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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Palestina acusa Israel de tentar destruir mesquita para construir 3º templo

Queda de pedra na porção sul do Muro das Lamentações ainda não foi explicada.

por Jarbas Aragão

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Jerusalém. (Foto: Reprodução)

“A pedra que caiu do Muro das Lamentações no início da semana prova que Israel criou um plano para destruir a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém”, a afirmação é do porta-voz do Fatah, grupo político-militar liderado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Um guindaste da Autoridade de antiguidades de Israel (AAI) removeu a pedra de quase 200 kg que havia se desprendido do Muro das Lamentação na porção sul, conhecida como “Ezrat Yisrael”. Ninguém ficou ferido.

Até o momento, os arqueólogos da AAI não determinaram o que causou a queda da pedra que fazia parte do Muro desde o tempo de Herodes, edificado no século 1 a.C. A estrutura cerca parte do Monte do Templo, local onde ficava o lugar mais sagrado para os judeus. Desde 705, quando Jerusalém foi conquistada pelos muçulmanos a mesquita de al-Aqsa está no local.

Os palestinos usaram o incidente para retomar uma antiga acusação infundada que Israel estaria planejando destruir a mesquita de al-Aqsa para construir o Terceiro Templo.

Osama Qawassmeh, porta-voz do Fatah, disse na quinta-feira (26) que o deslocamento da pedra era “um sinal perigoso do que estava acontecendo na mesquita de al-Aqsa e seus arredores”, numa referência ao trabalho arqueológico que vem acontecendo perto do local.

“Afirmamos que a mesquita de al-Aqsa e seus arredores, incluindo o que está abaixo dela, são totalmente islâmicos”, disse Qawassmeh. “Os judeus não têm direito a ele [terreno].”

Reclamou também que as visitas dos judeus ao Monte do Templo, bem como as escavações arqueológicas israelenses “abaixo” do Monte do Templo, são um “crime contra todas as religiões e uma flagrante violação da santidade da religião do islã”.

Acusando Israel de trabalhar para causar um conflito religioso, Qawassmeh insiste que o governo israelense conspira para “enterrar qualquer perspectiva de coexistência na região”. Declarou também que Jerusalém é “puramente árabe e palestina, e não pode haver paz e estabilidade sem acabar com a ocupação da cidade por Israel”.

Omar Kiswani, responsável pela mesquita Al-Aqsa, concordou que a queda da rocha foi resultado direto das escavações arqueológicas israelenses. Pediu ainda o envio de um comitê internacional para a área, que possa investigar as “ações de Israel”. Com informações Jerusalém Post

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2018

Israel anuncia apoio aos cristãos perseguidos no Irã

Benjamin Netanyahu reafirmou o compromisso de Israel de continuar defendendo os cristãos perseguidos no Irã.


Benjamin Netanyahu em discurso televisionado na conferência Cristãos Unidos por Israel, em Washington. (Foto: Twitter)
Benjamin Netanyahu em discurso televisionado na conferência Cristãos Unidos por Israel, em Washington. (Foto: Twitter)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (23) que a nação continuará defendendo os cristãos que estão sendo perseguidos pelo Irã, em uma conferência realizada em Washington, nos Estados Unidos, pela organização Cristãos Unidos por Israel.

“Infelizmente, alguns países não respeitam os cristãos. No Irã, os cristãos são brutalmente perseguidos e os pastores passam anos na prisão”, disse Netanyahu em um discurso via satélite. “Me deixe dizer claramente: Israel está em completa solidariedade com os cristãos perseguidos no Irã”.

Netanyahu questionou por qual motivo tantos ficam em silêncio enquanto os cristãos são presos e torturados no Irã. “Nós em Israel não ficaremos em silêncio, e eu vou continuar apurando a situação do sofrimento do povo iraniano: cristãos, bahá'ís, estudantes, jornalistas”, acrescentou.

O primeiro-ministro observou que Israel é o único país do Oriente Médio onde os cristãos “não apenas sobrevivem, mas prosperam”. “Locais sagrados para os cristãos são protegidos e a adoração cristã é feita sem medo. Os cristãos alcançaram níveis incríveis em Israel”.

