domingo, 20 de novembro de 2016

"A cada corte, um alívio": Por que jovens e crianças estão machucando o próprio corpo?

Em entrevista exclusiva, a pastora e advogada Damares Alves falou sobre a prática da automutilação ou "cutting", que revela o pedido de socorro silencioso que jovens, adolescentes e crianças estão emitindo.

A prática da automutilação pode ser causada por sentimentos de medo, depressão, dores psicológicas e até mesmo espirituais.
 (Foto: Getty)

"Oi, alguém me ajuda? Me corto. Tenho Onze anos de idade". O pedido de socorro é pequeno e tem poucas palavras, mas é o suficiente para mostrar o desespero de uma criança que pratica a automutilação ou o chamado "cutting", que consiste no uso de lâminas para cortar o próprio corpo, em busca de alívio para algum tipo de dor (emocional ou até mesmo, espiritual).

O tema é pauta de uma matéria especial do Fantástico neste domingo (20), mas segundo a pastora, advogada e palestrante Damares Alves, já é um problema antigo, que atormenta, não somente os que se afundam nesta prática, mas também as famílias destes jovens e crianças que se automutilam.
"As crianças estão com dor na alma e elas falam que se cortam para aliviar a dor da alma. As crianças estão se cortando no Brasil a partir de oito anos de idade", alertou a pastora.

Damares Alves coordena um grupo cristão que busca alertar igrejas e famílias sobre o perigo da automutilação. Considerando que esta é uma realidade cada vez mais presente, até mesmo entre jovens, crianças e adolescentes cristãos, a pastora e suas parceiras desse ministério têm buscado abrir os olhos de líderes, afirmando que o "cutting" é, na verdade, um pedido silencioso de socorro.

Em entrevista exclusiva ao Portal Guiame, pastora Damares Alves falou abertamente sobre o assunto, mostrando que a o vício da automutilação não discrimina classe social, raça ou religião; alertou sobre o poder das redes sociais na disseminação dessa prática e a importância da ação dos pais e igrejas no combate a este mal.

Confira a entrevista na íntegra, logo abaixo:

Portal Guiame: Jovens, adolescentes e até mesmo crianças estão praticando a automutilação no Brasil, para tentar fugir de suas dores (psicológicas ou espirituais). Em sua opinião, o que está abrindo caminho para que as coisas cheguem a tal ponto?

Damares Alves: É bom lembrar que a automutilação, ou o "cutting", não é algo novo. Isto sempre existiu entre jovens e adolescentes. Eu conheço adultos que se automutilaram quando jovens. Na literatura médica, na classificação das doenças, encontramos a 'Síndrome de Bonderline', também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe. É uma doença psicológica grave, que provoca oscilacão de humor. O indivíduo tem medo de ser abandonado pelas pessoas próximas, pelos familiares e sofre com comportamentos impulsivos. O portador desta síndrome também se automutila.

O que vem chamando atenção de todos agora é o numero cada vez maior de crianças, adolescentes e jovens praticando a automutilação. O que também assusta, causa espanto, é o fato de encontrarmos criancas cada vez mais novas se ferindo, se cortando, se machucando. Eu mesma estou acompanhando uma menina que tem apenas sete anos de idade e pratica o "cutting".

O número, de fato, é assustador. Já existem até especialistas afirmando que estes jovens e crianças estão se automutilando por modismo. É fácil encontrar um adolescente afirmando que se cortou só porque todos estão se cortando. Quem navega neste universo também percebe que existe aquele se corta para ser aceito no grupo, para ganhar a admiração e prestigio na escola ou nos grupos, provando que "tem coragem". E possível perceber que existe até uma certa competição e exibicionismo. Alguns se filmam, se fotografam enquanto se ferem e publicam nas redes sociais para mostrar que se cortaram mais, que têm a maior cicatriz, que sua dor e maior que a do outo. Uma professora me disse que ela tem a impressão que alguns de seus alunos exibem as cicatrizes como um tipo de troféu.

Contudo, na minha experiência, percebo que a maioria esmagadora dos que se automutilam dessa forma agem em virtude da depressão, da angústia, por estarem machucados, sofrendo com uma profunda e terrível dor na alma; dor essa que é motivada por diversos fatores como abuso sexual, bulliyng, dúvidas sobre a própria identidade sexual, abandono, agressões fisicas e psicológicas, sentimento de culpa, medo, entre outros. A frase mais comum entre eles é: “a cada corte, um alívio”.
Damares Alves recebe com frequência, imagens de adolescentes que se cortam para tentar aliviar suas dores da alma. (Imagem: Facebook)
Portal Guiame: Aplicativos de celular e grupos das redes sociais estão ensinando e estimulando esta prática tão prejudicial. Qual o papel dos pais no combate a este tipo de ataque?

Damares Alves: Sou considerada por alguns como radical e excessivamente zelosa quando digo aos pais que adolescentes não podem ter senhas secretas [que somente eles saben] em seu celulares e computadores e nem senhas secretas para navegar na internet. Os pais precisam saber com quem os filhos falam nas redes sociais e sobre o que estão falando. Mas isto tem que ser construído com os filhos, dentro de um ambiente de diálogo, para que os filhos não sintam que isto é uma "invasão de privacidade". Tenho recomendado aos pais, que retardem o máximo possível a entrega de um celular, computador ou tablet para os filhos manusearem sozinhos. Tem sido cada vez mais comum os pais darem a uma criança de cinco anos de idade, por exemplo, o primeiro celular com acesso irrestrito à internet.

As redes sociais hoje têm disseminado uma cultura de morte. Existem grupos, páginas e até mesmo blogs disseminando a ideia da automutilação. Facilmente encontramos vídeos ensinando nossos filhos a se cortarem, se machucarem e até mesmo a se enforcarem.

Tive um encontro com pais cujos os filhos tinham se suicidado. Eles me disseram que não sabiam que os filhos estavam se cortando. Somente depois das mortes, quando foram verificar os computadores e celulares é que descobriram o que estava acontecendo.

Quero chamar atenção dos pais para os grupos de whatsapp. Existem grupos fechados de adolescentes e jovens suicidas. Tenho recebido alguns 'prints' [capturas de tela] de conversas que acontecem entre os membros destes grupos. O conteúdo me deixa estarrecida.

Portal Guiame: Em uma de suas palestras, você revelou que 40% das crianças que se cortam no Brasil são de famílias cristãs. Como as igrejas podem se mobilizar para combater este ataque sofrido por mentes tão jovens e vulneráveis?

Damares Alves: Tenho alertado aos líderes e aos pais que dentro das igrejas temos muitas crianças, adolescentes e jovens se cortando. Faço este alerta, pois muitos pais evangélicos e católicos praticantes acham que seus filhos estão imunes e que jamais se automutilarão. Os pais precisam saber que apenas levar os filhos para os templos, levá-los para um evento na igreja não quer dizer que eles tiveram um encontro de verdade com Jesus Cristo, que cura todas as dores da alma. Os pais levam os filhos, geralmente uma vez por semana à igreja e apostam que assim fizeram sua parte... que os filhos estão protegidos, mas ao longo da semana estes mesmos pais estão ausentes, distantes dos filhos ou alguns até mesmo são os agentes das agressões que provocam tanta dor nos próprios filhos.

