domingo, 12 de junho de 2016

JOVEM ESCRITORA É AMEAÇADA POR EDITAR PÁGINA ANTI-FEMINISTA

Jovem escritora é ameaçada por editar página anti-feminista
Imagem: A Voice For Man

“Até onde os movimentos coletivos conseguem lidar com os indivíduos que pensam diferente deles? A resposta é, eles não conseguem. E cercear a nossa liberdade de pensar, de falar, de se expressar é o que eles mais tentam fazer. Como? Eles atacam postagens que vão de encontro ao que eles mais têm medo: a verdade!” – Thaís Azevedo, no site “A voice for Man”.

Thaís Azevedo é uma das administradoras da página “Moça, não sou obrigada a ser feminista”. Ela explica como surgiu seu interesse pelo assunto: “Nunca gostei da ideia de outras pessoas tomarem quaisquer decisões por mim. E foi por isso que nunca me identifiquei com o movimento feminista. Quem eram aquelas mulheres e por que elas acham que sabem o que é melhor para mim?”. Foi então que ela começou a ler sobre o assunto, não necessariamente sobre o feminismo, mas especificamente sobre os movimentos coletivistas. “Não existe um grupo coletivista que lute verdadeiramente pela “igualdade” dos indivíduos que, na teoria, representam. Aqui entram os movimentos gayzistas, africanistas, nazistas, fascistas, machistas, feministas… Todos querem uma só coisa, a superioridade de seus pares”, afirma.
“Nem sei quais direitos os seres humanos ainda não têm”, diz Thaís acerca das reivindicações dos grupos coletivistas. Para ela, não existe necessidade de criarmos leis especificas que privilegiem minorias, uma vez que estes direitos já estão garantidos pela nossa Constituição.

O trabalho na esfera virtual rendeu muitas críticas e algumas denúncias. “Comecei a receber ameaças, a ser reconhecida na rua, e começaram a me xingar de todo tipo de nome”. No momento, ela está sendo processada sob a alegação de que suas publicações estimulam a violência. Apesar disso, a jovem continua incansável publicando matérias e “shots” de notícia na fanpage.
A página do facebook “Moça, não sou obrigada a ser feminista” tem mais de meio milhão de curtidas e é a maior pagina anti-feminista do mundo. Você pode conhecê-la clicando aqui.

http://conscienciacrista.org.br/ Por Leo Gonçalves



sábado, 11 de junho de 2016

Mais um cristão libertado no Irã



Mohammedreza também está em liberdade. Os cristãos perseguidos do Irã sabem que podem contar com nossas orações, eles agradecem e pedem para que elas não cessem

No início desse mês, a Portas Abertas informou que os cristãos Yasser, Saheb, Yousef Nadarkhani e sua esposa Tina foram libertados. Porém, o irmão Mohammedreza Omidi, ainda permanecia na prisão. No dia 7 de junho, ele também recebeu a liberdade após pagamento da fiança, também no valor de 33 mil dólares.


As prisões começaram depois que agentes de segurança invadiram a casa de Yousef Nadarkhani, um líder de igreja que atraiu a atenção mundial quando foi acusado de apostasia e condenado à morte em 2010. Embora ele tenha sido absolvido e libertado em 2013, junto com sua esposa Tina e Yasser Mossayebzadeh, foi preso novamente. Yousef e Tina foram soltos no mesmo dia, mas Yasser permaneceu detido. Dois outros cristãos, Saheb Fadaie e Mohammedreza Omidi, foram convocados pela segurança local e também ficaram presos. Para a polícia, todas as prisões tinham conexões.

Inicialmente, Mohammedreza não recebeu a opção de pagar fiança, mas seu pedido de liberdade condicional foi aprovado mais tarde e ele foi autorizado a deixar a prisão de Lakan, em Rasht, na última terça-feira, depois de pagar fiança no mesmo valor que Yasser e Saheb pagaram. Lhe informaram que ele seria convocado novamente, embora as acusações contra ele e os outros cristãos ainda sejam desconhecidas.

Os cristãos agradecem as orações da família da fé ao redor do mundo e pedem que intercedam para que não precisem enfrentar novas acusações sobre a escolha de seguir a Jesus ou pelas atividades cristãs que realizam. Eles também pedem para que orem pedindo a Deus que lhes conceda paz e sabedoria a eles e suas famílias e que não sejam pressionados a deixar o país.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Jovem se converte após acampamento de verão



ÁSIA CENTRAL

"Depois do acampamento passei a orar pela minha família, embora eu não possa contar sobre minha nova fé"



Madina* é uma jovem cristã da Ásia Central. Ela nasceu numa família muçulmana, e quando nasceu, seus pais desejavam que fosse um menino. Em sua infância, sempre foi muito obediente e gentil e na escola foi uma das melhores alunas, além de se destacar entre os jogadores de basquete de sua cidade. Mas ela parecia estar sempre provando para os pais que era digna do amor deles. Sua aparência era a de uma garota alegre e forte, mas somente os mais próximos sabiam o quanto ela sofria e era frágil por dentro. Vivia solitária e tinha sérios problemas em casa, em especial com seu pai, Nurbek*, que era alcoólatra. Sua mãe, Aygul* sofria de problemas cardíacos.

Quando chegou na adolescência, a menina acumulou inúmeros traumas, além de alimentar rancor pelo pai. Ela já não tinha sonhos para o futuro e nunca fez planos também. Sem vontade de viver, chegou a pensar em suicídio. Seus primos e primas sabiam de sua condição, então quando ela completou 15 anos de idade, eles a convidaram para participar de um acampamento de verão, organizado pela Portas Abertas. Além de ter sido uma oportunidade única de descanso e distração, com jogos, dança, canto, artesanato, teatro e natação, Madina teve a oportunidade de conhecer Jesus.
"No início ela se fechou, não conversava com ninguém e não se enturmava, mas conversamos com ela, que depois chorou e desabafou. Então, apresentamos Cristo e seu imenso amor e foi algo que a tocou profundamente", compartilhou um dos professores. "Depois dessa experiência, senti que deveria perdoar meu pai por ter arruinado minha infância, assim como Deus perdoou os meus pecados. Depois do acampamento passei a orar pela minha família, embora eu não possa contar sobre minha nova fé", revela a jovem. Atualmente, seu pai já não bebe com tanta frequência e está mais calmo e a saúde de sua mãe melhorou muito. Medina lê a Bíblia secretamente e participa de reuniões com seus primos, sempre que pode. "Eu creio que Jesus pode salvar meus pais, da mesma forma que me salvou e me transformou. Agora eu sei que terei um futuro feliz com Ele", conclui.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Motivos de oração
  • Agradeça a Deus pela vida de Medina e ore para que sua família também seja tocada pelo amor de Cristo.
  • Interceda pelos trabalhos da Portas Abertas, que são realizados na Ásia Central, para que muitos outros jovens sejam transformados
  • Ore pela igreja que enfrenta perseguição em vários países dessa região e peça ao Senhor para fortalecer nossos irmãos que são proibidos de seguir o cristianismo.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Numa noite escura, ela teve um encontro com Cristo




"...de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele e não tive medo"

Maizah* é uma cristã líbia de aproximadamente 20 anos, que teve que fugir de seu país após ter sido espancada por um grupo de "homens barbudos" como ela descreve. O incidente ocorreu porque ela não aceitou a proposta de ser a quarta esposa de um muçulmano. Atualmente, ela tenta esquecer o passado e está tentando ser curada de seus traumas, agora em um país ocidental, onde teve a chance de confessar sua fé livremente. A equipe da Portas Abertas fez uma visita a ela e ouviu seus relatos, principalmente sobre suas experiências ao ter um encontro com Deus.

