sábado, 4 de junho de 2016

Ex-bruxa explica como as tatuagens podem se relacionar com rituais de sangue

Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas. (Foto: Reprodução)
Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas.  (Foto: Reprodução)

Para esclarecer a questão, a norte-americana Beth Eckert, uma ex-bruxa marcada por inúmeras tatuagens, esclareceu que as semelhanças entre o processo de desenho e os rituais de sangue do ocultismo não podem ser ignoradas.

Fazer tatuagem ou não fazer: eis a questão de muitos cristãos. Enquanto uma linha teológica defende a prática, outra aponta que as marcas no corpo são antibíblicas.

Para esclarecer a questão, a norte-americana Beth Eckert, uma ex-bruxa marcada por inúmeras tatuagens, esclareceu que as semelhanças entre o processo de desenho e os rituais de sangue do ocultismo não podem ser ignoradas. 

"Um ritual de sangue é um ritual satânico que é feito como uma aliança ou pacto. Há pelo menos duas pessoas envolvidas neste tipo de ritual: a pessoa que está derramando seu próprio sangue, e a pessoa que está invocando um demônio", disse Beth em seu blog “The Other Side of Darkness” (“O Outro Lado da Escuridão”, em tradução livre).

"A pessoa que está derramando seu sangue é o destinatário nesta transação. Eles estão dando seu sangue a fim de receber algum tipo de benefício, como a vida, a prosperidade, a fama, fortuna ou poder. Os cortes se tornam uma porta aberta para a entrada de maus espíritos que você concedeu permissão”, explica Beth.

“Ao concordar e participar do derramamento do seu sangue, você dá ao diabo um direito sobre você. Muitas vezes, as pessoas que participam de um ritual de sangue, também dão mais direitos para as futuras gerações", acrescenta. 

Beth reconhece que um corpo tatuado não é, necessariamente, ligado a rituais de sangue. Até mesmo os cristãos que servem a Jesus cristo tatuam seus corpos para marcar sua fé.  Mas ela avalia que não se pode ignorar os paralelos entre as tatuagens e os rituais de sangue. 

"Você está sendo perfurado por uma agulha que pica a sua pele entre 50 e 3,000 vezes por minuto. Também estão derramando seu sangue, e você está fazendo a escolha de perfurar a pele e derramar seu sangue", disse Beth. 

A ex-bruxa indica que também é preciso levar em consideração as origens dos tatuadores. “Onde eles estão religiosa ou espiritualmente? Se eles forem de uma outra religião ou tenham crenças espirituais da nova era ou ocultismo, o que é que a tatuagem significa para eles?”, avalia.


“A pessoa que segura a máquina de tatuagem é a única que está derramando seu sangue. Essa é uma posição muito poderosa sobre você. Se eles estiverem orando por você ao deus ou deusa deles, isso afeta você. Será que realmente importa se a sua tatuagem é uma cruz ou um versículo da Bíblia, neste caso?", questiona.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", dizem evangélicos em ato profético no DF


O 'Ato Profético em favor do Brasil' reuniu cerca de 300 líderes evangélicos e contou com a participação de 40 mil manifestantes, em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na última quarta-feira (1), lideranças evangélicas de diversas partes do Brasil se uniram a cerca de 40 mil pessoas em uma manifestação pacífica, realizada em Brasília (DF).

O 'Ato Profético em favor do Brasil' foi amplamente divulgado pelo pastor Silas Malafaia (idealizador da iniciativa) durante meses e acabou reunindo cerca de 300 pastores, segundo a organização do evento. Entre os líderes estavam nomes, como o pastor Jabes de Alencar, Valnice Milhomens, Doriel de Oliveira, entre outros.

Caravanas de Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, Acre, Tocantins, Goiás e cidades próximas comparaceram à frente da Esplanada dos Ministérios para levantar um clamor pela nação, embalados por canções de Nani Azevedo, Cassiane e outros cantores gospel.

"Nos reunimos esta tarde aqui, com alegria, na capital do nosso país, com o propósito de clamar pela nossa nação e fazer um ato profético, a liderança evangélica reunida neste momento em Brasília, fazendo um ato profético em favor da nossa nação", disse Jabes de Alencar.

"Eu quero lembrar que este não é um ato político. É um ato que começa com a letra 'P', mas não não é político, é profético. Nós estamos aqui para profetizar e declarar a bênção de Deus sobre a nossa nação. Estamos aqui para declarar que 'Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", continuou o pastor tendo sua frase final completada pela multidão presente.

Ainda na abertura oficial do evento, todos os pastores e os manifestantes presentes entoaram juntos o hino nacional brasileiro.

Após uma sequência de músicas e orações feitas por diversos pastores, Silas Malafaia destacou que

"Temos aqui, pastores de diversas denominações. O ato é da liderança evangélica do Brasil para dizer que a corrupção não vai vencer aqui no Brasil. Estamos aqui para dizer que esse espírito de mentira, de cinismo, de enganar o povo vai ser desmascarado", declarou. "Essa cambada de bandido, de corrupto vai parar na cadeia".

Clique no vídeo abaixo para conferir o ato completo, que foi transmitido ao vivo:


FONTE: GUIAME


quinta-feira, 2 de junho de 2016

“Jesus seria proibido de falar nas universidades se estivesse vivo em 2016”, diz especialista

O professor Timothy Garton Ash é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford. (Foto: Profimedia)
O professor Timothy Garton Ash é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford. (Foto: Profimedia)

Segundo denúncia do professor Timothy Garton Ash, o governo britânico está incentivando universitários a se protegerem de "extremistas não-violentos", como Jesus Cristo e alguns pensadores.

“Jesus Cristo seria proibido falar nas universidades se ele estivesse vivo em 2016, juntamente com outros ‘extremistas não violentos’”, advertiu o professor Timothy Garton Ash nesta terça-feira (31) durante o evento Hay Festival, no País de Gales.

Garton, que é especialista de estudos europeus pela Universidade de Oxford, lamentou a fraqueza daGrã-Bretanha em garantir a liberdade de expressão, e insistiu que o público se levantasse contra a autocensura.

"Na nova legislação antiterrorista, os sociocratas do governo estão tentando impor sobre as universidades uma espécie de prevenção para evitar que os alunos comentem sobre os feitos de extremistas não-violentos no campus”, disse Ash, de acordo com o jornal britânico Daily Telegraph.
“Agora, extremistas não-violentos? Estes são Karl Marx, Rousseau, Charles Darwin, Hegel, e mais claramente Jesus Cristo, que definitivamente não foram extremistas não-violentos”, acrescentou o professor. "O Ministério do Interior não quer que eles sejam pregados nos campus. Esta é uma ameaça real”.

O discurso do professor Ash aconteceu uma semana depois de serem divulgados os dados de uma pesquisa do Instituto de Política do Ensino Superior. O estudo revelou que, para a maioria dos estudantes, formadores de opinião com pontos de vista ofensivos deveriam ser proibidos palestrar em universidades.