Nos últimos meses, em todas as igrejas nas quais falei sobre automutilação, ao final do culto tive que orar por jovens, crianças e adolescentes que estavam se cortando ou que se relacionavam com pessoas que se automutilavam. Já aconteceu comigo também de estar pregando e jovens se levantarem de seus bancos e jogarem as navalhas / lâminas no púlpito, enquanto eu falava ou orava. Tive uma experiência recente com um pastor de uma grande igreja. Eu estava falando e ele me interrompeu, tomou o microfone de minhas mãos e pediu para a esposa subir ao púlpito. Juntos, chorando, ambos confessaram para a igreja que a filha de 14 anos de idade, se automutilou durante dois anos.

Já aconteceu em uma igreja que o ministério de louvor não conseguiu cantar ao final da minha palavra, pois todos choravam muito e me pediam para orar por eles. Tiveram a coragem de confessar que dois dos membros do grupo estavam se cortando. Não há uma igreja que quando eu fale sobre o assunto, professores, médicos ou agentes da área de seguranca presentes no auditório não se levantem em lágrimas, pedindo por socorro, pois não sabem mais o que fazer no diante da grande quantidade de crianças e adolescentes que eles atendem e que estão se cortando. O assunto está mais presente na Igreja que todos possam imaginar. Os pastores e líderes não poderão mais ignorar esta tragédia que abate toda a sociedade. Não podemos mais fingir que isto não está acontecendo, também dentro de nossas igrejas.
Imagens dos cortes geralmente são postadas nas mídias sociais com pedidos de socorro, para tentar se libertar do que os próprios praticantes da automutilação chamam de "vício". (Imagem: Facebook)


Portal Guiame: Existe uma relação forte entre a automutilação e o suicídio? Uma coisa poderia levar à outra?

Damares Alves: Que fique certo que nem todos que se automutilam querem se matar. Pelo contrário: alguns querem tanto viver que se cortam para aliviar suas dores e assim sobreviverem. Há necessidade de se identificar o que está levando a pessoa a se automutilar. Ttemos que atacar e nos preocupar com a causa disso tudo. No entanto, um adolescente ou um jovem que está se automutilando e que passa o tempo todo se relacionando com outras pessoas que também se automutilam pode ser sugestionado ou até mesmo incentivado a se suicidar. Sabemos inclusive que existem grupos que desafiam estes jovens e crianças a fazerem pactos de suicídio.

Temos ainda um outro aspecto a ser considerado. Algumas pessoas morrem durante a automutilação por acidente. É comum que pessoas estarem se cortando e passarem do ponto imaginado, quando alcançam uma veia, passando a sangrar demais, morrendo por hemorragia. Outro exemplo são aqueles que estão se sufocando com cordas e passam do ponto e morrem enforcados. Saibam que do mesmo jeito que existem pessoas que se cortam para aliviar a dor, tem pessoas que se sufocam com cordas apenas para ter a sensação do sufocamento e aliviar suas dores, mas não querem se enforcar realmente. Existem várias formas de se automutilar, como atear fogo em partes do corpo, arrancar cabelos, comer objetos, etc. Todas as formas podem levar à morte de forma acidental.
Grupos de mídias sociais têm distribuídos às crianças, até mesmo um "tutorial de suicídio". (Imagem: Facebook)

Portal Guiame: Então, qual seria a real gravidade deste quadro?

Damares Alves: É muito grave. Estamos diante de uma das maiores tragédias. Estamos diante do maior ataque aos nossos jovens, adolescentes e criancas. Desde que eu comecei a lidar com o tema, estou mergulhada em um mar de sangue. Confesso que não e fácil lidar com tanto sangue derramado. Urge a necessidade de nos levantarmos e com coragem bradar: Basta!

FONTE: GUIAME, POR JOÃO NETO

sábado, 19 de novembro de 2016

Rejeitada por ser albina, jovem africana encontra paz em Jesus: "Deus me fez bonita"

Em diversos países africanos, o albinismo é visto como uma "maldição" e bruxos elaboram diversas superstições sobre esse problema de pele.

O albinismo ainda é visto com preconceito e superstições em diversos países da África. (Foto: Reuters)
O albinismo ainda é visto com preconceito e superstições em diversos países da África. (Foto: Reuters)
A mãe da jovem Christine Nabukenya morreu quando ela tinha apenas oito anos de idade, durante o parto de um de seus irmãos.

Ela temia ir à escola por causa de um estigma que carregava desde o nascimento, por ser uma albina nascida na África.

Na África Subsaariana, pessoas com albinismo foram perseguidas, mortas e desmembradas. Além disso, túmulos de pessoas albinas também foram profanados.

Os curandeiros (bruxos) africanos disseminaram as superstições que as partes dos corpos de albinos contêm certos poderes mágicos. Segundo suas crenças, quando essas partes do corpo são usadas em seus rituais, essa "magia" é liberada e traz prosperidade a quem realiza o procedimento.

Por outro lado, as pessoas com albinismo também foram rejeitadas ou mortas pela razão oposta: eram apontados como amaldiçoados ou "pessoas que trazem má sorte".

Também existe a crença de que "o albinismo é uma punição de Deus" e que essa "doença" pode ser contagiosa. Essa era outra razão pela qual Christine temia ir à escola.

Após a morte de sua mãe, Christine foi encontrada pela missão 'Every Child Ministries' (ECM) e se envolveu em seus programas de sábado, dedicando-se à leitura da Bíblia, artesanato e alfaiataria.

Com seu envolvimento no ministério, ela acabou encontrando o amor de Deus e sua verdadeira identidade como filha dEle, por meio de um relacionamento com Jesus. Agora, ela quer transmitir essa verdade para outras crianças que se sentem desprezadas pela sociedade onde vivem.

Aos 14 anos, Christine exala confiança e hoje sonha com uma carreira profissional bem sucedida. Seu objetivo é se matricular em uma universidade para se tornar designer de moda e escritora, de acordo com a 'ECM'.

Ela também quer se envolver em programas de caridade para que ela possa "ajudar as crianças esquecidas da África a se tornarem crianças felizes e restauradas", como ela.

"Adoro conversar com as crianças sobre o albinismo. Eu tenho lhes trazer a auto-estima que eu tenho porque isso me ajudou a superar momentos difíceis. Se não fosse por isso, eu seria estigmatizada e não iria à escola", contou.

Hoje Christine fica maravilhada ao ver provisão de Deus e a maneira como Ele transformou sua vida.
"Se não fosse por Ele, talvez eu não tivesse ido à ECM. Creio que Ele me fez sentir bonita como eu realmente sou. Muito obrigado, Deus. Eu bendigo o seu nome".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mel Gibson elogia cristão que inspirou personagem de seu novo filme: "Ele orava o tempo todo"

O novo filme "Hacksaw Ridge" conta a história de Desmond Doss, um soldado cristão que decidiu servir na Segunda Guerra Mundial sem pegar em armas, por causa de sua fé.

Mel Gibson. (Imagem: The Guardian)
Mel Gibson. (Imagem: The Guardian)

No tapete vermelho da estreia do filme "Hacksaw Ridge", no Centro Sheen (Nova York), na última quarta-feira (16), o premiado ator e diretor Mel Gibson falou sobre o soldado cristão Desmond Doss, que serviu na Segunda Guerra Mundial, e o incrível exemplo de fé que ele deu, por não negociar seus princípios e até mesmo aceitando "virar a outra face" para aqueles que zombaram dele.