Ela ainda tem medo de que alguém descubra onde está vivendo, por isso, mudou radicalmente sua aparência e o seu nome é fictício por motivos de segurança. Sua história começa na Líbia, o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, onde ser cristão pode custar a própria vida. "Estar viva para mim já é um milagre. Quando eu era pequena, houve um incêndio em nossa casa, todos conseguiram sair, menos eu. Quando meu irmão tentou entrar para me resgatar, minha mãe disse: ‘deixe-a, não há mais esperança’, mas quando apagaram o fogo, eu estava viva e ilesa. Quando eu ouvia as pessoas contarem essa história, várias e várias vezes, eu percebia que minha mãe não se importava muito comigo", conta ela.

Primeiras experiências religiosas
"Aos oito anos de idade, fiz muitas perguntas a minha mãe sobre Deus, mas ela sempre respondia com raiva. As respostas dela nunca me convenceram. Passei a frequentar uma mesquita, ligada a uma corrente mística do islã e isso não incomodava minha família. Mas a mesquita fechou, então fui para outra que seguia o salafismo, que era ortodoxa e conservadora, dentro do islamismo sunita. Com nove anos de idade, eu entrei na mesquita vestindo calças compridas. Naquele dia eu apanhei dos líderes por causa das minhas roupas o que me deixou chocada. Decidi então não frequentar mais mesquita alguma", afirma.


"Na adolescência, meu irmão Maizah* se tornou um salafista, meu pai não era muçulmano devoto e minha mãe passou a se envolver mais com o islã depois que meu pai a deixou por outra mulher. E eu decidi buscar a Deus de novo. Entrei em outra mesquita, novamente vestindo calças para ver o que aconteceria, mas dessa vez ninguém disse nada. Com carinho, as mulheres explicaram que eu tinha um corpo bonito e que deveria cobri-lo. Decorei muitos versos do alcorão e minha família não gostou disso, temendo que eu pudesse me tornar uma fanática. Na mesquita eu me cobria toda, mas para sair com meus amigos continuei com meu estilo ocidental e não demorou muito para eu ser chamada de traidora, trapaceira e mentirosa, por isso decidi me afastar", lembra.

O encontro
"Em 2011, eu estava em meu quarto chorando por causa de alguns problemas pessoais, quando senti alguém tocar meus pés. Estava escuro, mas de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele, e não tive medo. Ele era muito alto e tinha os cabelos compridos. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Eu compartilhei a experiência com minha família e só meu irmão se manifestou. Ele disse somente: ‘Você viu um anjo de Deus’. Isso aconteceu duas semanas antes do início da guerra civil na Líbia, quando bombas começaram a explodir perto de casa e tivemos que fugir para o Egito. Foi lá que eu conheci uma mulher cristã e então eu soube que as palavras daquele homem eram da Bíblia", compartilha Maizah.


"Meus parentes não gostaram da minha nova amiga, mas eu estava decidida a saber mais sobre o cristianismo. Eu tive uma experiência incrível e precisava desvendar aquele mistério. Então ela disse que eu tive um encontro com Jesus Cristo e aquelas palavras falaram diretamente ao meu coração. Pela primeira vez eu segurei uma Bíblia em minhas mãos e li aquelas palavras ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Aceitei Jesus e ela disse que eu seria luz para os líbios. Em pouco tempo fui batizada. Com a ajuda daquela família cristã, conheci uma igreja doméstica clandestina na Líbia. Na ocasião, todos nós voltamos ao nosso país. Já em casa, conheci um casal que me instruiu sobre a Palavra, mas em 2013 eles foram presos. Infelizmente, eles tinham um caderno de anotações, e o meu nome estava lá, então eu sabia que a polícia me procuraria em breve. Minha foto estava espalhada por todos os lugares, foi quando decidi fugir e voltei para o Egito", lembra.

Peregrinando
Maizah estava sendo procurada tanto pela polícia quanto pelos seus familiares. "Eu tive tanto medo e com a ajuda de alguns irmãos fui parar na Turquia. De lá, eu planejava ir para a Europa. Fiz uma ligação rápida para casa, minha irmã atendeu e disse que minha mãe havia sofrido uma paralisia e que não estava bem. Naquele momento me senti egoísta por estar longe enquanto minha mãe estava doente, então decidi voltar. Minha família estava esperando por mim no aeroporto, eles me abraçaram como se nada tivesse acontecido. Quando entrei em casa, minha mãe estava ali, de pé e muito bem de saúde, foi quando percebi que era uma cilada. Todos eles me traíram. Levaram-me até a sala onde havia muitos homens barbudos, vestidos de branco e fizeram um grande interrogatório, com várias perguntas estranhas. Um deles bateu forte no meu rosto. Eu quis saber se eles eram da polícia, se eram médicos ou líderes muçulmanos, mas disseram que não era da minha conta", diz.


"Tive que responder muitas coisas, eles queriam saber até se eu estava com alguma doença de pele. Eu me levantei e disse que não responderia mais nada, porque pensei que meu irmão iria me proteger. Mas eles me agarraram e todos eles me bateram muito. Sei que Deus estava me protegendo, porque eu não sentia mais dor. Depois, eles ainda fizeram mais perguntas: ‘Quem te instruiu a ser cristã? Quanto eles pagaram para você se converter? Quais os nomes dos líbios que se converteram?’. Eles tinham muitas fotos e documentos da família egípcia que me ajudou. Depois de tudo, ainda fui submetida a exames de virgindade. Eu não tinha forças em meu corpo nem para me levantar. Me obrigaram a sentar no sofá e eles gritavam versos do alcorão em meus ouvidos. Disseram a minha família: ‘ela é uma menina inteligente, mas tenham cuidado, ela é perigosa e pode enganá-los novamente’. Então eles armaram um plano", conta.

Proposta de casamento
"Lembro-me de cada instrução que deram a minha família: ‘Não deixem nenhum telefone perto dela e não permitam que saia de casa nem para estudar’. Então o xeique disse para minha mãe: ‘O nome dela está na lista de pessoas que devem ser mortas, se você quiser ver sua filha viva, eu tenho uma oferta’. Então ele olhou para mim e disse: ‘Case-se comigo. Eu tenho três esposas e você poderá ser a quarta. Se aceitar minha proposta, então esquecemos tudo isso’. Eu estava raciocinando muito bem, então pensei em ser mais estratégica do que sentimental. Fingi aceitar a proposta dele para ganhar tempo. Eu disse que precisava de um médico antes de me casar, pois meu rosto estava muito machucado. Meu ‘futuro marido’ concordou imediatamente", relata a cristã.


Fuga e recomeço
Ela conta que ele não queria que eu fosse a um hospital líbio e nem que soubessem de nada. Então, viajou para a Tunísia com uma "equipe", a mãe, irmã, primos, tia, que não tiravam os olhos dela. "Na viagem eu não tive chance de escapar. Mas ao entrar no consultório, vi que Deus havia preparado um médico para me ajudar. Depois de um longo tempo eles foram me procurar, mas eu não estava mais lá. O doutor conseguiu um refúgio seguro para mim, era uma casa só para mulheres. Eu tinha o número do telefone de um líder cristão naquele país e então ele me ajudou a ir para um país ocidental, onde vivo até hoje, com a ajuda de muitos irmãos na fé. Eles são minha nova família agora e vou reconstruir minha vida longe dos meus parentes, com a ajuda do homem que naquela noite escura entrou no meu quarto e disse ser ‘o caminho, a verdade e a vida’. Ele é meu Salvador, meu Jesus", conclui.


*Nomes e foto alterados por motivos de segurança.


