quarta-feira, 11 de julho de 2018

IGREJAS BOMBARDEADAS SÃO SUBSTITUÍDAS POR TEMPLOS BUDISTAS

Em um ano e meio, 60 igrejas foram atacadas com objetivo de limpeza étnica

Ore para que Deus freie essa limpeza étnica que está acontecendo na região

As forças militares em Mianmar bombardearam cerca de 60 igrejas cristãs em um ano e meio. De acordo com Bob Roberts, pastor americano que visitou a região recentemente, em 20 desses lugares foram colocados templos budistas. O objetivo é a limpeza étnica do estado de Kachin, onde 95% da população é cristã. Nos últimos sete anos, mais de 450 vilas foram queimadas.

A crise de refugiados gerada pela violência do exército contra o povo muçulmano Rohingya, no último ano, captou atenção mundial. Muitos ativistas dos direitos humanos classificam as atrocidades ocorridas como ‘genocídio’. Mesmo com toda essa atenção, o exército tem transferido muitas unidades de Rakhine para o estado de Kachin. Isso tem ocasionado muitas ações violentas. “As coisas ainda não chegaram ao nível de Rohingya, mas há preocupações de que isso facilmente se torne realidade o que gera medo”, explica Roberts.

Enquanto outros povos buscam fugir de seus países, as pessoas de Kachin não podem porque as autoridades nas fronteiras com a China e Índia os impedem de passar. Cerca de 130 mil pessoas de Kachin atualmente buscam refúgio em igrejas no país. “Quase todas as igrejas, que não são tão grandes, têm entre 400 e 2 mil refugiados no estado. Eles também têm construído tendas de bambu para centenas de pessoas”, conta o pastor. Por Kachin ser um estado isolado, as grandes organizações de ajuda não estão conseguindo prestar apoio, deixando a maior parte do auxílio para as igrejas.

De acordo com Roberts, houve mais de 600 ataques com jatos e helicópteros no estado no último ano. Os cristãos locais compartilharam que se sentem esquecidos pela igreja ocidental. Para o pastor americano, muitos não sabem sobre a situação da população de Kachin. “Eu penso que já existem tantos refugiados na Síria, Iraque, Afeganistão, que nós e toda a comunidade internacional se endurece para isso”, conclui.

Bob Roberts e outros pastores têm trabalhado em uma carta que será enviada no mês de julho ao presidente Donald Trump e, ao vice-presidente, Mike Pence pedindo mais ações relacionadas a Mianmar e a volta de sanções concretas. Você também pode ajudar intercedendo pelos cristãos de Kachin. Peça por encorajamento e perseverança na fé. Ore pelos governantes do país, para que eles governem de forma justa e interfiram na ação violenta do exército.

República da União de Mianmar (Burma)

 REPÚBLICA DA UNIÃO DE MIANMAR (BURMA)

  • Fonte de Perseguição: Nacionalismo religioso
  • Capital Nay Pyi Taw
  • Região Sudeste Asiático
  • Lider Htin Kyaw
  • Governo República parlamentarista
  • Religião Budismo
  • Pontuação 65

POPULAÇÃO
54.8 MILHÕES

POPULAÇÃO CRISTÃ
4.3 MILHÕES

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/


terça-feira, 10 de julho de 2018

General iraniano diz que tropas estão “aguardando ordens” para destruir Israel

Comandante militar diz que Israel é uma ameaça para todo mundo islâmico

por Jarbas Aragão

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Hossein Salami. (Foto: Fars news)

Em um discurso inflamado, o vice-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, afirmou que “o exército islâmico na Síria” nas Colinas de Golã está só aguardando a ordem para erradicar “o regime maligno” de Israel.

O general de brigada Hossein Salami insiste que o grupo terrorista libanês Hezbollah, financiado por Teerã, mantém 100.000 mísseis apontados para Israel.

“Estamos aumentando nosso poder de fogo no Líbano porque planejamos lutar contra nosso inimigo a partir dali, com toda nossa força”, ameaçou Salami. Ele acredita que Israel não teria condições de se defender de um ataque em massa.

Recentemente ele havia feito ameaças similares, declarando que o perigo que Israel está prestes a enfrentar é maior do que em qualquer outro momento de sua história. “Há um exército islâmico internacional formado na Síria, e as vozes dos muçulmanos são ouvidas perto de Golã… Iremos acabar de vez com a existência desse regime sionista maligno.”

Ainda segundo o general Salami, “Israel representa uma ameaça para todo mundo islâmico. Esta é a filosofia por trás do estabelecimento desse regime [sionista]”.

As tensões entre os governos de Israel e do Irã aumentaram recentemente, com denúncias que os aiatolás estão recebendo apoio de Bashar Al Assad para aumentar sua presença militar na Síria, especialmente no sul. As colinas de Golã estão divididas desde o final da Guerra de 1967, com os israelenses tendo o controle de sua maior parte. Em várias ocasiões, as Força de Defesa de Israel entraram em território sírio para bombardear instalações militares iranianas. Com informações Times of Israel

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Arqueólogos encontram mais ruínas de Betsaida, cidade onde Jesus viveu

Antiga vila de pescadores é a terra natal dos apóstolos Pedro, André e Felipe


por Jarbas Aragão
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Arqueólogo com chave encontrada em Betsaida. (Foto: Hanan Shapir)

Arqueólogos descobriram o portão de entrada para a cidade bíblica de Betsaida durante escavações realizadas nas colinas de Golan nas últimas duas semanas. As primeiras imagens foram publicadas neste domingo (8) pelo Conselho Regional de Golan.