"Hacksaw Ridge" é baseado na extraordinária história real de Doss (interpretado por Andrew Garfield), que serviu em Okinawa durante a mais sangrenta batalha no Pacífico e milagrosamente salvou 75 homens sem disparar um tiro.

Doss serviu como soldado do Exército dos EUA na Segunda Guerra Mundial, mas se recusou a carregar uma arma em combate por causa de suas crenças pessoais como um Adventista do Sétimo Dia. Consequentemente, pensou que seria mais apropriado servir como médico durante a guerra.
"Você não pode deixar de se inspirar quando ouve falar dessa história. Quando eu li o roteiro me senti tocado. É uma história que vale a pena contar. Se você vai passar 18 meses ou dois anos em um projeto, também pode certificar-se de que é uma história vale a pena contar e definitivamente isso que aconteceu", disse Gibson em entrevista ao The Christian Post.

O filme detalha o heroísmo de Doss, um médico do Exército, cuja única arma no campo de batalha durante a guerra era a oração. O soldado cristão teve a chance de salvar a vida de mais de 75 homens, durante um confronto, em Okinawa.

"Só mais um Senhor", orou Doss, enquanto carregava sozinho seus companheiros de infantaria.
"Desmond estava operando em outro reino. Em uma situação onde os homens vão para a guerra e a maioria é reduzida ao nível dos animais, ele conseguiu se manter superior, com seu propósito e pôde explorar sua virtude. Ele se moldou nessa experiência", continuou Gibson. "Ele dizia a si mesmo que não era ele quem fazia isso. Algo maior do que ele estava fazendo. Ele disse que estava orando o tempo todo".
Desmond Doss recebe medalha de honra do então presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman. (Foto: Daily Mail)

Em "Hacksaw Ridge" há uma cena em que Doss é posto à prova por membros do seu pelotão que o agrediram e tentavam forçá-lo a revidar. Em vez disso, o soldado cristão decidiu seguir o exemplo de Jesus e "dar a outra outra face", algo que Gibson sustenta é muito difícil de fazer.

"É muito difícil. Mesmo quando estávamos filmando aquela cena, Andrew e eu estávamos pensando: 'Cara, se alguém fizesse isso comigo, eu revidaria com um soco na cara'. Mas foi foi muito importante que ele não fizesse isso e que ele fosse melhor do que isso ou acima disso", disse Gibson.

"Ele não se importava com o que as pessoas pensavam dele - e muitos pensavam que ele era algum tipo de covarde ou algo assim, mas ele não era, claramente. Ele foi um dos mais corajosos de todos os tempos. Ele ão negociou suas convicções e eu acho que ser capaz de ir tão longe e não revidar, amaldiçoando as pessoas que nos ferem, é uma grande decisão", acrescentou.

Gibson confessou que dar a outra face é algo que ele tem dificuldade em fazer, mas afirmou que admira Doss por seu grande exemplo de fé e auto-controle.

Quando perguntado sobre o impacto que a história de Doss poderia causar nesta geração, Gibson disse: "Bem, ele viveu tudo isso em um tempo antes do nosso, e desde então já tem havido pessoas incríveis, que fizeram coisas inspiradas por seu exemplo".

"Eu acho que qualquer um pode olhar para uma história como esta e avaliar a si mesmo. Nós somos testados em determinadas circunstâncias e aqui nós temos um homem comum fazendo coisas extraordinárias em circunstâncias incrivelmente difíceis. Se ele pode fazê-lo, por que outras pessoas não conseguiriam o mesmo?", questionou Gibson.

Reconhecimento
Em outubro de 1945, o inspirador soldado recebeu a Medalha de Honra do Congresso, entregue pelo Presidente Harry S. Truman. Antes de ser dispensado do exército em 1946, Doss já tinha desenvolvido a tuberculose.

Ele morreu em 23 de março de 2006, aos 87 anos de idade e foi enterrado no Cemitério Nacional de Chattanooga, no Tennessee.

"Hacksaw Ridge" é o primeiro filme de Gibson, desde o sucesso de "Apocalypto" e "A Paixão de Cristo". Com Andrew Garfield como protagonista, o filme também estrelou Sam Worthington, Luke Bracey, Teresa Palmer, Hugo Weaving, Rachel Griffiths e Vince Vaughn. O roteiro foi escrito por Andrew Knight e Robert Schenkkan.

"Hacksaw Ridge" já foi lançado nos Estados Unidos e tem previsão de estreia no Brasil para 17 de janeiro de 2017.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Encorajando a Igreja a cuidar e testemunhar

SUDESTE ASIÁTICO


Anos de islamização em certos países do Sudeste da Ásia têm impedido calma e lentamente a igreja de crescer e seus membros de se desenvolverem. Isso a tem tornado infrutífera e ineficaz para impactar a comunidade de maioria muçulmana. Um treinamento da Portas Abertas está sendo aplicado para fortalecer a igreja para cumprir seu chamado: cuidar corajosamente uns dos outros e testemunhar todas as nações.

"Pastores e líderes têm medo, os crentes têm medo. Todo mundo está com medo! - exclamou Edmund*. O líder trabalhou com cristãos convertidos do islamismo por mais de 20 anos neste país do Sudeste Asiático. Ele disse que a igreja é hesitante quanto a evangelizar muçulmanos ou receber novos crentes em estava se referindo à hesitação de igrejas abertas para alcançar os muçulmanos malaios ou acolher novos crentes em seu meio.

Depois de conhecer o Senhor, a primeira coisa que um crente de origem muçulmana faz é juntar-se a uma igreja. Afinal, os grupos de ex-muçulmanos que se reúnem em casas estão escondidos e são desconhecidos dos novos convertidos. Mas, infelizmente, eles são muitas vezes orientados a irem a uma igreja registrada que pode ser fechada a qualquer momento e seus líderes são severamente perseguidos. No entanto, sem o apoio de outros cristãos, os grupos de cristãos ex-muçulmanos que se reúnem em casas continuam a ser pequenos, frágeis e segregados.

A Força Invisível
Para ajudar a mobilizar as igrejas abertas para o trabalho com ex-muçulmano apesar dos riscos, a Portas Abertas desenvolve lições sobre os princípios bíblicos de perseguição do estudo Permanecendo Firme através da Tempestade em um módulo para seminários teológicos chamado Teologia da Perseguição e Discipulado. O treinamento visa equipar estudantes de seminários teológicos que são e serão líderes da igreja.

"Nosso mandato é promover a consciência e a prontidão para a perseguição, que às vezes é considerado um tabu aqui. Ouvimos respostas como: "Tente não usar a palavra perseguição porque isso vai incomodar as pessoas." É estranho descobrir que em uma instituição de treinamento cristão, eles não assumirem o fato de que a perseguição é real”, compartilha um coordenador do projeto que acredita que as pessoas são mal-preparados para a perseguição se não estiverem cientes do que está acontecendo.

Um bom número, no entanto, estava aberto a aprender mais sobre a verdade inquietante como eles viram notícias após notícias de atrocidades realizadas por grupos fundamentalistas ao redor da Terra.
Em comparação com essa intensidade, a perseguição no Sudeste Asiático parece pálida, se não invisível. No entanto, sua força invisível pode ser igualmente letal. Lentamente, ela se enreda e paralisa sua presa - a Igreja - sem que ela perceba isso. "A perseguição aqui vem em forma muito sutil, mas muito perigosa. A igreja está agora começando a pagar um custo alto por seus anos de ignorância ou apatia", diz o treinador.

