sábado, 16 de dezembro de 2017

Trump contraria ONU e deve declarar que Muro das Lamentações é de Israel

Anúncio deve ser feito semana que vem, durante a visita do vice-presidente Pence a Israel

por Jarbas Aragão

Trump deve declarar que Muro das Lamentações é de Israel

Após o reconhecimento dos EUA de Jerusalém como capital de Israel, altos funcionários da administração Trump afirmam que “não conseguem imaginar nenhuma situação onde o Muro das Lamentações não seja parte de Israel”.

Declarações de fontes da Casa Branca nesta sexta-feira, apontam para um novo pronunciamento do que, com certeza, deverá gerar forte reações entre os palestinos e todo o Oriente Médio.

Em seu discurso histórico no dia 6, Trump afirmou que as “fronteiras finais” da Cidade Santa deveriam ser resolvidas após negociações entre israelenses e palestinos. Contudo, a viagem do vice-presidente Mike Pence à região na semana que vem pode trazer novidades.

O tema é considerado delicado nas negociações de paz porque o Muro das Lamentações fica fora da região demarcada para Israel antes de 1967, além de estar localizado na base do monte do Templo, considerado um local sagrado para o Islã por abrigar as mesquitas de Omar (Domo da Rocha) e de Al-Aksa.

“Não podemos imaginar Israel assinando nenhum acordo de paz que não inclua o Muro das Lamentações, nem uma situação na qual o Muro não seja parte de Israel”, disse um alto funcionário da Casa Branca, comentando que Trump acredita que “as fronteiras específicas da soberania de Israel serão parte do acordo final”.

As declarações foram dadas sob condição de anonimato, mas já causaram reações no Oriente Médio. Nabil Abu Rdeneh, um consultor do presidente palestino, Mahmoud Abbas, reagiu indignado aos comentários.

“Não aceitamos mudanças nas fronteiras de Jerusalém Oriental, que foi ocupada em 1967”, disse Rdeneh à Associated Press. “Esta declaração prova mais uma vez que o governo americano está fora do processo de paz. A continuação desta política americana, seja o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, ou a mudança da embaixada americana, ou quaisquer declarações onde os Estados Unidos decidem unilateralmente sobre o status final, são uma violação do direito internacional. Para nós, isso é inaceitável. Nós rejeitamos totalmente e iremos denunciar isso”.

Nos últimos meses, a Organização das Nações Unidas e seu braço cultural, a UNESCO, aprovaram uma série de resoluções entregar aos palestinos a soberania sobre o complexo do monte do Templo, que incluiria o Muro das Lamentações.

A programação da visita de Pence, nos próximos dias, incluiu uma visita ao local. Ele seria acompanhado por um rabino, para preservar a natureza espiritual de sua visita. Donald Trump fez um roteiro similar em maio, quando esteve em Israel.

Pence viaja para o Oriente Médio na terça-feira, quando visitará o Muro das Lamentações. Na quarta-feira se reunirá com o presidente egípcio Abdel-Fattah al-Sisi, no Cairo, e depois voltará para Israel, onde terá encontros com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e fará um discurso no Knesset (Congresso de Israel). Ele deveria ter uma reunião com Abbas, mas o líder palestino já avisou que se nega a encontrá-lo.
Cidade disputada

A Cidade Velha de Jerusalém é uma área muralhada de forma retangular com cerca e 1 km² cuja soberania é indefinida e, pelo acordo de 1947 das Nações, deveria ser internacionalizada.

Israel unificou Jerusalém, tomando a porção oriental da Jordânia na guerra de 1967. Os EUA nunca reconheceram a soberania israelense sobre os territórios conquistados em 1967, incluindo Jerusalém Oriental, que os palestinos exigem como capital de um futuro Estado Com informações das agências e de YNet

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

“Jesus está me mudando de dentro para fora todos os dias”, diz Justin Bieber

Justin Bieber publicou em seu Instagram uma mensagem de incentivo e fé para mais de 94 milhões de seguidores.

Justin Bieber tem usado as redes sociais para falar sobre sua fé. (Foto: Stuart Franklin/Getty Images)
Justin Bieber tem usado as redes sociais para falar sobre sua fé. (Foto: Stuart Franklin/Getty Images)
Justin Bieber tem aproveitado muitos momentos para falar sobre sua fé cristã, principalmente através de suas redes sociais. Nesta quinta-feira (15), o cantor publicou em seu Instagram uma mensagem de incentivo para mais de 94 milhões de seguidores.

“Você sente que se esgotaram todas as suas opções? Você se sente impotente? Você sente que nunca é bom o suficiente?”, Justin publicou através de uma foto, onde a mensagem foi escrita em uma lousa.

“E se eu te dissesse que há um Deus que está disposto a te conhecer, onde quer que você esteja? E se eu te dissesse que Ele poderia tirar sua dor, vergonha, culpa e medos? #Jesus”, ele acrescentou.

Na legenda da imagem, Justin falou sobre o momento de sua caminhada cristã: “Jesus está me mudando de dentro para fora todos os dias!”.

O cantor aproveitou outros momentos para expressar sua fé ao público através da internet. Além de compartilhar nesta quinta-feira o versículo de Hebreus 13:8 com a frase “Deus nunca muda”, ele publicou outra mensagem de fé no fim de novembro: “O verdadeiro amor não é o nosso amor por Deus, mas o amor Dele por nós”.