A Cristãos Unidos por Israel, fundada e liderada pelo pastor John Hagee, tem milhões de membros e se autodenomina a “maior organização pró-Israel dos Estados Unidos”. O evento que se encerra nesta terça (24) é sua maior cúpula de todos os tempos.

A influência da organização foi um fator importante na decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a embaixada norte-americana para lá.
Os cristãos conhecem uma “verdade fundamental”, de acordo com Netanyahu: “Jerusalém tem sido a capital do povo judeu por 3 mil anos. Jerusalém é a capital de Israel há 70 anos. E Jerusalém será sempre a nossa capital”.

Origem na Bíblia

Dentre os palestrantes da conferência também estava a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, que declarou que sua fé cristã tem impulsionado seu forte apoio a Israel.

“Eu não sou judia, mesmo que isso surpreenda algumas pessoas. Eu também não fui criada como cristã. Vinte anos atrás, minha jornada de fé me trouxe ao cristianismo, onde encontrei força em minha fé e confiança em meu coração", Haley explicou.

“Mas eu também sou uma pessoa que é humilde em sua fé. Eu não reivindico ter a sabedoria do que Deus tem reservado para mim ou para outras pessoas", continuou a embaixadora. “O que eu sei é que Deus abençoou a América com grandeza e bondade e sei que no mundo perigoso em que vivemos, é absolutamente arriscado que os EUA tenham as costas dos nossos amigos. Estamos com Israel”, destacou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

domingo, 11 de junho de 2017

Judeus que creem em Jesus estão sendo barrados de imigrar para Israel

Embora Israel seja uma nação democrática, judeus messiânicos revelaram que têm tido o direito negado de imigrar para o país, por causa de sua fé.

Organização Jews For Jesus (Judeus Por Jesus) durante evangelismo. (Foto: Jewdas)
Organização Jews For Jesus (Judeus Por Jesus) durante evangelismo. (Foto: Jewdas)
Quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que a nação estava “comprometida com a liberdade de todos os credos”, muitos judeus messiânicos tentaram fazer a aliá, termo que designa a imigração judaica para Israel.

“Em todo o Oriente Médio, as comunidades cristãs têm sido dizimadas e as minorias perseguidas. Mas aqui em Israel, estamos orgulhosos de ter uma comunidade cristã que está crescendo e prosperando, e nós garantimos os direitos de todos”, afirmou Netanyahu enquanto recebia o presidente norte-americano Donald Trump em seu país.

No entanto, judeus messiânicos revelaram que têm tido o direito negado de imigrar para Israel, por causa de sua fé. Um deles disse ao site Kehila News Israel que quando ouviu o discurso de Netanyahu, “só conseguia pensar: infelizmente os direitos de todos ainda não estão garantidos”.

Israel tem encorajado ativamente judeus de todo o mundo para fazerem a aliá. Aqueles que imigram, recebem um pacote de benefícios para começar a construir sua vida na nação, incluindo descontos em compras de casas e carros, reduções de impostos sobre sua renda e aulas gratuitas de hebraico.

Durante esse processo, o indivíduo precisa provar com seus documentos que é judeu ou neto de judeus. No entanto, os judeus que acreditam em Jesus Cristo são encarados como “cristãos” e não são considerados elegíveis para a cidadania israelense — mesmo que tenham provado a sua linhagem judaica.

Um casal de judeus messiânicos, que escolheu manter sua identidade anônima, apresentou todos os seus documentos para fazer aliá e esperou uma resposta por meses. Eles compraram uma casa em Israel e começaram a viver de suas economias, sem contar com o apoio do estado. Finalmente, veio a resposta do Ministério do Interior de Israel.

“‘Você teve a cidadania negada porque pertence ao judaísmo messiânico, que é uma exceção à Lei do Retorno’, apesar do fato de sermos 100% judeus”, contou J.

Ele ainda observou que em todas as nações democráticas do mundo, os judeus são livres para acreditar no que quiserem. Mesmo em Israel, é possível encontrar um judeu envolvido na Nova Era, Budismo ou ateísmo.