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Rejeitados pela sociedade


INDONÉSIA

"Sou grato a Deus pela perseguição que tenho vivido, pois me permitiu sentir o peso real da cruz de Cristo"

A Indonésia (43º da Classificação da Perseguição Religiosa) é o país com a maior população muçulmana do mundo, mas reconhece seis religiões por lei: islamismo, catolicismo, protestantismo, budismo, hinduísmo e confucionismo. Embora a Constituição garanta a liberdade de cada um escolher a sua fé como parte dos direitos humanos básicos, na prática, o que acontece é bem diferente da teoria legislativa. Até onde se tem notícias, todos os cristãos ex-muçulmanos foram perseguidos por essa escolha, sendo tratados como apóstatas e infiéis. Aqueles que decidem abraçar o evangelho são rejeitados pela sociedade e perseguidos pelo governo.

Às vezes, radicais e clérigos muçulmanos fazem uso do Decreto Presidencial n.º 1/1965, que dita regras acerca da lei anti-blasfêmia para pressionar os que evangelizam. De acordo com o decreto, o cidadão indonésio é proibido de evangelizar em público ou de buscar apoio da comunidade no que diz respeito à interpretação de religião ou até mesmo aconselhar ou ensinar alguém sobre determinada crença. Aos que infringem essa lei, o governo decreta pena máxima de cinco anos. Aqueles que usam roupas muçulmanas ou se utilizam de qualquer texto corânico para adorar Jesus também são considerados blasfemos.


Em 2013, Rudi* e seu irmão Ipin*, ambos cristãos, foram presos sob acusação de blasfêmia, ao participarem do batismo de uma jovem de 15 anos de idade, parente deles. Após a conversão da família, o filho mais velho de Rudi foi expulso da escola e as pessoas do vilarejo onde moram passaram a desprezá-los. Durante as investigações, os dois irmãos também foram acusados de espalhar falsos ensinamentos e de profanar o islamismo. "Sou grato a Deus pela perseguição que tenho vivido, pois me permitiu sentir o peso real da cruz de Cristo", disse Rudi, que recebeu liberdade condicional em 2014. A Portas Abertas tem acompanhado o caso dos dois irmãos desde a prisão, fornecendo apoio jurídico e ajuda financeira à família. Em suas orações, interceda pelos cristãos perseguidos na Indonésia.

https://www.portasabertas.org.br

terça-feira, 7 de junho de 2016

Após passar 6 anos ligando para aniversariantes de sua igreja, cristã morre aos 111

Christy também era aposentada por ser professora de inglês
Christy também era aposentada por ser professora de inglês

Em 2010, ela disse ao portal de notícias que havia telefonado para pelo menos uma pessoa por semana. "Eu só ligava e dizia: 'Sua igreja quer que você tenha um feliz aniversário e eu também".

Os membros da igreja Andrews United Methodist cresceram acostumados a receber um telefonema de Jean Christy em seus aniversários. A senhora de 111 anos foi "embaixadora de aniversário", da igreja e ligou para cada membro para desejar a eles um dia agradável. Ela foi até seu “telefone ministerial” para fazer com que as pessoas se sentissem especiais e amadas em seus aniversários bem no fim de sua vida.

Christy, que morreu no dia 28 de maio. Ela decidiu quando tinha 105 anos de idade que precisava ser mais ativa no apoio em sua congregação, relatou a Methodist News Service United (UMNS). Então ela disse ao pastor, na época, o Reverendo Mike Macdonald, que ela poderia fazer ligações para animar os membros da igreja.

Em 2010, ela disse ao portal de notícias que havia telefonado para pelo menos uma pessoa por semana. "Eu só ligava e dizia: 'Sua igreja quer que você tenha um feliz aniversário, e eu quero que você tenha também'", disse ela. "E eles pareciam muito felizes em ouvir isso".

Christy estava na igreja toda vez que as portas se abriam. Ela foi levantada quando veio de uma família com foco no ministério. Seus pais serviram como tesoureiros da igreja, um superintendente distrital, presbíteros ordenados, um diácono e pastor em tempo integral. Ela, no entanto, nunca sentiu que havia feito o suficiente para sua igreja. Isso a levou para o seu ministério de telefone aos 105 anos. Ela também renovou seus votos de batismo aos 107.

Christy também era aposentada por ser professora de inglês, de acordo com o site de notícias. “Muitos na cidade do sudeste da Carolina do Norte perderam a ‘Senhorita Christy’”, disse seu sobrinho-neto que também é um pastor metodista. "Em nossa família, muitos de nós somos pregadores, mas nunca teremos o tipo de influência que a tia Jean teve", disse o Reverendo David Christy, pastor sênior da Primeira “United Methodist” de Gastonia.

"Foi tão consistente para tantas gerações", acrescentou. "Tanto na igreja e na escola. Todo mundo conhecia a tia Jean. Christy ensinou gerações de jovens na igreja e na cidade. Ela ensinou inglês. Ela ensinava na escola dominical. E ela ensinou boas maneiras e graças sociais”, disse Christy.


Macdonald disse que uma vez Christy entrou num restaurante da cidade e viu alguns de seus ex-alunos sentados juntos usando bonés de beisebol. De acordo com seu ex-pastor, ela não precisa dizer nada. "Quando ela passou, ela não disse uma palavra. Ela só virou as abas", disse Macdonald. Ele acrescentou que um visitante da cidade viu o incidente e tirou o boné, também.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN EXAMINER

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A BÍBLIA NOS ENSINA A VIVER: "A importância do ouvir"

Por Johnny Bernardo

No quarto artigo da série A Bíblia nos Ensina a Viver iremos tratar de um tema espinhoso para muitas pessoas, que possui inúmeras características e aplicações práticas dentro da realidade social, do relacionamento entre pessoas que compartilham situações conflitantes, experiências e conselhos – aliás, conselhos existem aos montes, porém nem sempre construtivos ou que levem o ouvinte a uma mudança positiva de vida. De fato, o viver em sociedade não é uma tarefa das mais fáceis, principalmente pensando que há uma série de opções de “escape da realidade”, de “desvirtuamento dos padrões bíblicos e familiares de vida”. Neste contexto de opiniões e pensamentos divergentes é preciso desenvolver a capacidade do “ouvir com sabedoria e discernimento”. Em suma, significa dizer que devemos entender o que ouvimos e compreender o seu significado.


A dor e o sofrimento são consequências da rebeldia

Como veremos adiante, a dor e o sofrimento são algumas das consequências do “ouvir e não praticar”, da rebeldia generalizada e desenfreada que caracterizam a sociedade do século XXI. Para ilustrar o presente tópico apresentaremos o testemunho de uma filha rebelde que, ao perder sua mãe em um acidente, arrependeu-se de seu erro.

“Prezado pastor.
Para muita gente hoje (dia das mães) é um dia de felicidade e alegria, principalmente para aqueles que têm suas mães vivas, mas para mim não. Hoje é um dia triste, tristeza gerada pela minha própria pessoa. Digo assim porque perdi minha mãe. Alguns anos atrás eu tinha 16 anos de idade. Hoje fujo das comemorações porque só me trazem lembranças tristes e remorso de minha ingratidão com minha mãe em vida.
Pastor, talvez eu tenha sido uma das filhas mais rebelde e respondona que uma mãe venha possuir. Quantas vezes eu vi minha mãe orando por mim e eu pedia para ela acabar com aquelas orações bobas pela minha pessoa. Há se tivesse minha mãe para me dar um grande beijo e um abraço. Infelizmente ela não vive mais. Lembro-me que um dia comecei a me arrumar para ir a uma festa. Minha mãe me pediu com paciência de mulher cristã por tudo que eu não fosse para a festa, mas eu teimei, discuti, xinguei-a de “velha nojenta e enjoada” e ainda por cima ao sair de casa a mandei para o inferno.
Minha mãe não dormiu enquanto eu não cheguei. Naquela noite caiu uma chuva torrencial. Já era uma hora da madrugada quando minha mãe pegou o guarda-chuva e uma capa plástica para ir me buscar na festa. No caminho um ônibus desgovernou-se e pegou trés pessoas na pista, uma delas a minha mãe que morreu na hora. Eu saia da festa com minhas colegas quando de longe vimos uma multidão de pessoas e logo alguém veio me falar que minha mãe estava morta. Encontrei-a ainda segurando a capa que levava para me apanhar, e não me molhar. Morreu na intenção de me proteger.
Naquele momento eu abracei minha mãe como nunca tinha abraçado antes. Chorando desesperada, eu pedi perdão, mas já era tarde. Ela não podia me ouvir. Pastor diga aos jovens de sua igreja que nossas mães só querem o nosso bem. As bençãos e os conselhos de minha mãe são eternos. Só hoje sei quanto é importante o quinto mandamento. Guardo o bilhete com todo carinho que três dias antes de morrer ela colocou em cima de minha cama com as seguintes palavras: “Minha filha, dizem que a ingratidão tira a feição, mas com toda a ingratidão, tuas desobediências, tua falta de reconhecimento ao amor que eu tenho por ti jamais vou tirar você do meu coração”.