Um grupo de 20 arqueólogos de todo o mundo, juntamente com o diretor do Projeto Betsaida, Dr. Rami Arav, conduziram novas escavações em duas áreas diferentes, encontrando as ruínas dos portões da cidade. Todo o trabalho é coordenado pelo Hebrew Union College, em Jerusalém.

A antiga vila de pescadores é mencionada várias vezes no Novo Testamento. Terra natal dos apóstolos Pedro, André e Felipe (João 1:44). Jesus também morou algum tempo naquele local, onde acredita-se que alimentou milagrosamente uma multidão de pessoas com cinco pães e dois peixes.

Chamada de Zer antes do domínio romano no primeiro século antes de Cristo, as descobertas agora de seu real tamanho e a riqueza, mostrada pelas impressionantes fortificações, confirmam que foi uma cidade importante, de valor estratégico.

“Não há muitos portões deste período encontrados em Israel. Betsaida era o nome da cidade durante o período do Segundo Templo, mas durante o período do Primeiro Templo era conhecida como Zer”, lembra o Dr. Arav, apontando para Josué 19:35, que menciona “as cidades fortificadas de Zidim, Zer, e Hamate, Racate e Quinerete”.
Moedas romanas encontradas nas escavações. (Foto: Hanan Shapir)

Arav começou a realizar escavações na área há quase 30 anos. Durante suas escavações, identificou partes da antiga Betsaida, a nordeste do Mar da Galileia. Multidões de peregrinos cristãos visitam o local todos os anos por causa de sua grande importância para o cristianismo. Porém agora os arqueólogos acreditam que as novas descobertas podem dar uma melhor ideia de como era a cidade.

Além dos portões, foi descoberto o piso de um templo romano construído pelo filho de Herodes, Filipe. No local foram encontraram moedas de ouro, jarros e até chaves de casa, além de um escudo que pertenceu a um soldado romano. Com informações Jerusalém Post

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 7 de julho de 2018

Exército israelense nas colinas de Golã é visto como uma mensagem para Assad

Toi Staff

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A instalação de reforços de Israel nas colinas de Golã é uma mensagem ao ditador sírio, Bashar al-Assad, à medida que suas forças se aproximam da fronteira com Israel, afirmou um analista israelense.
“Agora que seu exército está vindo em direção ao sul, não os envie à zona desmilitarizada estabelecida no acordo [de cessar-fogo] de 1974. Israel verá isso como uma violação séria”, foi como o analista de defesa Roni Daniel, do noticiário de TV Hadashot, definiu a aparente mensagem de Israel.
O exército israelense enviou tanques e canhões de artilharia para a fronteira síria na manhã de domingo (1) em meio a uma ofensiva das forças de Assad e de militares russos contra os redutos rebeldes no sudoeste da Síria. Logo em seguida, a Força de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciou seus movimentos à imprensa.
“Esta foi uma mensagem para Assad”, disse Daniel. “Quando a IDF implanta e anuncia reforços, há um só endereço: Assad.”
Este movimento não foi uma surpresa. Desde a retomada da campanha de Damasco, que teve início no último mês contra cidades controladas por rebeldes na província de Daraa, complementada por apoio aéreo dos russos e com a assistência em terra de milícias apoiadas pelo Irã, cerca de 160.000 cidadãos sírios fugiram de suas casas e viajaram para as fronteiras com Israel e Jordânia, buscando refúgio.
Centenas de sírios em fuga se estabeleceram em acampamentos próximos à fronteira de Israel, dentro da zona desmilitarizada estabelecida após a Guerra do Yom Kippur em 1973, aparentemente na esperança que Israel comece uma ação para garantir o acordo de separação e evitar que forças sírias entrem na área.
De acordo com Daniel, Israel não está se limitando a enviar sua mensagem indiretamente por meio de manobras militares: há relatos de que o ministro da Defesa, Avigdor Liberman, contatou seu equivalente russo, Sergei Shoigu, para pedir que este passe a mensagem explicitamente a Assad.
Segundo afirmação da IDF, os reforços de Israel foram enviados para aumentar a capacidade da 210ª Divisão da IDF, a Bashan, que defende as colinas de Golã. Uma declaração do exército explicou: “Isso foi feito como parte das preparações e prontidão da IDF em vista dos eventos ocorrendo no setor sírio das colinas de Golã próximos à fronteira”.
O exército se comprometeu a oferecer uma “reação determinada” a qualquer fogo vindo da Síria – intencional ou acidental – que atinja o território de Israel.
Fumaça sobe das áreas controladas pelos rebeldes na cidade de Daraa durante ataques aéreos das forças do regime sírio, em 30 de junho de 2018. (AFP/Mohamad Abazeed)

