sábado, 10 de março de 2018

Evangélicos são os principais responsáveis pelo retorno de judeus a Israel

As doações feitas por evangélicos têm contribuído para financiar o retorno de judeus a Israel.

Evangélicos são os principais responsáveis pelo retorno de judeus a Israel. (Foto: Reprodução)


Os cristãos são os principais contribuintes para o retorno de judeus a Israel, um movimento que é conhecido como “aliá”, segundo uma nova pesquisa.


Dentre mais de 28 mil judeus que fizeram a aliá para Israel em 2017, pelo menos 8.500 voltaram à sua pátria graças às doações de cristãos, de acordo com dados apresentados pela CBN News.

“Depois de 2.000 anos de opressão e perseguição, hoje você tem cristãos que estão ajudando os judeus”, observa o rabino Yechiel Eckstein, presidente da Irmandade Internacional de Cristãos e Judeus, organização que arrecada dinheiro de evangélicos pelas causas judaicas.

Os cristãos estão apoiando Israel de várias maneiras. Além de instituições de caridade israelenses arrecadarem milhões de dólares de evangélicos em todo o mundo, o grupo representa 13% do turismo de Israel.

“Quando eu digo que não temos maiores amigos do que os apoiantes cristãos de Israel, é porque sei que vocês sempre estiveram com a gente”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a um público evangélico em Washington, nos Estados Unidos.

Embora os cristãos estejam apoiando a jornada dos judeus para Jerusalém, ainda há uma grande desconfiança por parte dos israelenses. Muitos acreditam que o apoio dos evangélicos decorre da crença de que Israel seja um “relógio para a volta de Jesus”.

Por outro lado, Jeremy Ben-Ami, presidente da J Street, uma organização americana pró-Israel, acredita que a comunidade judaica deveria “desconfiar de buscar ajuda daqueles que estão brincando com nossas vidas a fim de promover seus propósitos religiosos e ideológicos”.

Cumprimento das profecias

O aumento do retorno dos judeus à Israel, desde que o país foi reconhecido como Estado em 1948, é visto por muitos teólogos como cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos.

Muitos evangélicos acreditam que os versículos mencionados em Isaías, Jeremias e Ezequiel são profecias que indicam não apenas a recriação do Estado judeu, mas também o ajuntamento do povo judeu na nação.

“Naquele dia, o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra”. (Isaías 11:11-12)

“Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados e devolverei a vocês a terra de Israel”.
(Ezequiel 11:17)

“‘Estão chegando os dias’, declara o Senhor, ‘em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída".(Jeremias 31: 38-40)


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

sexta-feira, 9 de março de 2018

Mulher conta como usa Uber para evangelizar: “Vejo como oportunidade”

Jane costuma usar assuntos cotidianos para lançar as sementes do amor de Deus entre os passageiros.

Imagem ilustrativa. Mulher usa Uber como oportunidade para evangelizar. (Foto: Reprodução)

A primeira coisa que os passageiros de Jane encontram ao entrar em seu carro é a Bíblia no banco de trás. Com um sorriso no rosto, ela encara cada viagem como uma oportunidade de expressar o amor de Deus às pessoas.

Um dos que foram impactados por sua ousadia é o pastor Ed Stetzer, que é diretor do Centro Billy Graham. No dia do funeral do evangelista, ele foi questionado por um repórter quem seria o próximo Billy Graham, e logo respondeu: “Jane, a motorista do Uber”.

Jane trabalha no setor imobiliário, mas começou a ser motorista do Uber para ganhar um dinheiro extra. Comunicativa, ela encontra em casa conversa uma oportunidade de falar do amor de Cristo.

“Normalmente vou fazendo perguntas: ‘Como está sendo o seu dia? Onde você está indo? Está a caminho do trabalho?’ Quando contam o que fazem, minha primeira isca é dizer: ‘Nossa, isso é uma bênção. Você gosta de fazer o que faz?’”, ela contou ao pastor Stetzer.

“Muitas vezes, as pessoas também me perguntam: ‘Você gosta do seu trabalho?’ Eu digo: ‘Sim, Deus abriu essa porta para mim’. Isso me ajuda a ver onde a pessoa está. Algumas pessoas respondem: ‘Você é cristã?’ ou ‘Você vai à igreja?’ Então, a porta se abre”, acrescenta Jane.

Com base em suas experiências, a motorista conta que, em geral, as pessoas estão abertas para ouvir o Evangelho. “Muitas pessoas não sabem onde encontrar esperança. Quando eu estou dirigindo, vejo isso como uma oportunidade de plantar uma semente — às vezes, para trazê-las para Cristo. Às vezes, pode ser que eu guie as pessoas no processo de se entregar a Cristo, mas outras vezes, é apenas em dar um sorriso ou uma palavra de encorajamento”, afirma.

“Se eles estão me pedindo conselhos, adoro os Provérbios, então não é difícil para mim poder compartilhar um provérbio. Mas eu não tenho que jogar na cara, dizendo ‘isso é de Provérbios e blá, blá, blá’. Em vez disso, direi: ‘É muito importante estar com o amigo certo, porque o ferro afia o ferro’. Isso abre a porta e eles podem perguntar: ‘Onde você ouviu isso?’ ‘Isso está na palavra de Deus e a palavra de Deus é a verdade’, eu responderei”, observa a motorista.

“Às vezes, temos a oportunidade de compartilhar o Evangelho. Às vezes, plantamos sementes. Todos os dias, pergunto ao Senhor antes de partir para me mostrar como Ele quer que eu compartilhe seu amor e luz”, conta Jane.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY TODAY

quinta-feira, 8 de março de 2018

“Países que não têm relações com Israel em breve ficarão isolados”, diz Netanyahu

Em visita a Washington, o primeiro-ministro de Israel reafirmou o forte vínculo entre a nação judaica e os Estados Unidos.

Benjamin Netanyahu em discurso na Conferência Aipac em Washington, nos EUA. (Foto: Haim Zach/GPO)


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou o forte vínculo entre a nação judaica e os Estados Unidos nesta terça-feira (6) em Washington, durante a conferência anual do Comitê de Assuntos Públicos de Israel.

“É especialmente bom estar na capital dos EUA agora que Jerusalém foi reconhecida como a capital de Israel. Obrigado, presidente Trump, por essa decisão histórica”, disse o primeiro-ministro sob os aplausos do público da Aipac.

Netanyahu deixou claro que os EUA não são o único país com o qual Israel mantém fortes laços. Ele prosseguiu estimulando as promissoras relações diplomáticas da nação judaico com seus vizinhos no Oriente Médio e outros 160 países.

“Em breve, os países que não têm relações com Israel vão ficar isolados”, observou Netanyahu.

O líder israelense ainda advertiu sobre os riscos do programa nuclear do Irã no Oriente Médio. “A escuridão está descendo na nossa região”, afirmou o premiê. Ele citou a “tirania radical” do Irã como “a força que está por trás de muito do mal que está acontecendo” e alertou para seu avanço “no Iraque, Síria, Líbano, Gaza e Iêmen”.