Mudança

Nos últimos anos, Justin acabou se envolvendo em alguns problemas devido ao seu mau comportamento, que envolviam vandalismo, abuso de velocidade, álcool e drogas. Mas sua mudança e abertura em compartilhar sua fé está sendo bem recebidas por muitos.

“Eu olho para trás em muitas coisas na minha vida, erros, inseguranças e, embora tenha sentido que desperdicei muito tempo, tudo isto também me faz querer melhorar mais rápido! Para mim, pessoalmente, quero trabalhar todos os dias para me tornar uma pessoa”, disse ele em junho, no Instagram.

Segundo Carl Lentz, pastor da Hillsong em Nova York, nos Estados Unidos, o cantor está progredindo bem. “Seu relacionamento com Jesus está mudando sua vida diariamente. É uma daquelas coisas em que você realmente não consegue de forma instantânea, leva um tempo para continuar crescendo como pessoa”, Lentz disse ao jornal Sunrise. “Todos os dias ele amadurece, e com cada capítulo vem o crescimento em uma nova área”.

FONTE: GUIAME

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A única forma de se proteger da marca da besta é carregar a marca de Deus, diz pastor

Segundo o pastor Rick Joyner, fundador do Ministério MorningStar, mais importante que decifrar a marca da besta é ser notado pela marca de Deus.


(Foto: Reuters/Nigel Treblin)
(Foto: Reuters/Nigel Treblin)

marca da besta, descrita no livro bíblico de Apocalipse, ainda é uma questão que divide opiniões entre os cristãos. Mas de acordo com o pastor Rick Joyner, fundador do Ministério MorningStar, mais importante que decifrar a marca da besta é ser notado pela marca de Deus.

Para isso, ele se baseou no trecho de Apocalipse 14:1-5, que diz: “Então olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, de pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu Pai”.

“O que se destaca sobre este grupo é que eles não têm a marca da besta; em vez disso, eles têm o nome do Senhor e do Pai escrito em suas testas. Isto afirma que a maneira de não adorar a besta é adorando o Senhor e tendo o Seu nome escrito na nossa fronte”, disse Joyner ao site Charisma News.

O pastor acredita que se os cristãos adorarem verdadeiramente o Senhor, estarão livres de especulações e enganos. “Se tomarmos a marca de Deus, o diabo não poderá nos marcar. Se tomamos a marca de Deus, nós O conhecemos como nossa fonte — não teremos que depender de ‘comprar, vender ou negociar’ nos caminhos desta besta”.

Joyner ainda esclarece as especulações que giram em torno dos 144 mil que foram selados por Deus, conforme o relato de Apocalipse. “Eu sempre encaro as Escrituras literalmente, a menos que haja provas convincentes de que o texto se destina a ser simbólico, o que não vejo aqui”, disse ele.

“No entanto, se é um número literal, isso não significa que estes sejam todos os que são resgatados no fim dos tempos. Como vemos em Apocalipse 7, há uma ‘grande comitiva’ para contar que surgiu ‘a grande tribulação’, adorando a Deus. Então este é um grupo único dentro dos redimidos, mas o número redimidos é muito maior”, completa.

O ponto mais importante para os cristãos é estabelecer quem irão servir, pois Joyner lembra que não podemos servir a Deus e outro deus. “Por essa razão, devemos entender a natureza da besta para que não a sirvamos, e continuemos mantendo Deus em primeiro lugar. Um deus falso não é apenas algo que temos afeto, é também em quem confiamos mais do que Deus. Devemos aplicar este teste a tudo o que tem nosso afeto ou confiança”, alerta.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Cristãos são perseguidos pelas guerrilhas

Mesmo após acordo de paz, guerrilhas ameaçam pastores, que muitas vezes são obrigados a fugir



O testemunho de vários pastores mostra que o acordo de paz entre as guerrilhas e o governo colombiano não representou o fim da guerra e da violência no país. Pastores, suas famílias e comunidades cristãs continuam enfrentando deslocamento, perseguição e violência. Logo após a assinatura do acordo, em setembro de 2016, o presidente Juan Manuel Santos postou em uma rede social: “Uma nova era começou na Colômbia. A guerra com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) terminou”. No dia seguinte, as manchetes dos jornais comemoravam o fim da guerra e as ruas foram tomadas por celebrações pela chegada da paz. Nada poderia ser mais distante da realidade. 

O pastor Álvaro Ramírez* é um líder comunitário e colaborador da Portas Abertas há oito anos. Acima de tudo, é um corajoso seguidor de Jesus. Ele diz: “Apesar de estar aqui há muitos anos, pedi para minha denominação me transferir. Dói muito deixar o vilarejo e começar do zero. As ameaças não param e eu fui proibido de entrar nas comunidades rio acima. As guerrilhas não deixam nenhum pastor entrar. Nós precisamos de ajuda para sair daqui”. Ele fala da abandonada e empobrecida terra de Chocó, ameaçada pela organização guerrilheira de caráter comunista Exército de Libertação Nacional (ELN). 