Uma das ameaças sutis é a islamização, a inculcação dos valores islâmicos nas escolas que visam os alunos da pré-escola até a universidade. Outra é a implementação da Lei Sharia que gradualmente tira os cristãos de sua liberdade religiosa.

*Nome alterado por motivo de segurança

Fonte: www.portasabertas.org.br

terça-feira, 15 de novembro de 2016

CONVITE 7º CONGRESSO DA UNIÃO FEMININA DO MINISTÉRIO SÃO PAULO


Gêmeas são curadas de câncer após oração de seus pais: "Elas são um verdadeiro milagre"

Elas nasceram em 2007, levando muita alegria para seus pais. Mas aos dois meses foram diagnosticadas com câncer de fígado. Após as orações de seus pais, e ainda na segunda sessão de quimioterapia, as garotinhas estavam curadas.

Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. (Foto: Reprodução).
Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. (Foto: Reprodução).
Em uma verificação de rotina, duas gêmeas foram diagnosticadas com câncer de fígado. A intensa fé e as fortes orações de seus pais fizeram o milagre acontecer. Quando Isabella e Madelein nasceram em 2007, elas foram o grande motivo da alegria de seus pais. Tudo era felicidade até que os médicos detectaram um inchaço estranho em seus estômagos.

"Você podia até ver a mudança no tom da pele delas, depois que o médico começou os exames. Eu podia ver os rostos das minhas filhas mudarem. No fundo a gente sabia que aquilo não estava normal”, disse o pai para o site CBN.

O casal Alyssa e Michael Dunn tiveram de enfrentar a triste notícia de que suas filhas gêmeas, de apenas dois meses, tinham um tipo raro de câncer no fígado. Em seguida, os médicos recomendaram que as meninas se submetessem à quimioterapia, apesar de correr riscos. A toxicidade poderia resultar em cicatrizes, além de provocar um atraso no desenvolvimento dos bebês, ou até mesmo a morte.

Elas foram separadas para começar o primeiro dos quatro tratamentos. Enquanto isso, a família e os amigos começaram a orar por um milagre. Mas a situação das garotinhas começou a piorar de forma drástica. Elas ficaram mais doentes e cada vez mais se queixavam de dor. “Eu mal podia toca-las de tanta dor que elas sentiam. Parecia que elas poderiam se quebrar”, disse a mãe.

"Tudo o que a gente poderia fazer era confiar no Senhor e colocar nossa fé nEle. Acreditávamos que Deus realmente poderia curar elas", disse Michael, o pai. Na segunda quimioterapia, as meninas começaram a rir e brincar. “Ao longo dos tratamentos eu não via mais nenhuma evidência da doença. Um dia recebi um telefonema. Era o hospital dizendo que minhas filhas estavam curadas. Uau! Eu não podia acreditar, Glória a Deus!", disse Alissa, a mãe.

Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. "A cada ano é uma celebração para nós, pois percebemos que elas são um verdadeiro milagre", disse Michael. "O fato delas estarem curadas do câncer é realmente um milagre e é muito gratificante ver como essas coisas acontecem", disse o Dr. Taub.

Confira o testemunho (com legendas em espanhol):


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE CBN


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Cristãs são ameaçadas por vizinhos

Elas distribuíam presentes para as crianças do vilarejo onde vivem, quando decidiram evangelizar alguns conhecidos; agora elas estão sendo ameaçadas
Quirguistão
Ainagul*, de 40 anos e sua filha Raushana*, de 14, são cristãs e quando souberam de um projeto de “entrega de presentes para crianças” elas decidiram se envolver. Então, fizeram de sua casa um ponto de entrega das mercadorias e também ajudaram pessoalmente a distribuir para todos os pequenos do vilarejo.
Pouco tempo atrás, as duas decidiram evangelizar pela vizinhança enquanto distribuíam os presentes. Elas tomaram o cuidado de abordar apenas as pessoas que já conheciam e falaram sobre Jesus. Infelizmente, a ideia não agradou a todos e assim que chegaram em casa, foram ameaçadas e xingadas pelos vizinhos descontentes. Eles disseram que se elas quisessem continuar vivendo ali, teriam que negar a Cristo.
Eles deixaram claro que estavam decididos e foram violentos em suas palavras. Um líder cristão e alguns irmãos da cidade vizinha decidiram tirá-las dali por algum tempo, para protegê-las. No momento, elas estão escondidas e necessitam de orações. 
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Pedidos de oração
  • Ore por Ainagul e Raushana, que Deus as proteja e que lhes dê estratégias para seguir em frente com sua fé em Cristo.
  • Ore pedindo a Deus para acalmar os vizinhos e que eles mudem de atitude em relação aos cristãos.
  • Peça ao Senhor para quebrantar os corações duros e que esses vizinhos também sejam tocados pelo amor de Cristo, tendo suas vidas transformadas.
www.portasabertas.org.br

domingo, 13 de novembro de 2016

Líderes evangélicos pedem a José Serra que Brasil mude de postura e apoie Israel

O Brasil já teve um posicionamento desfavorável a Israel em 20 votações de projetos sobre Israel na ONU. Pastores pediram a José Serra que essa postura seja mudada.

Líderes evangélicos se encontraram com o ministro das Relações Exteriores. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Líderes evangélicos se encontraram com o ministro das Relações Exteriores. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Na última quinta-feira (10), um grupo de líderes evangélicos se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, no Itamaraty, para pedir que o Brasil reveja sua postura diante de situações, como a resolução da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que acabou ignorando a relação dos judeus com locais considerados sagrados em Jerusalém, como o Monte do Templo.

Na votação do dia 13 de outubro, o Brasil contestou o conteúdo e a forma como a proposta foi apresentada, mas acabou votando a favor do texto.

Segundo o deputado e pastor Roberto de Lucena (PV - SP), o tema é de preocupação também dos evangélicos brasileiros e o encontro teve como objetivo, expressar esse sentimento às autoridades que representaram o Brasil na votação.

“Viemos aqui para afirmar que 1/4 da população brasileira é composta de cristãos evangélicos e que essa parcela significativa da população deseja ser ouvida neste tema tão sensível e importante para nós. Apoiamos este novo posicionamento do Brasil, reconhecemos o esforço que vem sendo feito, mas pedimos ainda mais empenho no sentido de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, explicou Lucena, que liderou o grupo na visita a José Serra.

Além de pedir mais equilíbrio no texto da Unesco, Lucena pediu ao ministro que reavalie votos do Brasil em 20 outras resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), nas quais o posicionamento também foi desfavorável a Israel.

“Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove textos parciais e desequilibrados, claramente prejudiciais a Israel", destacou.
Pastores pediram ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, posicionamentos mais equilibrados em decisões sobre Israel. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)

Resposta
José Serra afirmou estar empenhado para encontrar uma saída e comentou suas expectativas sobre a próxima sessão deliberativa.

“Vamos nos mobilizar novamente acerca deste tema na próxima sessão deliberativa ano que vem”, disse o ministro, assegurando que se não houver avanços, o Brasil poderá votar contra. A 201ª Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da Unesco está prevista para ocorrer em abril de 2017.