“Além de mover seu Exército, sua Força Aérea e sua Marinha para a Síria, para poder atacar Israel de mão mais próxima, o Irã também está buscando desenvolver e construir fábricas de mísseis de precisão na Síria e no Líbano contra Israel. Não vou deixar Isso acontecer”, prometeu Netanyahu.

O premiê também agradeceu o presidente Donald Trump pela firme posição contra o Irã nuclear. “O presidente Trump deixou claro que seu governo não aceitará a agressão do Irã na região. Ele deixou claro que nunca aceitará um Irã com armas nucleares. Essa é a política certa. Saúdo o presidente Trump por isso”, disse Netanyahu. “Israel estará ao lado dos EUA, assim também como uma centena de países na região”.

O primeiro-ministro lembrou que a origem da amizade duradoura entre os EUA e Israel são seus valores compartilhados, sustentados por uma firme fé em Deus. “Isso vem de um determinado livro, que é chamado de Bíblia”, disse Netanyahu ao público. “Ela diz que todos nós fomos criados à imagem de Deus”.

“Esses valores são uma parte inseparável da história da América. Eles são uma parte inseparável da história de Israel. E hoje estamos escrevendo um novo capítulo de nossa história comum — uma história de liberdade, justiça, paz e esperança”, acrescentou o premiê. “É porque somos inspirados pelas mesmas ideias e movidos pelos mesmos valores que EUA e Israel criaram um vínculo que nunca pode ser quebrado”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

quarta-feira, 7 de março de 2018

Dona Neusa Costa falou sobre como a alfabetização ganhou um significado especial para ela.

Dona Neusa Costa falou sobre como a alfabetização ganhou um significado especial para ela.

Dona Neusa Costa afirmou que por não saber ler e escrever, se sentia dependente de outras pessoas. (Foto: Tribuna do Interior)

Aos 59 anos, Dona Neusa Costa Moreira da Silva, está aprendendo a ler e escrever, mas a sua principal motivação para aprender é o que tem chamado a atenção de muitos: ler a Bíblia.

Ativa em sua congregação, da Igreja Assembleia de Deus, em Campo Mourão (PR), Dona Neusa integra um grupo de mais de 14 milhões de pessoas, a oitava maior população de adultos analfabetos do mundo. Mas ela não se conformou em permanecer nesta situação e se cadastrou em um programa de alfabetização de adultos do Estado.

Duas vezes por semana, ela pega seu caderno, lápis, borracha e apontador e se reúne com outras 14 mulheres de sua turma para aprender a ler e escrever em uma sala do Colégio Estadual Professor Darcy José Costa, em Campo Mourão.

"A gente não sabe ler e escrever. Fica muito dependente das outras pessoas. Chega uma carta, um talão de luz e de água e a gente não entende nada que tem ali. Agora vou ficar firme nos estudos para poder ler a Bíblia e os cânticos do hinário da igreja", diz ela.

A cerca de três quilômetros da escola onde Dona Neusa e suas colegas de turma estão sendo alfabetizadas, outra sala de aula é improvisada em um barracão, no Conjunto Residencial Fortunato Perdoncini. O lugar simples também está recheado de histórias de adultos que não desistiram do sonho de aprender a ler e escrever.

Exemplo disso, é a Dona Rosa Maria, 62 anos, que conta que só conseguiu aprender a ler e escrever alguma coisa quando mais nova, porque o fez escondida dos pais. Naquela época, a alfabetização era "um privilégio dos homens" na zona rural.

"Meu irmão mais velho "estudava e me ensinava em casa, tudo escondido”, revelou.

O programa Paraná Alfabetizado é uma ação do governo do Estado em parceria com o programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação.

O objetivo é reduzir o índice de analfabetismo em todo o Paraná e estimular os alfabetizando a continuar seus estudos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA TRIBUNA DO INTERIOR

terça-feira, 6 de março de 2018

Seguindo passos de Trump, Guatemala irá mover embaixada para Jerusalém em maio

A Guatemala fará a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em maio, dois dias depois que os Estados Unidos fizer o mesmo movimento.

Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, cumprimenta membros da comunidade israelense em Washington. (Foto: Guatemala Presidency/Handout/Reuters)

A Guatemala fará a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em maio, dois dias depois que os Estados Unidos fizer o mesmo movimento. O anúncio foi feito pelo presidente da nação, Jimmy Morales, em uma conferência em Washington.

“Gostaria de agradecer o presidente Trump por liderar o caminho. Sua decisão corajosa nos incentivou a fazer o que é certo”, disse Morales em discurso na conferência anual de política do Comitê de Assuntos Públicos Americanos e Israelenses.

A Guatemala foi um dos poucos países que apoiou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Este é o primeiro país, além dos EUA, a marcar uma data para a mudança de sua embaixada.

O status de Jerusalém é um dos obstáculos mais dramáticos para um acordo de paz entre israelenses e palestinos, que reivindicam Jerusalém Oriental como sua capital. A comunidade internacional não reconhece a soberania de Israel sobre toda a cidade, que abriga locais sagrados para judeus, muçulmanos e cristãos.

O movimento iniciado por Trump inverteu décadas de política dos EUA, provocando a oposição do mundo árabe e dos aliados ocidentais. Como resposta, 128 países desafiaram o governo americano através de uma resolução da Assembleia Geral da ONU, pedindo que os EUA anulassem o reconhecimento de Jerusalém.

Diante da pressão da comunidade internacional, Trump ameaçou cortar ajuda financeira aos países que apoiaram a resolução da ONU. Os Estados Unidos são uma importante fonte de assistência à Guatemala.

Resgate histórico

Antes de 1980, a Guatemala e outros países mantinham uma embaixada em Jerusalém. Com o estabelecimento da Lei de Jerusalém por Israel, em junho de 1980, que proclamava Jerusalém como “capital indivisível e eterna” da nação, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU apelou à Guatemala e outros países para que mudassem suas embaixadas para Tel Aviv, resultando em sua transferência.

Morales, que tem uma importante base de apoio cristã e conservadora, afirma que sua decisão de devolver a embaixada da Guatemala a Jerusalém “evidencia fortemente o apoio contínuo e a solidariedade da Guatemala com o povo de Israel”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REUTERS

segunda-feira, 5 de março de 2018

Guerra na Síria deixou uma criança morta por hora, em média, em 2018

5,3 milhões de crianças precisando de assistência humanitária na Síria

por Jarbas Aragão
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Uma criança morta por hora na Síria em 2018

A guerra na Síria se arrasta desde 2011, sem expectativa de quando irá chegar ao fim. Desde o início de 2018, já morreram mais de 1.000 crianças. Os dados foram anunciado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Isso significa que, em média, uma criança é morta por hora no país.

Geert Cappelaere, diretor regional do Unicef para Oriente Médio e Norte da África, pediu que os países acatem a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) na última semana, requerendo uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias no país.

“Muitas mães e pais na Síria imediatamente pensaram que isso representaria a sobrevivência para seus filhos, pensando que suas crianças gravemente desnutridas e aqueles que precisavam de assistência médica urgente poderiam obter exatamente isso: tratamento e ajuda, um direito muito básico”, afirmou.

