terça-feira, 16 de julho de 2013

Marco Feliciano chama reunião de Dilma Rousseff com cantoras gospel de engodo “Acorda igreja!”, pede o deputado.

O deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) criticou o encontro realizado pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (15) com um grupo de mulheres evangélicas no Palácio do Planalto.

Dilma recebeu o grupo de evangélicas, entre elas pastoras e cantoras, em um encontro articulado pelo Ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella (PRB). Feliciano chamou o encontro de “engodo”.

O deputado fez várias críticas através de sua conta no Twitter e acusou Crivella de tentar fazer com que Dilma Rousseff fique “bem na foto com os evangélicos” em um momento em que a popularidade da presidente cai para 31,3%.

O parlamentar criticou a ineficácia da assessoria da presidente por ter preparado um encontro com cantoras e não com os líderes evangélicos. “Nada contra as cantoras, todavia, as convidadas nada sabem sobre o real motivo de suas visitas, ficar bem na foto com os evangélicos”, disse.

“A primeira manifestação foi liderada pelo pastor Silas Malafaia, que com líderes (pastores) de todo o Brasil dia 5/6 levaram 70 mil pessoas a Brasília. Mais uma vez o ministro Gilberto de Carvalho, ministra Gleise Hofffman confirmam o que uma vez desmentiram: o cargo dado ao ministro Crivella, porque Crivella ‘representa’ os evangélicos. Erro gravíssimo! Mais um tiro dado no pé, pois acende a indignação dos líderes evangélicos (sic)”, escreveu Feliciano.

Participaram do encontro Ana Paula Valadão, Bruna Karla, Cássia Helena de Sousa, Damares, Eyshila Oliveira Santos, Ezenete Alexandrina, Fernanda Hernandes Rasmussen, Irene Maria Hermenegildo Lopes Correa, Juliana Alonso Machado, Leonor Alonso Machado, Mara Maravilha, Maria do Carmo Araujo, Maurizete da Silva Catarina Acioli, Rubia Pinheiro Fernandes, Sonia Hernandes e Valnice Milhomens Coelho.

Marco Feliciano acusou Dilma de não ter recebido os pastores porque sabia que haveria uma conversa séria, com reivindicações. O parlamentar também afirmou que Dilma não manteve a palavra ao permitir a descriminalização do aborto.

“Na sexta feira alertei um assessor do ministro Gilberto de Carvalho, mas não adiantou, não respeitam, então que arquem com as consequências. Será que as cantoras pediram o veto do PLC 003/2013? Lei que tornará o aborto legal? Com certeza não e porquê? Porque não tem conhecimento! (sic)”, concluiu.

GospelPrime

CANTORAS EVANGÉLICAS ORAM PELA PRESIDENTE DILMA

Vejam Aqui em Primeira mão a cantora gospel Damares cantando "Sabor de Mel" "Deus vai te levantar das cinzas e do pó" para Presidenta
A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (15) cantoras gospel no Palácio do Planalto e recebeu orações das artistas, que foram acompanhadas pelo ministro da Pesca e Aquicultura e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (PRB).

A cantora Damares, uma das 16 artistas convidadas para a reunião, disse que a presidente cantou a música "Sabor de Mel", de sua autoria, e que as recebeu com "o maior carinho, maior amor". "Ela gostou muito, se emocionou algumas vezes. Choramos juntas", contou Damares - assista no vídeo. Além dela também estava presente Mara Maravilha, que fez sucesso com programas infantis nos anos 80 e 90.

"A gente orou para Deus estar restaurando a saúde dela porque é um momento de muita pressão que o Brasil está vivendo. Viemos como representantes da Igreja Evangélica no país apoiando ela no que precisar", disse a cantora, que negou ter feito qualquer pedido à presidente.

"Não viemos pedir nada. A gente veio apoiar nesse momento de tantas manifestações porque é uma carga muito pesada que ela está levando. E ela é um ser humano", ressaltou Damares.