Que história impactante. Acredito que você conhece alguém que passou por uma situação semelhante, de muita dor e sofrimento. A história desta jovem ilustra uma realidade presente na sociedade desde os tempos imemoriais: de desobediência aos conselhos de pais e responsáveis. Foi assim no começo, no Éden. Pai de toda a humanidade, Adão possuía um relacionamento de submissão em relação ao criador. Deus criou o homem e deu-lhe responsabilidades. Cabia ao homem ouvir as orientações divinas. Era algo simples, apesar de exigir empenho e persistência em obedecer. Deus estava com ele diariamente, tal como um pai presente na vida do filho – e olha que hoje é algo cada vez mais raro, principalmente nas grandes cidades e metrópoles, onde pais e filhos mantêm um relacionamento praticamente virtual, sem tempo para quase nada. Entre Deus e Adão havia um relacionamento harmonioso. Havia amor e comunicação.

Eram constantes as visitas de Deus ao homem. Tal relacionamento serviria de modelo para o relacionamento entre Adão e sua prole (descendência). Como o jardim do Éden, era preciso que a convivência com o criador fosse regada constantemente. Nada poderia fugir ao “padrão” estabelecido por Deus, de visitas diárias e constantes para averiguar o desempenho do homem em sua atividade de conservação do jardim. A presença do homem naquele lugar dependia, entretanto, do cumprimento de um requisito básico e fundamental: jamais, e em qualquer situação ou momento, comer do fruto proibido. “ […] De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do bem e do mal, dela não comerás […]” (Gêneses 2.15 -16). Deus estabeleceu limites ao homem, pontos ou áreas restritas que ele deveria evitar, apesar de conceder “liberdade de escolha”. Não era algo necessariamente impositivo, mas opcional. Deus não impõe.

De forma semelhante, a filha rebelde era constantemente orientada por sua mãe quanto aos perigos do mundo. Não havia imposição, mas advertências recheadas de amor e carinho. Deus amava a sua criação e por isso deu a ela “opções de escolha”. Era preciso que o homem obedecesse a Deus por livre e espontânea vontade. A árvore da ciência do bem e do mal foi plantada no meio do jardim do Éden justamente com o objetivo de servir como um “meio de provação do homem”. Não era uma árvore qualquer, como também não foi plantada no meio do jardim com outro objetivo a não ser a de servir como a primeira e grande tentação do homem. Localizada no centro, por onde passavam obrigatoriamente as trilhas do jardim, a árvore era vista todos os dias. Ela estava lá à espera do primeiro vacilo do casal, da primeira tentação de consumo. Provavelmente a árvore da ciência do bem e do mal era a mais bela e chamativa árvore do jardim, de tamanho superior às demais. Há beleza no mundo, nas festas dançantes.

Quem nunca foi tentado a deixar os cultos de sua igreja para participar de uma festinha? Quem nunca foi tentado a deixar os conselhos dos pais para seguir os conselhos dos ímpios? O salmista Davi era conhecedor desta realidade. “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Salmo 1.1). “Seguir o conselho dos ímpios” equivale a observar as orientações, as regras de convivência típicas de um grupo de pessoas que não priorizam Deus em suas vidas. De fato o mundo possui uma capacidade de atração muito grande, capaz de fisgar novos consumidores de seus produtos pecaminosos. No entanto, as consequências são sentidas posteriormente. Deus advertiu Adão que “no dia em que ele comesse do fruto proibido ele certamente morreria”. Foi justamente o que aconteceu: ao seguir os conselhos da serpente (Gênesis 3.1-6), Adão e Eva morreram espiritualmente, como também fisicamente. É óbvio que eles não tombaram mortos como no caso de Ananias e Safira (Atos 5), mas o relógio biológico do homem foi acionado no momento em que pecou.

Não devemos dar ouvidos aos espíritos enganadores

O principal erro de Adão e Eva foi “dar ouvidos à argumentação da serpente”. O diabo é expert em provocar no homem o “desejo pelo desconhecido”, a “vontade de se provar daquilo que é proibido”. Nunca ouviu a frase de que o que é “proibido é mais gostoso”? É algo, diria, comum em nossa sociedade. Os jovens são as principais vítimas do sistema consumista e pecaminoso de nossa geração, assim como o foi Adão e Eva. É parte da estratégia de dominação psicológica e espiritual promovida pelos agentes do mal. Vivemos dias tenebrosos, para sermos mais específicos em nossa abordagem. A filha rebelde é um exemplo de como funcionam as estratégias do inimigo. Desobediente, ela trocou os bons conselhos de sua mãe por uma breve curtição com as amigas. Somente após a morte de sua mãe ela reconheceu seus erros. A vida segue este ciclo de rebeldia, curtição, dor e despertar para uma nova realidade. Foi assim quando dos primeiros anos de Israel na Terra Prometida, quando um pequeno grupo de nações passou a oprimir os descendentes de Abraão (Juízes 3.1). Era parte do aprendizado.

De forma profética, o apóstolo Paulo descreve em sua primeira carta a Timóteo um pequeno lampejo da forma como os espíritos enganadores atuariam nos “últimos tempos” (I Timóteo 3.1-3). Não seria algo necessariamente novo, dado ao fato de que temos inúmeros outros exemplos ao longo da História de movimentações malignas. O que diferencia nossa geração das gerações antigas é que o inimigo não mais atua por meio de governos ou instituições religiosas opressoras, mas por meio de subterfúgios de aceitação popular, por meio de “redes de convencimento”, de ideias tornadas “populares”, como a exemplo do Relativismo Cultural. “Não há certo ou errado”, argumentam os relativistas culturais. A ideia por trás é que “não há verdade absoluta”, de que “cada cidadão deve decidir como viver de acordo com sua vontade e desejo”. Neste ponto temos que ressaltar que nossa convicção religiosa não pode se sobrepor as convicções religiosas ou filosóficas de outros segmentos da sociedade. Compreende? A fé é algo particular, e não social, no sentido de que é preciso respeitar as diferenças.

Temos nossas diferenças com o mundo e seus princípios religiosos e filosóficos, ma tal não significa que temos o direito de dizer ou impor nossas crenças aos outros. A disputa deve se dar no campo das ideias, e não ultrapassar os limites legais e morais de nossas instituições. Agora, não é por isso que devemos concordar com o desvirtuamento da família, abraçar as ideias do Relativismo Cultural. Como cristãos, temos de rechaçar ideias que tenham como objetivo destruir nosso conceito de família, nossa ideia de relação matrimonial. É uma concepção – recorrendo a um termo usado por advogados – “pétrea”, ou seja, perpétua, que não muda ou pode ser revogada por qualquer ato. A nossa luta, ilustra Paulo de forma significativa, não é “contra a carne e o sangue, mas contra as potestades, contra os principes das trevas deste século, contra as hostes da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6.12). A batalha é espiritual, e não material.