Cappelaere acrescentou que: “Com o passar dos dias, essas esperanças se transformaram em ilusões, as janelas se fecharam abruptamente em nossos rostos. Porque, para crianças na Síria, nada mudou”.

O cessar-fogo acabou sendo rejeitado pela Rússia, que apoia o regime do sitador Bashar Al-Assad, que mesmo após a derrota do Estado Islâmico, não conseguiu trazer paz ao seu país. O exército sírio vem fazendo pesados bombardeios contra as milícias que controlam Ghouta Oriental, uma cidade no subúrbio da capital Damasco.

Calcula-se que 400 mil pessoas – metade são crianças – estejam impossibilitadas de sair, pois estão sendo usadas como “escudo humano” pelos jihadistas. A morte de civis é comum em várias partes do país. As denúncias mais recentes dão conta que Assad voltou a usar armas químicas contra a população, o que viola acordos internacionais e pode provocar uma reação mais dura dos Estados Unidos e do Reino Unido, caso sejam confirmados.

Em Afrin, na fronteira com a Turquia, os curdos sírios vêm sendo massacrados pela forças do presidente Erdogan, que invadiu o território vizinho, afirmando que são ações para “eliminar o terrorismo”.

A Síria é um dos lugares mais perigosos para uma criança viver no mundo. “Nós já estamos prontos com suprimentos capazes de salvar vidas, incluindo remédios, suplementos alimentares para crianças desnutridas, kits pediátricos e para fazer partos, roupas de inverno para crianças, kits de higiene e outros itens básicos”, explica o representante da UNICEF.

“Esses suprimentos deveriam ser usados em Afrin, Idlib, Ghouta Oriental, Dera’a e outras áreas de difícil alcance – algumas das quais não conseguimos acessar há meses. São nesses lugares que vivem quase dois milhões de crianças.” encerrou, destacando que são 5,3 milhões de crianças precisando de assistência humanitária na Síria. Com informações das agências.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

domingo, 4 de março de 2018

Judia de 101 anos aceita a Jesus como Salvador

Ministério mostra a importância da perseverança na evangelização

por Jarbas Aragão
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Judia de 101 anos aceita a Jesus como Salvador

O ministério “Judeus por Jesus” é a missão mais ativa no mundo na evangelização dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.

Fundada em 1973 por Martin Rosen, um judeu que reconheceu a Cristo como seu Messias e se tornou pastor batista, a missão está presente em vários países (incluindo Israel) e possui mais de 200 missionários em tempo integral.

O site oficial do ministério costuma publicar testemunhos de judeus que se converteram, sempre mudando os nomes para proteger a identidade dessas pessoas que, muitas vezes, estão sujeitas a perseguição dentro de suas comunidades.

A história verídica narrada no primeiro dia de março dá conta do trabalho da missionária Susan Perlman, diretora-adjunta do “Judeus por Jesus”. Morando em San Francisco, Califórnia, ela atravessou o país de avião para visitar Cynthia, uma judia de 101 anos moradora de Nova York.

Elas já vinham conversando por telefone e pela internet há algumas semanas. Quando Susan ouviu que Cynthia estava pronta para tomar uma decisão, ela pegou o primeiro voo para segurar as mãos da idosa enquanto ela fazia a oração confessando a Yeshua (Jesus) como seu Messias e Salvador.

O contato da centenária senhora com a missão evangélica ocorreu por intermédio de Lisa, afilhada de Cynthia, que havia recebido a Jesus e compartilhou isso com a madrinha.

Após a decisão de Cynthia ela passou a ser acompanhada por Shoshanah (uma das missionárias da base em Nova York), que imediatamente começou a estudar a Bíblia com a nova convertida que, devido à idade, tem necessidades especiais.

Esse testemunho está sendo divulgado pela missão não apenas por ser uma bela história, mas também por ser um lembrete sobre a importância da perseverança na evangelização. Não há uma idade limite para que alguém possa decidir ficar ao lado de Cristo e passar com ele toda a eternidade. Com informações de Jews for Jesus

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 3 de março de 2018

Igrejas são obrigadas a pagar traficantes para poder funcionar, no México

Segundo pastores locais, a prática de cobrar uma taxa para deixar as igrejas em paz tem se tornado comum.

Na Lista Global de Perseguição de 2018, dos 50 países onde é mais difícil ser cristão, o México está em 39º lugar. (Foto: Reprodução).

Os cristãos perseguidos do México se tornaram alvo do tráfico de drogas. O motivo é que os traficantes perceberam que as igrejas e seus líderes podem ter uma quantia considerável de dinheiro.


Eles acreditam que as igrejas representam uma fonte fácil de renda - os grupos de tráfico podem simplesmente entrar, fechar as portas e pedir à congregação que esvazie seus bolsos. Sabe-se que há agora a prática de cartéis cobrando uma taxa às igreja e isso já se tornou comum.

Dagoberto Sosa Arriaga, líder cristão de Tlapa, no estado de Guerrero, foi forçado a pagar os criminosos para garantir o uso de sua igreja com tranquilidade.

Chito Aguilar, 62 anos, ex-narcotraficante que agora lidera uma igreja, diz: "O pensamento dos traficantes é ‘se houver 40, 50 ou 100 pessoas na igreja, eles trarão dinheiro para oferecer’. Assim, as igrejas se tornam um alvo fácil”, conta.

“Aqui em Ciudad Juarez, oito assaltantes entram em uma igreja, um ou dois permanecem na porta e os outros começam a colecionar relógios, anéis, carteiras e tudo o que eles têm. Os cristãos são um alvo fácil para eles", lamenta.

Corrupção

Na Lista Global de Perseguição de 2018, dos 50 países onde é mais difícil ser cristão, o México está em 39º lugar. Os analistas da Portas Abertas concluíram que “a corrupção em todos os níveis de governo levou a um aumento de perseguição”.

E dizem mais: “Os ataques mais violentos ocorrem quando os cristãos são considerados uma ameaça para o crime organizado. Muitos pastores enfrentam intimidação e ameaças de morte - com o objetivo de silenciar seus ministérios”.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

sexta-feira, 2 de março de 2018

Monge budista se rende a Jesus após ler a Bíblia sozinho, na Ásia

Durante um treinamento de discipulado em Myanmar, um monge budista resolveu aparecer para esclarecer algumas dúvidas sobre a Bíblia.
Imagem ilustrativa. Monge budista se rende a Jesus após ler a Bíblia sozinho. (Foto: Pexels)