“A IDF considera de grande importância manter o acordo de armistício entre Israel e Síria de 1974”, afirma uma declaração do exército, e acrescenta: “A IDF vai continuar a manter seu princípio de não envolvimento naquilo que acontece na Síria, mantendo ao mesmo tempo uma política de mostrar uma reação determinada às violações da soberania de Israel e ameaças a seus cidadãos”.
Tanto Israel como a Jordânia declararam que não aceitarão refugiados, mas têm providenciado ajuda humanitária a eles. Na semana passada, a IDF anunciou que entregou várias toneladas de alimentos, roupas e remédios no sul da Síria em vista da situação que se deteriora nos acampamentos de refugiados montados rapidamente perto da fronteira.
Na sexta-feira (29), Israel também trouxe seis sírios feridos, quatro deles crianças que perderam seus pais em ataques sírios e russos, para tratamento médico em hospitais israelenses. “Israel tem fornecido ajuda humanitária por anos e continuará a fazê-lo agora em vista da necessidade”, afirmou o exército.
Na manhã de domingo (1), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou que Israel oferecerá assistência, mas não permitirá que refugiados entrem em Israel. “Continuaremos a defender nossas fronteiras. Vamos estender nossa ajuda humanitária dentro de nossas habilidades. Nós não vamos permitir a entrada em nosso território e vamos exigir que o Acordo de Separação de Forças, de 1974, com o exército sírio seja mantido rigorosamente”, disse na reunião semanal com seus ministros.
O primeiro-ministro acrescentou que ele, o ministro da Defesa e o chefe do Estado-maior estão em contato constante com os Estados Unidos e a Rússia – os dois maiores poderes na questão síria – a cerca dos combates no sudoeste da Síria.
Desde 19 de junho, o regime de Damasco, apoiado pela Rússia, tem realizado uma campanha de bombardeios mortais no sul da Síria à medida que avança para retomar a área estratégica próxima dos setores israelense e jordaniano das colinas de Golã.
No sábado, forças do governo controlavam mais da metade de Daraa, um aumento a partir dos 30 por cento controlados no início da operação, afirmou o Observatório Sírio de Direito Humanos.
Oito cidades na província retornaram ao controle do regime, devido a acordos intermediados pela Rússia, afirmou o Observatório. Isso ocorreu “após conversas entre generais russos, assim como líderes locais e os rebeldes remanescentes”, disse o líder do Observatório, Rami Abdel Rahman.
Estes assim chamados acordos de “reconciliação”, para que estas cidades se rendessem, são as últimas de uma longa sucessão de acordos por todo o país que têm resultado na retomada de áreas controladas pela oposição após ataques aéreos e terrestres devastadores.
Sírios fogem de áreas controladas por rebeldes na cidade de Daraa durante ataques aéreos do regime Sírio, em 30 de junho de 2018. (AFP/Mohamad Abazeed)

A retomada de toda a província de Daraa seria uma vitória simbólica para o regime, já que esta é vista como o berço do levante anti-Assad de sete anos atrás, que cresceu até tornar-se uma guerra civil.
Forças do regime bombardearam outras partes da província de Daraa no sábado (30), com ataques aéreos matando pelo menos 15 civis, de acordo com o Observatório. Ataques aéreos não identificados mataram 10 civis, incluindo cinco crianças na cidade de Al-Sahwa, que é controlada pelos rebeldes, disse o Observatório, que tem sua sede na Inglaterra.
O recente aumento das hostilidades acontece apesar do fato de que Daraa e a vizinha Quneitra, controlada por rebeldes, estarem incluídas em uma área de “diminuição de hostilidades” a partir de um acordo entre Rússia, Estados Unidos e Jordânia no ano passado.
O principal grupo de oposição da Síria, a Comissão Síria de Negociação (SNC, na sigla em inglês), implorou à comunidade internacional para que ela se manifeste contra esta violência: “Clamamos à comunidade internacional que condene esta quebra brutal da área de diminuição de hostilidades [...] e a tomar todas as medidas possíveis para parar este ataque ao nosso povo”, disse a porta voz da comissão, Yahya al-Aridi, em uma declaração.
No total, 115 civis foram mortos nos bombardeios do regime na província desde 19 de junho. No mesmo período, 96 combatentes pró-regime e pelo menos 59 rebeldes perderam suas vidas.
Os refugiados fugindo de áreas sob ataque incluem 20 000 que partiram para áreas próximas do posto da fronteira jordaniana de Nasib, uma área que já detém mais de 650.000 refugiados sírios registrados. Alguns afirmam que o número real é mais próximo de 1,3 milhão. Milhares têm fugido para a fronteira israelense nas colinas de Golã.
Amã, capital da Jordânia, tem dito que não pode abrir suas fronteiras para mais sírios que fogem do conflito que já tem sete anos, mas no sábado (30) anunciou que enviou ajuda para os desalojados do outro lado da fronteira.
Mais de 350.000 pessoas morreram na Síria desde que a guerra começou em 2011 com a brutal repressão de protestos contrários ao governo. — Times of Israel
Fonte: https://www.chamada.com.br

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Crianças oram e louvam em frente à caverna onde meninos estão presos, na Tailândia

Os doze meninos e seu treinador estão presos há dias, esperando serem resgatados em uma operação que envolve muitos riscos.