De acordo com um porta-voz do Ministério do Interior, garantir a liberdade de expressão e evitar a radicalização extremista dos alunos, são assuntos diferentes. "Proteger aqueles que são vulneráveis ​​e estão sob risco de radicalização é uma tarefa para todos nós. Este Governo continua trabalhando em parceria com as comunidades de todas as origens para desafiar aqueles que espalham o ódio e a intolerância."



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE DAILY MAIL

quarta-feira, 1 de junho de 2016

A coragem de um verdadeiro cristão


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SUDÃO

"Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se; concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar"



Quem vê o líder cristão Michael Yat pela primeira vez, e dá de cara com seu sorriso aberto, seu olhar amoroso e seu bom humor, jamais imagina que ele enfrentou nove prisões sudanesas, com direito às piores condições, foi acusado de graves crimes contra o Estado, conforme as leis do país e já foi condenado à pena de morte, embora seu único crime tenha sido o mesmo que o de milhares de cristãos que vivem na mesma região: defender a fé cristã. Yat é filho de pastor e se converteu quando ainda tinha apenas 10 anos de idade. É casado com Maria Simon e juntos eles zelam pela evangelização na comunidade onde vivem.

"Na minha infância, aconteceu um episódio interessante. Um menino roubou a bicicleta do meu irmão, quando corri para pegar de volta, ele me bateu e eu fiquei muito chateado com a situação e com muita raiva também. Os dias se passaram e eu não conseguia comer e nem dormir direito e dentro de mim só havia um sentimento de necessidade de perdoar o garoto. Foi quando eu decidi por isso, perdoei e senti uma paz imensa dentro de mim. Foi exatamente nesse dia que aceitei a Cristo e desde então o princípio do perdão passou a desempenhar um papel importante na minha vida", conta o cristão.

Yat estudou teologia no Egito e passou a trabalhar com evangelismo, com título de mestre no Sudão, país que atualmente ocupa o 8º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa. Seu trabalho nunca foi fácil entre os muçulmanos, mas ele diz que o amor de Jesus supera tudo, mesmo em situações em que corre risco de vida. "Os cristãos no Sudão são muito unidos, eles oram uns pelos outros em todas as situações e superam as barreiras entre as denominações", diz ele. Quanto à perseguição, ele declara o seguinte: "Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se. Concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar. A nossa família é muito grande e estamos espalhados pelo mundo, vamos nos unir em oração. Orem pelo Sudão, pois a igreja no Sudão ora por todos vocês. Sejamos fortes para cumprir o nosso ministério", conclui Yat.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


terça-feira, 31 de maio de 2016

Igrejas são pichadas em município do Ceará por vândalos ateus

Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. (Foto: Tribuna do Ceará).
Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. (Foto: Tribuna do Ceará).

Para uma maior segurança da comunidade, câmeras deverão ser instaladas com o objetivo de evitar novos acontecimentos. Além disso, o pastor informou que as pichações serão apagadas em breve.

Em Crateús, município do Ceará que fica a 354 quilômetros de Fortaleza, uma igreja evangélica e uma arquidiocese foram pichadas por vândalos ateus. Mensagens de conteúdo imoral e de intolerância religiosa foram escritas nas paredes das estruturas.

Em um intervalo de 24 horas, dois casos aconteceram. Um na igreja evangélica ministério internacional Vinho Novo e outro na paróquia Senhor do Bonfim. De acordo com um dos pastores que cuidam do templo, os responsáveis pelas pichações são membros de um grupo de vândalos e ateus denominado “Alasca”. O pastor preferiu não se identificar para prevenir futuros ataques do grupo.

As informações são do site Tribuna do Ceará que tentou entrar em contato com o grupo de vandalismo, mas não foi possível.

A arquidiocese de Crateús também foi pichada pelos vândalos. (Foto: Tribuna do Ceará).

Segundo o pastor, um BO já foi realizado e eles aguardam os procedimentos. “Nós fomos pegos de surpresa e compreendemos isso como um ato de vandalismo. Pessoas sem respeito com o patrimônio público e com os fiéis. Já fizemos um BO e estamos aguardando os procedimentos”, informou.

Para uma maior segurança da comunidade, câmeras deverão ser instaladas com o objetivo de evitar novos acontecimentos. Além disso, o pastor informou que as pichações serão apagadas em breve. “Nós já estamos providenciando a pintura das paredes. Até porque o que tem escrito é um conteúdo imoral que não pode ficar exposto”, ressaltou.

Outro caso semelhante aconteceu em fevereiro de 2015 em Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba, onde a igreja matriz foi alvo de vandalismo. Além de pixações, três imagens foram destruídas. O local é considerado um ponto turístico, construído entre o século XVII e XVIII.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE TRIBUNA DO CEARÁ



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Deus tem feito maravilhas entre os chineses



Pregadores de diferentes aldeias viajavam longas distâncias para ter a chance de copiar as Escrituras à mão, sem contar aqueles que tinham que memorizar vários versículos para ter o alimento espiritual do próximo culto

Recentemente, a Portas Abertas fez uma viagem ao centro da China, visitando diversos lugares, entre eles algumas aldeias nas áreas rurais e igrejas domésticas para ter algumas conversas com os líderes chineses. De acordo com os chineses urbanos, não existem grandes obstáculos para se obter uma Bíblia ou materiais cristãos para quem mora na cidade. Mas será que a situação nas áreas rurais é assim também? Depois de ouvir alguns relatos, pesquisadores descobriram que a história da Bíblia na China passou por dois grandes períodos. Nas décadas de 70 e 80, a Bíblia era considerada um tesouro inestimável, quando era rara e quase impossível ter um de seus exemplares. Pregadores de diferentes aldeias viajavam longas distâncias para ter a chance de copiar as Escrituras à mão, sem contar aqueles que tinham que memorizar vários versículos para ter o alimento espiritual do próximo culto.

O outro grande período começou nos anos 90, quando os chineses contavam com o transporte ilegal de Bíblias, normalmente vindo de grandes embarcações. "Muitos líderes ainda se lembram da experiência de viajar para uma cidade costeira do sul em busca de uma mala grande, cheia de Bíblias e então voltavam realizados para casa, planejando como fariam a distribuição. Era muito arriscado fazer isso naquela época, principalmente se o governo descobrisse", comenta um dos analistas de perseguição.