Que queremos dizer com semelhante argumentação? É que não devemos nos envolver em discussões e enfrentamentos que não o seja nos lugares celestiais. Enquanto escrevemos estas linhas há uma onda de ódio e polarização social em curso em nosso país, com resultados inesperados mesmo para os especialistas em conflitos. Por trás desta onda de tensão há uma força maior, de espíritos destruidores que têm como único e principal objetivo disseminar o ódio, o pânico e a destruição de vidas. No meio deste vendaval encontramos a Igreja, o povo de Deus, que tem o amor ao próximo como sua base fundamental e central de ação. Devemos amar indiscriminadamente a todos, e não dar ouvidos a conselhos e doutrinações que nos coloquem em rota de colisão com nosso semelhante. Não há maior mandamento do que o amor a Deus, e semelhante a este o amor ao próximo como a nós mesmos. Milhares de pessoas morreram nas duas Grandes Guerras, no Vietnã, em conflitos localizados na África e no Oriente Médio. Tanto cristãos quanto muçulmanos são vítimas do ódio e do fanatismo.

É de Jesus a informação de que “o ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (João 14.10/a). Desde a queda de Adão e Eva – ou mesmo antes, com a rebelião de Lúcifer contra Deus – a principal intenção do inimigo é a de roubar, matar e destruir, e ao longo dos séculos ele vem aperfeiçoamento sua estratégia de ação. Por meio de mecanismos de sedução, ele conduz centenas de pessoas a mais profunda alienação. Dentro do arco de influência encontramos diversos agentes, sejam eles físicos ou jurídicos (instituições religiosas, meios de comunicação, organizações políticas) que recorrem a meios ardilosos de convencimento de quem lhes dê ouvidos. Particularmente nas grandes cidades, religiões de origem norteamericana e oriental atraem seguidores por meio de pregações sobre prosperidade, saúde, felicidade, encontro do grande amor.  Não há nada de errado no fundamento das mensagens, mas o que devemos destacar é a forma como estas instituições religiosas seduzem novos seguidores. São almas carentes.

Em suma, há inúmeras vozes a convencer o homem de que este deve se preocupar apenas com seus problemas imediatos, e não com sua salvação eterna. Adão e Eva foram manipulados pela serpente, com o argumento de que “no dia em que dele comerdes sereis como Deus, sabendo e o bem e o mal” (Gêneses 3.5). O inimigo é experiente no sentido de que possui uma grande capacidade de sedução, de manipulação de textos bíblicos que eventualmente lhes sejam úteis. O diabo soube recorrer aos mais profundos desejos de Adão e Eva de transpor os limites do Éden, de ter acesso ao conhecimento. Há muito eles desejavam provar do fruto proibido, razão pela a qual foi Eva quem convenceu seu marido das vantagens de se provar de tal fruto. Uma breve conversa com a serpente foi suficiente para que Adão e Eva se deixassem seduzir. A partir daí entendemos a importância de se desenvolver a capacidade crítica, do “ouvir com entendimento”, de não se deixar seduzir pela aparência das coisas. Na Bíblia, o termo ouvir (Shamah) aparece 1085 vezes e tem o sentido de “entender”.

Portanto, é preciso que o cristão aprenda a ouvir e entender as orientações divinas, e obedecê-las. Este é o único e principal segredo da vitória, de ter uma vida plena de felicidade e vida.

Fonte: http://www.pulpitocristao.com/

domingo, 5 de junho de 2016

Um rei tinha 4 esposas



Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, joias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa, e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que, um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha de enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para mantê-lo muito rico e poderoso, o rei e o seu reinado.
Mas ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela amá-lo profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
— É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:
— Eu te amei tanto querida, te cobri das mais finas roupas e joias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
— De jeito nenhum! - respondeu a 4ª esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração dele como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei perguntou para a 3ª esposa:
— Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo para não me deixar sozinho?
— Não!!! - respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou à 2ª esposa:
— Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo para me fazer companhia?
— Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede, respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
— Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
— Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, todos nós temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos.
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, propriedades e riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa é a família e amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego.
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...

Não foi por acaso que Jesus disse: 
“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; o que tens preparado, para quem será?” 
 Lucas 12.20 

Analise quais têm sido suas prioridades nessa vida terrena. Será que você não tem deixado de lado a sua salvação eterna? Lembre-se: esse é o seu bem mais precioso.

Fonte: PatyWhatsApp

sábado, 4 de junho de 2016

Ore pelas crianças vítimas de agressão


INTERNACIONAL

Já é difícil imaginar um adulto ser perseguido pelo simples fato de querer ser como Jesus e viver em amor, mas quando se trata de uma criança, é quase impossível descrever o sentimento
  
Atualmente, mais de 100 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé em Jesus, em mais de 60 nações. Sabe-se que mulheres e crianças, no entanto, são mais suscetíveis, principalmente em países onde prevalece a sharia (lei islâmica). Um novo relatório da pesquisadora norte-americana Lela Gilbert, do Instituto Hudson, nos EUA, descreve a violência contra os "mais vulneráveis" em terras muçulmanas como uma espécie de arma usada pelos grupos extremistas para extinguir os cristãos de suas terras. As pesquisas apontaram, no caso das mulheres, para as questões da violência doméstica, exclusão social, códigos de vestimenta opressivos, falta de proteção legal, entre outras coisas.

No caso das crianças, abordou casos de abuso, casamento infantil, trabalho forçado e a extrema violência contra elas. Já é difícil imaginar um adulto ser perseguido pelo simples fato de querer ser como Jesus e viver em amor, mas quando se trata de uma criança, é quase impossível descrever o sentimento. Relatórios da Portas Abertas alertam para um grande número de crianças órfãs, com alguma deficiência por conta das explosões, privadas de uma educação regular, discriminadas pela sociedade, enfim, violentadas em todos os sentidos e em todas as esferas da vida, tanto física como emocional e espiritualmente. Em cada país, no entanto, o tipo de desafio na perseguição tem suas peculiaridades.

José*, um menino cristão que vive na Colômbia, por exemplo, convive diariamente com a luta armada de guerrilheiros e paramilitares, na disputa pelo poder no país. Seus olhos já viram várias execuções de jovens e cenas chocantes demais para sua idade. Mikal* é um pequeno paquistanês obrigado a estudar o alcorão em tempo integral e ouve de seus professores que não se pode confiar em cristãos. Ele enfrenta bullying de seus colegas por causa de sua fé, na hora do lanche é chamado de infiel, vive isolado e nunca é convidado para festas e eventos, o que o faz ficar deprimido. Mas esses são apenas dois dos milhares de exemplos.

Hoje, 4 de junho, a ONU criou o "Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão", para que sejam lembradas e também para que haja uma reflexão sobre esse assunto. Lembrando que, somente a partir do século 19, as crianças passaram a ser percebidas como seres humanos autônomos, fator que contribuiu muito para o desenvolvimento da psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise, com o objetivo de atenuar as agressões e melhorar as condições de vida dos menores. Zelar pelas crianças não é tarefa exclusiva dos pais, mas de todos, desde a comunidade, parentes, profissionais de saúde, educadores até governantes. Que esse dia não seja o único em que vamos nos lembrar das crianças vítimas de agressão, mas que seja o primeiro em que vamos nos comprometer a orar por elas, para que suas vidas sejam mudadas e que Deus substitua suas lembranças difíceis pela esperança de um futuro melhor.