Amigos dos meninos cantando diante da caverna onde o time e seu treinador estão presos. (Foto: Xinhua/Rachen Sageamsak/IANS)

O mundo inteiro está acompanhando a operação de resgate dos 12 meninos e seu técnico, integrantes de um time de futebol, que foram encontrados vivos depois de 9 dias presos e sem comida em uma caverna na Tailândia.

Eles foram encontrados por mergulhadores na segunda-feira (2), agrupados sobre uma rocha, tentando escapar de uma inundação que ainda apresenta riscos. Na terça, sete mergulhadores foram ao encontro deles para checar seu estado de saúde e alimentá-los.

De acordo com o holandês Ben Reymenants, parte da equipe internacional de resgate, encontrar os jovens e o treinador vivos “foge do comum”. O time, formado por meninos entre 11 e 16 anos, além do técnico de 25 anos, já completa 13 dias agrupado dentro da caverna.

Apesar de visivelmente magros, estão em bom estado de saúde, embora o técnico e dois meninos não tenham condições de deixar a caverna de imediato. Eles ainda sentem o efeito do jejum forçado de nove dias.

“Obviamente eles estão muito fracos, mas estão todos vivos. Eles ficaram sentados em um pedaço de rocha, em um espaço reduzido”, disse ele ao programa Newsnight, da BBC. “Isso é realmente um milagre”.

A esperança no milagre e a fé em Deus têm movido familiares e amigos dos garotos, que se reuniram na entrada da caverna para orar e louvar a Deus através de canções. “Acredite em Deus. Apenas a fé pode mover montanhas”, declararam as crianças na letra da música.

“Estamos aqui para orar e cantar para eles”, disseram os colegas de classe à ABC Austrália. “Queremos que nossos amigos consigam receber as equipes de resgate e saibam que estamos enviando nosso apoio”.


Os garotos e o técnico faziam um passeio pelas cavernas, quando a chuva bloqueou a entrada. (Foto: AFP/Royal Thai Navy)

Na escola Mae Sai Prasitsart, onde seis dos meninos presos estudam, orações foram realizadas pelo time de futebol na manhã de segunda-feira.

“Estou muito preocupado, mas estou esperançoso porque meu amigo é forte”, disse Thanakorn Ingsilapakul, de 15 anos, à Reuters. “Oramos e enviamos nosso apoio para eles terem poder para esperar a ajuda chegar”, acrescentou Kanet Pongsuwan, diretor da escola.

Tentativas de resgate

Segundo autoridades que acompanham o caso, o resgate pode demorar até quatro meses devido ao nível da água e às dificuldades de acesso. Também há previsão de mais chuvas no local nos próximos três dias, o que atrasa o trabalho.

O plano de evacuação inclui a drenagem da água que invadiu o local até que fique rasa o suficiente para viabilizar o salvamento.

Nesta quinta-feira (5), morreu o ex-mergulhador da Marinha tailandesa, Saman Kunan, de 38 anos, durante os esforços de resgate dos meninos. Ele levou suprimentos para o grupo, mas ficou sem oxigênio quando retornava para a entrada da caverna.

A morte de um militar experiente deixa claro os riscos do resgate dos meninos e do técnico, já que alguns não sabem nadar e todos terão que aprender noções básicas de mergulho. As autoridades querem evitar um plano de emergência que inclua uma saída precipitada.

Um dos mineiros que ficou preso em uma mina subterrânea no Chile por 69 dias, em 2010, enviou uma mensagem de esperança e destacou que a confiança em Deus faz toda a diferença em situações como essa.

Mario Sepulveda, apelidado de “Super Mario” por outros mineradores, acredita que as crianças serão resgatadas se nos unirmos em oração e o governo fizer todo o esforço possível. “Estamos orando por cada um de vocês, por cada uma de suas famílias e por essas crianças que enfrentam esse desafio”, afirmou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BBC

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Novo diretor de criação da Pixar pretende incluir valores cristãos nas animações

Pete Docter costuma testemunhar nas igrejas como expressa o cristianismo por meio de seu trabalho.

Pete começou como um dos roteiristas de Toy Story e dirigiu filmes como "Divertida Mente". (Foto: Divulgação)

A Pixar Animation, empresa ligada aos estúdios Walt Disney, nomeou Pete Docter como seu novo diretor criativo, substituindo um funcionário que deixou a empresa sob alegações de má conduta. Pete é um cristão devoto e pretende expressar seus valores morais nas futuras animações.

Ele começou como um dos roteiristas e animadores de "Toy Story" e também dirigiu filmes como "Monstros S.A", "Divertida Mente" e "Up".

"Estou animado ao ser convidado a assumir esse papel", disse Pete ao site The Christian Post. "Não é algo leve para mim. Fazer filmes na Pixar tem sido minha obsessão crônica desde que comecei há 28 anos".