Depois do ano 2000, uma fonte mais fácil surgiu, quando três igrejas sancionadas pelo governo tiveram permissão de comprar Bíblias e outros materiais cristãos. Além disso, era um tempo de urbanização na China e viajar tornou-se muito fácil. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, observou-se que até mesmo os cristãos rurais têm acesso à internet. "Observamos que quase todas as igrejas nas aldeias estão se beneficiando dos recursos on-line, principalmente os jovens. Nas cidades também há Wi-Fi gratuito e o outro recurso muito utilizado pelos chineses são os jogos bíblicos que eles podem baixar através do celular, além dos filmes cristãos. O que testemunhamos foi incrível e Deus tem feito maravilhas entre eles", conclui o analista.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


domingo, 29 de maio de 2016

O Estado Após a Morte — O que acontece com a alma do cristão depois de sua morte física?


Por Marcio S. da Rocha.


“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23)

A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus, quando receberam o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, consequência do pecado original. Os filhos de Deus por adoção (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar  fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52). Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.

Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza morrer e ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?

Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus e fica consciente?

A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, consciente e cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor Jesus. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso[1]” (Lc 23.46). “Estarás comigo” indica que, desde aquele dia, aquele bandido que se arrependeu e reconheceu que Jesus é o Filho de Deus está com Jesus, consciente, gozando de sua presença. Outro texto bíblico que indica fortemente o estado de consciência depois da morte e antes da ressurreição é Apocalipse 6.9-11. Ali está uma referência clara a mártires que foram assassinados e que JÁ DESFRUTAM da bênção de estar na presença gloriosa de Deus, conscientes, antes da ressurreição de seus corpos.

A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma é um erro. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna. Essa doutrina tem sido ensinada eventualmente por alguns na história da igreja, inclusive alguns anabatistas da época da Reforma e alguns seguidores de Edward Irving na Inglaterra no século XIX. Um dos primeiros escritos de João Calvino foi um folheto contra tal doutrina, a qual nunca teve ampla aceitação na igreja. Hoje em dia, os Adventistas do Sétimo Dia são praticamente os únicos a adotarem esta doutrina.  O certo é que quando Cristo ou Paulo dizia que um morto “dormia” (I Tess.) estava usando uma metáfora, uma figura de linguagem, referindo-se ao corpo morto, que irá ressuscitar e, portanto, quando morto, fica por algum tempo como se estivesse dormindo.

A Bíblia também não ensina a existência de um purgatório. O fato de que a alma do cristão vai imediatamente para a presença de Deus nos leva indubitavelmente a concluir que não existe algo como o purgatório. Na doutrina católica romana, o purgatório é o lugar onde a alma do cristão é purificada do pecado até que esteja pronta para ser aceita no céu. De acordo com esse pensamento, os sofrimentos do purgatório são dados a Deus como substitutos do castigo pelos pecados que os cristãos mereciam ter recebido, e não receberam. Não consta em nenhum dos evangelhos bíblicos que Jesus tenha ensinado que no mundo espiritual há um lugar em que as almas dos cristãos ficam sendo punidas, para depois irem para a presença de Deus. Ao contrário, quando contou a estória conhecida como parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus afirma que ambos morreram e que Lázaro foi imediatamente para “O seio de Abraão” (símbolo da presença de Deus). Lázaro estava consciente, gozando da presença de Deus e não passou por nenhum “purgatório”. Não recebeu punição alguma depois de morrer e antes de ir para a presença de Deus. Não precisava mais de orações por parte dos vivos, porque já estava com Deus. Paulo, o apóstolo, em nenhuma de suas cartas constantes no Novo Testamento, ensina ou sequer menciona tal purgatório. Mesmo reconhecendo-se “o maior dos pecadores” (1 Tim. 1.15) sabia e escreveu, por inspiração divina que, logo ao partir desta vida, estaria com Cristo (Fil. 1.23); não passaria por nenhum “purgatório”.

Este ensino do purgatório entra em contradição com o ensinamento de Jesus na parábola do Rico e Lázaro e com a certeza de Paulo de que partir é “Estar com Cristo”. Aliás, a doutrina do purgatório não é ensinada em nenhum livro bíblico. Ela encontra algum fundamento no livro de II Macabeus (12.44-45), que ensina que se deve orar pelos mortos. E os dois livros de Macabeus, que constam no Antigo Testamento católico, fazem parte dos livros que Jerônimo (o tradutor da Vulgata Latina — a versão da Bíblia em Latim aprovada pela Igreja Católica-Romana) chamava de apócrifos, e que constavam em algumas coleções de livros do Antigo Testamento traduzidos do hebraico para o grego, mas não constam na Bíblia Judaica (o Antigo Testamento original) em hebraico. Os judeus nunca reconheceram este livro como Escritura (escrito inspirado por Deus). Os chamados “pais da igreja” (líderes da igreja dos séculos II ao IV) se dividiam quanto à inspiração divina dos livros que contavam na versão grega do Antigo Testamento e não constavam no Antigo Testamento original (hebraico). Os dois maiores eruditos em Bíblia dentre os “pais da igreja” — Jerônimo e Orígenes — eram claramente contrários ao “acréscimo grego” do Antigo Testamento. O bispo católico mais influente no Concílio de Niceia — Atanásio — relacionou os livros canônicos do Antigo Testamento (em 367) e não incluiu nenhum dos livros considerados apócrifos por Jerônimo e que constam hoje no Antigo Testamento católico. A polêmica aumentou quando Lutero (no século XVI) decidiu pelo cânon hebraico e fez uma tradução da Bíblia para a língua alemã que trazia os apócrifos do Antigo Testamento numa parte separada dos demais livros, e explicava que aqueles livros, embora tivessem valor histórico, não tinham autoridade de escritura sagrada. No entanto, tais livros foram incorporados ao Velho Testamento da Igreja Católica Romana no Concílio de Trento (1546), ocorrido alguns anos depois da Reforma Religiosa (1517), com o principal intuito de combatê-la. Já estudamos e sabemos porque esses livros chamados hoje de “apócrifos” pelos evangélicos e de “deuterocanônicos” pelos católicos não fazem parte da revelação de Deus e não podem servir para estabelecer nenhuma doutrina cristã (ver o post “O Canon Bíblico“).

Se não existe o “sono da alma”, para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?

A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI). Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra. E você, já recebeu Jesus como seu único Senhor e Salvador?
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Questões para reflexão e aprofundamento
  1. Uma vez que sabemos que a alma não fica em uma espécie de “sono”, mas que iremos (os que já recebemos o Senhor Jesus) imediatamente para junto dele no céu, qual deve ser a nossa atitude para com a nossa própria morte?
  2. Se o cristão sabe que a alma do crente vai imediatamente gozar da presença do Senhor espiritualmente, depois de sua morte, por que se entristece quando um crente morre?
  3. De acordo com o ensinamento da parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), bem como o de Hebreus 9.27 e  Filipenses 1.22-23, existe uma segunda chance para uma pessoa ser salva depois da morte?
  4. Se uma pessoa pudesse pagar pelos seus próprios pecados num “purgatório” ou mesmo por sofrer nesta vida, a morte de Jesus Cristo teria sido ineficaz, pois ele morreu para salvar a todo aquele que nele crê (João 3.16; 5.24). Você concorda com isto? Comente.