A cantora disse que a Igreja Evangélica veio "oferecer um ombro" para a presidente. Damares, porém, evitou dizer se o movimento apoiará a reeleição de Dilma em 2014.

"Somos cidadãos como qualquer outro, temos nossas reivindicações, coisas que achamos que não está bom", disse. "Ela fez promessas de melhorias, ela está realmente de mãos abertas para abençoar não só a igreja, mas o povo em si”.
Presidente Dilma Rousseff durante encontro com cantoras e representantes da comunidade evangélica (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Presidente Dilma Rousseff durante encontro com cantoras e representantes da comunidade evangélica (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)

Fonte: Blog da Rô

terça-feira, 25 de junho de 2013

O que acordou o gigante


O país do futebol se demitiu. Bateu as portas e saiu gritando, entre outras coisas mais pesadas, que “o Neymar não vale mais que o professor”. A manifestação evoluiu tão rapidamente, do passe livre ao país livre, que pegou o mundo de surpresa e ainda será preciso “voltar a fita” muitas vezes para entender esse momento histórico. Mas já parece mais lógico do que ousado afirmar que não foram os 20 centavos que acordaram o país. O gigante acordou foi com sede.
Falaram muito mal dos brasileiros quando, no início de 2011, as mobilizações articuladas pelo Facebook derrubavam presidentes nos países árabes, a começar por Tunísia e Egito, na chamada Primavera Árabe. Não muito depois, o agravamento da crise econômica mundial alastrou o desemprego por toda a Europa. Surgiram os “Indignados”, surgiu o “Occupy Wall Street” e a indignação popular ocupou o mundo – ou quase. Do lado de cá, os brasileiros consumiam o que ofertavam pela frente, com toda a fome de quem conheceu a pobreza.
Juan Arías, correspondente do El País no Brasil, questionou a nossa apatia, no artigo “Por que o Brasil não tem indignados?” E a resposta é tão simples que já era um bordão em 1992, no contexto da disputa presidencial estadunidense: “é a economia, estúpido”.
Escalada da inflação
O brasileiro passou fome de consumo e nos últimos anos pôde experimentar um poder de compra praticamente anestesiante: entre 2004 e 2010, 32 milhões de pessoas ascenderam à categoria de classes médias e 19,3 milhões saíram da pobreza, segundo o governo federal. A nova classe média era o fenômeno da mídia e as notícias pareciam falar de extraterrestres: “nova classe média usa smartphone”, “nova classe C já faz compras pela internet”, “agora eles também apostam em intercâmbios – para Chile e Argentina”! Por trás do consumo faminto, no entanto, estava a inflação. Em escalada silenciosa.
Um sinal claro de descontrole dos preços veio à tona com a alta de 122% no valor do tomate no acumulado do ano. Aqui e ali, as prateleiras dos mercados ficavam menos acessíveis, até que bastaram mais 20 centavos na tarifa de ônibus em São Paulo para pingar a gota d’água. Uma causa imediata para o protesto. Pequena, porque é só a última gota. E não há dúvidas de que é legítima: mais do que a gota que provoca o transbordo, ela é da mesma natureza das gotas que a antecederam: politico-econômica. Traduzindo, aquela sensação de que estão mexendo com a sua vida e você não pode fazer nada.
Eu tenho a ver com isso