No leste do país, a vida do pastor Rubens* foi ameaçada mais de cinco vezes nos últimos quatro meses. “Primeiro, eles ameaçaram a vida dos meus pais, depois a minha. Homens armados já cercaram minha casa e congregação. Quando dois homens armados bateram na minha porta, eu sabia que era muito perigoso, e me escondi”, relata o pastor. Apesar da coragem, ele tem pensado em se mudar para um lugar onde os filhos possam estar seguros e em paz. A Portas Abertas lhe deu a oportunidade de levar levá-los para o abrigo de crianças e o tem ajudado com treinamento e cuidado. 

Ainda hoje, a paisagem das zonas rurais não mudou muito. O recrutamento de menores para as guerrilhas persiste. O pastor Francisco Vivas* relata que em janeiro de 2017 conseguiu permissão para resgatar oito crianças das mãos das FARC. Elas haviam sido sequestradas, levadas para a selva e treinadas como guerrilheiras. 

Contexto geral na cidade e no campo

O governo colombiano não cumpriu com suas responsabilidades para com os combatentes. Os serviços básicos de moradia, saúde, alimentação etc, não foram entregues. Com isso, alguns ex-combatentes retornaram à ativa, engrossando as fileiras dos dissidentes e formando alianças com os cartéis de drogas. 

Recentemente, as FARC se tornaram um partido político. Em menos de um ano, as FARC passaram de mais antiga e sanguinária guerrilha da América Latina para um partido político oficial e legítimo. Nas cidades, a sensação de impunidade é latente. Nas regiões rurais, a perseguição a pastores e líderes religiosos assumiu uma nova forma. Os perseguidores não são desconhecidos, apenas mudaram de nome. Os camponeses temem que agora eles tenham ainda mais poder de violência porque têm um partido político por trás. 

Apesar dos acordos de paz e de sua ampla aceitação pela mídia e pelas organizações internacionais da Colômbia, a sensação de segurança e esperança é mais baixa do que nunca. Em maio, o nível de pessimismo no país era de 75%. Diante de tal realidade, a Igreja Perseguida na Colômbia precisa de nossas orações. Ore por mudanças reais e para que a verdadeira paz reine nessa nação. Clame pela proteção dos pastores, suas famílias e igrejas, e para que sejam fortalecidos no Senhor para permanecer firmes. 

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

“Nós esquecemos dos pobres no nosso Evangelho”, diz pastor em missão na África

O pastor Joel Engel está à frente do Projeto Daniel, que busca minimizar os problemas da fome, falta de assistência médica e de educação bíblica na África.


As crianças que vivem em Uganda, no leste da África, estão vendo uma fresta de esperança diante das ações promovidas pelo Projeto Daniel, que busca minimizar os problemas da fome, falta de assistência médica e de educação bíblica.

Uma das bases do projeto está na cidade de Buwama, localizada às margens de Kampala, capital de Uganda. Com os recursos arrecadados, a construção de um prédio que irá abrigar mais de 300 crianças já foi iniciada.

No entanto, a realidade que as crianças órfãs que vivem nessa região é dramática — a maioria delas são portadoras do vírus HIV, causador da Aids. “A expectativa de vida delas é muito pequena, quase invisível diante da miséria e da falta de oportunidade”, explica Marcos Corrêa, diretor do Guiame, durante viagem realizada na África para acompanhar a implantação do Projeto Daniel.

Segundo o pastor Joel Engel, idealizador do Projeto Daniel, diante da realidade de países como Uganda é possível avaliar o cristianismo vivido no Brasil. “No Brasil, a nossa preocupação está em adquirir mais bênçãos de Deus, coisas materiais, e esquecemos que a maior riqueza para Deus são vidas. Essas crianças são almas, cada uma vale mais que o mundo todo”, disse ele.

“É como se nós estivéssemos aqui recebendo uma pós-graduação em Evangelho. Nós esquecemos dos pobres no nosso Evangelho. Pobre é o Evangelho que não se lembra dos pobres”, avalia o pastor. “Estar aqui para nós é uma emoção muito grande”.


(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Engel observa que, na África, as pessoas não têm o costume de servir às crianças e achavam engraçado o fato de missionários darem comida na boca delas. “A lição que Jesus deixou — deixem vir a mim as criancinhas — mostra exatamente isso. Servir as crianças, investir nelas, para que no futuro elas sejam pessoas bondosas e possam mudar esse mundo”, afirma.

Para contribuir com o Projeto Daniel, envie sua doação para o seguinte destino:


Ministério EngelCNPJ: 94.445.319/0001-74Banco: Caixa Econômica Federal Agência: 1151 Conta Corrente: 06610 Operação: 003


Contribuições também podem ser feitas através do Link: www.lojaministerioengel.com.br/ofertas

Para ter mais informações sobre o Projeto Daniel, entre em contato pelo telefone (55) 3217-4744, WhatsApp (55) 9733-1156 / 9974-8874 ou e-mail ministerioengel@hotmail.com.


(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Fonte: FONTE: GUIAME

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

“Jerusalém é a capital de Israel, leia a Bíblia”, lembra Netanyahu

Em visita à França, primeiro-ministro de Israel manda recado ao mundo


por Jarbas Aragão
Netanyahu lembra: "Jerusalém é a capital de Israel, leia a Bíblia"

O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu neste domingo (10), o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu para uma visita oficial ao país. Durante a coletiva de imprensa, expressou sua desaprovação sobre o reconhecimento dos EUA de Jerusalém como capital de Israel e, ao mesmo tempo, pediu ao líder israelense que “mostre coragem” no avanço das negociações de paz.