"Tenho a sorte de trabalhar ao lado de algumas das pessoas mais talentosas do planeta, e juntos continuaremos impulsionando a animação em novas direções, usando a tecnologia para contar histórias. Esperamos que surpreenda e encante o público", acrescentou.

Pete substituiu John Lasseter, que deixou a empresa depois de seis meses sob alegações de má conduta. De acordo com o site Hollywood Reporter, o executivo foi acusado de ter feito contato indesejado com diversas colegas e colaboradoras de trabalho durante anos.

Pete, que é cristão, sempre falou abertamente sobre sua moral e como isso afeta sua criatividade e trabalho. "Anos atrás, quando falei pela primeira vez em uma igreja, fiquei meio nervoso ao falar sobre o cristianismo e meu trabalho", disse ele em entrevista à revista Radix.

"Cada vez mais estou conectado com isso. Eu peço a ajuda de Deus e definitivamente isso afetou o que eu estou fazendo. Isso me ajudou a me acalmar e a me concentrar. Houve momentos em que eu fiquei muito estressado com o que eu estava fazendo", contou. "Hoje eu só digo: 'Deus, me ajude com isso'. Isso realmente ajuda você a manter uma perspectiva sobre as coisas, não apenas no trabalho, mas nos relacionamentos".

Embora a fé tenha um papel integral em sua vida, Pete não acredita que um dia faria filmes explicitamente cristãos. No entanto, ele ressalta que a mensagem de Cristo está nas entrelinhas de seus trabalhos.

"Para mim, arte é sobre expressar algo que não pode ser dito em termos literais", disse ele. "Você pode dizer em palavras, mas isso está além do alcance dessas palavras. Você está fazendo o que pode para comunicar uma sensação de algo que está além de você".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Eslováquia transferirá embaixada para Jerusalém

Decisão pode marcar uma ruptura na postura da União Europeia


por Jarbas Aragão

Jerusalém

Após Donald Trump anunciar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e prometer a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para a cidade santa, em dezembro de 2017, o governo israelense convidou outras nações para fazerem o mesmo.

Na ocasião, foi divulgado que 10 países fariam a mudança dentro do próximo ano. Depois da inauguração da embaixada norte-americana, em maio, seguiram o exemplo Guatemala a Paraguai. Honduras e Colômbia anunciaram que também pretendem mudar.

Nesta quarta-feira 4), o presidente da Assembleia Nacional da Eslováquia, Andrej Danko assumiu o compromisso de mudar sua embaixada para Jerusalém. A promessa foi feita pessoalmente a Reuven Rivlin, presidente de Israel, durante o encontro da delegação eslovaca que está em visita oficial ao país.

As autoridades eslovacas anunciaram ontem que irão abrir um centro cultural em Jerusalém no final do ano.

Yuli Edelstein, presidente do Knesset, Parlamento de Israel, afirmou que “esta é uma grande conquista na política externa para Israel, e uma agradável surpresa para todos nós. Tenho certeza que as outras delegações que chegarem aqui entenderão que Jerusalém é a capital eterna de Israel”.
Ruptura com a União Europeia

A decisão da Eslováquia poderá marcar definitivamente uma ruptura na postura da União Europeia, que sempre apoiou os palestinos e defende a entrega da porção Oriental de Jerusalém como capital de um futuro Estado da Palestina.

Em maio, o presidente da República Checa, Milos Zeman, anunciou a inauguração de centro cultural e um “consulado honorário” em Jerusalém. Sua intenção é mudar a embaixada em definitivo, mas não marcou uma data para isso.

No mês passado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a Bulgária também abrirá em breve um “consulado honorário” em Jerusalém, mas que não pretende construir uma embaixada na capital por enquanto. Com informações de Israel Hayom

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2018

Nova aparição da Lua de Sangue reacende debate sobre fim dos tempos

O fenômeno é apontado por diversos estudiosos da Bíblia como um dos sinais do fim dos tempos.

Lua de Sangue deve reaparecer em julho e será o mais longo eclipse lunar total do século. (Foto: Hiper Cultura)


Segundo os astrônomos, ao final de julho será possível ver dois corpos no céu, que aparecerão como vermelhos — o planeta Marte e a Lua. O fenômeno conhecido como "Lua de Sangue" já aconteceu meses atrás e tem sido apontado por muitos estudiosos da Bíblia e de escatologia como um dos sinais do fim dos tempos.

Na noite de 27 de julho, Marte poderá ser visto mais brilhante no céu do que em sua última aparição mais chamativa, em 2003, segundo o site Space.com. Marte estará a 35,98 milhões de milhas da terra e 10 vezes mais brilhante do que o habitual.

No mesmo dia, a Lua também poderá ser vista da Terra com uma cor avermelhada, mas apenas por algumas horas. Segundo os astrônomos, este será o mais longo eclipse lunar total do século, com duração de 1 hora e 43 minutos.

O eclipse será visto com mais facilidade na África, no Oriente Médio, no sul da Ásia e no Oceano Índico. A Lua permanecerá na sombra da Terra por quase 4 horas no total.