Depois de descobrir que nada valhem as 1,6 milhão de assinaturas colhidas pela queda do senador Renan Calheiros e que Marcos Feliciano vai, sim, continuar na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados; foi a sede de participação que acordou o gigante.
Também não podemos esquecer de articulações perigosas no governo federal que contrariaram todas as manifestações da vontade pública: o novo Código Florestal, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, o final trágico do julgamento do mensalão com a tentativa do Legislativo se sobrepor ao Sistema Tribunal Federal, a lei contra os novos partidos e, para acabar (por enquanto), a PEC 37, encurralando o Ministério Público. Como detectou a ex senadora Marina Silva (http://www.youtube.com/watch?v=o3N-yWKYoRc), “por trás da tarifa, a revolta é por sermos apenas espectadores da política.”
O que é horizontal se espalha
Sob a bandeira “se a tarifa não baixar, a cidade vai parar”, o Movimento Passe Livre acabou lançando, em 7 de junho aqui em São Paulo, a convocação que faltava para o cidadão ocupar com os dois pés a cidade que, afinal de contas, já vive parada pelos carros. Essa semana começou com mais de 30 cidades brasileiras em protesto e outras oito cidades no exterior, pela Europa, Estados Unidos e ainda Sidney, na Austrália. Em Londres, havia mais de 7 mil pessoas em apoio ao movimento brasileiro. Mais de duzentas páginas no Facebook convocam os próximos atos.
Os brasileiros seguem o exemplo dos indignados e do #occupy: não tem carro de som, não tem liderança, não tem pauta para negociação. E isso é justamente o que mais preocupa o governo federal, segundo declaração do ministro da secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. O governo teme porque sabe que as revogações dos centavos nas tarifas não vão saciar o povo. E nem o povo sabe o que será suficiente para acalmá-lo novamente – tomara que não seja o tempo!
Por trás da tarifa, uma democracia com participação
A gota d’água da tarifa de ônibus serve como pauta simbólica. Por trás dela, dividem-se questões a serem investigadas seriamente. Para começar, o preço das passagens nos leva a perguntar para onde vai o dinheiro público. Ou seja, não levará muito tempo para o pleito da tarifa desembocar no maior pedido dos brasileiros: o combate à corrupção.
A queda no conforto e na agilidade das viagens também nos faz questionar sobre a nossa qualidade de vida – que vai muito além da renda, para os governos desavisados – e qual o modelo de mobilidade urbana que queremos.
É claro que tudo isso também se relaciona com a busca por um modelo de desenvolvimento mais sustentável, já que o consumo é o coração da mudança de paradigma e a mobilidade é o símbolo mais evidente da sustentabilidade nas cidades. Porém, uma condicionante essencial à sustentabilidade é a democracia, verdadeira e participativa, pois alicerça a maioria em torno do bem comum e daí tem meios para equilibrar o atual predomínio dos interesses econômicos sob os pilares social e ambiental. Só haverá sustentabilidade com democracia. E sim, a briga aqui ainda é por ela.
***
* Nota: trilha sonora. É de uma ironia bem vinda e vibrante que o jingle de um comercial de uma marca de carro, justamente!, tenha virado febre em uma manifestação pelo transporte público! Mas a música que recomendo para o momento foi lançada na decadência da Ditadura Militar de 1982. “É!”, de Gonzaguinha.
É!
A gente quer valer o nosso amor