“Essas declarações não promovem a segurança, especialmente a segurança de palestinos e israelenses”, disse Macron após três horas de conversações com o primeiro-ministro israelense.

Netanyahu, por sua vez, questionou: “Onde mais seria a capital de Israel, além de Jerusalém?”. O líder israelense enfatizou que desde a refundação do país (em 1948) a sede do governo e os tribunais estão localizados na cidade sagrada. Essa é uma tradição histórica e religiosa que é mencionada desde que a Bíblia foi escrita.

“Jerusalém nunca foi capital de nenhum outro povo”, disse ele, numa referência velada ao fato de não haver comprovação histórica que um “povo palestino” tenha se estabelecido algum dia na cidade.

“Paris é a capital da França. Jerusalém é a capital de Israel. Tem sido a capital de Israel por 3.000 anos, sendo capital do Estado moderno de Israel há 70 anos. Respeitamos sua história e suas escolhas e, como amigos, esperamos que respeitem as nossas”, enfatizou Netanyahu. Ressaltando que há abundantes provas históricas da relação dos judeus com sua capital, disse que as tentativas da ONU e dos outros países em negar isso por motivações políticas são “um absurdo”. “Vocês podem ler sobre tudo isso em um livro muito bom chamado a Bíblia”

Falando com Macron, mas com isso deixando claro ao mundo sua postura, assegurou “Isso também é essencial para a paz. Penso que a paz deve ser construída sobre o alicerce da verdade, sobre os fatos do passado e sobre o presente. Esta é a única maneira de construirmos um futuro pluralista e bem-sucedido”.

Por sua vez, Macron reiterou que “o congelamento da construção de assentamentos e medidas que mostrem confiança em relação à Autoridade Palestiniana são atos importantes para começarmos”.

Desde o anúncio de Trump, na quarta-feira, tem havido ataques na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza, onde os palestinos protestaram. Nos confrontos com as forças de segurança, pelo menos 4 pessoas foram mortas. Vários foguetes foram disparados da Faixa de Gaza, mas foram interceptados ou caíram em áreas desertas.

Respondendo a Macron, Netanyahu disse que a paz não seria possível, a menos que os palestinos aceitassem que Jerusalém é a capital de Israel. Ele enfatizou que o mais importante em qualquer acordo de paz é que ambos os lados reconheçam que o outro tem o direito de existir. “Isso é o que bloqueia a paz israelense-palestina”, insistiu.

Lembrou ainda que deseja retomar as negociações, mas nunca obteve resposta dos palestinos. “Eu invoquei repetidamente o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e eu faço isso aqui novamente, no Elysee. Isso é um gesto de paz. Nada poderia ser mais simples.”

Netanyahu também falou de um plano de paz regional “externo”, que veria a normalização com países árabes pavimentar o caminho para a paz com os palestinos. Publicamente, a ideia foi amplamente rejeitada pelo mundo árabe.

Anunciando que visitará Israel no ano que vem, Macron finalizou dizendo: “Israel é nosso amigo e não aceitamos ataques terroristas”. Com informações de Times of Israel

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 10 de dezembro de 2017

O Poder da Palavra de Deus

Steve Herzig




Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar


Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.
Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]

Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.
Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.
Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.
A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.
A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Fonte: http://www.chamada.com.br

sábado, 9 de dezembro de 2017

Punido por discordar do casamento gay, militar cristão é apoiado por quase 80 mil pessoas

Leland Bohannon foi suspenso e luta para que a queixa seja retirada de seu registro.

Leland Bohannon tentou repassar a assinatura do documento a outro general que não se opunha a assinar. (Foto: Reprodução).
Leland Bohannon tentou repassar a assinatura do documento a outro general que não se opunha a assinar. (Foto: Reprodução).
Grupos de defesa social de linha conservadora enviaram petições assinadas por mais de 77 mil pessoas às forças armadas em apoio a um coronel da Força Aérea punido por não apoiar o casamento gay.

Leland Bohannon foi manchete em outubro deste ano, depois de ser suspenso por se recusar, por motivos religiosos, a assinar um certificado de agradecimento ao cônjuge de um militar. A Family Research Council e a American Family Association entregaram 77 mil petições assinadas em apoio a Bohannon para o Pentágono, na última quarta-feira (6).

"Exorto-vos a restaurar e proteger o direito constitucional do Coronel Leland Bohannon, de exercer livremente suas crenças religiosas ao reverter a queixa contra ele e ao remover quaisquer observações desfavoráveis ​​de seu registro relacionado a esta denúncia", lê a petição.

Liberdade religiosa

O tenente-general Jerry Boykin, vice-presidente executivo do Conselho de Pesquisa da Família, disse em comunicado que "não vamos recuar na defesa da liberdade religiosa daqueles que estão no comando militar. Mais de 77 mil americanos se juntaram nesta petição para dizer que não defenderão que os membros do serviço sejam punidos e expulsos ​​simplesmente por viver de acordo com suas crenças religiosas", afirmou Boykin.

"A ação tomada contra o Coronel Bohannon é inaceitável, e a política da Força Aérea deve ser corrigida para garantir que isso não aconteça novamente. Além disso, a queixa contra Bohannon precisa ser revertida e retirada de seu registro", complementou.