Manifesto
Durante o encontro, os líderes evangélicos entregaram um manifesto assinado pelo Cristãos Brasileiros e simpatizantes, afirmando que o Brasil tem um laço de unidade com Israel e não estará de acordo com posições contrarárias à nação judaica.

No texto, os assinantes exigem que “com a mesma firmeza de princípios que defende um lar nacional para o povo árabe-palestino, que a Diplomacia brasileira defenda expressamente, de forma pública e textual, o direito de Israel existir como uma nação judaica, tendo como sua capital indivisível a Cidade de Jerusalém”.
Um manifesto assinado por lideranças cristãs a favor de Israel foi entregue a José Serra, durante a reunião. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Segundo o apóstolo Paulo de Tarso Fernandes, “o primeiro impulso do grupo era de uma posição de confronto com o governo, mas o deputado Roberto de Lucena tem sido um interlocutor importante para mostrar os esforços e os avanços conquistados pelo Itamaraty”. 

“Bendito são os que abençoarem Israel e malditos àqueles que amaldiçoarem Israel”, lembrou o líder, ao comentar a importância da iniciativa.

Os líderes afirmaram que estão reunindo milhões de assinaturas de evangélicos a favor de Israel e que o documento será entregue ao ministro José Serra logo após a Festa do Purim, realizada no dia 8 de março de 2017. A celebração relembra a história bíblica de Ester, que ajudou a salvar os judeus no Império da Pérsia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

sábado, 12 de novembro de 2016

Sinédrio de Israel pede a Trump e Putin que ajudem na construção do Terceiro Templo

O Rabino Hillel Weiss explicou que a eleição de Trump nos EUA e seu apoio declarado a Israel tornaram o eterno sonho judaico "uma possibilidade muito real".


A eleição de Donald Trump (à esquerda) à presidência dos EUA torna possível a reaproximação com países, como a Rússia. (Imagem: CNN)
A eleição de Donald Trump (à esquerda) à presidência dos EUA torna possível a reaproximação com países, como a Rússia. (Imagem: CNN)

O Sinédrio Nascente está convocando o presidente russo, Vladmir Putin, e o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para unir forças e construir o Terceiro Templo Judeu em Jerusalém.

O Rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, contatou o site 'Breaking Israel News' para anunciar que a eleição de Trump, que já havia prometido reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, juntamente com o desejo expresso por Putin de reconstruir o Templo, solicitou à Suprema Corte judia que envie uma carta oferecendo aos dois a oportunidade de atuar como "figuras modernas de Ciro": reis não judeus que reconhecem a importância de Israel e do Templo.

Ciro, o Grande, rei da Pérsia no século VI aC, anunciou no primeiro ano de seu reinado que ele foi incitado por Deus a emitir um decreto que o Templo em Jerusalém deveria ser reconstruído. Então o rei enviou os judeus sob seu domínio de volta a Israel com uma considerável quantia de dinheiro para reconstruir o Templo.

O Sinédrio planeja chamar os dois líderes mundiais para assumir este antigo decreto bíblico e apoiar o povo judeu em sua missão sagrada.

O Rabino Weiss explicou que as eleições nos EUA tornaram o eterno sonho judaico uma possibilidade muito real.

"Estamos preparados para reconstruir o Templo. As condições políticas de hoje, em que os dois líderes nacionais mais importantes do mundo apoiam o direito judaico a Jerusalém como herança espiritual, são historicamente sem precedentes", disse o Rabino Weiss à revista Breaking Israel News.

A carta do Sinédrio nota que a vitória de Trump foi devido ao seu apoio a Jerusalém e lembra ao presidente eleito recentemente de sua promessa de campanha, que é mover a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo efetivamente a cidade como a capital de Israel. A Lei de Embaixada de Jerusalém, aprovada no Congresso em 1995, iniciou o deslocamento da embaixada, mas foi vetada por todos os presidentes americanos desde então. O Sinédrio pediu a Trump para reter o veto depois que ele assumisse o cargo.
A Unesco (ONU) aprovou recentemente duas resoluções que negam os laços de Jerusalém com o povo judeu. (Foto: Reuters)

Rússia
O Sinédrio também lembrou a conexão de Putin com o Templo em sua carta. Durante sua terceira viagem oficial a Jerusalém em 2012, Putin fez uma visita ao 'Kotel' (Muro Ocidental ou Muro das Lamentações). Quando chegou ao local sagrado, o líder russo ficou em silêncio por alguns minutos, fazendo uma oração pessoal, depois da qual ele leu Salmos de um livro de oração russo-hebraico.

Putin aproximou-se do homem, que explicou a importância do Monte do Templo e do Templo Judaico. Chadrei Charedim, um site de notícias hebraico ortodoxo, relatou que Putin respondeu: "É exatamente por isso que vim aqui - orar para que o Templo seja construído novamente".

Após esta troca notável, o Sinédrio enviou uma carta a Putin convidando-o a cumprir sua oração. Na época, o presidente Putin não respondeu ao pedido da liderança judaica, mas agora que o novo presidente eleito dos EUA é um aliado em potencial no projeto, o Sinédrio acredita que seja hora de Putin também assumir um papel ativo na reconstrução do Templo.

Além de seus pedidos sobre o Templo, o Sinédrio também está pedindo a Putin e Trump que renovem a resolução da Liga das Nações de 1920, conhecida como o tratado de San Remo, que essencialmente permitiu a criação de um Estado judeu, dividindo o Império Otomano. A Carta incorporou a Declaração Balfour, emitida pela Grã-Bretanha em 1917, que deu reconhecimento oficial e apoio para o estabelecimento de Israel.

O então presidente dos EUA, Calvin Coolidge, ratificou o acordo de San Remo em 1925, tornando assim o reconhecimento de um Estado judeu juridicamente vinculativo pela lei dos Estados Unidos. O Sinédrio enfatizou que é imperativo neste momento - quando a Autoridade Palestina está tentando reescrever a história mundial, fazendo campanha contra a declaração Balfour - fortalecer o histórico compromisso americano com o Estado de Israel, reatribuindo o acordo.

O Rabino Weiss enfatizou que apoiar a reivindicação judaica a Jerusalém traria benefícios à Rússia e à América, assim como ao mundo inteiro.

"Os líderes da Rússia e da América podem levar as nações do mundo à paz global através da construção do Templo, a fonte da paz", explicou Weiss. "Isso compensará as resoluções da UNESCO que são a raiz do terror e da violência".

No mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (UNESCO) aprovou duas resoluções, negando qualquer conexão entre a cidade de Jerusalém e o povo judeu, cedendo ao Islamismo um monopólio religioso em muitos dos locais mais sagrados do Judaísmo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Donald Trump convida primeiro-ministro de Israel para reunião, nos EUA

Benjamin Netanyahu parabenizou Trump por sua vitória nas urnas e lembrou que "os Estados Unidos não têm melhor aliado que Israel".

Donal Trump se reúne com Benjamin Netanyahu. (Foto: Telegraph)
Donal Trump se reúne com Benjamin Netanyahu. (Foto: Telegraph)
O presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump convidou Benjamin Netanyahu para fazer uma reunião "na primeira oportunidade" que o primeiro-ministro de Israel tiver de ir aos EUA.

O bilionário falou com o primeiro-ministro israelense na quarta-feira de manhã, depois de seu impressionante triunfo sobre Hillary Clinton.