Mais eclipses lunares estão para acontecer. O próximo eclipse lunar totalmente visível da América do Norte ocorrerá em 21 de janeiro de 2019, favorecendo os espectadores da Costa Oeste. A fase total durará cerca de 1 hora e 2 minutos. Posteriormente, em 16 de julho, haverá um eclipse parcial.

Escatologia

As notícias sobre a Lua de Sangue que devem aparecer ao final deste mês têm entusiasmado muitos cristãos, pois acredita-se que este é um sinal divino do fim dos tempos e o cumprimento bíblico de profecias.

A Lua de Sangue é predita pela Bíblia no livro de Joel 2:31, que diz: "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor".

Também em Atos 2:20: "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e notável dia do Senhor".

E no livro de Apocalipse 6:12: "E vi quando ele abriu o sexto selo, e eis que houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como pano de saco de pêlos, e a lua se tornou como sangue".

Todas as passagens referem-se à Lua tornando-se vermelha como um sinal celestial que indica a aproximação do fim dos tempos.

Mesmo que a Terra ainda esteja girando após incontáveis ​​eventos da Lua desde que as passagens foram escritas, alguns crentes ainda são cativados pela profecia da Lua de Sangue. Alguns pregadores afirmam que os eclipses da Blood Moon são um verdadeiro sinal do fim do mundo, que está prestes a acontecer no futuro próximo.

"Basta dar uma olhada nisso. Olhe para este sinal profético, veja a era em que estamos, veja o que a Bíblia diz em Atos Capítulo 2:16-21 e reconheça a realização do que eu estou profetizando para você que a vinda do Senhor será em breve", disse o pastor Paul Begley ao jornal britânico Express.

"Não acredito que seja no dia 27 de julho", declarou Begley. "Eu repito. Dia 27 de julho não é o fim do mundo, mas os eventos que estão ocorrendo estão sendo profetizados para você, não apenas do mundo do Senhor, não apenas das vozes proféticas dos vigias modernos de hoje, mas também profeticamente sendo revelado a você nos céus".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

segunda-feira, 2 de julho de 2018

"Se nada for feito, cristãos serão apenas história na Nigéria", diz pastor após massacre

Após a morte de mais de 200 cristãos em ataques simultâneos, o pastor Gideon Para-Mallam alertou sobre a situação de seu país.



Rev. Gideon Para-Mallam atua no estado de Plateau, na Nigéria. (Imagem: Youtube)

Quase 11 aldeias foram atacadas simultaneamente no Estado de Plateau, na Nigéria, no último fim de semana, levando à morte de mais de 200 cristãos (número atualizado) e os pastores locais a pedirem reconhecimento e assistência.

O Rev. Gideon Para-Mallam criticou o derramamento de sangue que aconteceu no Estado de Plateau, na Nigéria, em um vídeo recente.

Os relatórios oficiais indicam que o número de mortos é de 86, mas os moradores dizem que as autoridades mentiram para esconder as mortes em massa.

"O estado de Plateau tornou-se não simplesmente um campo de extermínio ao longo dos anos, mas agora uma terra onde correm rios de sangue", diz Para-Mallam em um vídeo.

Para-Mallam é o secretário regional da Irmandade Internacional de Estudantes Evangélicos em Jos, na Nigéria. Ele também fundou o grupo 'Citizens Monitoring Group', que trabalha com muçulmanos e cristãos na Nigéria.

"O que aconteceu no estado de Plateau no último final de semana e Ali Plateau em parte desta semana, é muito triste, é decepcionante. O ciclo de violência e derramamento de sangue visitou novamente o povo pacífico de Plateau", disse o pastor.

"A história está se repetindo. Em 2010 ocorreu o massacre de Dogo Nahawua. Mais de 500 pessoas foram assassinadas em um só dia. E isto se tornou um padrão que continua desde 2010 até agora. A todo momento, alguém é assassinado nas vilas. Não uma vila, mas duas, três vilas. De fato, na última semana, 11 vilas foram atacadas quase que simultaneamente durante um longo período de dias", acrescentou.

Para-Mallam destacou que há um razão específica para esses ataques e a motivação destes terroristas é de fato a intolerância religiosa.

"Por que isto está acontecendo? Nós temos que entender estes assassinatos. Este é um outro Boko Haram disfarçado. Os terroristas Fulani são o Boko Haram disfarçado. O mesmo povo Fulani que vivia pacificamente com os fazendeiros repentinamente deixaram suas varas e cajados que usavam para tocar seu gado para passar pelas fazendas, matando fazendeiros, destruindo vilas, espancando e matando fazendeiros cristãos, matando mulheres, matando crianças, incendiando casas, expulsando-os de suas próprias casas", afirmou.

"Uma agenda muito clara está emergindo. Isto está acontecendo, porque o estado de Plateau é o epicentro do cristianismo e muito significante na Nigéria", acrescentou.

O pastor clamou por ajuda e alertou para uma possível extinção dos cristãos da Nigéria, se nada for feito para impedir esta matança.