O incidente envolvendo Bohannon ocorreu na Base Aérea de Kirtland, no Novo México em maio, de acordo com a Associated Press. Ele foi convidado a assinar um "certificado de apreciação do cônjuge" para um aviador homossexual. "O certificado é um documento não oficial tradicionalmente dado aos cônjuges dos militares que se aposentam e não é legalmente obrigado a ser dado", informou a AP.

Violado

Bohannon pediu uma acomodação religiosa, dizendo que não podia assinar o documento devido a suas crenças sobre o casamento. Mais tarde, o aviador apresentou uma queixa junto ao escritório da Igualdade de Oportunidades e Bohannon foi acusado de "discriminação ilegal com base em sua orientação sexual". Ele foi suspenso.

Alguns, incluindo o veterano transgênero Navy e a advogada Paula Neira, argumentaram que a recusa de Bohannon em assinar o certificado equivale a "fanatismo". "O exército é uma instituição secular e se as convicções religiosas de um indivíduo impedem que eles façam seu dever, tratando todos os seus subordinados igualmente, então precisam renunciar", disse Neira ao site military.com.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Ministro de Uganda consagra seu país a Jesus: “Entrego essa nação para Deus”

Representando o presidente de Uganda, o Ministro de Estado da Agricultura fez uma declaração, reconhecendo Jesus e entregando a autoridade de seu país a Deus.

Ministro da Agricultura de Uganda, Hon. Kibanzanga Christopher, faz oração entregando nação a Jesus. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Ministro da Agricultura de Uganda, Hon. Kibanzanga Christopher, faz oração entregando nação a Jesus. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Uganda é de Jesus!”. Com essa declaração, o pastor brasileiro Joel Engel iniciou sua ministração em um culto realizado no último domingo (3) no Estádio Nacional Mandela, em Kampala, capital do país. O evento contou com a cobertura exclusiva do Portal Guiame.

A celebração foi organizada pelo Ministério Agape Church, liderado pelo Arcebispo Bwambale Monday Wilson, que coordena na região o Projeto Daniel, idealizado por Engel. No encontro estavam presentes 13 nações africanas e o Ministro de Estado da Agricultura, Hon. Kibanzanga Christopher, que representava ali o presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
“Desde o ano passado, a Uganda tem sido muito falada no Brasil e conhecida em muitas nações. Isso é porque Deus tem um plano especial para Uganda. Nós precisamos valorizar nossa terra, nossa nação e as pessoas que Deus colocou para nos abençoar”, disse o pastor, explicando que é importante honrarmos as autoridades estabelecidas por Deus.

“O presidente de vocês é um bom homem. No mundo, ele é conhecido como um homem que tem o coração grande, é conhecido como aquele que abre as portas da nação para todos aqueles que não têm pátria. Isso é muito importante para Deus”, acrescentou Engel.


Pastor Joel Engel (segurando o microfone) dirigiu suas palavras a Hon. Kibanzanga Christopher (ao centro). (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Engel observou que o Brasil tem uma dívida espiritual com a África, devido o histórico de escravidão e abusos com seus cidadãos. “Nós estamos vindo do Brasil para ajudar a África porque sabemos disso”, disse o pastor. “Esse é o tempo de Deus para essa nação”.

“Em anos passados, presidentes nessa nação entregaram o país para Satanás. Satanás quase destruiu o país com doenças, miséria e pobreza, escravizando essa nação. Hoje nós precisamos fazer um ato profético com a autoridade da nação a entregando para Deus”, afirmou Engel.

Rendição a Deus

Em outro momento da reunião, o ministro Kibanzanga Christopher se colocou de joelhos juntamente com os 13 representantes das nações presentes no evento. “Eu quero falar ao ministro que, representando o presidente, o senhor tem autoridade”, disse Engel, se dirigindo ao político. “Ele representa Uganda. Diante de Deus, tudo o que ele faz Uganda está fazendo”.


Representantes cristãos de 13 nações da África estavam presentes no encontro. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
“Uganda é como se fosse uma pessoa espiritual para Deus. Assim como nós, como pessoas, entregamos nossa vida para Jesus, a nação também deve entregar-se para Jesus. Porque Deus deu autoridade ao presidente para dominar a nação. Quando Deus quer entrar na nação, Ele precisa bater na porta do presidente. Deus quer entrar em Uganda hoje e pede permissão para o presidente, porque Deus respeita as autoridades”, afirmou o pastor.

Instantes depois, Kibanzanga Christopher fez um ato de fé entregando sua nação nas mãos de Deus, repetindo as palavras ditas pelo pastor brasileiro: “Eu estou aqui, diante de Deus, representando o presidente, entregando essa nação nas mãos de Deus. Agora, em nome de Jesus, eu entrego o meu governo, eu entrego a minha vida, essa nação, esta geração, estas crianças que estão hoje passando dificuldades”, disse o ministro.

“Nós clamamos pai que o Senhor receba os nosso corações. Nós entregamos essa nação para Deus. Nós profetizamos que a nossa nação é muito abençoada e feliz, em nome de Jesus”, ele completou, em uma oração feita junto com o pastor Engel.

Uma equipe de pastores brasileiros esteve em passagem no continente africano. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
FONTE: GUIAME

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Líderes evangélicos pedem que Brasil também reconheça Jerusalém como capital de Israel

Deputados evangélicos querem pressionar o governo a seguir os passos da administração Trump e mover a embaixada brasileira para Jerusalém.

