode levar um tempo de 25% a 50% maior do que pagar com dinheiro em espécie. As pesquisas mostram que os consumidores gostam de usar dinheiro em espécie em determinadas transações, e não veem razão para sua completa erradicação.
Da mesma forma, a afirmação de que uma sociedade sem dinheiro em espécie tenha mais segurança do que as que empregam o dinheiro físico não tem base em fatos. Roubos e crimes envolvendo dinheiro físico são, na verdade, bastante modestos quando comparados a crimes envolvendo a propriedade física (isto é, carros roubados etc.). Todavia, novas tecnologias voltadas para o dinheiro em espécie continuam a avançar e medidas governamentais contrárias ao uso do dinheiro em espécie continuam a aumentar. Isso é ainda mais intrigante dado o fato de que o uso de sistemas de pagamento eletrônico é bastante dispendioso. Fornecer serviços através desses sistemas de pagamento é geralmente mais caro do que fazer as negociações com dinheiro em espécie.
Logicamente que, como um motivo de lucro imediato não pode explicar o contínuo avanço da desmonetização, deve haver outras razões. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a promover os sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie embora sejam dispendiosos, no máximo marginalmente lucrativos, e concentrados no capital?

Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação”
Supostamente, se um sistema financeiro único pudesse ser construído, o qual TODAS as transações fossem forçadas a usar, um enorme “aluguel” poderia ser cobrado. Um sistema assim monopolístico poderia ser enormemente lucrativo, contanto que todos os outros meios de pagamento fossem suprimidos ou banidos. Contudo, para que isso seja feito é necessária uma “conspiração”... um acordo coletivo mundial... para que isso seja feito por outros motivos peculiares. Quais devem ser esses motivos? Apresentamos vários.
1. A ocorrência de taxas de juros negativas em muitos países cria um importante problema para os legisladores, que estão tentando pilotar as economias mundiais. Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação” (esta sendo dinheiro em espécie). Isso faz sentido uma vez que a pessoa estaria evitando cobranças em sua conta bancária. (Dinheiro guardado em um colchão é mais produtivo do que em um banco que cobra juros negativos.) Com taxas de juros negativas, o dinheiro deixará o sistema bancário. A desmonetização, por outro lado, eliminaria esse “vazamento” dos sistemas monetários. (Alguns bancos na Europa já eliminaram as negociações usando dinheiro em espécie.)
2. Quanto mais todas as transações possam ficar confinadas a um sistema de pagamentos sem dinheiro em espécie, mais os governos são capazes de rastrear o Produto Interno Bruto (atividade econômica). Por sua vez, isto permite a maximização das receitas orçamentárias dos impostos. Incidentalmente, uma tentativa centralizada para atingir esse resultado está agora se desenrolando na Índia. Notas com denominações mais altas (dinheiro de papel) estão sendo removidas de circulação a fim de forçar as transações não documentadas para dentro do sistema bancário e para dentro da economia registrada. Grécia e Portugal (dentre outras nações) recentemente abaixaram o tamanho da transação máxima que usasse dinheiro em espécie.
3. Dada a continuação mundial da crise financeira e a expectativa de que novos e mais ponderosos instrumentos da política monetária serão necessários, um sistema desmonetizado deve estar funcionando, o que dá convenientemente aos legisladores mais opções para “controlarem” as sociedades e as ações humanas.
4. Como muitos estudos mostraram, o dinheiro em espécie é imundo – literalmente. Notas de papel podem estar carregadas de bactérias e cobertas com fungos ou coisas piores. Pode parecer surpreendente que uma grande quantidade de papel moeda esteja contaminada por drogas como a cocaína. Em resumo, alguns defendem a eliminação do dinheiro em espécie simplesmente porque isso seria mais saudável.
Os motivos acima mencionados certamente satisfariam os objetivos de vários legisladores “humanos”. Ao fazerem isso, essas elites globais mostram sua arrogante perspectiva: que eles sabem o que é melhor para a humanidade coletiva e seu futuro. Isso se encaixa como uma luva relativamente às necessidades de um governador único para o mundo, que deseje expressamente enredar os seres humanos e forçá-los a reconhecê-lo como um deus. Esta é a conspiração já em andamento nos dias de hoje.

O Último Economista Financeiro Fracassado

Voltamos à nossa pergunta inicial: como podemos saber que a Bíblia prediz um sistema monetário que não use o dinheiro em espécie? Lemos em Apocalipse 13.15-17: “Foi-lhe [à segunda besta] dado poder... Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome”.
Aqui verificamos que um sistema transacional global estaria funcionando. Ele se aplica a “todos” os povos da terra, não importando sua posição privilegiada, nem seu status econômico ou político. Todos estarão sujeitos a esse novo sistema. Apenas aqueles que receberam a “marca” e adoraram a primeira besta (v. 15) terão permissão para “comprar” e “vender”. Não sabemos qual será a forma da “marca”. Todavia, pode-se deduzir, com validade, que esse sistema transacional proporcionado pela “marca” deverá ser controlado centralmente. Pensando-se de maneira logística, como mais esse sistema poderia ser colocado em funcionamento mundialmente? Não é possível “comprar” e “vender” nada fora desse novo sistema. Deve ser um sistema de pagamentos impossível de ser penetrado e que não pode ser burlado pelo dinheiro em espécie – ou mesmo pelo ouro.

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie.