“Mas se eu acredito em Yeshua (Jesus), sou rotulado como um ‘missionário perigoso’”, disse J. “A ideia do Primeiro-Ministro não é garantir os direitos de todos. Talvez, agora é a hora de defender as palavras que ele proclamou ao presidente dos Estados Unidos”.

Os advogados de J. acreditam que o casal não irá receber a cidadania, apesar de um processo de apelação que já dura anos.

Em outro caso, a judia israelense A. e seu marido, que não é judeu, foram chamados pelo Ministério do Interior e interrogados separadamente. “Nós sentimos como se fôssemos criminosos”, disse ela.

“Nós não estamos aqui para tentar mudar as leis de Israel. Estamos apenas pedindo alguma forma de permanecer aqui e continuar servindo a nossa cidade”, disse J.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE KEHILA NEWS ISRAEL

terça-feira, 30 de maio de 2017

Brasil junta-se a países islâmicos, Cuba e Venezuela e vota contra Israel na ONU

Assembleia da OMS mostra que agenda islâmica é quase onipresente

Brasil junta-se a Cuba e Venezuela e vota contra Israel na ONU
A Assembleia Mundial da Saúde, realizada semana passada em Genebra, Suíça, é a mais importante reunião anual da Organização Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas (OMS).
Contudo, entre as resoluções aprovadas este ano, na 70ª edição, novamente ocultou-se um relatório positivo sobre Israel e preferiu ceder à pressão do regime de Assad, reclama a embaixadora Aviva Raz-Shechter, representante de Israel na organização.
O documento sobre “as condições de saúde no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e o Golan sírio ocupado” mostra, desde o nome, que se tratava de mais uma união de nações islâmicas contra Israel.
Repetindo o que vem sendo feito em outras divisões da ONU, como a UNESCO, o texto foi majoritariamente desenhado por nações islâmicas e não critica nenhum outro país além de Israel.
A proposta, copatrocinada pela Síria e pela Autoridade Palestina, recebeu apoio imediato de   Argélia, Egito, Kuwait, Líbia, Paquistão, Arábia Saudita e Tunísia. Como ocorreu na maioria das vezes, logo se uniram a eles Cuba e Venezuela.
Embora com uma linguagem menos explícita que a resolução de 2016, condenou-se Israel e conseguiu-se mantê-lo como objeto de atenção especial com uma ampla maioria de votos favoráveis (98), com 21 abstenções e apenas 7 contrários.
O Brasil optou por ecoar o voto dos latinos, capitaneado pelos regimes socialistas de seus aliados Cuba, Equador e Venezuela.
“A ONU permitir que o regime da Síria de Assad influenciar seu foco nas condições de saúde é um absurdo”, disse Hillel Neuer, diretor executivo da United Nations Watch, um grupo de monitoramento credenciado com status consultivo nas Nações Unidas.
“É o auge do cinismo a Síria apresentar uma resolução sobre a saúde dos moradores drusos do Golan, que na verdade vivem muito bem sob a jurisdição israelense. Afinal, Assad lança bombas em seus próprios hospitais, ambulâncias e trabalhadores médicos. A ONU deveria rejeitar o sequestro de sua agenda de saúde mundial feito pelos regimes árabes e ditaduras aliadas como Cuba e Venezuela”, desabafou Neuer, lembrando que há guerras em andamento na Síria, no Iêmen e a situação da Venezuela é igualmente deplorável pela falta de remédios e de atendimento médico em geral.
Mesmo assim, a OMS só tomou iniciativa contra um país: Israel. “Dos 24 itens da agenda da reunião, apenas o item 19 se concentra em um país específico: Israel. E a única menção sobre a Síria não está focada na Síria, mas sim no território que está sob domínio de Israel”, aponta a UN Watch.
Além disso, sugere o investimento de milhões de dólares no sistema de saúde da Palestina, mas não exige nenhum tipo de prestação de contas. Isso pode resultar, como já ocorreu no passado, em um desvio de verbas por parte do governo para patrocinar o terrorismo.
O documento final pode ser lido na íntegra aqui.
Estranhamente, a ONU acusa Israel de violar os direitos de saúde dos sírios no Golan, quando na realidade os hospitais israelenses oferecem tratamento para os sírios que fogem para lá após os ataques do regime de Assad.
O representante do bloco formado por Alemanha, Itália, Holanda, Noruega e outros 10 países tomou a palavra logo após a votação para dizer que os termos da resolução não foram claros e que é sabido como Israel colaborou com a missão da OMS no Golan, mas “o relatório não foi publicado. Isto claramente ocorre por um pedido sírio”.
Logo em seguida, lamentaram que o OMS virou um palco para politicagem. “O que só podemos condenar nos termos mais fortes. Isto é particularmente deplorável tendo em conta a situação de saúde em várias partes da Síria. De acordo com a ONU, só no ano passado, mais de 300 instalações médicas na Síria foram alvo de bombardeios”.
Uma das maiores provas de que a agenda islâmica é quase onipresente na ONU hoje em dia foi o voto do Irã. Na hora do voto na OMS, seu representante aproveitou para defender que Israel sequer poderia ser reconhecido como nação membro da organização.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 23 de maio de 2017