*Nomes alterados por motivos de segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

Ex-bruxa explica como as tatuagens podem se relacionar com rituais de sangue

Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas. (Foto: Reprodução)
Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas.  (Foto: Reprodução)

Para esclarecer a questão, a norte-americana Beth Eckert, uma ex-bruxa marcada por inúmeras tatuagens, esclareceu que as semelhanças entre o processo de desenho e os rituais de sangue do ocultismo não podem ser ignoradas.

Fazer tatuagem ou não fazer: eis a questão de muitos cristãos. Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas.

Para esclarecer a questão, a norte-americana Beth Eckert, uma ex-bruxa marcada por inúmeras tatuagens, esclareceu que as semelhanças entre o processo de desenho e os rituais de sangue do ocultismo não podem ser ignoradas. 

"Um ritual de sangue é um ritual satânico que é feito como uma aliança ou pacto. Há pelo menos duas pessoas envolvidas neste tipo de ritual: a pessoa que está derramando seu próprio sangue, e a pessoa que está invocando um demônio", disse Beth em seu blog “The Other Side of Darkness” (“O Outro Lado da Escuridão”, em tradução livre).

"A pessoa que está derramando seu sangue é o destinatário nesta transação. Eles estão dando seu sangue a fim de receber algum tipo de benefício, como a vida, a prosperidade, a fama, fortuna ou poder. Os cortes se tornam uma porta aberta para a entrada de maus espíritos que você concedeu permissão”, explica Beth.

“Ao concordar e participar do derramamento do seu sangue, você dá ao diabo um direito sobre você. Muitas vezes, as pessoas que participam de um ritual de sangue, também dão mais direitos para as futuras gerações", acrescenta. 

Beth reconhece que um corpo tatuado não é, necessariamente, ligado a rituais de sangue. Até mesmo os cristãos que servem a Jesus cristo tatuam seus corpos para marcar sua fé.  Mas ela avalia que não se pode ignorar os paralelos entre as tatuagens e os rituais de sangue. 

"Você está sendo perfurado por uma agulha que pica a sua pele entre 50 e 3,000 vezes por minuto. Também estão derramando seu sangue, e você está fazendo a escolha de perfurar a pele e derramar seu sangue", disse Beth. 

A ex-bruxa indica que também é preciso levar em consideração as origens dos tatuadores. “Onde eles estão religiosa ou espiritualmente? Se eles forem de uma outra religião ou tenham crenças espirituais da nova era ou ocultismo, o que é que a tatuagem significa para eles?”, avalia.


“A pessoa que segura a máquina de tatuagem é a única que está derramando seu sangue. Essa é uma posição muito poderosa sobre você. Se eles estiverem orando por você ao deus ou deusa deles, isso afeta você. Será que realmente importa se a sua tatuagem é uma cruz ou um versículo da Bíblia, neste caso?", questiona.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", dizem evangélicos em ato profético no DF


O 'Ato Profético em favor do Brasil' reuniu cerca de 300 líderes evangélicos e contou com a participação de 40 mil manifestantes, em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na última quarta-feira (1), lideranças evangélicas de diversas partes do Brasil se uniram a cerca de 40 mil pessoas em uma manifestação pacífica, realizada em Brasília (DF).

O 'Ato Profético em favor do Brasil' foi amplamente divulgado pelo pastor Silas Malafaia (idealizador da iniciativa) durante meses e acabou reunindo cerca de 300 pastores, segundo a organização do evento. Entre os líderes estavam nomes, como o pastor Jabes de Alencar, Valnice Milhomens, Doriel de Oliveira, entre outros.

Caravanas de Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, Acre, Tocantins, Goiás e cidades próximas comparaceram à frente da Esplanada dos Ministérios para levantar um clamor pela nação, embalados por canções de Nani Azevedo, Cassiane e outros cantores gospel.

"Nos reunimos esta tarde aqui, com alegria, na capital do nosso país, com o propósito de clamar pela nossa nação e fazer um ato profético, a liderança evangélica reunida neste momento em Brasília, fazendo um ato profético em favor da nossa nação", disse Jabes de Alencar.

"Eu quero lembrar que este não é um ato político. É um ato que começa com a letra 'P', mas não não é político, é profético. Nós estamos aqui para profetizar e declarar a bênção de Deus sobre a nossa nação. Estamos aqui para declarar que 'Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", continuou o pastor tendo sua frase final completada pela multidão presente.

Ainda na abertura oficial do evento, todos os pastores e os manifestantes presentes entoaram juntos o hino nacional brasileiro.

Após uma sequência de músicas e orações feitas por diversos pastores, Silas Malafaia destacou que

"Temos aqui, pastores de diversas denominações. O ato é da liderança evangélica do Brasil para dizer que a corrupção não vai vencer aqui no Brasil. Estamos aqui para dizer que esse espírito de mentira, de cinismo, de enganar o povo vai ser desmascarado", declarou. "Essa cambada de bandido, de corrupto vai parar na cadeia".

Clique no vídeo abaixo para conferir o ato completo, que foi transmitido ao vivo:


FONTE: GUIAME


quinta-feira, 2 de junho de 2016

“Jesus seria proibido de falar nas universidades se estivesse vivo em 2016”, diz especialista

O professor Timothy Garton Ash é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford. (Foto: Profimedia)
O professor Timothy Garton Ash é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford. (Foto: Profimedia)

Segundo denúncia do professor Timothy Garton Ash, o governo britânico está incentivando universitários a se protegerem de "extremistas não-violentos", como Jesus Cristo e alguns pensadores.

“Jesus Cristo seria proibido falar nas universidades se ele estivesse vivo em 2016, juntamente com outros ‘extremistas não violentos’”, advertiu o professor Timothy Garton Ash nesta terça-feira (31) durante o evento Hay Festival, no País de Gales.

Garton, que é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford, lamentou a fraqueza daGrã-Bretanha em garantir a liberdade de expressão, e insistiu que o público se levantasse contra a autocensura.

"Na nova legislação antiterrorista, os sociocratas do governo estão tentando impor sobre as universidades uma espécie de prevenção para evitar que os alunos comentem sobre os feitos de extremistas não-violentos no campus”, disse Ash, de acordo com o jornal britânico Daily Telegraph.
“Agora, extremistas não-violentos? Estes são Karl Marx, Rousseau, Charles Darwin, Hegel, e mais claramente Jesus Cristo, que definitivamente não foram extremistas não-violentos”, acrescentou o professor. "O Ministério do Interior não quer que eles sejam pregados nos campus. Esta é uma ameaça real”.

O discurso do professor Ash aconteceu uma semana depois de serem divulgados os dados de uma pesquisa do Instituto de Política do Ensino Superior. O estudo revelou que, para a maioria dos estudantes, formadores de opinião com pontos de vista ofensivos deveriam ser proibidos palestrar em universidades.

De acordo com um porta-voz do Ministério do Interior, garantir a liberdade de expressão e evitar a radicalização extremista dos alunos, são assuntos diferentes. "Proteger aqueles que são vulneráveis ​​e estão sob risco de radicalização é uma tarefa para todos nós. Este Governo continua trabalhando em parceria com as comunidades de todas as origens para desafiar aqueles que espalham o ódio e a intolerância."



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE DAILY MAIL

quarta-feira, 1 de junho de 2016

A coragem de um verdadeiro cristão


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SUDÃO

"Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se; concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar"



Quem vê o líder cristão Michael Yat pela primeira vez, e dá de cara com seu sorriso aberto, seu olhar amoroso e seu bom humor, jamais imagina que ele enfrentou nove prisões sudanesas, com direito às piores condições, foi acusado de graves crimes contra o Estado, conforme as leis do país e já foi condenado à pena de morte, embora seu único crime tenha sido o mesmo que o de milhares de cristãos que vivem na mesma região: defender a fé cristã. Yat é filho de pastor e se converteu quando ainda tinha apenas 10 anos de idade. É casado com Maria Simon e juntos eles zelam pela evangelização na comunidade onde vivem.