Profecia por Escolha

Como foi mencionado, a profecia bíblica confirma que um sistema sem dinheiro em espécie será colocado em vigor algum dia. Embora tenha sido profetizado, também é verdade que Deus não força a humanidade a se conformar e realizar o cumprimento de suas profecias. Em outras palavras, a humanidade não desenvolverá uma sociedade sem dinheiro em espécie por obediência à Bíblia. Ao contrário, a humanidade o faz por sua livre vontade e por suas próprias razões. A profecia (com frequência) revela antecipadamente aquilo que a humanidade irá livremente “escolher” fazer no futuro. Contudo, ao mesmo tempo, embora a livre agência (escolha) humana esteja envolvida, tudo o que está profetizado na Bíblia será cumprido. É admissível que a lógica neste caso possa parecer meio enrolada.
É estarrecedor verificarmos que a humanidade irá optar por fazer escolhas não inteligentes – escolhas inexplicáveis –, que não demonstram nenhuma lógica ou bom senso. É como se a humanidade preferisse fazer mal a si mesma, agir em seu detrimento, do que ser obediente a Deus. O salmista faz uma pergunta paralela: “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão?” (Sl 2.1). “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (v. 4).

Próximos Passos para tal Cenário

Essencialmente, para que Apocalipse 13.17 seja cumprido (grosseiramente simplificado), pelo menos quatro coisas precisam acontecer:
1. Deve existir um sistema financeiro globalmente integrado e fechado. Tecnologias comuns e necessárias devem estar em funcionamento. Isso significa que nem ao menos um pequeno banco na cidade de Tupelo, no Mississippi, ou na ilha de Tuvalu, será capaz de realizar qualquer tipo de transação (seja para comprar alimentos ou para vender uma casa) fora desse sistema fechado.
2. Um sistema bancário central deve ser endossado em todos os lugares e coordenado centralmente. Isso deve resultar numa filosofia monetária compartilhada em todo o mundo, que, essencialmente, exerça uma forte influência sobre o mercado e sobre o comportamento humano. Em outras palavras, o mundo inteiro deve concordar em agir de acordo com as mesmas regras e valores, desta forma obedecendo e seguindo as ações dos oficiais do setor monetário (o equivalente a suseranos do dinheiro moderno).
3. Os estatutos legais e as instituições regulatórias que supervisionam as atividades financeiras de países individuais devem ser substituídos por uma autoridade mundial centralizada para que as ações unificadas entrem em vigor e sejam impostas.
4. Finalmente, uma “economia política” global unificada que seja poderosa deve existir (ou na forma de um grupo muito pequeno de países poderosos ou na forma de um único autocrata).
Os passos 1 e 2 já estão amplamente completos. O passo 3 está em andamento. Entretanto, um desenvolvimento posterior nessa direção é difícil. Por quê? Porque países individuais devem primeiramente desistir de uma medida de soberania para que isso ocorra. Eles o farão somente com muita relutância. Contudo, como sabem muito bem os tecnocratas e os estrategistas políticos, não há nada tão eficiente como uma crise para unificar o consenso político ou para provocar mudanças. Citando Milton Friedman (conhecido economista financeiro): “Somente uma crise, real e visível, produz a verdadeira mudança”.
Em tempos de desespero, achando que não têm mais escolhas, as pessoas farão maus negócios, abrindo mão da liberdade e potencialmente sendo mantidas reféns. Um exemplo dessa tendência é apresentado no relato de Gênesis, no Antigo Testamento, a respeito dos sete anos de escassez durante o tempo de José. Em seus estágios posteriores, as pessoas ficaram tão desesperadas que disseram: “Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó” (Gn 47.19).
Não devemos achar que os acontecimentos da tribulação serão adiados se os elementos do passo 3 não estiverem completos. Como observamos durante as profundezas da recente crise financeira global, os legisladores repetidamente ignoraram as leis e quebraram as regras. Eles se sentiram justificados ao fazerem isso, dada a gravidade da crise. Uma vez que o Anticristo esteja em cena, tendo recebido a autoridade de 10 reis e o poder do dragão, ele poderá passar por cima de todas as leis e convenções.
Desta forma, os acontecimentos de Apocalipse 13 podem estar muito mais próximos do que comumente se imagina. Os acontecimentos finais da era da igreja e os acontecimentos preparatórios para a tribulação ocorrem “inesperadamente” (Lc 21.34), “de repente” (1Ts 5.3) e em cerca de “uma hora” (Ap 17.12).

Pensamentos para Reflexão

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie. Vemos que a besta prontamente aproveita a oportunidade da inclinação da humanidade para adorar Mamom. Cristo nos admoestou que: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mt 6.24-25).
Os controles monetários são colocados em atuação pela submissão e adoração à “força” da primeira besta (sendo esta o Anticristo, que recebe seu poder do dragão). A ameaça de perder o acesso à comida, bebida e roupas leva os adoradores de Mamom a receber a “marca”. Por outro lado, aqueles que rejeitam as súplicas da besta serão os que não se preocupam com sua própria vida, nem com o que irão se alimentar. Eles sabem que a vida é “mais importante que a comida”.
A Bíblia diz que todos aqueles que se recusarem a adorar a primeira besta (“aquele que perseverar até o fim” – Mt 24.13) serão mortos. Essa é a política de um regime tribulacional discriminatório (que dura 42 meses), que busca consolidar a obediência à primeira besta, rejeitando a Deus e ao Cordeiro e a todos aqueles cujos nomes estão no livro da vida. Não obstante, o Senhor tem a palavra final. João, o que recebeu a revelação, nos mostra o resultado final. “Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4).
Aqueles que haviam, por falta de visão, dado sua adoração ao Anticristo também encontrarão um regime discriminatório. Lemos a respeito disso: “Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ‘Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro, e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre. Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite’” (Ap 14.9-11).