Trump ora no Muro das Lamentações em visita à Israel: “Temos um vínculo inquebrável”

Trump é o primeiro presidente americano a visitar o Muro das Lamentações. Israel foi o destino escolhido em sua primeira viagem oficial.

Donald Trump visita o Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: AFP/Mandel Ngan)
Donald Trump visita o Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: AFP/Mandel Ngan)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou na manhã desta segunda-feira (22) uma visita a Israel, em sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo.
O chefe de estado americano foi recebido no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, pelo presidente Reuven Rivlin e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Na ocasião, Trump convidou israelenses e palestinos a trabalharem juntos pela paz no Oriente Médio.

"Temos diante de nós uma rara oportunidade para trazer segurança e estabilidade e paz a esta região e seu povo, derrotar o terrorismo e criar um futuro de harmonia, prosperidade e paz, mas só podemos chegar lá a trabalhar em conjunto. Não há outra maneira, " ele disse.
"Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região, para derrotar o terrorismo e criar um futuro de harmonia. Mas só poderemos chegar lá trabalhando juntos. Não há outro caminho”, declarou Trump, segundo a France Presse.

O presidente americano aproveitou para reforçar o vínculo entre Israel e seu país. “Em minha primeira viagem ao exterior como presidente, eu vim a esta terra sagrada para reafirmar o vínculo inquebrável entre os Estados Unidos e o Estado de Israel”, disse ele.

“Nesta terra tão rica historicamente, Israel construiu uma das maiores civilizações do mundo. Uma nação forte, resistente, determinada e próspera. É também uma nação firmada no compromisso de nunca permitir que os horrores do século passado sejam repetidos”, acrescentou, ressaltando que os EUA ama e respeita Israel.


Donald Trump e a primeira-dama Melania são recebidos por Benjamin Netanyahu [à direita], sua esposa Sara e o presidente Reuven Rivlin [à esquerda]. (Foto: Reuters/Amir Cohen)
Netanyahu reafirmou o compromisso de Israel para estabelecer a paz na região e considerou a visita do presidente americano um marco histórico. “Nunca antes a primeira viagem internacional do presidente dos EUA incluiu uma visita a Israel”, disse ele. “Acredito que sob a liderança de Trump, a aliança entre Israel e os EUA vai se tornar cada vez mais forte”.

Dois dias antes de pousar em Israel, Trump fez uma visita à Arábia Saudita, onde foi recebido pelo rei Salman bin Abdulaziz no Palácio Al Yamama, em Riad. Na ocasião, os líderes discutiram sua relação bilateral e a luta contra o terrorismo.

“Chegamos a um acordo histórico para uma cooperação cada vez maior contra o terrorismo”, anunciou Trump em Israel.

Locais sagrados

Mais tarde, Trump e sua equipe foram até a Cidade Antiga de Jerusalém para visitar locais sagrados da cidade, começando pelo Santo Sepulcro, onde Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitado ao terceiro dia.

No local, o presidente americano foi recebido pelos patriarcas armênios e gregos ortodoxos de Jerusalém.