A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…

A gente quer carinho e atenção

A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…

É!

A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…

É!

A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…

*Ana Carolina Amaral é jornalista formada pela Universidade Estadual Paulista. Colunista de sustentabilidade, foi repórter de TV e de portais online, cobriu conferências internacionais como a C-40 e a Rio+20 e fez assessoria política e de 3o Setor. Atua há 12 anos em movimentos socioambientais e é moderadora da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.
Fonte: (Mercado Ético)

segunda-feira, 25 de março de 2013

PARIS PROTESTA CONTRA O CASAMENTO GAY


Na  França,  manifestantes contra  o casamento  gay   se vestem de rosa.

Centenas de milhares de pessoas lotaram as ruas do centrode Paris.

Fraceses protestam contra casamento gay em Paris (Foto: Reuters)Fraceses protestam contra casamento gay em Paris (Foto: Reuters)
Centenas de milhares de pessoas lotaram as ruas do centro de Paris neste domingo (24) para protestar contra o plano do presidente francês, François Hollande, de legalizar o casamento e a adoção de crianças por homossexuais até junho.
Imagens televisionadas mostravam alguns embates, com forças de segurança disparando gás lacrimogêneo sobre manifestantes vestidos de rosa e gritando slogans contra Hollande. Na França, manifestantes contra o casamento gay costumam se vestir de rosa.
A polícia estima oficialmente que o protesto contou com a participação de cerca de 300 mil pessoas.
Foi o segundo protesto desse tipo neste ano, após uma marcha semelhante em janeiro mostrar a redução do apoio público a um projeto, o que forçou autoridades a adiar um plano para permitir que casais lésbicos tenham acesso a inseminação artificial.
Hollande prometeu aprovar a lei com sua maioria parlamentar socialista e atraiu a raiva de rivais ao tentar evitar um debate público sobre a reforma, o que a ministra da Justiça, Christine Taubira, descreveu como uma "mudança de civilização".
O Senado francês vai analisar a medida em abril.
Oponentes ao casamento e à adoção de crianças por homossexuais, incluindo a maior parte dos líderes religiosos na França, argumentaram que a reforma criaria problemas psicológicos e sociais para crianças que, segundo eles, devem ter prioridade sobre o desejo de direitos iguais para adultos gays.
Fonte G1 Mundo

A CORRIDA DOS SAPINHOS



Era uma vez uma corrida de sapinhos.  
Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que  continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar:
Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir.
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforços.

Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram menos aquele. 
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.


Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.

Seja surdo aos apelos negativos.

Autor desconhecido 
O sapinho não ouviu uma só palavra que  foi dita para desencorajá-lo, por isso chegou ao topo da montanha. 
 Pense nisso e faça como o sapinho surdo,  não dê ouvido a pessoas que tentam desanimá-lo com palavras que não 
tem outro objetivo, senão desencorajá-lo.
Para chegar ao pódio temos que fechar os ouvidos para os murmuradores, para os que só falam palavras desanimadoras,  para aqueles que não tem fé, para aqueles que não acreditam no impossível!
 Digo a você que essa situação está por terminar, mas, não dê ouvidos as más conversações, tenha um foco (Jesus), um objetivo (a Nova Jerusalém), seja você!
 Ninguém irá tomar o seu lugar, conquiste a cada dia a tua vitória!
Conquiste a sua posição, preserve-a, Glorifique a Deus!

Adore ao Senhor! 

terça-feira, 19 de março de 2013

CRISTÃOS NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO


VINACC Lança carta exortando os cristãos a não se conformarem com este século



NÃO VOS CONFORMEIS

Carta da 15ª Consciência Cristã - Vinacc


A Igreja Brasileira, solidamente representada no XV Encontro para a Consciência Cristã, realizado em Campina Grande de 6 a 12 de fevereiro de 2013, incumbiu-se de avaliar a situação do movimento evangélico em nossa nação, à luz da convocação que o apóstolo Paulo fez aos crentes em Roma, para a prática da teologia que ensinou nos onze primeiros capítulos da carta que lhes escreveu: "Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional  de vocês.  Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Vivemos tempos de grande inquietude para aqueles que decidiram conhecer, praticar e ensinar as Escrituras como a Palavra de Deus. Por todo lado se ouve de heresias, mundanismo, desvio e promiscuidade com toda sorte de ideias de homens: Por fraqueza e ignorância, por conveniência e prazer, por ganância e apostasia. Os lobos passeiam livremente pelo meio do rebanho e dilaceram as ovelhas e o dano que fazem nos horroriza; não podemos observá-lo passivamente. Exortamos e animamos a igreja a tomar-se de um inconformismo santo que a impulsione à mudança. Nós chamamos a noiva a encher-se de um descontentamento que a leve à transformação no íntimo, cremos que somente assim experimentaremos as coisas boas e desejáveis que Deus quer para nós.