Durante um treinamento de discipulado realizado em Myanmar, com a ajuda da organização missionária Global Disciples, uma das pessoas mais improváveis resolveu aparecer para esclarecer algumas dúvidas: um monge budista.
“Ele é um homem muito maravilhoso para o povo de Myanmar”, conta o irmão Stephen, que estava liderando o grupo de discipulado.
O interesse do monge em aprender mais sobre o cristianismo surgiu antes mesmo dele entrar no centro de treinamento bíblico, quando leu a Bíblia sozinho. Ele então procurou ajuda para ampliar sua compreensão das Escrituras Sagradas.
“Eu sei que esta Bíblia é apenas para cristãos. Mas eu leio e não entendo”, disse o monge ao irmão Stephen.
“Se você não é um homem espiritual, não pode entender isso”, respondeu o líder cristão. “Esta é a Palavra de Deus. Deus falou sobre isso. Você deve nascer de novo e receber o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. Então você vai entender isso”.
No mesmo instante, o monge afirmou: “Sim, eu quero entender. Quero saber mais sobre a Bíblia e Jesus Cristo”.
O monge concordou em participar do treinamento de discipulado, mas continuou com alguns questionamentos. Quando procurou o irmão Stephen para expressar os argumentos de sua religião, ele ouviu respostas firmes.
“Seu Deus não é o verdadeiro Deus”, disse o irmão Stephen ao monge. “Jesus disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim’. Você deve se arrepender e receber Jesus Cristo como seu Salvador. Então você entenderá e receberá riquezas do seu Pai Celestial”.
Deus passou a trabalhar no coração do monge, que viveu uma das maiores transformações de sua vida. “Ele recebeu Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele me convidou para colocar minha mão em sua cabeça e orei para que ele recebesse Jesus”.
O monge ficou emocionado após a oração. “Depois disso, não vou mais seguir o budismo. Não vou mais adorar ídolos”, declarou.
O irmão Stephen conta que o monge “se tornou um homem de Deus”, mas teve que pagar um preço para seguir a Cristo. Ele sofreu uma grande pressão dos budistas e foi forçado a fugir do templo, devido às ameaças que recebeu após sua conversão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS

quinta-feira, 1 de março de 2018

Visita de Aloysio Nunes a Israel não desfaz o mal causado àquele país pelo governo Temer

Nenhum passo concreto foi dado que mostra uma mudança real de postura do Brasil

por Jarbas Aragão

Visita de Aloysio Nunes a Israel não desfaz o mal causado por Temer

A visita do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, a Israel começou na segunda-feira (26) e acabou hoje (29). Faz parte de um breve tour que vai ate do dia 6 de março e ainda contará com paradas nos territórios palestinos, na Jordânia e no Líbano.

Trata-se da primeira visita de chanceler brasileiro a Israel em 8 anos. A última foi do ex-ministro Celso Amorim, que acompanhou Lula em visita à região, em julho de 2010. Apesar do longo tempo, as relações entre os dois países não melhoraram de lá para cá. Pelo contrário, nas votações nas assembleias das Nações Unidas e nas reuniões da UNESCO, a opção da diplomacia brasileira foi continuamente em desfavor de Israel, chegando a afirmar que Jerusalém é “território ocupado”.

A ex-presidente Dilma Rousseff, ardente defensora da causa palestina, causou ainda um imbróglio diplomático em 2015, ao rejeitar a indicação de Dani Dayan como embaixador israelense, o que deixou o Brasil dois anos sem um representante do governo de Benjamin Netanyahu.


Durante seu encontro com o primeiro-ministro israelense, Aloysio ouviu que “Israel está muito interessado em fortalecer os laços com o Brasil e acredita em seu potencial”. No material divulgado à imprensa, consta que a visita do chanceler brasileiro visava inaugurar “uma nova etapa nas relações bilaterais”.

A nota publicada no site do Itamaraty da conta apenas das visitas de cortesia, incluindo o Museu do Holocausto e o Centro Cultural Brasileiro, em Tel Aviv. Também foi assinado um acordo na área da Previdência Social, que atinge os aposentados brasileiros que vivem em Israel e vice-versa.


Estranhamente, o ministro brasileiro se encontrou tanto com o presidente Reuven Rivlin, quanto com o líder da oposição, Isaac Herzog, o dirigente do Partido Trabalhista.

Em contato com o Itamaraty por email, o portal Gospel Prime questionou se durante os encontros seriam tratadas questões relativas aos votos do Brasil contra Israel e o reconhecimento de Jerusalém como capital. A resposta foi uma repetição dos assuntos divulgados na nota à imprensa e a justificativa que o encontro com Herzog “foi proposto pelo Ministério de Relações Exteriores de Israel”. Também não foi divulgada a pauta a ser tratada na visita de Aloysio Nunes à Palestina, em especial depois da controversa doação do Brasil à Autoridade Palestina, que seria usada na reforma da Basílica da Natividade, em Belém.
O mal causado pelo governo Temer

Em que pese a tentativa do governo de Michel Temer, representado pelo Ministro das Relações Exteriores, de tentar uma aproximação com Israel, isso não apaga o mal causado pelo governo atual, que na verdade apenas continuou a agenda do Partido dos Trabalhadores, francamente favorável aos inimigos históricos do Estado judeu. Afinal, foram cerca de 40 votos contrários na UNESCO e na ONU, desde que assumiu no lugar de Dilma Rousseff.

A Associação Sionista Brasil-Israel divulgou uma nota pública, repudiando a visita do chanceler Aloísio Nunes pelos seguintes motivos:

1. O Brasil votou contra Jerusalém ser capital de Israel;
2. O governo é incapaz de condenar as ações terroristas do Hamas contra alvos civis israelenses;
3. Nosso país dá muito mais importância ao relacionamento com a Autoridade Palestina, que rejeita fazer a paz com Israel.
4. Aloysio pertence a um partido que está alinhado com a esquerda.
5. Por estar em final de mandato, p ministro não demonstrando nenhum interesse em se mostrar um verdadeiro amigo de Israel;
6. A visita apenas coloca na vitrine a CONIB e, ao que parece, o cônsul honorário, que são sempre céleres em atacar o deputado Jair Bolsonaro, este sim, um amigo declarado de Israel e dos judeus, mas muito lentos em reconhecer os inimigos de Israel dentro da política nacional que estão filiados ou apoiam partidos que pregam o fim de Israel ou o boicote aos produtos israelenses.

A indignação dessa associação de judeus brasileiros reflete a percepção de que não foi dado nenhum passo concreto para a melhora significativa na relação bilateral.

Em meados do ano passado, o presidente Reuven Rivlin fez uma crítica aberta à postura do governo Temer. “Não há um só brasileiro que não saiba da conexão entre o povo judeu e Jerusalém. Nem mesmo a Unesco pode mudar isso. A decisão deveria ser esquecida, deveria realmente ser modificada e eu peço que o governo brasileiro reconsidere seu voto”, afirmou.

Nem Michel Temer nem Aloysio Nunes comentaram o pedido desde então.

Logo após a decisão anunciada por Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, o ministério das Relações Exteriores do Brasil mostrou-se contrário à decisão do presidente americano de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Em nota, seguiu a posição das Nações Unidas e declarou que “o status final da cidade de Jerusalém deverá ser definido em negociações que assegurem o estabelecimento de dois Estados vivendo em paz e segurança dentro das fronteiras. internacionalmente reconhecidas”. Na prática, isso significa que a postura é a mesma do Partido dos Trabalhadores, favorável à divisão de Jerusalém, com a porção Oriental entregue a um futuro Estado da Palestina.

Afinal, desde o governo Dilma os passaportes de brasileiros que possuem dupla nacionalidade e nasceram em Jerusalém não trazem o reconhecimento que a cidade pertença a Israel.