"A menos que alguma coisa seja feita para parar isso, o cristianismo na Nigéria se tornará apenas história", lamentou.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA WORLD WATCH MONITOR

Discipulado não é só troca de informações, é o compartilhamento de toda a vida, diz pastor

Mez ressalta que o verdadeiro cristianismo é se dispor para o próximo. (Foto: Reprodução).


O pastor e missionário Mez McConnell publicou em seu site, o 20 Schemes, sobre uma experiência que mudou completamente sua vida. Após se entregar a Jesus, ele que era criminoso e viciado em drogas, foi acolhido por uma família cristã. Ele conta que o casal tinha cerca de 50 anos e que os filhos já haviam ido embora. Era apenas ele e o casal.

Mez ficava no sótão e ainda não se sentia muito à vontade para permanecer, pois tinha muitas dúvidas. “Não muito depois do meu batismo, mudei-me para o sótão de um casal chamado Bernard e Joan, que morava perto da igreja onde eu havia sido convertido. Eu não tinha para onde ir e eles abriram a casa para mim”, explica.

“Eles realmente não me conheciam. Tudo o que sabiam sobre mim era que acabara de sair da prisão por várias infrações envolvendo violência e que havia sido viciado e traficante de drogas. Sabiam que eu tinha sido um mentiroso e um ladrão. Sabiam que eu não trabalhava há anos. Sabiam que eu havia sido uma pessoa dada à ira, agressiva e silenciosamente retraída”, coloca.

O pastor Mez explica que aquele lugar se tornou, para ele, mais que apenas um sótão, mas se tornou seu lar e o casal se tornou uma família. “No começo eu era desconfiado, paranoico e inseguro quanto aos motivos deles. Por que me deixariam entrar em sua casa? Eles não me conheciam. Ficava escondido naquele quarto por horas a fio e me arrastava para não fazer barulho”, relata.

“Após muitos meses comecei a relaxar (e eles também). Tudo começou quando me uni a eles para tomarmos o café da manhã. Apenas uma tigela rápida com cereais. Acabou em cinco minutos e a conversa foi breve, praticamente monossilábica. Isso progrediu para um prato de sopa na hora do almoço e talvez uma conversa com algumas frases. Depois, um jantar simples e uma história engraçada contada. Isso logo se transformou em perguntas sobre o meu dia”, lembrou.

Mez disse que ele realmente passou a se sentir da família. “Eu havia me tornado um membro da família sem perceber. Passava cada vez menos tempo trancado no meu quarto e cada vez mais sentado naquela mesa de jantar, unindo-me às conversas da família”. Ele diz: “Tudo poderia ter sido tão diferente se eu tivesse tomado outra decisão em um dia ensolarado, não passando muito tempo com essa família”.

“Lembro-me, após alguns meses em minha fé, da sensação esmagadora de apenas desejar sair e voltar para as ruas. Desejava o meu antigo estilo de vida. Sentia falta dele. Sentia como se estivesse perdendo o meu eu real quanto mais peregrinava ao longo daquele caminho para o cristianismo. Odiava ter que sempre fazer as escolhas certas”, escreveu.

Ele conta que pensou em voltar para sua antiga vida. “Queria voltar para as ruas. Quase me convenci de que a vida antiga era melhor, que o velho eu era mais feliz; mas ele não era. Ele era infeliz, solitário, sombrio e deprimido. A verdadeira questão era que eu não gostava de saber o que fazer. Não gostava de ter que explicar minhas ações quando pecava contra outra pessoa. Disse a mim mesmo que gostava da minha liberdade, mas a realidade era que gostava do meu pecado”, assumiu.

Mez explica ainda que a atitude do casal o impactou tanto que ele resolveu fazer o mesmo. “Assim que Miriam e eu conseguimos adquirir a nossa primeira casa, percebemos que nós éramos ‘aquele’. Nossa tarefa era ‘pegar outra pessoa’. Qual era a tarefa? Era a bondade e a hospitalidade demonstradas por aquele casal de estranhos que, no fim das contas, me mostrou uma maneira de ser melhor”, colocou.

“As ações daquele casal, há quase 20 anos, têm sido repassadas para muitos jovens — e idosos — homens e mulheres que compartilharam do nosso lar e vida familiar ao longo de todo esse tempo. O que eles fizeram, intencionalmente ou não, foi um modelo para mim de como um lar cristão deveria parecer. Eles não me convidaram para almoçar em um domingo — convidaram-me para a vida deles. E o que eles fizeram me transformou para sempre”, lembrou.

Responsabilidade

“Nós, cristãos, temos a responsabilidade de transmitir o bastão das boas novas, mas creio firmemente que também devemos transmitir o bastão das boas ações. Não quero que meus filhos pensem na vida cristã como um conjunto de crenças e participação em cultos formais. Quero que eles percebam que isso afeta toda a nossa vida. Compartilhar nossa casa e nossas vidas ajudou a discipular minhas filhas e transformá-las em discipuladoras”, explicou o pastor.