Não vos conformeis com a amargura

A felicidade exaustivamente propagandeada nos comerciais de televisão é fugidia. De fato, vivemos em um mundo cada vez mais infeliz, amargurado, cheio de angústias, desespero e perplexidade. A infelicidade serve apenas aos mercadores de sonhos e envolve as pessoas em uma inútil e ansiosa corrida. Nesse cenário a depressão é uma pandemia que afeta a Igreja tanto quanto o mundo e enfraquece a motivação para a transformação e para o serviço. Sabemos que a alegria do Senhor é a nossa força, mas nossa alegria é roubada todos os dias: a) pelas circunstâncias, quando não conhecemos a grandeza de Deus; b) pelas pessoas, quando não exercemos o perdão; c) pelo dinheiro, quando amamos as coisas materiais; d) pela preocupação quando nos falta fé. Deixemos de lado essa tristeza mundana e abracemos a alegria no Senhor nosso Deus.

Não vos conformeis com a soberba

A arrogância do ser humano chega a tal ponto que ele se achou dono da verdade, cada um de sua própria e particular verdade. As pessoas tornaram-se tão evidentes aos próprios olhos que não podem mais enxergar o próximo e são incapazes de ver Deus. A Igreja tem sido afetada por esse orgulho, por essa vaidade, e sofrido as mesmas consequências que em Babel: Como Igreja, estamos separados, divididos, não nos entendemos e não servimos a Deus, porque estamos cultuando mais a homens e aos desejos da carne, porque estamos construindo para nossa própria glória, achando que podemos atingir o céu por nossos próprios méritos. Deus, em sua graça insuperável, poderia nos lembrar de que somos pó, mas temos fugido disso: a) quando rejeitamos o sofrimento; b) quando desprezamos o autocontrole; c) quando valorizamos nossos próprios desejos; d) quando ignoramos os planos de Deus para nós. Venha Igreja! Gloriemo-nos em nossas fraquezas, pois quando estamos fracos é que somos fortes.

Não vos conformeis com o pecado

Ló, separando-se de Abrão, escolhendo as campinas verdejantes, tão aprazíveis que se pareciam com o Jardim do Senhor, ficando cada vez mais perto de Sodoma e Gomorra e finalmente perdendo tudo, é um modelo do que acontece com a Igreja e com os crentes hoje. A cobiça dos olhos tem atraído, seduzido, gerado pecado e morte. A ganância pelas coisas materiais, pelo sucesso a todo custo, a busca insana pela aceitação do mundo e pela fama têm sido tão envolventes e ilusórias que os crentes se aproximam do pecado achando que estão encontrando a bênção de Deus. O pecado se torna aceitável e tão comum que às vezes parece obrigatório. Nesses dias chamamos a Igreja para reagir, nós a conclamamos a: a) odiar o pecado como Deus o odeia; b) fugir do pecado como Deus ordenou; c) buscar a santidade como Deus é santo; d) denunciar o pecado falando o que Deus diz sobre ele. Confiados de que temos recebido na graça os recursos para uma vida em santidade, chamamos os crentes a serem amigos de Deus, porque os amigos do mundo são inimigos de Deus.

Não vos conformeis com a igreja

Quando as igrejas estão se conformando com o mundo, não podemos nos conformar com elas. A Igreja sempre lutou contra heresias: Os judaizantes e os gnósticos no primeiro século, os ataques à humanidade ou à divindade de Cristo, a mercantilização da salvação na Idade Média, a negação da Verdade na modernidade, a contaminação da verdade na pós-modernidade. A diferença é que hoje a crise que a Igreja enfrenta é eclesial. As pessoas percebem que as igrejas têm se desviado do plano de Deus e, com isso, as abandonam e menosprezam. O inconformismo que a Palavra de Deus exige de nós nada tem a ver com essa atitude de descompromisso. A Igreja é uma instituição divina e se expressa institucionalmente. Somos chamados a enfrentar o mundanismo e o pecado dentro dela, não pelo abandono, mas lutando para que seja a Igreja que Cristo quer: a) igreja com a missão de Cristo; b) igreja com a confissão de Cristo; c) igreja com a revelação de Cristo; d) igreja com a autoridade de Cristo. Não nos conformemos! Há esperança para a Igreja do século XXI pois é Deus quem estabelece a revelação que a mantém. Portanto, trabalhemos por uma igreja que cumpra o propósito dado pelo Senhor segundo os recursos que Ele mesmo provê.