Crédito da foto: Arthur Max/AIG-MRE

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

'Supernanny' conta que evangelizou famílias nos bastidores: "Muitas se converteram"

Cris Poli falou sobre como conseguiu expressar o amor de Cristo às famílias que atendeu durante 10 anos no programa 'Supernanny'.

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A Argentina passava por uma de suas crises nos anos 70 e devido ao surgimento de uma oportunidade de trabalho para o seu marido, ela e sua família migraram para o Brasil. Mas hoje Cris Poli vê que este processo de mudança foi mais uma prova de que Deus estava cumprindo Seus planos na vida dela.
Em um bate-papo com o pastor Maurício Fragale, a educadora conhecida como 'Supernanny' contou sobre como descobriu os propósitos divinos em sua vida e sua carreira.
"Hoje, conhecendo ao Senhor, eu creio que Ele nos trouxe aqui para conhecê-Lo aqui para a gente ter um encontro com ele aqui, porque eu não nasci em um lar cristão e não me converti na Argentina, me converti aqui [no Brasil]", explicou.
Conhecida por seu trabalho de 10 anos na televisão, quando Cris Poli foi contratada pelo SBT para participar da produção, ela explicou que foi realmente capacitda por Deus para aquilo, porque ela nunca tinha trabalhado na TV.
"Foi mais um trabalho de Deus na minha vida, mais um desafio. Eu falo que Deus, em determinado momento da minha vida decidiu me dar desafios atrás de dasafios. 'Vamos lá, faça isso, vá em frente, eu estou com você'. Esse foi um deles. Tanto é que quando eles me contrataram eu falei: 'Não sei nada de televisão, vou precisar aprender tudo", confessou.
Segundo ela, já no começo das gravações, a produção do programa deixou claro que ela não poderia usar a televisão para compartilhar seus princípios de fé e esta condição exigiu outro novo aprendizado da educadora.
"Quando eu comecei a gravar, eles ficaram sabendo que eu sou cristã, então me chamaram e disseram: 'A gente quer deixar claro que quem é evangélica é a Cris Poli, mas a Supernanny não é, então veja bem o que você vai falar'. Eu nunca trabalhei baseada em script, sempre foi aquilo que eu conhecia e sabia que tinha que levar", destacou.
"Eu falei: 'Deus, e agora?'. Eu vinha de um contexto de igreja, eu estava na igreja e a escola onde eu trabalhava era cristã, então para mim era normal falar de Deus em qualquer lugar. Mas Deus foi me ensinando. Eu falei: 'Senhor, o Senhor vai ter que me ensinar a falar de Deus sem falar o nome de Deus", acrescentou. "Ele foi me ensinando, foi como um treinamento para me ajudar a levar os princípios da Palavra, daquilo que eu acredito que muda as famílias e faz a diferença no relacionamento entre pais e filhos, de uma maneira diferente".
Quando questionada pelo pastor e entrevistador se ela teria aproveitado alguma oportunidade de compartilhar sua fé cristã com as famílias, ainda que longe das lentes das câmeras, Cris Poli relatou que realmente fez isso.
"Sim, muitas [famílias] se converteram. Inclusive, entre elas, fora das câmeras, uma família conhecia a outra e conversavam. Deus foi fazendo um trabalho de evangelismo entre elas. Inclusive hoje, eu continuo recebendo emails de algumas delas, dizendo que tinham se convertido; casais que moravam juntos, mas não estava casados e se casaram. Foi todo um trabalho que Deus fez e foi muito além daquilo que a gente vê na televisão", explicou.
"Para você ter uma ideia, eu gravava durante duas semanas com cada família. A gente tinha 90 horas de gravação e isso era tudo editado em 45 minutos. Então o que acontecia nessas duas semanas era muito mais que aquilo que aparecia na televisão", acrescentou.

FONTE: GUIAME

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Dicas para não ser um “desigrejado”

A igreja, que até então era o centro de tudo, passa a ser vista como a “prisão” a ser abandonada o mais rapidamente.


por Leandro Bueno

Dicas para não ser um "desigrejado"

Todo dia, encontro por aí os chamados “desigrejados”, que são pessoas que eram do meio cristão, porém, se encontram afastadas das igrejas, alegando que estão magoadas ou ressentidas, apesar de alegarem que não perderam a fé. É um fenômeno crescente a olho nu, ainda mais na nossa sociedade cada vez mais individualista e rejeitadora de compromissos.

A própria igreja, assim, vira apenas uma opção a ir, quando queremos, diante das várias opções que o mundo moderno nos apresenta. Analisando muitas histórias destes “desigrejados”, vi algumas coisas que penso deverem ser evitadas para que não se chegue a tal estado.

1) Não resumir o seu mundo apenas à igreja

A maioria dos “desigrejados” que conheço eram pessoas extremamente dedicadas à igreja, muitas vezes quase que “morando” dentro das igrejas, com inúmeras atribuições e ministérios. É como se o mundo se resumisse a igreja, não tendo vida social fora dela, e muitas vezes prejudicando outras áreas da vida, como o trabalho, os estudos, a convivência com os parentes, etc.


Passado um período, aquela pessoa começa a achar que “perdeu tempo” demais na igreja, que as coisas não aconteceram na vida dela como prometeram, até porque o “evangelho” que se prega hoje é um evangelho barato do tipo, seja um bom crente, que Jesus faz tudo.
Esse tipo de mentalidade é um prato cheio para a decepção e a revolta com à igreja, que passa a ser vista como a vilã, sendo que, às vezes, foi a própria imaturidade da pessoa de querer fazer da igreja uma “bengala” que contribuiu muito para chegar ao estado em que o indivíduo se encontra.

2) Não agir como os gnósticos

Uma das heresias mais fortes no início da igreja era o gnosticismo. Um dos seus postulados principais é que a matéria era algo ruim, mau, sendo virtuoso apenas o espiritual. Assim, muitos que advogavam tal heresia não conseguiam ver Jesus como Deus, já que seria impossível um Deus tomar a condição humana, materializando-se.


No meio religioso, o que vejo muito é algo um tanto parecido com essa mentalidade. Muitos irmãos colocam tudo ou quase tudo que não seja relativo a igreja, como pecaminoso, do “mundo”, caindo em um legalismo sem fim, julgando todos que pensam/agem diferente, o que é bem diferente de buscar santidade.

Com efeito, com o passar do tempo, estas pessoas passam a serem seres deslocados socialmente, vivendo em espécie de guetos existenciais. E isso nunca foi a proposta do Evangelho que nos convida a sermos sal no mundo, e não sal dentro de “quatro paredes” de uma igreja.

Com o passar do tempo, esse legalismo que não produz vida, acaba por desmoronar, aí a pessoa parece querer fazer tudo que nunca tinha feito antes de forma exagerada, já que foram anos de repressão, às vezes, até autoimposta.

Assim, se o cara dizia que não podia nem beijar antes do casamento, agora ele quer sair com cinco meninas por vezes e transar com todas. Se o cara dizia que não podia beber nem meio copo de vinho ocasionalmente, ele agora quer cair de tanto beber e aí vai. Neste ponto, a igreja, que até então era o centro de tudo, passa a ser vista como a “prisão” a ser abandonada o mais rapidamente.