"Na minha infância, aconteceu um episódio interessante. Um menino roubou a bicicleta do meu irmão, quando corri para pegar de volta, ele me bateu e eu fiquei muito chateado com a situação e com muita raiva também. Os dias se passaram e eu não conseguia comer e nem dormir direito e dentro de mim só havia um sentimento de necessidade de perdoar o garoto. Foi quando eu decidi por isso, perdoei e senti uma paz imensa dentro de mim. Foi exatamente nesse dia que aceitei a Cristo e desde então o princípio do perdão passou a desempenhar um papel importante na minha vida", conta o cristão.

Yat estudou teologia no Egito e passou a trabalhar com evangelismo, com título de mestre no Sudão, país que atualmente ocupa o 8º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa. Seu trabalho nunca foi fácil entre os muçulmanos, mas ele diz que o amor de Jesus supera tudo, mesmo em situações em que corre risco de vida. "Os cristãos no Sudão são muito unidos, eles oram uns pelos outros em todas as situações e superam as barreiras entre as denominações", diz ele. Quanto à perseguição, ele declara o seguinte: "Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se. Concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar. A nossa família é muito grande e estamos espalhados pelo mundo, vamos nos unir em oração. Orem pelo Sudão, pois a igreja no Sudão ora por todos vocês. Sejamos fortes para cumprir o nosso ministério", conclui Yat.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


terça-feira, 31 de maio de 2016

Igrejas são pichadas em município do Ceará por vândalos ateus

Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. (Foto: Tribuna do Ceará).
Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. (Foto: Tribuna do Ceará).

Para uma maior segurança da comunidade, câmeras deverão ser instaladas com o objetivo de evitar novos acontecimentos. Além disso, o pastor informou que as pichações serão apagadas em breve.

Em Crateús, município do Ceará que fica a 354 quilômetros de Fortaleza, uma igreja evangélica e uma arquidiocese foram pichadas por vândalos ateus. Mensagens de conteúdo imoral e de intolerância religiosa foram escritas nas paredes das estruturas.

Em um intervalo de 24 horas, dois casos aconteceram. Um na igreja evangélica ministério internacional Vinho Novo e outro na paróquia Senhor do Bonfim. De acordo com um dos pastores que cuidam do templo, os responsáveis pelas pichações são membros de um grupo de vândalos e ateus denominado “Alasca”. O pastor preferiu não se identificar para prevenir futuros ataques do grupo.

As informações são do site Tribuna do Ceará que tentou entrar em contato com o grupo de vandalismo, mas não foi possível.

A arquidiocese de Crateús também foi pichada pelos vândalos. (Foto: Tribuna do Ceará).

Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. “Nós fomos pegos de surpresa e compreendemos isso como um ato de vandalismo. Pessoas sem respeito com o patrimônio público e com os fiéis. Já fizemos um BO e estamos aguardando os procedimentos”, informou.

Para uma maior segurança da comunidade, câmeras deverão ser instaladas com o objetivo de evitar novos acontecimentos. Além disso, o pastor informou que as pichações serão apagadas em breve. “Nós já estamos providenciando a pintura das paredes. Até porque o que tem escrito é um conteúdo imoral que não pode ficar exposto”, ressaltou.

Outro caso semelhante aconteceu em fevereiro de 2015 em Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba, onde a igreja matriz foi alvo de vandalismo. Além de pixações, três imagens foram destruídas. O local é considerado um ponto turístico, construído entre o século XVII e XVIII.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE TRIBUNA DO CEARÁ



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Deus tem feito maravilhas entre os chineses



Pregadores de diferentes aldeias viajavam longas distâncias para ter a chance de copiar as Escrituras à mão, sem contar aqueles que tinham que memorizar vários versículos para ter o alimento espiritual do próximo culto

Recentemente, a Portas Abertas fez uma viagem ao centro da China, visitando diversos lugares, entre eles algumas aldeias nas áreas rurais e igrejas domésticas para ter algumas conversas com os líderes chineses. De acordo com os chineses urbanos, não existem grandes obstáculos para se obter uma Bíblia ou materiais cristãos para quem mora na cidade. Mas será que a situação nas áreas rurais é assim também? Depois de ouvir alguns relatos, pesquisadores descobriram que a história da Bíblia na China passou por dois grandes períodos. Nas décadas de 70 e 80, a Bíblia era considerada um tesouro inestimável, quando era rara e quase impossível ter um de seus exemplares. Pregadores de diferentes aldeias viajavam longas distâncias para ter a chance de copiar as Escrituras à mão, sem contar aqueles que tinham que memorizar vários versículos para ter o alimento espiritual do próximo culto.

O outro grande período começou nos anos 90, quando os chineses contavam com o transporte ilegal de Bíblias, normalmente vindo de grandes embarcações. "Muitos líderes ainda se lembram da experiência de viajar para uma cidade costeira do sul em busca de uma mala grande, cheia de Bíblias e então voltavam realizados para casa, planejando como fariam a distribuição. Era muito arriscado fazer isso naquela época, principalmente se o governo descobrisse", comenta um dos analistas de perseguição.

Depois do ano 2000, uma fonte mais fácil surgiu, quando três igrejas sancionadas pelo governo tiveram permissão de comprar Bíblias e outros materiais cristãos. Além disso, era um tempo de urbanização na China e viajar tornou-se muito fácil. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, observou-se que até mesmo os cristãos rurais têm acesso à internet. "Observamos que quase todas as igrejas nas aldeias estão se beneficiando dos recursos on-line, principalmente os jovens. Nas cidades também há Wi-Fi gratuito e o outro recurso muito utilizado pelos chineses são os jogos bíblicos que eles podem baixar através do celular, além dos filmes cristãos. O que testemunhamos foi incrível e Deus tem feito maravilhas entre eles", conclui o analista.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


domingo, 29 de maio de 2016

O Estado Após a Morte — O que acontece com a alma do cristão depois de sua morte física?


Por Marcio S. da Rocha.


“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23)

A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus, quando receberam o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, consequência do pecado original. Os filhos de Deus por adoção (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar  fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52). Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.

Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza morrer e ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?

Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus e fica consciente?

A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, consciente e cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor Jesus. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso[1]” (Lc 23.46). “Estarás comigo” indica que, desde aquele dia, aquele bandido que se arrependeu e reconheceu que Jesus é o Filho de Deus está com Jesus, consciente, gozando de sua presença. Outro texto bíblico que indica fortemente o estado de consciência depois da morte e antes da ressurreição é Apocalipse 6.9-11. Ali está uma referência clara a mártires que foram assassinados e que JÁ DESFRUTAM da bênção de estar na presença gloriosa de Deus, conscientes, antes da ressurreição de seus corpos.

A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma é um erro. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna. Essa doutrina tem sido ensinada eventualmente por alguns na história da igreja, inclusive alguns anabatistas da época da Reforma e alguns seguidores de Edward Irving na Inglaterra no século XIX. Um dos primeiros escritos de João Calvino foi um folheto contra tal doutrina, a qual nunca teve ampla aceitação na igreja. Hoje em dia, os Adventistas do Sétimo Dia são praticamente os únicos a adotarem esta doutrina.  O certo é que quando Cristo ou Paulo dizia que um morto “dormia” (I Tess.) estava usando uma metáfora, uma figura de linguagem, referindo-se ao corpo morto, que irá ressuscitar e, portanto, quando morto, fica por algum tempo como se estivesse dormindo.