Não vos conformeis com o culto

O culto que oferecemos a Deus nesse mundo tem sido marcado pela alienação e pelo simplismo. As pessoas nos conhecem mais por nossas obrigações do que por nossas motivações, mais por nossos costumes do que por nosso pensamento. Nossa adoração a Deus não tem produzido os resultados que Deus espera de nós, em nossas vidas ou nas vidas daqueles que nos observam. Mas Deus nos chama para um culto em que nos ofereçamos continuamente em santidade ao Senhor, de modo que isso seja primeiro agradável a ele e, assim, se torne agradável a nós. Esse culto que devemos oferecer a Deus deve ser: a) fundamentado em sólido conhecimento das Escrituras; b) caracterizado pelo dar de nós mesmos; c) distinguido pela renovação de nossa mente; d) resultante na experimentação da vontade de Deus. Não nos conformemos com um culto que não seja aceitável a Deus. Seja o nosso culto um sinal da presença de Deus para todos os homens, um testemunho incontestável da graça salvadora de Deus. Ofereçamos a Ele um culto que o agrade verdadeiramente e comecemos isso, como Paulo, pelo ensino da sã doutrina.

Não vos conformeis com o silêncio

A Igreja foi chamada para comunicar o Evangelho e ensinada por Cristo a fazê-lo na pregação, no ensino, no testemunho e na representação. Como crentes em Cristo não podemos nos calar a qualquer pretexto ou em qualquer situação. Devemos obedecer a Deus primeiro, não aos homens, e responder a quem quer que questione a esperança que recebemos em Cristo. Mas a Igreja tem se calado nas escolas e universidades, nos locais de trabalho e nos lugares públicos, com os amigos e os vizinhos, às vezes com a própria família. Os crentes têm emudecido por causa das leis, para não perder os amigos ou clientes, para não perder o status ou o emprego, temendo multas e prisão. A Igreja tem sido afrontada com mentiras e calúnias, ameaçada e desprezada, e não tem sido capaz de responder, porque teme coisa que acha pior. Nesse cenário somos chamados a: a) não ter medo como as pessoas do mundo; b) não ficarmos alarmados diante da perseguição; c) termos Cristo como único Senhor, único dono de nossa vida; d) nos prepararmos para responder a qualquer pessoa que questione a esperança que temos em Cristo. Rompamos o silêncio e anunciemos o Evangelho, respondamos a qualquer pessoa e em qualquer situação, a tempo e fora de tempo!

Não vos conformeis com a morte

Muitos líderes têm deixado uma lacuna de integridade, um vazio de direção, uma ausência de paz no meio da Igreja. Nosso povo, muitas vezes está perplexo, confuso, inseguro e isso causa temor e angústia acerca do futuro da Igreja. Essa era a situação de Israel no início do livro de Isaías. O inimigo estava às portas, o pecado consumia o povo e o rei morreu deixando um trono vago. Nessa situação o profeta teve uma visão que a Igreja Brasileira também precisa ter: a) uma visão da soberania de Deus; b) uma visão da santidade de Deus; c) uma visão da miséria humana; d) uma visão dos meios para a salvação. Depois dessa visão Isaías pode ser comissionado para o ministério que denuncia o pecado e que anuncia a restauração. Diante dos problemas e dificuldades que enfrentamos na Igreja nesses dias, não podemos nos conformar com a mesmice, não podemos nos entregar à estagnação, não podemos nos conformar com uma igreja morta. Deus reina soberano, Ele é santo, Ela ama a nós pecadores e proveu meios para nos salvar, portanto, apresentemo-nos para a missão que Ele anuncia. A revelação dessas coisas deve ser continuamente enfatizada aos crentes, até que, inconformados, clamem contra o pecado e celebrem a alegria da salvação.