3) Não confunda igreja e seu líder com Deus

Algo que é sempre falado na igreja, mas, parece que emocionalmente muitos não conseguem separar é o que é Deus e o que é a igreja/seu líder. Parece que na cabeça de muitos, é como se Deus estivesse no mesmo pacote, o que é um erro crasso.

Neste contexto, o ambiente das igrejas é um ambiente que infelizmente é propício para existirem hipocrisias. Isto porque, ali é esperado que todos tenham um padrão ético e moral satisfatório perante os olhos dos demais. Ninguém chega em uma igreja dizendo que está enganando o próximo, adulterando, roubando, bebendo todas, se drogando, etc., apesar de muitas pessoas fazerem isso às escondidas.

Isto porque, se estas pessoas falarem isso abertamente é bem possível de serem disciplinadas ou vistas como “párias” no âmbito da igreja, ainda que muitos dentro daquela denominação façam exatamente a mesma coisa.

Portanto, quando as coisas vêm à tona, é como se a magia que ligava as pessoas à igreja ou a uma liderança fossem para o espaço. É como se finalmente tivessem conhecimento do caráter daquelas pessoas que muitas vezes era até evidentes, mas que a pessoa teimava em não ver. E se estas lideranças da igreja feriram, é um passo para um oceano de ressentimentos e mágoas a ser lembrado por muito tempo.

Concluindo, Deus nada tem a ver com isso. Daí, a necessidade que sejamos cristãos maduros e conscientes, pois o Cristianismo é uma fé relacional, onde amadurecemos no convívio com os irmãos e possamos estar dando ouvido ao que diz Hebreus 10:25: Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.

Leandro Bueno

Procurador da Fazenda/Professor. Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil

Fonte: https://artigos.gospelprime.com.br

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A Volta Iminente de Jesus e o Nosso Estilo de Vida

Ernesto Kraft
Se alguém perguntasse se você acredita em tudo o que está escrito na Bíblia, com certeza a sua resposta seria: “Sim, claro!” Você crê que Deus ama você. Você acredita que uma pessoa que não crê em Jesus será condenada? A sua resposta será: “Sim com certeza, pois a Bíblia ensina isso”. Sua resposta, porém, levantará dúvidas se você não estiver envolvido com evangelismo. Em Tiago 2.20 lemos: “Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?” A mesma declaração nós fazemos a respeito da volta de Jesus.Todos acreditamos que Jesus voltará, mas o nosso estilo de vida não reforça esta declaração. Vivemos a nossa vida como se Jesus nunca voltasse.
Sem dúvida, a volta de Jesus está próxima. Hoje estamos mais perto do que nunca (Rm 13.11). Lemos em Hebreus 10.37: “pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá e não demorará’”. Mesmo que não acreditamos firme na promessa de que Jesus voltará em breve, ELE cumprirá a Sua promessa. Ele é fiel com as Suas palavras.
Quando o missionário e pesquisador da África, David Livingstone (1813-1873), atravessou a África pela segunda vez com seus ajudantes da tribo dos Makololo, ficou sem verba. Com o que sobrou de seus pertences, à base de troca, conseguiu convencer um cacique Zambeze para cuidar de sua equipe, até ele voltar da Inglaterra com recursos. Prometeu aos Makololo que voltaria o mais depressa possível para levá-los de volta à sua terra.
Livingstone se foi. Logo os Zambeze começaram a zombar: “Vocês acreditam que esse homem branco vai voltar? Nunca vimos um branco investir tempo e dinheiro em negros”. A resposta dos Makololo foi: “Vocês não conhecem o nosso pai! Ele deixaria a sua vida por nossa causa! Ele volta com certeza e vai levar-nos para casa!”
Passou um ano. Alguns Makololo adoeceram e morreram. Passou o segundo ano. Os Zambeze zombavam cada vez mais. Os Makololo se firmavam mais ainda na promessa: “Ele volta com toda certeza”. – E, de fato: certo dia ouvia-se um barulho estranho. Todos correram para o rio. Um grande barco-a-vapor estava subindo o rio, fungando e fumaçando, o primeiro a percorrer aquele rio. Com grande júbilo, gritando “Nosso pai! Nosso pai!”, os Makololo se atiraram na água, subiram a bordo e abraçaram o homem fiel.
Será que Jesus merece menos confiança do que David Livingstone? Será que Jesus não vai fazer valer Suas palavras: “Vocês verão o Filho do Homem descer em uma nuvem? Os seus lembram de suas palavras: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.
Não precisamos de mais sinais para esperar Jesus a qualquer momento. Estamos vivendo em uma época especial. Todos os acontecimentos aprovam que estamos caminhando para o cumprimento de Apocalipse 13, que prevê um controle total sob a direção do Anticristo. Mas o Arrebatamento acontecerá antes de tudo isso. Por isso, a grande pergunta é: “Como é o nosso estilo de vida, diante destes fatos?” O nosso encontro com Jesus pode ser hoje, através da morte natural, de um acidente ou de um outro acontecimento.
Amar Somente a ELE – Ninguém pode Servir a Dois Senhores
Em Tiago 5.1-6 lemos sobre um estilo de vida que a maioria das pessoas adota e que tem um fim desastroso. O estilo de vida dessas pessoas era um estilo de vida em função do dinheiro. Um ditado diz que “o dinheiro governa o mundo”. Não se pode negar esta verdade. Este estilo de vida também já causou problemas para Asafe. No Salmo 73, ele diz: “Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei. Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios. Eles não passam por sofrimento e têm o corpo saudável e forte. Assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas” (v. 2-4,12).
Todos nós precisamos de dinheiro, mas a Bíblia alerta em Mateus 6.24 que “ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.
O dinheiro é considerado um senhor que muitos servem como escravos. A Bíblia é clara: não podemos servir à Deus e viver em função do dinheiro ao mesmo tempo. Em 1Timóteo 6.9-11 lemos: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos. Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso...” Em uma versão diferente, lemos no verso 11: “Faz de tudo, para que nada e ninguém se torne mais importante do que Deus, confie Nele e ame ao seu próximo”.
Por isso, o nosso estilo de vida deve ser diferente. Quem ama o dinheiro exclui Deus. No verso 7 lemos sobre um agricultor. Ele prepara a terra e semeia a semente, mas a chuva ninguém pode fazer e sem chuva não há colheita. Precisamos de Deus. Somos chamados para viver em comunhão e em parceria com Deus. Jesus diz em João 15.5: “... sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”. Viva com Ele pela fé. Se a chuva vier logo é bom, pela fé digamos “Amém!” Se demorar, “Amém!” Se recebermos cura, ótimo, se não recebermos a cura, amém também. Tenha paciência e não adote um estilo de vida igual aos incrédulos, que procuram resolver as coisas sozinhos com atitudes erradas. Tiago 5.4 e 6 servem como exemplo.
O nosso estilo de vida diante da iminente volta do Senhor deve ser: caminhar com Ele e depender Dele. O apóstolo João também escreve em 1João 2.28: “Filhinhos, agora permaneçam nele para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos envergonhados diante dele na sua vinda”.
Em Hebreus 10.37 lemos que Jesus voltará sem demora. O meu justo viverá pela fé. Isto significa: meu Senhor determina o que acontece e eu aceito isso das mãos Dele. Asafe, que sofreu tentações com o estilo de vida de perversos que não perguntavam o que agradava a Deus, diz no Salmo 73.23: “Contudo, sempre estou contigo”. E, no mesmo salmo: “A quem tenho nos céus senão a ti? E, na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre... para mim, bom é estar perto de Deus” (v. 25-26,28).