Trump e sua família em visita à Igreja do Santo Sepulcro, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: The Washington Post)
Em seguida, Trump se dirigiu para o Muro das Lamentações e se tornou o primeiro presidente dos EUA a visitar o local mais sagrado do judaísmo. Ele fez uma oração e colocou um pedido nas fendas do Muro durante a ocasião. Sua filha, Ivanka e a primeira-dama, Melania oraram separadamente, na seção das mulheres.

A visita de Trump no local sagrado ocorre após uma controvérsia gerada pelo diplomata dos EUA, que se referiu ao Muro Ocidental como parte da Cisjordânia.

Mudança da embaixada americana

Uma das promessas da campanha presidencial de Trump foi mudar a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, um movimento que reforça o reconhecimento da cidade como capital de Israel.

Embora um alto funcionário do governo tenha anunciado que Trump continua comprometido com sua promessa, ele não irá abordar esse assunto na viagem.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE TIMES OF ISRAEL

terça-feira, 16 de maio de 2017

Israel faz apelo ao mundo “mudem as embaixadas para Jerusalém”

Netanyahu lembra que "A capital eterna do povo judeu é Jerusalém", não Tel Aviv

por Jarbas Aragão


Israel faz apelo ao mundo "mudem as embaixadas para Jerusalém"







A visita do presidente dos EUA, Donald Trump, a Israel ocorrerá entre os dias 22 e 23 de maio. Muito tem se especulado se ele anunciará a mudança da embaixada americana para Jerusalém, cumprindo uma promessa de campanha. O gesto é muito mais que uma decisão administrativa, ele afeta toda a política externa em relação ao Oriente Médio.
Assim que a UNESCO aprovou outra resolução contra Israel, afirmando que o país não tem soberania sobre sua capital e chamando-a de “território ocupado” o governo israelense reagiu.
Na mesma data que a ONU assinava o documento – 2 de maio – Israel comemorava os 69 anos de sua independência. Considerando o documento uma afronta, o presidente Reuven Rivlin fez um apelo público.
“É chegado o momento de acabar com este absurdo e reconhecer Jerusalém como a capital”, insistiu, pedindo a transferência de todas as representações diplomáticas no país.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também presente na celebração, reforçou o pedido, classificando como absurdo o gesto da agência especializada da ONU.
“Ainda existe uma brecha entre as nossas relações bilaterais, em expansão e crescimento, e a diplomacia multilateral”, observou, acrescentando desejar que essa brecha desapareça, pediu: “Mudem as vossas embaixadas para Jerusalém, a eterna capital do povo judeu durante 3.000 anos”.
Até o momento nenhum país deu indícios que fará isso. A Rússia é o único país a reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel. No mês passado, o Kremlin divulgou a decisão, fazendo a ressalva que se referia à porção Ocidental e que não tem planos de mudar sua embaixada.
Em breve Israel comemorará o 50º aniversário da unificação da cidade, desde que a porção oriental foi retomada da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Na semana passada, durante um evento político, Netanyahu voltou a fazer um apelo público para que os Estados Unidos, como seus grandes aliados, deem o exemplo.
Por causa das decisões da ONU, o reconhecimento de Jerusalém está condicionado a um acordo entre israelenses e palestinos, que reivindicam a porção Oriental como sua.
Estranhamente, Jerusalém possui consulados-gerais, que na prática funcionam como embaixadas, mas para lidar com a Autoridade Palestina!
Além dos Estados Unidos, em Jerusalém ocidental ficam as representações diplomáticas de França, Itália e Grécia. Outras cinco – Reino Unido, Turquia, Bélgica, Espanha e Suécia – estão em Jerusalém Oriental. A União Europeia e a Santa Sé também possuem escritórios de representação em Jerusalém Oriental.
Nenhum dos países que possuem esses consulados de fato em Jerusalém reconhece a soberania israelense sobre a cidade. Consequentemente, suas embaixadas oficiais permanecem em Tel Aviv.