[1] O Paraíso ou “Seio de Abraão” (Lucas 16:19; 23.43) é um lugar intermediário de felicidade, onde as almas dos salvos aguardam conscientes (Lucas 16:26) até o dia da ressurreição, quando, então, os seus corpos ressuscitarão para reinar com o Senhor na Terra. A palavra Grega Hades no Novo Testamento tem conotação semelhante à palavra Hebraica Sheol usada no Antigo Testamento, e significam o mundo dos mortos — um estado intermediário, que possui dois lados; um, de tormentos, para onde vão os ímpios; o outro — o “Seio de Abraão”, ou o Paraíso, para onde vão os salvos, assim que morrem. Esses dois estados ou lugares (o Paraíso e o Lugar de Tormentos) são separados entre si por um abismo intransponível. Os filhos de Deus (crentes em Jesus Cristo), quando morrem, vão diretamente para o Paraíso “Estar com Cristo” (Filip. 1.23; 2 Cor. 5.8, Lc. 23.43). Os os não-salvos, assim que morrem, vão para o Lugar de Tormentos, para lá aguardarem o Grande Trono Branco(juízo final), que acontecerá depois do Reino de Mil Anos de Jesus na Terra (Milênio), quando, então, irão de lá para o inferno (lago de fogo), juntamente com Satanás e seus anjos (Apoc. 20.5; 20;11-15). Quando Cristo morreu, e enquanto não havia ressuscitado, Pedro afirma em Atos 2.27 que ele foi ao Hades — ao mundo dos mortos. O texto de Atos dá a entender que Hades ali significa morte ou sepultura, pois Pedro cita o Salmo 16: “Pois não deixarás a minha alma no Hades (ou Sheol), nem permitirás que o teu santo veja a corrupção.” O que Pedro afirma, em Atos, é que o corpo de Jesus não ficou morto, mas ressuscitou. Em Atos 2.27, portanto, Pedro não afirma que Jesus foi ao inferno. Ele simplesmente diz que o corpo de Jesus esteve na sepultura, morto. Já a passagem de 1 Pe. 3.18-20 é mais difícil de interpretar. O texto parece afirmar que Jesus, antes de ressuscitar, foi ao Lugar de Tormentos do Hades, e proclamou (gr. ekéruksen) aos “espíritos em prisão”. Não é possível hoje sabermos ao certo o que Pedro queria dizer na passagem. Pode significar que Jesus foi ao lugar de tormentos no Hades declarar a sua vitória às pessoas que haviam morrido durante o dilúvio, nos dias de Noé. O teor dessa proclamação de Cristo aos “espíritos em prisão” também não nos é claro, porém, considerando os ensinamentos do próprio Jesus, de Paulo, e dos demais apóstolos sobre a salvação, esta proclamação de Jesus não pode ter sido uma “segunda chance” de salvação, pois está escrito claramente que isto não existe (Hb. 27.9).

Fonte: http://www.doutrinasessenciais.com/

sábado, 28 de maio de 2016

A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DO MOSQUITO


A declaração de Cristo Jesus – “Vocês coam um mosquito e engolem um camelo” (Mateus 23.14), está dentro de um contexto de declarações que evidenciam a hipocrisia dos fariseus que priorizavam a estética no lugar da essência, davam mais importância a coisas ínfimas, enquanto supervalorizam o nada.

Passado milhares de anos é interessante observar que a doutrinação com ênfase em mosquitos continua atualizada e atuante.

Infelizmente, inúmeras pessoas continuam obcecadas em coar mosquitos, enquanto que, camelos inteiros estão passando desapercebidos. Enquanto focam suas energias naquilo que é mínimo (mosquitos), as grandes decisões, oportunidades, urgências, e fatos, vão sendo negligenciado e vilipendiado.

De modo que, farisaísmo também é focar naquilo que é nada, enquanto que, aquilo que é, vai sendo desvalorizado e secularizado. Por fim, a pergunta que fica é: O que estamos coando e engolindo, rejeitando e tolerando, priorizando e postergando, qual a natureza do nosso julgamento diante dos mosquitos e camelos que todos os dias precisamos lidar?

Por: S. Torralbo

Pastor é preso novamente e pode ser condenado à morte, no Sudão

Cristãos participam de culto em igreja africana. (Foto: Premier)
Cristãos participam de culto em igreja africana. (Foto: Premier)

Rev. Kuwa Shamal já havia sido preso em dezembro de 2015 e agora espera para saber quais são as acusações que o Serviço de Inteligência do Sudão tem contra ele.

Um pastor e outro cristão recém-convertido do islamismo foram presos por agentes do Serviço de Segurança Nacional de Inteligência do Sudão.

Segundo a organização cristã de apoio à Igreja Perseguida 'International Christian Concern' (ICC), funcionários da inteligência sudanesa prenderam o Rev. Kuwa Shamal, da Igreja de Cristo do Sudão (SCOC) no início desta semana, após intimá-lo a comparecer para um interrogatório.

Rev. Kuwa Shamal foi preso pela primeira vez em dezembro de 2015 junto com o Rev. Hassan Abduraheem Taour - também da Igreja de Cristo do Sudão.

Shamal foi liberto tempos depois, no entanto Rev. Taour permaneceu sob custódia, aguardando acusações que poderiam levá-lo à pena de morte.

Seu advogado disse à ICC que ambos podem enfrentar acusações, incluindo espionagem, ameaça ao sistema constitucional do país e incitação ao ódio religioso.

Rev. Shamal tem se reportado diariamente ao serviços de inteligência e está esperando para saber se ele terá de enfrentar acusações criminais que podem leva-lo à pena de morte.

O advogado disse à ICC que o caso é uma "fraude".

O gerente regional da ICC para a África, Troy Augustine, disse: "A ICC se entristece com a notícia de que o Sudão continua a perseguir a Igreja cristã no país com estas detenções incessantes, que equivalem a violações dos direitos humanos".

"O Sudão existe no âmbito de um quadro jurídico hipócrita e contraditório", acrescentou.

Falando em nome da ICC, Augustine também pediu a libertação imediata dos pastores.

"ICC solicita a libertação imediata dos pastores Taour e Shamal e exige que o Sudão cessar e desistir de suas prisões infundadas e arbitrárias de convertidos e pastores cristãos", clamou.

"Apelamos a todos os interessados ​​que continuem a orar e se unir a nós na exigência de justiça para Kuwa e Hassan".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA INTERNATIONAL CHRISTIAN CONCERN

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Centenas de igrejas estão virando mesquitas na Europa

Centenas de igrejas estão virando mesquitas na Europa


Índices em quase todos os países são assustadores

por Jarbas Aragão  

Em toda a Europa, o Islã estatisticamente cresce mais que o cristianismo, enquanto os judeus estão abandonando o velho continente em quantidades cada vez maiores.