Os Estados Unidos reconheceram Jerusalém como capital de Israel. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Os Estados Unidos reconheceram Jerusalém como capital de Israel. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Lideranças evangélicas e judaicas do Brasil estão celebrando a histórica decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir para lá sua embaixada, que atualmente está localizada em Tel Aviv.

Deputados evangélicos como o presidente Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, querem que o Brasil pare de votar a favor de resoluções da Organização das Nações Unidas que condenam atitudes de Israel em relação à Jerusalém e seus territórios.

“A comunidade evangélica aqui no Brasil vê com muitos bons olhos a atitude do governo Trump. É um movimento importante para que o Estado de Israel se firme, para que o povo judeu se firme, anunciando para o mundo que Jerusalém historicamente sempre foi a cidade santa dos judeus e do cristianismo”, disse Jony Marcos (PRB-SE) à BBC Brasil.

Outro grupo que tem pressionado o governo brasileiro é o  Amigos de Israel, que hoje conta com 46 deputados e senadores — 31 deles também integrantes da Frente Parlamentar Evangélica.

No início de 2018, após o recesso parlamentar, Marcos pretende reunir integrantes dos grupos pró-Israel no Itamaraty com objetivo de pressionar o governo a seguir os passos da administração Trump e mover a embaixada brasileira para Jerusalém.

Pressão ao governo

Marcos lamenta o fato de o governo brasileiro continuar votando a favor de resoluções da ONU na Assembleia Geral e na Unesco que desvinculam Israel de seus locais sagrados. Ele destaca que a Bíblia é o registro histórico suficiente para comprovar que Jerusalém é a capital de Israel.

Representantes do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel. (Foto: Divulgação/Jony Marcos)
“Donald Trump está sendo como um semeador da verdade”, afirma a pastora Jane Silva, presidente da Associação Cristã de Homens e Mulheres de Negócios e a Comunidade Brasil-Israel.

Jane pretende reunir pelo menos um milhão de assinaturas para pressionar o governo brasileiro a mudar sua postura em relação a Israel e entregar o documento em fevereiro, Brasília.

“O que o governo brasileiro está fazendo é rasgar a nossa Bíblia, rasgar a nossa fé. O Brasil vota que Jerusalém não tem a ver com o povo judeu, com Israel. Se Jesus não é homem judeu, não tem a ver com o povo judeu, o Brasil está tentando desmontar a fé no cristianismo”, criticou a pastora.

Posicionamento brasileiro

Enquanto países como França, Alemanha, Reino Unido, Turquia e China criticaram a decisão americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, o governo brasileiro não se manifestou. Diante dessa neutralidade, Jane e Marcos afirmam que até o momento, não notam mudanças na postura do governo brasileiro em relação a Israel.

A única exigência feita pelo Itamaraty desde que Michel Temer assumiu a Presidência é a mudança na redação das resoluções na ONU pelos países árabes. Um das reclamações está no fato do Monte do Templo ser referido apenas pela denominação árabe, al-Aqsa ou Haram al-Sharif.

Pastora Jane Silva com o diplomata israelense Dani Dayan, que foi recusado por Dilma Rousseff como embaixador no Brasil. (Foto: Divulgação)
Em junho do ano passado, o então chanceler José Serra divulgou nota dizendo que o Brasil iria rever seu apoio à resolução, caso não houvesse mudanças no seu texto. Os países árabes não apresentaram essa resolução em outubro deste ano, o que pode indicar um receio de perder votos do Brasil e de outros países.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BBC BRASI

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Reconhecer Jerusalém como capital de Israel pode gerar violência, diz Liga Árabe

Diante das promessas dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, a Liga Árabe anunciou que qualquer movimento poderia alimentar o extremismo e a violência.

Ahmed Aboul Gheit, secretário-geral da Liga Árabe. (Foto: Khaled Desouki/AFP)
Ahmed Aboul Gheit, secretário-geral da Liga Árabe. (Foto: Khaled Desouki/AFP)
Diante das promessas dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, a Liga Árabe anunciou no sábado (2) que qualquer movimento do governo de Donald Trump poderia alimentar o extremismo e a violência.

Uma autoridade de alto escalão do governo dos EUA afirmou que Trump pretende reconhecer Jerusalém como capital de Israel em um anúncio na próxima semana, segundo a agência Reuters.

Durante sua campanha presidencial, Trump prometeu que a embaixada americana de Tel Aviv seria transferida para Jerusalém, mas a proposta vem sendo adiada desde que ele assumiu o cargo de liderança dos EUA.  

Enquanto a comunidade internacional considera Tel Aviv como capital de Israel, os palestinos querem que Jerusalém seja a capital de seu futuro Estado, embora a cidade abrigue locais sagrados para o judaísmo, islamismo e cristianismo.

“Hoje, dizemos muito claramente que tomar tal ação não é justificado... Não servirá à paz ou à estabilidade, mas irá alimentar o extremismo e a violência”, anunciou o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit Aboul Gheit. “Ele só beneficia um lado, o governo israelense, que é hostil à paz”.