Netanhyahu havia chamado Trump de "verdadeiro amigo de Israel" horas antes, parabenizando-o por sua vitória nas urnas norte-americanas e disse que sua conversa era "calorosa".

Segundo o porta-voz de Netanyahu, "o primeiro-ministro também disse a Trump que os Estados Unidos não tem aliado melhor que Israel".

"Estou ansioso para trabalhar com ele, promovendo a segurança, estabilidade e a paz em nossa região", disse o líder israelense sobre Trump em um comunicado
Ele prosseguiu: "O vínculo entre os Estados Unidos e Israel está enraizado em valores compartilhados, apoiados por interesses compartilhados e movidos por um destino compartilhado".

"Estou confiante de que o presidente eleito Trump e eu continuaremos a fortalecer a aliança única entre nossos dois países e trazê-la para patamares cada vez maiores".

Surpresa
Enquanto o triunfo do empresário bilionário foi bem recebido em alguns países, outros viram isso como um grande choque.

Alguns governos agora terão que lidar com um homem que se acostumou com o presidente russo Vladimir Putin, disse aos aliados da OTAN que eles teriam que pagar por sua própria proteção e prometeu fazer o governo mexicano pagar por um muro de fronteira.

Putin enviou a Trump um telegrama de congratulações na quarta-feira de manhã e fez uma declaração televisionada, expressando a esperança de que as relações entre Estados Unidos e Rússia - anteriormente desgastadas - possam ser colocadas de volta aos trilhos.

Analistas financeiros previram que uma vitória do Trump ameaçaria bilhões de dólares no comércio transfronteiriço, entre México e Estados Unidos.

No Irã, os líderes enfatizaram a necessidade de manter o histórico acordo nuclear entre o Irã e as potências mundiais no caminho, apesar das duras críticas de Trump durante a campanha.

O primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi felicitou Trump, dizendo que está ansioso para continuar a apoiar a luta do seu país contra o Estado Islâmico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DAILY MAIL

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cristã estuprada por terroristas se recusa a abortar: "O filho é meu e não do Estado Islâmico"

Umm Al'aa foi violentada por membros do Estado Islâmico, mas mesmo assim ela decidiu não matar seu bebê. Ela ainda disse que não irá falar de seu pai para o filho.

Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Uma mulher cristã iraquiana que deu à luz uma criança depois de ter sido violentada sexualmentepor combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) compartilhou o motivo pelo qual ela escolheu manter seu bebê. Ela também disse que nunca vai contar a ele sobre a paternidade da criança.

"Ele é meu filho e não do Estado Islâmico", disse Umm Al'aa, de 40 anos, ao canal CNN. Ela compartilhou que o EI assumiu sua cidade natal em 2014. Enquanto seus vizinhos apoiaram os lutadores, ela e sua família se recusaram a prometer lealdade ao grupo, tornando-se um alvo.

Os combatentes ameaçavam Umm Al'aa com alta frequência e eles passaram a ir em sua casa para amedrontar sua família. Um dia, sua filha foi atacada durante uma dessas visitas. "Eles vieram e bateram nela. Eles rasgaram o lenço, rasgaram suas roupas e disseram: 'Vamos estuprá-la'. Mas um deles, o superior, não permitiu que eles fizessem isso. Ele disse: 'Queremos a mãe", contou.

Um dia, Umm Al'aa foi encurralada em um mercado e foi forçada a entrar em um carro por militantes do Estado Islâmico. Como milhares de outras pessoas, ela foi transformada em uma escrava sexual e ficou presa por um ano e meio. Perto do fim de seu cativeiro, um dos militantes decidiu bater e estuprá-la.

"Eu tentei lutar, chorei muito, tive muita dor, apanhei muito, mas não consegui fazer nada", ela narrou.
Al'aa foi liberta pelo EI, traumatizada e grávida. No entanto, em vez de deixar suas experiências horríveis controlá-la, ela decidiu seguir em frente e esquecer o passado. Ela nomeou seu bebê de Mohammed, depois que seu marido foi morto na batalha entre forças lideradas pelo Iraque e lutadores do grupo extremista.

"Ele me amava muito. A minha melhor lembrança era o quanto ele me amava e me respeitava. Sim, somos pobres, mas éramos felizes", disse ela.

Cenário caótico
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. Bushra, uma menina de 21 anos que escapou do EI, disse ao canal CNN que ela havia testemunhado dois médicos examinarem as garotas para descobrir se elas estavam grávidas. Aquelas que estavam esperando eram obrigadas a abortar seus bebês.

"Uma de minhas amigas estava grávida", lembra Bushra. "Seu filho tinha cerca de três meses no útero, levaram-na para outro quarto, havia dois médicos lá e eles fizeram o aborto. Depois, eles a trouxeram de volta. Eu perguntei o que aconteceu e como eles fizeram. Ela disse que os médicos lhe disseram para não falar nada do que aconteceu".

O aborto deixou sua amiga sangrando muito. A jovem ficou com tanta dor que ela não podia mais falar e nem andar. "Ela foi a primeira, depois que eles levaram as mulheres grávidas e as colocaram em uma casa separada", disse Bushra.

Antes de morrer no começo deste ano, a refém americana Kayla Mueller, de 26 anos, foi condenada a ter relações sexuais com o chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr Baghdadi.

FONTE: GUIAME, COM INFORMA

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Crianças cristãs são espancadas e expulsas da escola por não recitarem o Alcorão

Egito experimenta um crescimento contínuo de perseguição
Crianças cristãs são espancadas por não recitarem o Alcorão