O Gatestone Institute, que monitora a ascensão do islamismo, fez um levantamento espantoso: a maioria das igrejas europeias estão se tornando templos islâmicos. Isso era impensável até o século passado.

Segundo o Gatestone, turistas que visitam qualquer grande cidade europeia moderna poderão notar que novas mesquitas estão sendo construídas ao lado de igrejas que estão fechadas, e algumas literalmente se tornaram museus.

Os casos de templos cristãos transformados em mesquitas se multiplicam na França. Em Vierzon, a Igreja de Saint-Eloi tornou-se uma mesquita. Em Nantes, a antiga Igreja de São Cristóvão também se tornou um local de culto muçulmano.

Na Holanda, as coisas não são muito diferentes. A Grande Mesquita de Fatih, na capital Amesterdã no passado foi a Igreja de São Inácio. Das 720 igrejas existentes na província de Friesland, 250 se tornaram mesquitas ou foram fechadas. A sinagoga da cidade de Haia agora responde pelo nome de mesquita Al Aqsa.

O Reino Unido testemunha situações similares. A principal mesquita em Dublin, capital da Irlanda, durante séculos foi uma igreja presbiteriana. Na Inglaterra, são centenas de igrejas fechadas na última década, sendo que muitas foram reformadas para abrigar mesquitas.

Segundo dados atuais, são 3 milhões de seguidores de Maomé na terra da Rainha Elizabeth, sendo mais da metade deles imigrantes.
De acordo com o jornal La Libre, dezenas de igrejas belgas estão em perigo iminente de conversão para outros usos. Uma boa porcentagem deve virar mesquita. Em Bruxelas, metade das crianças que estudam em escolas públicas assistem aulas de religião muçulmana, embora oficialmente apenas 19% da população se declara muçulmana.

Na Alemanha, apesar de a chanceler Angela Merkel ser filha de pastor luterano e o presidente Joachim Gauck ser um pastor protestante, o cristianismo está em queda livre. Entre 1990 e 2010, a Igreja Luterana Alemã fechou 340 igrejas e a Igreja Católica perdeu mais de 400 templos.
Muitas delas foram adquiridas pela crescente comunidade muçulmana no país.  Eles eram 50 mil na década de 1980, hoje passam de 4 milhões.

Segundo um levantamento do Instituto Pew, a população muçulmana na Europa na década de 1990 era cerca de 29 milhões de pessoas. A projeção era que chegassem a 58 milhões em 2030. Contudo, a crise migratória dos últimos dois anos impossibilitou qualquer previsão a curto prazo. Todos os especialistas apontam para números muito superiores nas próximas décadas.

E Sinagogas também
Zvi Ammar, presidente do Consistório Israelita de Marselha, França, anunciou recentemente que um dos efeitos do antissemitismo no país era o esvaziamento das sinagogas. A organização muçulmana Al Badr pagou 400.000 euros [R$ 1,5 mi] pelo prédio onde funcionou durante séculos a sinagoga Ou Torah.
Enquanto o templo judeu estava vazio, a mesquita do mesmo bairro estava com superlotação, a ponto de os fiéis serem obrigados a rezar na rua.

Esse é um exemplo significativo. Um ano atrás, o líder muçulmano francês Dalil Boubakeur sugeriu transformar igrejas vazias em mesquitas. É a primeira vez na França que algo semelhante aconteceu com uma sinagoga na Europa. Há vários registros desse tipo de situação no Oriente Médio e norte da África durante o período de expansão do islamismo, nos séculos 7 e 8.

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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Filhos, honrem seus pais

Duas palavras resumem o dever dos filhos para com os pais: Obediência e honra. (Foto: ISD)
Duas palavras resumem o dever dos filhos para com os pais: Obediência e honra. (Foto: ISD)

“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-4).

O quinto mandamento da lei de Deus trata da relação dos filhos com os pais. Duas palavras resumem o dever dos filhos para com os pais: Obediência e honra. Quando Paulo escreveu esta carta aos efésios estava em vigência no Império Romano o regime do pater postestas. O pai tinha o direito absoluto sobre o filho: podia casá-lo, divorciá-lo, escravizá-lo, vendê-lo, rejeitá-lo, prendê-lo, e até matá-lo.

Hoje estamos vivendo o outro extremo. Na década de 60 irrompeu com os hippies uma contracultura. Os jovens se revoltaram contra a autoridade dos pais e se rebelaram contra toda sorte de autoridade institucional.

O apóstolo menciona três motivos que devem levar os filhos a honrarem e serem obedientes aos pais: a natureza, a lei e o evangelho.

Em primeiro lugar, a natureza (Ef 6.1). “Filhos obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo”. A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os moralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental (chineses, japoneses e coreanos), as grandes religiões como Confucionismo, Budismo e Islamismo defendem também essa bandeira. É antinatural os filhos desobedecerem aos pais. A desobediência aos pais é um sinal de decadência moral da sociedade e um sinal do fim dos tempos ( Rm 1.28-30; 2Tm 3.1-3).

Em segundo lugar, a lei (Ef 6.2-3). “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”. Honrar os pais é mais do que obedecê-los. Os filhos devem prestar não apenas obediência aos pais, mas, também devotar a eles amor, respeito e cuidado. É possível obedecer sem honrar. Na imortal parábola que Jesus contou, o irmão do filho pródigo obedecia ao pai, mas não o honrava. Há filhos que desamparam os pais na velhice. Há outros que trazem flores para o funeral dos pais, mas jamais lhes presentearam com um botão de rosas, enquanto estavam vivos. Honrar pai e mãe é honrar a Deus (Lv 19.1-3). Porém, resistir a autoridade dos pais é insurgir-se contra a autoridade do próprio Deus. Honrar pai e mãe traz preciosos benefícios (Ef 6.2,3). A promessa consiste em prosperidade e longevidade. No Velho Testamento as bênçãos eram terrenas e temporais, como a posse da terra. No Novo Testamento nós somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo (Ef 1.3). Um filho obediente livra-se de grandes desgostos. Quantos desastres seriam evitados se os filhos ouvissem o conselho dos pais! Quantos casamentos desastrosos jamais aconteceriam se os filhos ouvissem a orientação dos pais! Quantas companhias nocivas, que levam para o abismo, seriam evitadas se os filhos ouvissem os pais! Quantos namoros turbulentos jamais começariam se os filhos atendessem à orientação dos pais! Obedecer pai e mãe é um antídoto contra grandes desastres na vida!