Embora as informações sejam do reconhecimento próximo de Jerusalém, a Casa Branca nega que qualquer decisão já tenha sido tomada. A porta-voz da Presidência, Sarah Sanders, afirmou que um anúncio nesse sentido seria “prematuro”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FOLHA DE SÃO PAULO

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Billy Graham alerta cristãos que não vão à igreja: "Deixam de servir com os irmãos"

O evangelista destacou como a comunhão pode contribuir para o fortalecimento da fé dos cristãos.

Billy Graham chega aos 99 anos deixando um legado de evangelismo. (Foto: BGEA)
Billy Graham chega aos 99 anos deixando um legado de evangelismo. (Foto: BGEA)
O Rev. Billy Graham disse que, embora seja muito bom poder acompanhar os cultos da igreja pela televisão ou online - particularmente para aqueles que estão doentes ou já são muito idosos - é preferível comparecer pessoalmente, pois é importante se envolver com uma comunidade centrada em Cristo .

O evangelista de 99 anos compartilhou seus pensamentos sobre o assunto em uma recente sessão de perguntas e respostas publicada regularmente no site da Associação Evangelística Billy Graham.

Em seu questionamento, o leitor afirma que se sente como uma "pessoa independente" e simplesmente não se enxerga participando de um culto em uma igreja ou até mesmo se filiando como membro de uma.

"Eu sou reconhecidamente uma pessoa bastante independente, e simplesmente não consigo me ver junto a uma igreja", disse o leitor. "Eu quero ser livre para administrar minha própria vida e definir minha própria agenda. E de qualquer forma, se eu quiser, sempre posso assistir a um culto pela televisão. O que há de errado em fazer isso?".

Graham disse que ele se sente "grato" pelo fato de muitas igrejas hoje transmitirem seus cultos ao vivo e depois disponibilizarem as gravações através do rádio, televisão ou pela internet.

"Como resultado, as pessoas que não podem mais ir à sua igreja por causa de doença ou idade avançada ainda podem acompanhar o ministério do qual fazem parte", disse ele. "É certo que eles perdem a oportunidade de ver seus amigos ou se familiarizar com pessoas novas - mas ainda pode ser uma grande ajuda espiritual para eles".

No entanto, o pastor batista assinalou que o problema do leitor realmente não parece ser relacionado à idade avançada ou doença.

"Espero que você pare e considere qual seu problema realmente é", disse ele. "Sim, todos nós temos personalidades diferentes, e talvez você tenha um espírito mais independente que a maioria. Mas não use isso como uma desculpa para ignorar Deus ou mantê-lo longe (por assim dizer) de você. Francamente, quase nada é mais espiritualmente perigoso do que seu comentário, que você quer comandar sua própria vida, o que significa que você não quer dar espaço para Deus ".

Em outras palavras, Graham disse, o problema que o leitor enfrenta não é apenas a igreja.

"O problema que você enfrenta é Jesus Cristo, e que lugar Ele deveria ter em sua vida", afirmou. "Ele deixou a glória do Céu por uma razão: para que possamos ser perdoados e salvos. Ele fez isso sacrificando Sua vida por nós na cruz. Deus ama muito você!".

Anteriormente, Graham apontou que quando um indivíduo observa um serviço da igreja on-line, eles perdem uma série de benefícios.

"Primeiro, você perderá a oportunidade de fazer parte da congregação - cantar com os outros, dar mais de você à obra de Deus e, especialmente, conhecer outros crentes e aprender com eles", escreveu Graham. "Mas você também pode perder a oportunidade de servir a Deus ao lado de seus irmãos em Cristo".

Graham destacou que ir à igreja também não significa ficar preso dentro de suas quatro paredes, mas sim se fortalecer para fazer a diferença fora dela.

"Uma igreja vital não é apenas uma visão interior, mas também um corpo que olha para fora e procura servir aos outros em nome de Jesus", disse.

Em um artigo de 2015 para o Christianity Today, Ed Stetzer, autor, palestrante e diretor executivo da LifeWay Research Division, disse que, embora seja crucial que as igrejas tenham uma presença on-line - especialmente porque 72% dos adultos on-line usam redes sociais - isto deveria aumentar - e não substituir - a presença pessoal dos fiéis nos cultos.

"A Igreja on-line pode ser um alcance válido se a igreja deixar claro que a expressão normal da intenção e do design de Deus é que nos reunamos em adoração com as pessoas e depois nos dispersemos pelo trabalho de missão no Reino", argumentou. "Um bom equilíbrio poderia ser que as igrejas dissessem sobre seus cultos online: 'Nós estaremos lá somente se você não puder estar aqui".

"Idealmente, as igrejas terão uma presença on-line, mas incentivarão fortemente a interação pessoal onde as mídias sociais podem melhorar e não simplesmente aumentar as desculpas", continuou Stetzer. "Esta pode ser mais uma ferramenta que nós temos para apresentar Jesus Cristo e a Sua igreja às pessoas. Não vai desaparecer em breve, então não podemos simplesmente ignorá-la. Em vez disso, precisamos aprender a usá-la para a glória de Deus. não, nos tornamos cada vez mais irrelevantes em um mundo formado pela Internet".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Policiais louvam a Jesus em escola pública e vídeo viraliza

Dupla de irmãos paranaenses também se apresenta em igrejas

por Jarbas Aragão

Policiais louvam a Jesus em escola pública e vídeo viraliza

Os soldados Júnior e Rhay Farias, da Polícia Militar do Paraná, estão no centro de uma polêmica por terem cantado um louvor dentro de uma escola pública no município de Japurá, no norte do estado.