Alunos cristãos estão sendo privados do acesso à educação no Egito por se recusarem a recitar o Alcorão. No caso das meninas, elas são obrigadas a usar o hijab, lenço que cobre toda a cabeça, mesmo contra sua vontade. Além de serem agredidos caso não concordem, os estudantes não muçulmanos podem inclusive ser expulsos das escolas.
Os casos não são isolados, ocorrem em quase todo o Egito, enquanto o governo ignora mais essa forma de discriminação, sobretudo contra a minoria copta. Durante séculos os adeptos deste que é um dos mais antigos ramos do cristianismo, viveram em relativa paz com seus vizinhos islâmicos. Contudo, desde a chamada Primavera Árabe, a perseguição religiosa no país vem crescendo continuamente.
Rahman Salem, 12 anos, foi expulsa da sala de aula e proibida de participar de qualquer atividade em sua escola em Delta, no norte do Egito. “Fui obrigada a ficar sozinha no pátio da escola. A diretora mais tarde veio até mim e disse: ‘Aqui na escola, você coloca o lenço. Lá fora, faça o que quiser. Nenhuma menina pode mostrar seu cabelo. Todas têm que usar o hijab”, contou.
Por ser cristã ela não tem o hábito de usar a indumentária e diz que a maioria das colegas cristãs foram forçadas a ceder para não perderam aulas.
A mãe de Salem conta que foi criticada pelas outras mães que aguardavam lado a lado a saída das filhas. Conta que ouviu várias vezes frases como: “Pare de ser idiota! Você não quer que sua filha seja decente?”. “Fiquei chocada quando outras mães me agrediram no portão.”, reclama.
No mês passado, a escola al-Nassiriya, localizada na província de Sharqia decretou que todas as alunas seriam obrigadas a usar o hijab. O diretor da escola afixou um grande cartaz dizendo que o vestido do Islã agora faz parte do uniforme das meninas. Quem desobedecer pode ser expulsa.
Viola Samir, 7 anos, contou que seu professor de estudos religiosos islâmicos agrediu os oito alunos cristãos em sua turma de 35 crianças. Aqueles que não sabiam recitar o Alcorão apanhavam na frente dos demais.
Pelas leis do país, os estudantes cristãos podem usar uma sala de aula diferente durante aulas de estudos religiosos. Lá eles aprenderiam sobre o cristianismo, enquanto os muçulmanos – por serem maioria, ficam e aprendem sobre o Islã.
O pai de Viola lamentou o sofrimento da menina: “Quando minha filha disse ao professor que os textos que ele exigia não faziam parte do currículo, foi severamente punida por ele. Ao saber o que estava acontecendo, o professor de estudos religiosos cristãos queixou-se ao diretor, mas ele não tomou ação disciplinar contra o professor muçulmano”.
Numa escola da cidade de Samalout, a 155 milhas da capital Cairo, outro pai reclama do tratamento dado ao filho de 11 anos de idade foi humilhado por não saber recitar versos do Alcorão. O menino, cujo nome não foi revelado, foi forçado a ficar por muito tempo em um canto da sala com o rosto contra a parede e os dois braços abertos, numa posição que lembra a crucificação de Jesus.
Outro caso relatado foi o de Christian Kyrellos Shafiq, 9 anos, que recebeu um “zero” nas lições somente por ser cristão. Seu pai conta que “O professor fez com que os outros alunos batessem no meu filho. Somente os cristãos sofrem estas punições. Na turma do meu filho eles são minoria, apenas 12 contra mais de 30 crianças muçulmanas.
A maioria dos pais cristãos está preocupada pois seus filhos dizem não querer mais ir à escola, por causa do bullying infligido a eles por professores e colegas. Com informações Christian Daily

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Casal muçulmano sonha com Jesus e se converte ao Evangelho: "Decidimos segui-Lo"

Amir e Rasha decidiram entregar suas vidas a Jesus, após terem uma visão de Cristo em seus sonhos, nos quais Ele falou com ambos, separadamente e pediu que eles O seguissem.

Cristãos oram juntos no Líbano. (Foto: Portas Abertas)
Cristãos oram juntos no Líbano. (Foto: Portas Abertas)
Um jovem casal muçulmano teve uma experiência sobrenatural transformadora após ter fugido de sua casa, em Homs (Síria), em meio à guerra civil que já dura cinco anos no país.

De acordo com um relatório da Missão Internacional Portas Abertas (USA), Amir e Rasha fugiram de sua casa em Homs, em meio à guerra civil de cinco anos na Síria. Assim como milhares de outras pessoas, o casal procurou refúgio no Líbano.

"Desde 2012, vivemos em uma tenda", disse Amir à organização. "Não é uma vida fácil, há cerca de um ano a mãe de minha esposa foi morta por um atirador quando saiu de sua casa, simplesmente para tomar ar fresco. O irmão de minha esposa foi morto quando estava a caminho de casa".

Apesar de suas circunstâncias incertas, o casal revelou que estava cheio de esperança e alegria, após um encontro milagroso.

"Cerca de três meses atrás, tive uma visão de Jesus Cristo", compartilhou Rasha. "Eu estava dormindo e de repente vi Jesus Cristo, vestido de branco. Ele disse: 'Eu sou Cristo, você terá uma filha linda'. Eu estava grávida de oito meses, e um mês depois nós tivemos nossa bela filha".

Na mesma noite, o marido também teve um sonho com um visão de Jesus. "Eu vi Jesus Cristo, vestido de branco, e ele me disse: 'Eu sou o seu Salvador, você me seguirá".

Depois de acordar, o casal tomou uma decisão corajosa e decidiu seguir aquele lhes trouxe palavras de conforto em seus sonhos.

"Decidimos segui-Lo. Nós colocamos o da nossa bebê de Cristina e abandonamos nossos velhos costumes islâmicos", afirmou o casal.

Como vivem em um campo de refugiados predominantemente muçulmano, Amir e Rasha agora temem por suas vidas. Temendo ataquees de extremistas islâmicos, Rasha ainda se veste como uma mulher muçulmana, cobrindo sua cabeça um véu.

"Nosso clã é muito grande. Estamos com medo agora, eles podem nos matar", disse ela. "Agora não temos um lugar fixo para viver, vamos sempre nos mudando de um lugar para outro".

Amir acrescentou: "Nossa família [muçulmana] sabe que somos cristãos agora. Tornar-se cristão é, para eles, o mesmo que destruir a Kaaba [prédio sagrado, localizado em Meca] na Arábia Saudita. Isso acontece porque andávamos na escuridão e agora estamos na luz. Quero proteger a minha família".

Por causa de sua fé cristã, o futuro do casal e sua filha permanece incerto: "Eu não tenho trabalho no Líbano, nossa situação financeira é ruim, porque nós somos cristãos. O outros não querem nos ajudar. A igreja está ajudando no que é possível".

No entanto, a fé de Amir não se abalou: "O mais importante é que conhecemos Jesus Cristo e o temos como nosso Salvador", acrescentou o homem. "Ele nos salvará, oramos sempre ao Senhor, o adoramos livremente e Ele nos protege. Deus está conosco, Deus resolverá nossa situação".
Ex-muçulmanos são batizados. (Foto: Bibles4MiddleEast)

Sonhos
Uma série de relatórios têm surgido no Oriente Médio, sobre muçulmanos que se convertem ao Cristianismo, depois de terem um encontro com Jesus em seus sonhos.

Segundo o apologista cristão Nabeel Qureshi disse ao 'Christian Post' estes fenômenos relatados por ex-muçulmanos podem ter uma explicação, para que Jesus tenha escolhido tal forma de lhes falar. Segundo o escritor, os sonhos são significativos para os muçulmanos.

"Nas culturas muçulmanas, em geral, as pessoas não acham que seja possível ter alguma comunhão com Deus", disse ele.

"A comunhão e a ideia de que Cristo rasgou o véu são conceitos muito cristãos. Em muitas culturas o véu ainda não foi rasgado. No Islamismo, por exemplo, as pessoas não esperam que Deus lhes responda pessoalmente, já que entendem que o Espírito Santo não está vivendo neles. Elas pedem orientação a Deus através dos sonhos. É desta forma que os muçulmanos esperam ouvir a voz de Deus".

"Quando alguém se volta para Deus pergunta: 'Deus, você pode me falar mais sobre você?' ou 'Se você é Jesus, pode me mostrar isso em sonho?', isso não é tão estranho assim ... Isso é o tipo de coisa que os muçulmanos fazem", acrescentou.

Mover

pastor de uma igreja no Líbano disse à Portas Abertas que antes da guerra civil, era raro que um muçulmano se convertesse ao cristianismo. Agora, as conversões estão acontecendo a uma "frequência sem precedentes".