Em terceiro lugar, o evangelho (Ef 6.1): “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor…”. O apóstolo Paulo em Colossenses 3.20 fala que os filhos devem obedecer aos pais em tudo, já Efésios 6.1 equilibra dizendo que devem obedecer no Senhor. O que Paulo está ensinando? Os filhos devem obedecer aos pais porque eles mesmos são servos de Cristo. Eles devem obedecer aos pais por causa do relacionamento que têm com Cristo. Em Cristo a família é resgatada à plenitude do seu propósito original. Nossos relacionamentos familiares são restaurados porque estamos no Senhor. Porque estamos em Cristo, nossos relacionamentos são governados por ele. Quanto mais servos de Cristo somos, mais harmoniosa será a relação entre filhos e pais. Porque os filhos vivem para a glória de Deus e têm deleite em fazer sua vontade, eles aprendem a obedecer aos pais porque isto é agradável ao Senhor (Cl 3.20).

FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ásia Central: Garoto de seis anos evangeliza com ousadia e preocupa os pais

Garoto estuda com colegas em escola da Ásia Central. (Foto: Reuters)
Garoto estuda com colegas em escola da Ásia Central. (Foto: Reuters)

Apesar da paixão da criança por Jesus ser uma alegria para os pais - que lideram uma igreja doméstica - o fator também pode representar perigo, tanto para a criança, quanto para o ministério, já que a perseguição religiosa é intensa na Ásia Central.

Garoto estuda com colegas em escola da Ásia Central. (Foto: Reuters)

Um pastor e sua esposa - que moram em um país da Ásia Central que sofre com a perseguição religiosa - têm sido confrontados com uma decisão difícil, enquanto seu filho de apenas seis anos de idade expressa sem qualquer sinal de medo, sua paixão por Jesus Cristo. Apesar disso ser uma alegria para muitos pais cristãos, o fator também pode representar um perigo, tanto para a criança, quanto para a igreja doméstica, que funciona secretamente.

De acordo com um relatório de vigilância da Missão Portas Abertas nos EUA, um pesquisador de campo associado e sua esposa recentemente falaram com a esposa de um pastor, líder de uma igreja doméstica, na Ásia Central.

A mulher revelou que ela e seu marido têm um filho de seis anos de idade, que ela descreveu como uma criança "alegre, que adora cantar em voz alta" sobre o seu amor por Cristo. O garotinho também compartilha a mensagem Cristo com todos que encontra, segundo sua mãe revelou.

"Recentemente, ele me perguntou se seu amigo iria para o céu, caso ele morresse e eu disse: 'Se ele não conhece a Cristo, então provavelmente não vá", ela recordou. Em seguida, seu filho disse: "Então eu tenho que falar e ele com urgência sobre Jesus!".

Apesar dos 'perigos' que a atitude do garoto pode representar para ele mesmo, sua família e a igreja doméstica, a mãe revelou que ela não quer inibir a paixão de seu filho em compartilhar do Evangelho com os outros e pediu que o Corpo de Cristo em todo o mundo estivesse orando por sua família e ministério.

A Missão Portas Abertas também fez um apelo para que os cristãos em todo o mundo orem por essa família.

"Oremos Deus que dê a sabedoria a essa mãe nesta situação. Oremos a Deus que esta criança e sua família continuem a se orgulhar do Evangelho, e o compartilhem com responsabilidade em seu país", observa o relatório.

Perseguição religiosa

A perseguição contra os cristãos ainda é evidente em alguns antigos Estados soviéticos, comolistados pelo mais recente relatório da Missão Internacional Portas Abertas. Países como Uzbequistão, Turcomenistão, Tadjiquistão e Cazaquistão integram a lista dos 50 lugares onde o cristianismo sofre perseguição mais intensa.


15º na lista, o Uzbequistão é o país onde há maiores índices de perseguição religiosa na Ásia Central. Já na República do Azerbaijão, (34º na lista) os cristãos protestantes são consideradas "extremistas". O país também tem muitos dos "prisioneiros de consciência", que são cristãos, muçulmanos ou de outras religiões e acabam sendo presos em razão de sua declaração de fé.

Wade Kusack, diretor do departamento de liberdade religiosa da Missão Eurásia, disse à World Magazine que "a intolerância islâmica contra o cristianismo e a forma como muitas pessoas nesses países visualizam o islamismo como parte de suas identidades étnicas e culturais, também são fatores que contribuem para a intensificação da perseguição aos cristãos na Ásia Central".

Kusack disse que as pessoas muitas vezes enxergam os muçulmanos convertidos ao cristianismo como traidores e apontam os missionários como uma "ameaça à identidade nacional".

Apesar dos desafios, os missionários com ministérios em países da Ásia Central deram início a centenas de igrejas ao longo das últimas três décadas, de acordo com a Missão 'Christian Aid'.

"Se há oposição ao cristianismo - especialmente aos evangélicos - isso só tem estimulado uma maior unidade e compromisso entre os crentes na região", observa a Missão.

"Superar equívocos culturais é uma batalha difícil, mas líderes de ministérios são encorajados por uma nova geração de crentes que sentem a urgência de levar o evangelho ao seu próprio povo, enquanto eles podem".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD


Cristão cubano que usou o próprio sangue para escrever cartas da prisão é homenageado em NY


Publicado por Tiago Chagas

Cristão cubano que usou o próprio sangue para escrever cartas da prisão é homenageado em NY

Armando Valladares, artista e poeta cubano, é um cristão que foi mantido na prisão durante 22 anos por se recusar a apoiar politicamente o ditador Fidel Castro. Recentemente, ele foi homenageado com a Medalha de Canterbury, em Nova York, por sua obra que relatou seu tempo na prisão.

Valladares usava o próprio sangue para escrever cartas na prisão, assim como nylon queimado e até medicamentos. O material produzido por ele, que inclui quadros, cartas e poesias, foram retiradas de Cuba de forma clandestina por sua esposa, Martha, que publicou o conteúdo e logo atraiu a atenção da mídia.

De acordo com informações do Christian Post, Valladares, hoje com 78 anos de idade, foi liberto da prisão em 1982. Quatro anos depois, publicou um livro de memórias intitulado “Contra Toda a Esperança: Uma Memória de Vida na Gulag de Castro”, que se tornou best-seller segundo o New York Times. A homenagem recebida por ele em Nova York faz parte das comemorações do 30º aniversário de lançamento.

O cubano contou que durante oito dos 22 anos que ficou preso, ele era mantido nu em confinamento solitário, além de sofrer espancamentos e torturas. Como forma de protesto, realizou 16 greves de fome, e uma delas trouxe consequências tão sérias que ele precisou usar uma cadeira de rodas por anos.

Ainda na prisão, Valladares foi adotado pela Anistia Internacional como um “prisioneiro de consciência”, afinal, seu crime era se recuar a exibir uma placa em sua mesa de trabalho com os dizeres “Eu estou com Fidel”.