O vídeo com os dois interpretando a música Conquistando o Impossível, famosa na voz da cantora gospel Jamily, foi divulgado pelo Jornal do Nordeste, que circula no norte do Paraná e não chamou muito a atenção.

Porém, no Facebook passou das 350 mil visualizações em menos de 72 horas. São mais de 12 mil compartilhamentos até o momento e cerca de 5 mil “reações”.

O material, gravado na Escola Municipal Irineu Batista Câmara, mostra os soldados entoando a música na cerimônia de formatura do PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) das turmas do 5º ano. A apresentação de músicas nas formaturas do programa no Paraná é bastante comum. O que chamou atenção é a escolha de uma com tema religioso.

A letra diz “Campeão, vencedor. Deus dá asas, faz teu voo. Campeão, vencedor. Essa fé que te torna imbatível. Te mostra o teu valor”. Para muitos isso fere o conceito de Estado laico, que preconiza separação entre Igreja e Estado.

“Essa escola é pública? Se for, precisamos lembrar que o Estado é laico! Se meu filho estivesse nessa escola eu processaria a direção!”, escreveu uma usuária da rede social. “Policial não tem que fazer culto em escola. Será que todas essas crianças são evangélicas? São cristãs? Isso é lavagem cerebral”, reclamou outro.

Segundo o conceito de laicidade, o Estado não pode permitir a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegiar uma religião sobre as demais. Neste caso, não se tratava de uma questão doutrinária sendo pregada, apenas uma manifestação musical.

Cientes disso, a maioria das pessoas que fizeram comentários apoiaram a iniciativa. “É o que está faltando em nossas escolas! A palavra de Deus!”, assegurou uma mãe. “Melhor que uns funks que andavam ensinando na escola da minha pequena! São verdadeiros instrumentos de Deus”, comemorou outra.

Rhay e Júnior são irmãos. Eles fazem parte da Patrulha Escola Comunitária, de Cianorte – distante 30 km de Japurá. Também formam uma dupla gospel que se apresenta (sem uniforme) em igrejas do Paraná.

Membros da Assembleia de Deus, eles já postaram em redes sociais outros vídeoscantando louvores uniformizados, sem nunca ter gerado polêmica por causa disso.

Assista:



domingo, 3 de dezembro de 2017

Trump fará pronunciamento histórico sobre Jerusalém; palestinos prometem retaliação

Hamas anuncia nova 'intifada' caso EUA reconheça Jerusalém como capital de Israel

por Jarbas Aragão

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Trump fará pronunciamento sobre Jerusalém

Durante sua campanha presidencial, Donald Trump prometeu que iria mudar a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém, o que equivaleria a reconhecê-la como capital “indivisível” de Israel. Seria uma mudança drástica nas relações, pois desde a década de 1980, por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU), todos os países que tem relações com o Estado judeu levaram suas embaixadas para Tel Aviv, incluindo o Brasil.

Não se trata de uma simples mudança geográfica. Trump estaria contrariando todo o discurso da Autoridade Palestina, que quer Jerusalém Oriental como sua capital numa eventual independência. Atualmente a sede do governo palestino fica em Nablus.

No dia 29 de novembro completaram 70 anos desde que a ONU reconheceu o direito de Israel voltar a existir como um Estado independente, após quase dois mil anos. Entre as comemorações, o vice-presidente Mike Pense afirmou que nos próximos dias, a mudança da embaixada seria anunciada.

No dia seguinte, a Casa Branca disse que essa era uma questão que estava sendo estudada, mas negou que um comunicado oficial seria feito nesse sentido. Donald Trump fará um pronunciamento na próxima segunda-feira e, segundo vem sendo anunciado pela imprensa americana, irá anunciar apenas o reconhecimento de Jerusalém como “capital indivisível” de Israel, postergando a mudança da embaixada.

A notícia rapidamente repercutiu em todo o Oriente Médio. O Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, prometeu uma nova ‘intifada’ [insurreição] caso os EUA realmente reconheçam Jerusalém como capital apenas de Israel. Através de comunicado oficial, ameaçaram uma escalada na violência, reclamando que a mudança seria “violação do direito internacional” e uma “agressão flagrante” contra a cidade onde está situada a “esplanada das mesquitas”, nome árabe para o Monte do Templo. O local é considerado o terceiro mais sagrado no islamismo.

Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que que qualquer solução justa no Oriente Médio requer “o reconhecimento de Jerusalém Oriental como capital de um Estado Palestino independente”.

“Jerusalém Oriental, com seus lugares sagrados, é o começo e o final de qualquer solução e qualquer projeto que salve a região da destruição”, disse à agência de notícias oficial da AP, Wafa.

Saeb Erekat, Secretário Executivo da Organização pela Libertação da Palestina (OLP) afirmou não aceitar “qualquer reconhecimento estadunidense de Jerusalém como capital de Israel” e, que se o governo Trump insistir, estará “brincando com fogo”.

A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como capital de Israel embora a anexação da porção oriental da cidade tenha ocorrido durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

A última intifada declarada, considerada como um movimento de guerra civil, custou a vida de cerca de 3.000 palestinos e 1.000 israelenses e aconteceu em 2000. Com informações AFP e Times of Israel

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br