"As igrejas mudaram muito por causa da crise dos refugiados no Líbano", disse ele. "Deus está trabalhando de uma maneira especial. Vemos muitos crentes novos sendo batizados. Nos próximos anos, nós [cristãos de origem] seremos a minoria e os crentes de outras origens serão a maioria".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fantástico nega ressurreição em matéria sobre Jesus

Programa ignora relatos bíblicos ao falar sobre túmulo em Jerusalém
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Fantástico nega ressurreição em matéria sobre Jesus

O programa Fantástico, transmitido pela rede Globo aos domingos exibiu uma matéria sobre a restauração da Basílica do Santo Sepulcro na noite do dia 6. Contudo, a revista dominical mais antiga da televisão brasileira cometeu dois erros grosseiros ao falar sobre o assunto.
A reportagem mostrava as cenas do trabalho de restauração da igreja construída no século 4 sobre a pedra onde se acredita que o corpo de Cristo foi depositado depois da crucificação.
Os apresentadores Tadeu Schimdt e Poliana Abritta chamaram o local, no centro de Jerusalém, de “um dos mais importantes do cristianismo”. Logo em seguida, foi mostrada uma animação de como teria sido “cavado” o túmulo na rocha e disseram que isso era “segundo os textos bíblicos”.
Contudo, ao lembrar os eventos que sucederam há dois mil anos atrás, a narração afirma: “a tumba não guarda mais o corpo de Jesus que desapareceu dias depois do sepultamento”. Mais que um erro grosseiro de redação, trata-se da negação do fato mais importante dos evangelhos: a ressurreição no terceiro dia.
A matéria prossegue, mencionando as narrativas de “várias passagens bíblicas”. Lembra que no evangelho de Mateus [27:60] é mencionado um “´túmulo novo” aberto na rocha. Ao citar a passagem de Marcos 15:46, afirma que o José que colocou uma grande pedra na entrada era “pai de Jesus”.
Ora, apenas três versículos antes, o texto diz claramente “José de Arimateia, senador honrado” que “pediu o corpo de Jesus”. Uma breve lida nos três outros evangelistas – Mt 27:57, Lc 23:50 e Jo 19:38 – comprovam que se tratava de um homem rico, o dono original daquela sepultura e não o carpinteiro José, pai adotivo de Jesus, que não é mencionado na Bíblia após o início do ministério de Cristo na vida adulta.
A matéria do Fantástico, programa com grande audiência, mostra que a rede Globo não está interessada em preservar as verdades das Escrituras que cita de modo equivocado, induzindo o telespectador ao erro. Dois erros tão primários e em sequência mostram que não se primou pelo rigor jornalístico de “checar as fontes”, no caso o Novo Testamento, citado de forma parcial.
Mais grave ainda é o fato de negar-se a ressurreição, o centro da mensagem do evangelho, preferindo propagar a mesma versão falsa que os soldados romanos divulgaram após serem subornados pelos sacerdotes em Jerusalém (Mateus 28:13-15).
Anos mais tarde, o apóstolo Paulo explicaria aos primeiros cristãos, “se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm” (1 Coríntios 15:14).
Assista a reportagem:


Fonte: noticias.gospelprime.com.br

domingo, 6 de novembro de 2016

Avivamento chega a tribo que antes adorava o diabo

Povo Batwa, em Uganda, está experimentando milagres após pregação do evangelho
Avivamento chega a tribo que antes adorava o diabo
Avivamento chega a tribo que antes adorava o diabo
Pela primeira vez em séculos, as tribos africanas remotas da etnia Batwa estão ouvindo o nome de Jesus Cristo. Eles são pigmeus e vivem no extremo sul de Uganda, na reserva florestal de Bwindi. O povo era chamado de os “guardiões da floresta”, por manterem distância da vida nas cidades. Tradicionalmente eles viviam em cavernas e árvores, sobrevivendo a partir da caça e da coleta de frutas.
Tudo mudou em 1992, quando o governo ugandês decidiu transformar a região em um parque nacional. Logo em seguida, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, por causa dos gorilas ameaçados de extinção que vivem ali. Por causa disso, os batwa foram expulsos, tornando-se assim os primeiros “refugiados ambientais” que se tem notícia.
Sem direito à terra, sem comida, sem roupas e sem abrigo, eles tentaram se adaptar ao mundo moderno, mas não conseguiram. Sofriam muito preconceito por causa de sua baixa estatura e cultura rudimentar. “As pessoas não queriam dar emprego a eles pois pensavam que esses pigmeus eram animais”, explicou o missionário Tugume Gerald. Ele e sua esposa, Barbara, decidiram intervir e ajudar alguns desses batwa.
O casal se mudou da capital Kamapala, onde viviam, para a pequena aldeia de Kisoro, localizada na fronteira com a parte da selva equatorial que foi transformada em reserva. Ali,  iniciaram seu ministério entre os pigmeus.
“Comecei pregando a mensagem de esperança a quem não tinha qualquer esperança”, lembra  Gerald. Aos poucos ele foi conquistando a confiança e pregava para um número cada vez maior de batwas.
Povo Batwa.
Povo Batwa.
Jovanis Nyirakayanje foi uma das primeiras convertidas. “Foi a primeira vez que alguém nos falou sobre Jesus”, disse a anciã à CBN News. “Nós fumávamos, bebíamos, fazíamos bruxaria”, lembra. “Éramos adoradores do diabo. Éramos servos do diabo, mas então ouvimos Cristo morreu por nossos pecados, e isso mudou nossas vidas!”, comemora.
Ela logo se tornou um evangelista entre os pigmeus.
Em pouco tempo foi inaugurada a primeira igreja batwa conhecida. No último batismo foram 36 pessoas. “Às vezes chegamos a ter 1.000 pigmeus que vêm para os cultos”, ressalta o missionário.
Tugume e Barbara dizem que milagres estão acontecendo entre os Batwa. Pessoas que foram diagnosticadas com HIV/Aids foram curadas. Uma jovem pigmeia, que estava à beira da morte, recebeu orações, aceitou a Jesus e logo levantou-se da cama para uma nova vida.
Barbara explica que foi um grande testemunho. “Eles oraram e oraram. Na verdade, fizeram isso por umas cinco horas. Eu estava lá, quase não podia acreditar! A menina foi curada, e eu disse glória a Deus!”
Agora os missionários estão se dedicando a cuidar de uma escola para crianças pigmeus. Os pais, antes caçadores, estão aprendendo a ser agricultores. A pobreza e as dificuldades enfrentadas por eles ainda são enormes.
Tino Qahoush, um cineasta cristão sueco, foi até a Uganda para produzir um documentário sobre o avivamento entre o povo Batwa. Ele acabou se envolvendo no ministério entre os pigmeus. Ele contatou igrejas na Suécia para ajudar e conseguiu comprar material escolar, sapatos e roupas para as crianças. Agora estão com um projeto para construir mais casas para os pigmeus.
“O que eu gosto neste ministério é que ele é dirigido pelos próprios batwa. Eles formaram um conselho e estão cuidando de seu próprio povo”, disse Qahoush à CBN News. “E nós só queremos capacitá-los e dar-lhes alguns recursos para que continuem em frente.”
Ninguém sabe ao certo, mas estima-se que ainda existem dezenas de milhares de Batwa que ainda não ouviram o nome de Jesus Cristo. “Assim como Cristo me transformou, creio que Sua mensagem de salvação irá mudar a vida da minha tribo”, disse Nyirakayanje.
Enquanto isso, Tugume pede que cristãos de todo o mundo se juntem a ele em oração pelo trabalho entre um dos grupos étnicos mais inacessíveis do mundo.
Assista:


Fonte: noticias.gospelprime.com.br