Mez ainda explica: “Elas veem de perto os estragos de vidas arruinadas por escolhas vis e sem Deus. Veem de perto como o discipulado cristão é custoso. Elas desafiam as pessoas à nossa mesa sobre os seus pecados. Elas enfrentam a sua própria atitude de julgamento. Elas veem a confusão da vida e as falhas quando as pessoas se desviam. Veem a realidade da vida cristã e não apenas a versão ‘polida’ do domingo. Elas sentem a dor de um hóspede amado ou de um membro da família que volta ao seu pecado sem motivo razoável”.

“Nossos lares não são nossos. Nossas vidas não são nossas. Quando vamos perceber isso? O que Jesus disse que ganharíamos se deixássemos tudo por causa dele? As pessoas precisam ouvir sobre o amor de Jesus e precisam experimentar a vida de amor de Jesus”, alertou.

Mez ressalta que o verdadeiro cristianismo é se dispor para o próximo. “Quando percebemos a insignificância daquilo que estamos deixando para trás, a glória daquilo em que estamos entrando e o terror que aguarda os perdidos. Eu me pergunto se sentiremos mais do que um vislumbre de arrependimento de termos podido ter feito mais com o que tivemos durante nosso breve tempo na terra”.

“A questão não é: ‘Como podemos fazer essas coisas?’, mas: ‘Como não as faremos?’. Se esta vida não é tudo o que há, então aquilo que é nosso realmente deve ter pouco significado. Se o cristianismo é verdade, então talvez devêssemos nos apegar às nossas riquezas com menos força do que temos nos apegado. Compartilhar as nossas vidas e lares não deve ser apenas um ‘modelo’ que seguimos. Deve ser quem somos. Deve ser o que fazemos”, finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOLTEMOS AO EVANGELHO

domingo, 1 de julho de 2018

Em defesa da profecia bíblica - VOLTA DE JESUS

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Norbert Lieth
Escrevo essas linhas durante uma longa viagem missionária através da Alemanha. Durante o trajeto observamos que, nos mais diversos locais, somos confrontados com a importância e a necessidade que muitas pessoas atribuem à nossa revista, já que a profecia bíblica quase não é mais proclamada e que a volta de Jesus se tornou um tema secundário. De modo algum isso nos deixa orgulhosos, muito antes nos entristece, mas ao mesmo tempo nos incentiva a cumprirmos ainda mais efetivamente a nossa missão.
A última afirmação de Jesus na Bíblia é: “Sim, venho em breve!”. E a última oração da Bíblia é a reação adequada dos crentes diante dessa afirmação: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).
Uma das últimas coisas que o apóstolo Paulo escreveu pouco antes de sua morte foi: “Eu já estou sendo derramado como oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2Tm 4.6-8).
Assim, Paulo confirma que toda a sua batalha de fé, todo o seu trabalho e esforço foram motivados pela visão da volta de Jesus e seu desejo evidente é que – assim como ele – também nós amemos a volta do Senhor e trabalhemos nesse sentido.
Também o apóstolo Pedro escreveu pouco tempo antes da sua morte: “Porque sei que em breve deixarei este tabernáculo, como o nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou. Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça no coração de vocês” (2Pe 1.14,19).
Temos, assim, a confirmação através de duas ou três testemunhas sobre a importância e urgência em nos preocuparmos adequadamente com a profecia bíblica e com a volta de nosso Senhor Jesus (ver Mt 18.16; Jo 8.17). Se Deus posiciona essas afirmações em três passagens tão importantes, então ele deve considerar isso como sendo muito importante. Isso soa como se fosse um legado, como o último desejo de um testamento.
Não podemos determinar o dia da volta de Jesus, mas deveríamos contar sempre com ela. No Novo Testamento somos incentivados a nos envolvermos com a profecia bíblica, a amar a sua volta, esperar ansiosamente por ela, a vigiar, a orar por ela e a nos consolarmos com ela. O ensino sobre a volta de Jesus não deve cair em segundo plano diante das demais doutrinas importantes da Bíblia.
Nós comemoramos a Páscoa, a morte e a ressurreição de Jesus, bem como a sua ascensão. Tão certo como ele subiu ao céu, tão certo ele voltará (At 1.11). E quando celebramos a Ceia do Senhor, proclamamos a morte do Senhor até que ele venha (1Co 11.26). Justamente no Apocalipse, o livro profético do Novo Testamento, o Cordeiro de Deus nos é apresentado quase 30 vezes. Nele encontramos o Cordeiro, que foi sacrificado para nos salvar – mas também vemos a adoração ao Cordeiro, o pleno poder do Cordeiro, a ira do Cordeiro, o sangue do Cordeiro, o cântico do Cordeiro, o trono do Cordeiro, o livro do Cordeiro, a vitória do Cordeiro, as bodas do Cordeiro e a noiva do Cordeiro.
A primeira vinda de Jesus como o Cordeiro de Deus e sua obra redentora no Gólgota não podem ser separadas da sua glória e sua volta. Assim como olhamos retrospectivamente para a sua obra consumada, para vivermos a partir dela, deveríamos olhar firmemente para a sua volta, pois assim se torna visível a vida eterna.
Fonte: https://www.chamada.com.br