A Bíblia também não ensina a existência de um purgatório. O fato de que a alma do cristão vai imediatamente para a presença de Deus nos leva indubitavelmente a concluir que não existe algo como o purgatório. Na doutrina católica romana, o purgatório é o lugar onde a alma do cristão é purificada do pecado até que esteja pronta para ser aceita no céu. De acordo com esse pensamento, os sofrimentos do purgatório são dados a Deus como substitutos do castigo pelos pecados que os cristãos mereciam ter recebido, e não receberam. Não consta em nenhum dos evangelhos bíblicos que Jesus tenha ensinado que no mundo espiritual há um lugar em que as almas dos cristãos ficam sendo punidas, para depois irem para a presença de Deus. Ao contrário, quando contou a estória conhecida como parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus afirma que ambos morreram e que Lázaro foi imediatamente para “O seio de Abraão” (símbolo da presença de Deus). Lázaro estava consciente, gozando da presença de Deus e não passou por nenhum “purgatório”. Não recebeu punição alguma depois de morrer e antes de ir para a presença de Deus. Não precisava mais de orações por parte dos vivos, porque já estava com Deus. Paulo, o apóstolo, em nenhuma de suas cartas constantes no Novo Testamento, ensina ou sequer menciona tal purgatório. Mesmo reconhecendo-se “o maior dos pecadores” (1 Tim. 1.15) sabia e escreveu, por inspiração divina que, logo ao partir desta vida, estaria com Cristo (Fil. 1.23); não passaria por nenhum “purgatório”.

Este ensino do purgatório entra em contradição com o ensinamento de Jesus na parábola do Rico e Lázaro e com a certeza de Paulo de que partir é “Estar com Cristo”. Aliás, a doutrina do purgatório não é ensinada em nenhum livro bíblico. Ela encontra algum fundamento no livro de II Macabeus (12.44-45), que ensina que se deve orar pelos mortos. E os dois livros de Macabeus, que constam no Antigo Testamento católico, fazem parte dos livros que Jerônimo (o tradutor da Vulgata Latina — a versão da Bíblia em Latim aprovada pela Igreja Católica-Romana) chamava de apócrifos, e que constavam em algumas coleções de livros do Antigo Testamento traduzidos do hebraico para o grego, mas não constam na Bíblia Judaica (o Antigo Testamento original) em hebraico. Os judeus nunca reconheceram este livro como Escritura (escrito inspirado por Deus). Os chamados “pais da igreja” (líderes da igreja dos séculos II ao IV) se dividiam quanto à inspiração divina dos livros que contavam na versão grega do Antigo Testamento e não constavam no Antigo Testamento original (hebraico). Os dois maiores eruditos em Bíblia dentre os “pais da igreja” — Jerônimo e Orígenes — eram claramente contrários ao “acréscimo grego” do Antigo Testamento. O bispo católico mais influente no Concílio de Niceia — Atanásio — relacionou os livros canônicos do Antigo Testamento (em 367) e não incluiu nenhum dos livros considerados apócrifos por Jerônimo e que constam hoje no Antigo Testamento católico. A polêmica aumentou quando Lutero (no século XVI) decidiu pelo cânon hebraico e fez uma tradução da Bíblia para a língua alemã que trazia os apócrifos do Antigo Testamento numa parte separada dos demais livros, e explicava que aqueles livros, embora tivessem valor histórico, não tinham autoridade de escritura sagrada. No entanto, tais livros foram incorporados ao Velho Testamento da Igreja Católica Romana no Concílio de Trento (1546), ocorrido alguns anos depois da Reforma Religiosa (1517), com o principal intuito de combatê-la. Já estudamos e sabemos porque esses livros chamados hoje de “apócrifos” pelos evangélicos e de “deuterocanônicos” pelos católicos não fazem parte da revelação de Deus e não podem servir para estabelecer nenhuma doutrina cristã (ver o post “O Canon Bíblico“).

Se não existe o “sono da alma”, para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?

A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI). Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra. E você, já recebeu Jesus como seu único Senhor e Salvador?
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Questões para reflexão e aprofundamento
  1. Uma vez que sabemos que a alma não fica em uma espécie de “sono”, mas que iremos (os que já recebemos o Senhor Jesus) imediatamente para junto dele no céu, qual deve ser a nossa atitude para com a nossa própria morte?
  2. Se o cristão sabe que a alma do crente vai imediatamente gozar da presença do Senhor espiritualmente, depois de sua morte, por que se entristece quando um crente morre?
  3. De acordo com o ensinamento da parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), bem como o de Hebreus 9.27 e  Filipenses 1.22-23, existe uma segunda chance para uma pessoa ser salva depois da morte?
  4. Se uma pessoa pudesse pagar pelos seus próprios pecados num “purgatório” ou mesmo por sofrer nesta vida, a morte de Jesus Cristo teria sido ineficaz, pois ele morreu para salvar a todo aquele que nele crê (João 3.16; 5.24). Você concorda com isto? Comente.

[1] O Paraíso ou “Seio de Abraão” (Lucas 16:19; 23.43) é um lugar intermediário de felicidade, onde as almas dos salvos aguardam conscientes (Lucas 16:26) até o dia da ressurreição, quando, então, os seus corpos ressuscitarão para reinar com o Senhor na Terra. A palavra Grega Hades no Novo Testamento tem conotação semelhante à palavra Hebraica Sheol usada no Antigo Testamento, e significam o mundo dos mortos — um estado intermediário, que possui dois lados; um, de tormentos, para onde vão os ímpios; o outro — o “Seio de Abraão”, ou o Paraíso, para onde vão os salvos, assim que morrem. Esses dois estados ou lugares (o Paraíso e o Lugar de Tormentos) são separados entre si por um abismo intransponível. Os filhos de Deus (crentes em Jesus Cristo), quando morrem, vão diretamente para o Paraíso “Estar com Cristo” (Filip. 1.23; 2 Cor. 5.8, Lc. 23.43). Os os não-salvos, assim que morrem, vão para o Lugar de Tormentos, para lá aguardarem o Grande Trono Branco(juízo final), que acontecerá depois do Reino de Mil Anos de Jesus na Terra (Milênio), quando, então, irão de lá para o inferno (lago de fogo), juntamente com Satanás e seus anjos (Apoc. 20.5; 20;11-15). Quando Cristo morreu, e enquanto não havia ressuscitado, Pedro afirma em Atos 2.27 que ele foi ao Hades — ao mundo dos mortos. O texto de Atos dá a entender que Hades ali significa morte ou sepultura, pois Pedro cita o Salmo 16: “Pois não deixarás a minha alma no Hades (ou Sheol), nem permitirás que o teu santo veja a corrupção.” O que Pedro afirma, em Atos, é que o corpo de Jesus não ficou morto, mas ressuscitou. Em Atos 2.27, portanto, Pedro não afirma que Jesus foi ao inferno. Ele simplesmente diz que o corpo de Jesus esteve na sepultura, morto. Já a passagem de 1 Pe. 3.18-20 é mais difícil de interpretar. O texto parece afirmar que Jesus, antes de ressuscitar, foi ao Lugar de Tormentos do Hades, e proclamou (gr. ekéruksen) aos “espíritos em prisão”. Não é possível hoje sabermos ao certo o que Pedro queria dizer na passagem. Pode significar que Jesus foi ao lugar de tormentos no Hades declarar a sua vitória às pessoas que haviam morrido durante o dilúvio, nos dias de Noé. O teor dessa proclamação de Cristo aos “espíritos em prisão” também não nos é claro, porém, considerando os ensinamentos do próprio Jesus, de Paulo, e dos demais apóstolos sobre a salvação, esta proclamação de Jesus não pode ter sido uma “segunda chance” de salvação, pois está escrito claramente que isto não existe (Hb. 27.9).

Fonte: http://www.doutrinasessenciais.com/