Polêmica antiga

Desde a fundação do Israel moderno, em 1948, a maioria das embaixadas ficava em Jerusalém. Contudo, o cenário político internacional contrário a Israel começou a tomar a forma atual após a aprovação da Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinada em agosto de 1980.
Ela exigia que os países membros da ONU movessem as representações diplomáticas para Tel Aviv, já que Jerusalém passava a ser considerada uma “cidade internacional”, questionando a soberania do governo israelense sobre ela.
As recentes decisões da Organização das Nações Unidos para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) passaram frontalmente a negar a soberania de Israel sobre seus lugares santos, bem como Jerusalém. Em 2 de maio a Resolução da 201ª sessão foi proposta por países muçulmanos e aprovada pela maioria dos votos, incluindo o Brasil.
Atualmente existem 87 embaixadas estrangeiras em Tel Aviv, embora Jerusalém seja a capital. O Knesset [Congresso], a sede dos Ministérios, o Supremo Tribunal e a residência do primeiro-ministro estão baseados em Jerusalém.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Profecia inconclusa: somente 43% dos judeus do mundo voltaram para Israel

População judaica mundial atinge 14,3 milhões de pessoas

por Jarbas Aragão

Somente 43% dos judeus do mundo voltaram para Israel
Israel comemora esta semana os 69 anos de independência. Para muitos especialistas, 2018 será um ano profético, pois marcará o 70º aniversário. Este é um número que aparece repetidas vezes nas Escrituras com um grande significado.
Se esse é um “sinal” que o fim se aproxima, ainda é necessário que se cumpram as profecias de que Deus reuniria novamente todo o seu povo na terra que entregou a eles. Esta é uma profecia inconclusa, ou como preferem alguns, se cumprindo aos poucos.
No último levantamento divulgado, o estado de Israel possui atualmente pouco mais de 8.680.000 habitantes, sendo que 20% são árabes, restando 6.484.000 judeus.
Um estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém, divulgado pelo professor Sergio Della Pergola, o principal especialista em demografia judaica, dá conta que existem 14,5 milhões de judeus no mundo. Os dados, ainda que não sejam precisos, por conta de divergências sobre os registros ainda em análise pelo Ministério do Interior, mostram que apenas 43% dos judeus do mundo voltaram para a Terra Prometida.
Em artigo para o site Ynet News, Pergola apresenta diferentes cenários para o povo judeu no ano 2050. Ele lembrou que, “Ser judeu hoje significa, antes de tudo, a vontade de expressar uma auto identificação com o povo judeu, abrangendo desde os muito religiosos até os antirreligiosos”.
Atualmente, 32% dos judeus moradores de Israel se consideram religiosos, seguindo várias linhas do judaísmo, enquanto outros 24% dizem seguir as tradições embora não se vejam como “praticantes”. A projeção do professor Pergola prevê que, até 2050 os ‘haredim’, judeus ultra ortodoxos,  serão 1/3 da população israelense.
Segundo as fontes disponíveis, entre os judeus vivendo na diáspora, cerca de 5,7 milhões estão nos Estados Unidos e 2,3 milhões em todos os outros países (principalmente França, Canadá, Grã-Bretanha, Rússia, Argentina, Alemanha, Austrália e Brasil). Nos últimos 12 meses, 30 mil imigrantes fizeram a aliá, processo de regresso a Israel dos judeus que desejam viver lá.
Para efeitos de comparação, em 1948, havia apenas 806 mil pessoas em Israel, menos de um décimo do número atual. Na época, a população judaica global era de 11,5 milhões, e apenas 6% estavam em Israel, aponta o Times of Israel.