Em seu discurso de agradecimento à homenagem, Valladares disse que crê que Deus o escolheu para um propósito grandioso: “Eu não sou um homem extraordinário. Na verdade, sou bastante comum, mas Deus me escolheu para ser algo bastante extraordinário”, disse. “Quando eu tinha 23 anos, me recusei a fazer algo que parecia muito pequeno na época. Eu me recusei a dizer as palavras: ‘Estou com Fidel Castro’. Em primeiro lugar, eu rejeitei a ordem de colocar uma placa na minha mesa. Depois de anos de tortura e vendo muitos dos meus companheiros de cela morrerem, eu ainda me recusei a dizer essas palavras”, acrescentou.

“Se eu tivesse dito aquelas palavras, a tortura teria terminado e eu teria sido imediatamente liberto da prisão. Minha história tem demonstrado que um pequeno ato de desafio pode significar tudo para os amigos da liberdade. Eles não me deixaram na prisão por 22 anos por causa da minha recusa em dizer essas palavras que, aparentemente não significavam nada. Na realidade, essas palavras significavam tudo. Para mim, dizer essas palavras teriam constituído uma espécie de suicídio espiritual. Mesmo que meu corpo estivesse na prisão, sendo torturado minha alma estava livre e florescendo”, discursou.


Ao final, Valladares convocou a plateia a ser um agente na defesa da liberdade, mesmo que o custo seja alto: “Mesmo quando não temos nada, cada pessoa possui a chave para a sua própria consciência, o seu próprio castelo sagrado. Sendo assim, cada um de nós que não podemos ter um castelo terreno ou mesmo uma casa, cada um de nós é mais rico que um rei ou rainha […] Eu estou aqui para dizer-lhe que cada pequeno ato conta. Nenhum homem ou mulher é muito pequeno ou muito simples demais que não possa ser chamado a dar testemunho da verdade. Eu estou aqui para lembrá-los que cada um de vocês possui uma grande riqueza no sagrado domínio de sua própria consciência. Eu estou aqui para dizer-lhes que cada um de vocês é chamado a permanecer fiel a essa consciência”, disse, aplaudido.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

terça-feira, 24 de maio de 2016

“Perdoe-os”, pediu menina queimada viva pelo Estado Islâmico

“Perdoe-os”, pediu menina queimada viva pelo Estado Islâmico

Líder cristão alerta que o mundo inteiro será atingido pelo terror em breve

por Jarbas Aragão 
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Uma menina de apenas 12 anos de idade foi queimada viva por soldados do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), em Mossul, norte do Iraque. De acordo com a mãe dela, jihadistas vieram até a casa da família exigir o pagamento da “taxa religiosa”, a jizya.

Esse tipo de cobrança é descrito no Alcorão como uma obrigação dos não-muçulmanos que vivem entre os seguidores de Maomé. Nos locais dominados pelo EI tornou-se uma regra taxar os cristãos que não fugiram.

Segundo testemunhas, soldados “estrangeiros” que lutam na região bateram na porta da casa e disseram: “Ou vocês pagam a jizya ou saem agora”. A mãe pediu: “Esperam alguns segundos, a minha filha está no chuveiro”.

Isso irritou os islamistas, que não queriam esperar. Por isso, decidiram colocar fogo na casa. Mãe e filha saíram de casa, mas a menina acabou tendo queimaduras de quarto grau, que lhe tiraram a vida algumas horas depois. Suas últimas palavras foram “Pedoe-os”, uma expressão que lembra o pedido de Jesus a Deus durante a crucificação.

Esse testemunho está sendo divulgado por Jacqueline Isaac, uma defensora dos direitos humanos que vem dando palestras sobre perseguição religiosa no mundo todo. Ela lembra que a população cristã na região da Síria e Iraque está diminuindo rapidamente, mas ainda existem pessoas que resistem bravamente e pagam por isso.

Martin Hermis Dawood, importante líder da comunidade cristã do Iraque, afirmou que, se nada for feito, dentro de no máximo cinco anos não haverá mais cristãos nos lugares dominados pelo Estado Islâmico.

Segundo estimativas, dos cerca de 1 milhão e 300 mil cristãos que viviam no Iraque antes do começo da guerra civil, restaram menos de 400 mil hoje.

Para Dawood existe muita hipocrisia da mídia, pois não se dá o mesmo destaque às mortes diárias no seu país embora todo ataque terrorista na Europa vire capa de jornal.

“Sabemos muito bem que nem todo muçulmano é terrorista, mas há uma cultura de violência em ascensão no Oriente Médio. Há uma luta acontecendo e o mundo inteiro será atingido por esse fogo num futuro não muito distante”, alertou. 

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br Com informações de Independent


Pastor morre envenenado após disputa teológica com muçulmano, em Uganda

Cerca de 85% da população em Uganda é cristã, e 11% se declara muçulmana. (Foto: Reuters)
Cerca de 85% da população em Uganda é cristã, e 11% se declara muçulmana. (Foto: Reuters)

O pastor Micah Byamukama estava sozinho em sua casa quando recebeu a visita do suspeito. Fingindo a busca por uma reconciliação, ele jantou com o pastor e colocou veneno em sua comida.

Um pastor foi morto por envenenamento após ter tido um diálogo teológico intenso com um muçulmano, no leste de Uganda. Micah Byamukama, líder da Igreja Batista Kasecha, faleceu aos 61 anos de idade no dia 15 de maio, depois de ingerir uma refeição contaminada.

O suspeito, Ahmed Mupere, disse que se “chateou” com o pastor depois de ter sua teologia desafiada em discussões públicas. Micah havia afirmado que "o verdadeiro Deus é o Senhor Jesus Cristo, que tomou o poder das mãos de Satanás, incluindo do gênio islâmico (uma entidade angelical para os muçulmanos)”.
Uma semana antes do envenenamento, pessoas não identificadas tentaram atacar o pastor à facadas. Micah se feriu, mas seus vizinhos o salvaram a tempo de sua vida ser poupada.

Viúvo sem filhos, Micah estava sozinho em sua casa quando recebeu a visita de Ahmed, no dia 15 de maio — cinco dias após o primeiro ataque. Fingindo a busca por uma reconciliação, ele jantou com o pastor e colocou veneno em sua comida.

Antes de morrer, o pastor relatou a um de seus vizinhos: "Ahmed comeu um pouco de comida comigo e depois parou. Quando perguntei por que ele não iria continuar com a comida, ele disse que tinha comido em sua casa, e que já voltaria porque estava ficando tarde".

Pouco depois, o pastor começou a sentir fortes dores de estômago e foi levado ao centro de saúde local. De acordo com enfermeiros, Micah morreu por ter ingerido uma substância chamada “organofosforado”, um inseticida altamente tóxico.
A polícia iniciou as investigações, no entanto, Ahmed fugiu da aldeia em que vivia.