Todos nós precisamos de dinheiro, mas a Bíblia alerta em Mateus 6.24 que “ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.
Nós temos este estilo de vida? Estamos juntos a Deus? No verso 6 vemos que os justos dessa época preferiram morrer do que abandonar seu estilo de vida. Eles não se justificaram, mas escolheram o caminho que os manteve em comunhão com o seu Senhor. E com este estilo de vida eles estavam preparados para a volta de Jesus a qualquer momento, sem precisar se envergonhar. Em Mateus 24.48-51 lemos o contrário: “Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: ‘Meu senhor está demorando’, e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões. O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe. Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Imagine Jesus nos encontrando como Geazi, ele sabia tudo sobre Deus, era servo de um profeta que era um exemplo também com relação ao dinheiro, mas mesmo assim vemos que Geazi serviu não só a Deus, mas também a um outro senhor. Ele não manteve a parceria só com Deus. Quando olhamos para as circunstâncias, talvez abrimos mão de perseverar neste estilo de vida. Pense em Elias, que orou sete vezes, ele também tinha que perseverar e não parou quando depois da primeira oração não recebeu resposta. Ele ficou em comunhão com o seu Senhor e O honrou. É este estilo de vida que temos que aplicar em nossa vida diante da volta iminente de Jesus, viver pela fé em parceria com ELE.
Não desanimar – não desistir
Sem dúvida estamos diante da reta final na nossa vida de fé. Não sei quanto tempo nos resta, mas quero através dessas linhas nos animar a continuar a nossa corrida e não desanimar. O nosso fortalecimento está relacionado com a vinda do Senhor. Precisamos adotar o estilo de vida do apóstolo Paulo, que diz em Filipenses 3.20: “A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. E, em Filipenses 1.21-23: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Caso continue vivendo no corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor”.
O apóstolo Paulo viveu um estilo de vida que o deixava preparado para partir para o Senhor a qualquer momento. Isso se tornou uma realidade para ele! Isso influenciou a sua vida e o seu dia a dia no meio de problemas e tribulações. Lemos em Romanos 8.17-18: “Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”.
Ele fortaleceu seu coração com estas verdades e esperava a volta de Jesus. E por isso, ele recomenda falarmos e meditarmos sobre o nosso futuro maravilhoso e o nosso encontro com o Senhor Jesus. Paulo diz em 1Tessalonicenses 4.17-18 que esta espera pela volta de Jesus deve ser nossa fonte de consolo: “Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras”.
Sigamos o nosso caminho com a cabeça erguida, mesmo tendo que passar por sofrimentos e dificuldades. Estamos a caminho do melhor. E o maior consolo consiste nas palavras de Jesus. É Ele que prometeu tudo isso. Fortaleçamos os nossos corações com a verdade de que Deus não pode mentir. Com toda certeza, tudo que está escrito na Bíblia vai se cumprir. Habacuque 2.3 diz: “Pois a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim e não falhará. Ainda que demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará”.
Também em Hebreus 6.15-18 somos desafiados a não desistir porque temos forte alento em tudo que Deus é: “E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa. Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento confirma o que foi dito, pondo fim a toda discussão. Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento, para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta”.
Neemias experimentou diversas tentações antes de fechar o muro. Isto descreve também a situação que nós estamos vivendo na última etapa antes da volta de Jesus. Como Neemias se fortaleceu? Neemias 4.14: “Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas”.
Noé experimentou nada de animador. Ele foi desprezado e considerado louco, mas não desistiu, mesmo recebendo somente uma palavra do Senhor; perseverou e experimentou um final feliz.
De Davi lemos em 1Samuel 30.6b: “Davi, porém, fortaleceu-se no Senhor, o seu Deus”. A situação que ele experimentou não foi fácil, ele perdeu tudo, esposa, filhos, casa, etc., mas ele não desistiu porque acreditava no Senhor, que é maior do que todos os problemas.
Tudo que experimentamos que é negativo e difícil de entender faz parte da preparação da nossa vida para a eternidade. Podemos ter a certeza de que TUDO tem um propósito. Assim lemos em 2Coríntios 4.16-18: “Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.
O nosso estilo de vida, antes da volta de Jesus, deve ser o de não desistir! Imagine como Jesus venceu essa etapa tão difícil antes de Sua crucificação. Hebreus 12.2 diz: “Tendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”.
A vinda do Senhor está próxima, fortalecei os vossos corações!
Viver Uma Vida em Santificação
Você ainda se lembra da sua infância, quando você brigou com os colegas na escola e neste exato momento entrou o professor? Você arrancou os cabelos do colega e, na presença do professor, uns ficaram com rostos vermelhos de vergonha, e você se defendeu com a justificativa: “foi ele, não eu”. Imagine Jesus voltando e nos encontrando em uma situação semelhante. Este estilo de vida está muito presente em nós. Em Mateus 24.48-50 lemos: “Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: ‘Meu senhor está demorando’, e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões. O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe”.
Já foi mencionado 1João 2.28, que é muito importante neste contexto. Esse versículo trata justamente disso, sermos encontrados com vergonha. O nosso estilo de vida deveria ser a busca constante de purificação e paz com os outros. 1João 3.3 diz: “Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”. “Feliz o servo que seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar” (Mt 24.46). Para não corrermos o risco de sermos encontrados por Jesus tendo atitudes vergonhosas, precisamos viver um estilo de vida como lemos em 2Pedro 3.14: “Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis”. É justamente por isso que experimentamos tribulações e estamos em processo de transformação, que às vezes não é fácil de suportar. Nestes tempos de sofrimento, é animador se lembrar de outros que também passaram pelas mesmas experiências que nós, e muitas vezes bem mais difíceis. Lemos em Tiago 5.10: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento”. Eles perseveraram em dificuldades muito maiores e saíram vitoriosos, e assim eles servem hoje como modelo para nós. O estilo de vida de pessoas que vivem uma vida de santificação serve como modelo para a sua vida, e você verá que a pessoa que optou por este estilo de vida é abençoada. Lemos isso no verso seguinte: “... nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança”. Viver em santificação deveria ser o estilo de vida para cada filho de Deus, pois esta é a vontade de Deus (1Ts 4.3).
“Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?
No começo haveria uma grande agitação. Mas certamente cada um de nós rapidamente faria planos acerca do que ainda desejaria realizar na Terra nessas últimas 24 horas.
Em primeiro lugar, todo crente se humilharia diante de Deus e confessaria todos os pecados que inquietam seu coração e pesam em sua consciência. Em seguida, iríamos rapidamente falar com todas as pessoas contra quem cometemos injustiças, pedindo-lhes perdão e procurando verdadeira reconciliação. Quando não fosse possível fazê-lo pessoalmente, telefonaríamos, escreveríamos ou mandaríamos uma mensagem de voz.
Para estar ainda mais bem preparado para o Arrebatamento, certamente todo crente ainda haveria de pensar sobre as oportunidades de servir negligenciadas e tentaria recuperar as chances perdidas. Acima de tudo, nos empenharíamos para que nossos parentes, amigos e vizinhos ouvissem um testemunho claro da nossa fé. Não mediríamos esforços e faríamos tudo para ganhar a sua atenção. Eles haveriam de perceber a nossa seriedade. E provavelmente nesse dia cada um de nós ganharia pelo menos uma pessoa para Jesus.
Então pensaríamos no nosso dinheiro, lastimando termos dado tão poucas ofertas para o Reino de Deus. Sacaríamos as nossas cadernetas de poupança, distribuindo o dinheiro de maneira sensata onde houvesse necessidade. Nem em sonho alguém pensaria em desperdiçar tempo com divertimentos e lazer nesse dia.

Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?
A seguir, iríamos para a última reunião de estudo bíblico e oração na igreja. O prédio seria pequeno demais para tanta gente. Muitos estariam de pé. Todos orariam sem envergonhar-se no meio da grande multidão ou em grupos menores. E quando chegasse a hora dos testemunhos, as pessoas não iriam parar de falar. Cada um contaria das suas experiências com Deus e relataria o que o Senhor fez por seu intermédio nesse dia. Certamente todos os testemunhos terminariam de maneira semelhante: ‘Eu lamento muito porque por tantos anos não vivi de maneira totalmente consagrada, que ajudei tão pouco na expansão do Reino de Deus, que dei poucas ofertas, que quase não testemunhei a outros e que raramente participei das reuniões de oração, porque pretensamente tinha coisas mais importantes a fazer. Espero que o Senhor ainda demore mais um pouco e só volte daqui a dois ou três anos! Então eu mudaria totalmente a minha vida! Gostaria tanto de produzir frutos para a eternidade, de juntar tesouros no céu’.
Ninguém olharia para o relógio desejando que o culto acabasse logo.
É uma atitude absolutamente realista crer que Jesus poderá voltar amanhã. Todos os sinais do nosso tempo mostram que vivemos nos últimos dias. Mas talvez ainda nos restem exatamente esses dois ou três anos de prazo para trabalhar para o Senhor. Assim, nosso desejo de fato estaria realizado e ainda teríamos tempo para recuperar parte daquilo que negligenciamos. Comecemos hoje mesmo!” (Daniel Siemens – http://www.chamada.com.br)
A noiva que vai encontrar o noivo precisa se preparar e se purificar para poder viver com ELE, que é santo por toda a eternidade. O nosso estilo de vida deve ser conforme Hebreus 12.14 diz: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”. Viver para agradar o Senhor não nos permite viver o estilo de vida dos incrédulos. Eles vivem conforme Efésios 4.17-32.
Perseverar
“Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas!” Tanto este versículo como também Tiago 1.12 afirmam que se perseveramos teremos um resultado muito feliz. Nós estamos na reta final e vale a pena perseverar. Pense em , foi muito difícil suportar tantos sofrimentos. Em Jó 19.10 ele fala que a sua esperança foi arrancada como a uma árvore. Mas ele perseverou e lemos de um final feliz onde ele foi recompensado. Vale a pena perseverar. Isso já lemos em Habacuque 2.3. Mesmo que a promessa demore para se cumprir, você tem a palavra de Deus que o cumprimento virá. Imagine um atleta que está a uma volta do final e abandona a corrida porque acha que não vai aguentar. Está escrito em 2Timóteo 2.12: “se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também nos negará”.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitas mulheres casaram-se outra vez porque não recebiam mais notícias de seus maridos. Achavam que não voltariam mais. Mas, de repente, o esposo voltava e encontrava sua esposa casada com outro. Imagine Jesus voltando e nos encontrando “casados” com outros senhores e outras coisas que não seja Ele!
Por isso lemos em Hebreus 10.35: “Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada”. Quem perseverar, ouvirá as palavras: “... nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança” (Tg 5.11). Maria ouviu as seguintes palavras em Lucas 1.45: “Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse!” Todas as testemunhas em Hebreus 12.1 reforçam este pensamento – vale a pena perseverar: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta”. Este tempo de espera e de perseverança nem sempre é algo agradável, mas como 1Pedro 1.6 diz: “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação”. Ou Hebreus 12.11: “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados”. Sem luta não há vitória. Jesus disse em João 16.21-22 que o tempo de perseverança é um tempo difícil, mas tem a sua recompensa.
Perseverar firme não é em vão – vale a pena!
Final Feliz
Veja qual foi a paciência de Jó e o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor lhe deu um final feliz porque é muito misericordioso e piedoso. O Senhor preparou um final muito feliz para todos que creem e perseveram até o fim.
Pense em Noé, este homem sofreu durante 120 anos. Ele anunciou a mensagem de Deus e ninguém a aceitou. Ele foi desprezado e a as pessoas zombaram dele, mas ele experimentou um final feliz.
 é um exemplo para todos que sofrem no presente. O final dele nos anima a continuar mesmo vivendo com dores. Jó não só foi abençoado materialmente, mas também espiritualmente. “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42.5).
Daniel perseverou em um estilo de vida que glorificou o Senhor, e por isso ele sofreu injustiças, mas desfrutou um final feliz.
Asafe, que sofreu de corpo e alma, chegou a uma conclusão no Salmo 73.25-26: “A quem tenho nos céus senão a ti? E, na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre”.
Como é que Paulo perseverou na viagem com um navio que naufragou? Em Atos 27.20 lemos: “Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento”. Humanamente sem esperança, mas ele perseverou em fé como lemos em verso 25: “Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá conforme me foi dito”. Ele experimentou um final feliz. E quem perseverar vai ouvir as palavras que Maria também ouviu: “Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse!” (Lc 1.45).
Já hoje e agora a pessoa que persevera experimente essa benção, depois da provação vem a exaltação. Como foi na vida de Jô, o “depois” será maravilhoso. Lemos em Jó 42.10 e 12: “Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes. O Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o início. Ele teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de boi e mil jumentos”.
Não sei descrever quanto maior serão as bênçãos quando chegarmos no nosso final feliz, mas eu tenho a certeza absoluta que será numa proporção que não podemos explicar com palavras. Em 1Coríntios 2.9 lemos: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”.
Ele preparou um final feliz para você que perseverar até ao final. Vale a pena, meu irmão e minha irmã, continuar nas lutas e sofrimentos, pois sabemos o que está escrito em Filipenses 1.23 e Romanos 8.18 são fatos: “Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (incomparavelmente melhor), porque “considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”. Estamos a caminho do melhor!
Por isso, levanta-te e siga para o alvo para um final feliz sem fim. — Ernesto Kraft

Fonte:http://www.chamada.com.br