Aos trinta dias do encerramento do 15° Encontro para a Consciência Cristã, em 12 de março de 2013, nós reafirmamos juntos que não nos conformamos com a estagnação da presente era, antes buscamos mudança pela renovação de nossa mente.

pointrhema.blogspot.com.br
Via Renato Vargens e Geremias Couto

Os Sonhos de Deus. - Nani Azevedo


quarta-feira, 13 de março de 2013

Esposa provedora do lar. Pode?


Por Eliseu Antonio Gomes
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Recentemente, fiquei diante da seguinte queixa:
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A Biblia diz, que cabe ao homem ser provedor da sua casa. Mas não é bem isso que acontece hoje. A esposa trabalha fora, depois do expediente chega na residência e vai para o fogão fazer comida para a familia, e ainda coloca na mesa o alimento que ela comprou. Ela tem que ir ao colegio nas reuniões dos filhos, paga contas de luz, água, etc. Enquanto o marido fica sentado na praça dando milhos aos pombos e não se importa com o esforço dela, acha tudo natural, e ainda diz ser o cabeça da mulher. Biblicamente, você concorda com isso? 
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Eu perguntei: onde está escrito na Bíblia Sagrada que o homem deve ser o único provedor do lar? Não houve resposta.
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"Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem".  1 Timóteo 5.8.
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Antes de tudo, é preciso recorrer ao bom senso. Nem todos os homens deixaram de ser arrimo de família por decisão pessoal, passam por uma crise financeira por causa de desemprego ou outros fatores. Para muitos, depender do suor de suas esposas é muito humilhante e até leva-os à depressão. E, sobre aquele homem, que é um vagabundo, que não quer trabalhar por causa de preguiça, o apóstolo Paulo escreveu; "se alguém não quiser trabalhar, também não coma (2 Tessalonicenses 3.10).
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É bíblico a esposa cristã ser provedora do lar? Para um casamento ser aos moldes bíblicos, é preciso que o casal despreze o machismo e o feminismo. A pergunta precisa passar por esse filtro e ser respondida sem influências de filosofias humanas, tão em voga na sociedade.
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A Bíblia nos diz que, dentro do matrimônio, a mulher tem papel de adjuntora (pessoa ao lado) do marido. Ela é a auxiliar, a companheira. Quanto ao homem, nos diz a Escritura que ele é o cabeça da mulher. Ao longo do tempo, tais definições têm sofrido ataques de filosofias feministas e machistas. O feminismo alega que ser uma companheira auxiliadora é humilhante e desvaloriza a esposa; o machismo quer nos fazer crer que ser o cabeça é uma posição de superioridade. Nada disso está de acordo com a Palavra.
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Não existe respaldo bíblico que nos faça aceitar que o marido deve ser o único provedor do lar. Também, é­ claro que um homem assumir o papel de único provedor é aceitável. E, não é correto afirmar que uma ou outra situação é orientação bíblica. A Bíblia não instrui nada a respeito, deixa em aberto essa questão da provisão. 
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Existe mulher que não nasceu para lidar com atividades domésticas. Se a casa ficar aos cuidados dela tudo vira bagunça. Elas preferem seguir carreira em uma profissão. Quem se casa com uma pessoa assim jamais conseguirá ser o provedor dela. Ela será uma boa companheira, mas jamais tendo o marido como seu provedor. A vida conjugal deles será com ambos sendo fontes de provisão. 
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Não estou criticando as mulheres caseiras. Elas desempenham o seu papel também. E merecem toda a nossa admiração. Tanto o primeiro como o segundo modelo estão certos, se o casal aceita que assim seja. 

E.A.G. Fonte: Belverede
Ao reproduzir o texto, é necessário citar nome de autoria e origem de coleta.