Antes de se converter, Micah era seguidor do animismo, religião que acredita que entidades não-humanas, como animais, plantas ou objetos possuem uma essência espiritual. Anteriormente ele era chamado de Mukama, mas ao se tornar cristão, ele mudou seu nome para "Byamukama", que significa "Todos por Deus."
Cerca de 85% da população em Uganda é cristã, e 11% se declara muçulmana, localizada em grandes comunidades ao leste do país. A constituição da Uganda apoia a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a fé e converter pessoas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TELEGRAPH

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Estado Islâmico joga 25 civis em tanque de ácido, durante execução em público

Estado Islâmico joga 25 civis em tanque de ácido, durante execução em público
Vítimas foram acusadas de espionagem e de terem prestado serviços às forças de segurança do governo iraquiano
    
Estado Islâmico joga 25 civis em tanque de ácido, durante execução em público

O Estado Islâmico (EI) executou publicamente no distrito de Nínive, em Mosul (Iraque), 25 civis, que tinham sido acusados ??de espionagem sobre o grupo terrorista para as forças de segurança do governo iraquiano. Durante a execução, os jihadistas atiraram os condenados em um tanque de ácido nítrico, de acordo com o site 'IraqiNews.com', que citou relatórios de uma fonte anônima na última quarta-feira (18).

A fonte disse que os membros do Estado Islâmico - também conhecido como 'ISIS', 'ISIL' ou 'Daesh' - amarraram todos os 25 homens com uma corda e os mergulharam na banheira "até que os órgãos das vítimas ficassem completamente dissolvidos".

O ácido nítrico é um ácido mineral, altamente corrosivo e extremamente prejudicial para o corpo humano.

Atrocidades

Na sexta-feira passada, os terroristas do Estado Islâmico ISIS executaram outros 11 moradores de Mosul sob a acusação de utilização de celulares, de acordo com o site iraquiano 'Alalam'. A página também informou que os militantes do EI queimaram vivos todos os cinco membros de uma família na cidade de Kirkuk no dia anterior, depois de acusá-los de tentar fugir dos territórios dominados pelo grupo terrorista.

No final de abril, membros do EI executarqam 250 mulheres em Mosul após as vítimas terem recusado a "proposta" de se casarem temporariamente com militantes.

Na semana passada, uma vala com corpos de pessoas executadas pelo Estado Islâmico foi encontrada na cidade de Suluk (Síria), a cerca de 48 quilômetros da cidade de Raqqa, que foi controlada pelo Estado Islâmico até dias recentes.

"Nós descobrimos milhares de corpos de vítimas inocentes naquela vala", disse um comandante curdo. "Eles teriam trazido as vítimas ainda vivas e de olhos vendados para a beira de um precipício e atiravam próximo às suas cabeças para assustá-los. As pessoas, então, começavam a correr e caíam do penhasco".

Perdendo forças

Apesar das terríveis atrocidades que tem cometido, o Estado Islâmico parece estar perdendo forças, enquanto vê suas terras e seus domínios serem retomados por forças iraquianas e sírias.

No Iraque, O Estado Islâmico já perdeu quase metade do território que uma vez já teve em seu poder, desde que varreu o país em Junho de 2014. A informação foi confirmada por um porta-voz do Pentágono na semana passada.


"O número de terras agora recuperadas no Iraque é de cerca de 45%", disse o porta-voz Peter Cook, de acordo com a Newsweek. "O número na Síria gira e torno de 16 a 20%".

Fonte: Guia-me / com informações do Christian Post

domingo, 22 de maio de 2016

Usar o Facebook pode mudar sua religião, diz estudo

 
A pesquisa, realizada nos Estados Unidos ao longo de 11 anos, mostra que as redes sociais têm mudado as nossas crenças - e tornado as pessoas mais tolerantes.

"Borboletas não conseguem ver as próprias asas. Elas sabem o quanto são bonitas, embora todos ao redor consigam". Responda rápido: o que você acha dessa frase? Parece legal, não é? Bom, antes de mudar seu status no Wahtsapp, saiba que essas palavras vieram de uma página religiosa no Facebook - uma das primeiras que aparecem quando você procura o termo "Islã" por lá.

Se você curtiu a frase mesmo não sendo muçulmano, saiba que não é o único: uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que a maioria das pessoas faz a mesma coisa - incorpora crenças, dogmas e práticas de diversas religiões a partir de posts nas redes sociais. E mais: fazem isso mesmo seguindo outra religião.

O estudo, realizado pelo departamento de sociologia da Universidade de Universidade de Baylor, no Texas, tinha como objetivo medir o quanto a comunicação em rede influencia as crenças das pessoas. Para isso, 3 mil jovens de 13 a 17 anos foram questionados sobre religião e internet entre 2002 e 2013.

Nos questionários, os participantes precisavam responder três perguntas simples: se, para eles, outras religiões além da que seguiam poderiam ter valores verdadeiros; se aceitar algumas crenças de outras religiões seria ok ou condenável; e se uma pessoa da mesma religião que eles poderia acreditar em partes de outras religiões. Eles também tinham de dizer com que frequência participavam de cultos religiosos - excluindo casamentos, funerais e batismos - e quanto tempo passavam conectados ao Facebook.

A pesquisa concluiu que 80% dos participantes acham que tudo bem incorporar novas crenças à própria vida, mesmo que elas sejam parte de outras religiões. Mas o que chama atenção é que apenas as pessoas que mais usavam as redes sociais - 89% dos jovens - se mostraram flexíveis em relação aos dogmas religiosos. O resto, usuários menos frequentes do Facebook e de outras redes, são as mesmas pessoas que disseram ir mais a cultos e rituais, como missas, congregações e afins.

Através das redes sociais, as pessoas estão vendo as religiões de uma forma diferente: não mais como uma coisa antiga, inquestionável e sólida, mas como algo mais livre, do qual se pode escolher algumas partes e rejeitar outras para compor uma crença própria e personalizada. Uma mesma pessoa pode curtir a frase da borboleta do começo do texto - que é muçulmana -, aceitar a ideia de que não devemos ser apegados a bens materiais - que é budista -, crer que Deus perdoa tudo - católica - e por aí vai: uma salada mista religiosa e pessoal.

Os sociólogos ainda não entenderam por que isso acontece, mas acreditam que a mudança tenha a ver com uma característica específica da internet - a sensação de anonimato, que nos faz pensar que ninguém está olhando o que fazemos online. No Facebook, dificilmente alguém vai julgar os seus likes em posts de diferentes crenças - mas, no mundo offline, você não pode simplesmente sair falando de reincarnação em uma igreja evangélica, ou pregar o perdão divino católico em um templo budista.

A tendência é que, com a popularização cada vez maior das redes sociais no cotidiano, essa nova visão de religião continue se perpetuando. E amém. Ou Namastê. Ou Shalom. Ou o que você quiser.

Publicado em Super Fonte: http://www.noticiascristas.com/