Deus está nos chamando

Esse movimento que aumentou a população do país em mais de 700% não tem paralelos na história. Para os estudiosos, representa o cumprimento do que Isaías, Jeremias e Ezequiel anunciavam em suas profecias.
Um dos ministérios cristãos que trabalha para ver isso se cumprir é o “Operation Exodus” [Operação Êxodo], que ajuda judeus a voltarem para Israel. A presidente do ministério, Debra Minotti, explica por que isso é importante: “Vemos muitas vezes dito em Isaías: ‘Vou levantar um estandarte para as nações’, isto é, para os gentios. Eles devem trazer seus filhos e filhas de volta”.
Ainda de acordo com Minotti, muitos dos que voltam para Israel afirmam: “Deus está nos chamando de volta para nossa terra”.
Com o crescimento do antissemitismo no mundo, espera-se que um número cada vez maior de judeus regresse para Israel.
No último ano, o número de agressões aos judeus na Alemanha aumentou 50%, enquanto a Grã-Bretanha mostrou um aumento de 62%, já nos EUA houve 42% registros a mais, sobretudo nos campi universitários.
O rabino Berel Lazar emitiu um alerta, pedindo que todos os judeus da França saiam do país, pois acredita que haverá uma grande onda de perseguição dependendo do resultado das eleições presidenciais.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 18 de abril de 2017

Fundo do governo de Israel poderá financiar Terceiro Templo

Criação da Fundação da Herança do Monte do Templo é importante passo político

por Jarbas Aragão
Fundo do governo de Israel poderá financiar Terceiro Templo

O terceiro templo pode ter ficado um pouco mais perto de ser construído, após a Fundação da Herança do Monte do Templo ter recebido 550.000 dólares como orçamento para “restauração”.

A iniciativa da ministra da Cultura de Israel, Miri Regev e do ministro para Jerusalém, Ze’ev Elkin, propuseram que essa nova fundação fosse criada para promover a ligação judaica com o Monte do Templo. Ela será responsável pela “pesquisa, informação e defesa” da herança histórica e religiosa dos judeus com o local sagrado, onde foram construídos o templo de Salomão e o Segundo Templo.

A nova fundação operará junto com o Fundo de Patrimônio do Muro Ocidental, que já é financiado pelo governo e administra o Muro Oriental, ou Muro das Lamentações. A estrutura era o muro de contenção para a base onde o Templo restaurado por Herodes esteve até o ano 70.

Apesar dos protestos de deputados que temem a ira dos muçulmanos que controlam o Monte do Templo desde 1967, muito comemoraram a decisão.

O deputado Yehudah Glick, que é rabino e tem ligações com o Instituto do Templo, afirmou: “Depois de muitos e longos meses, alegro-me que nossos esforços tenham finalmente produzido frutos. Este é um bom momento e graças a Deus finalmente chegamos lá, apesar do atraso de 50 anos o governo israelense reconheceu que o Monte do Templo é um sítio nacional, é nosso.”

Enfatizou também: “Precisamos declarar claramente: O Monte do Templo é o fundamento da história do povo judeu e do retorno à terra desde o início do sionismo”.

Embora a nova Fundação não tenha anunciado planos de construções, acredita-se que esse é um importante passo político, que poderá facilitar uma futura edificação.

A controvertida resolução da UNESCO de outubro de 2016 estabeleceu que será usado apenas nomes muçulmanos para se referir aos locais sagrados da Cidade Velha de Jerusalém e criticou severamente Israel por seus “abusos provocadores que violam a santidade e a integridade” da área.

Desde então os políticos judeus vinham pedindo um posicionamento mais enfático do primeiro-ministro Netanyahu sobre o assunto. O texto da proposta de criação da Fundação, declarava que o governo de Israel “deve ser responsável por impedir a distorção da verdade histórica”.
Profecia cumprida

Em junho deste ano será comemorado o aniversário de 50 anos da reunificação de Jerusalém. As forças israelenses conseguiram recuperar a totalidade da sua capital das mãos da Jordânia em 1967.

Contudo, como parte das negociações, o general Moshe Dayan decidiu deixar a administração do Monte do Templo com os muçulmanos, que consideram o local santo por abrigar duas importantes mesquitas: al-Aqsa e o Domo da Rocha.

Para os estudantes da profecia, embora seja incompreensível como as autoridades judaicas tivessem concordado, isso será resolvido quando o tempo tiver chegado. Afinal, segundo as profecias de Daniel, o falso Messias – Anticristo – terá de fazer um acordo “com muitos” para trazer paz a Israel.

Acredita-se que isso envolverá a questão da soberania do Monte do Templo em Ezequiel, o profeta descreve uma visão em que Deus revela os detalhes de um templo restaurado.

Ainda que esteja localizado no centro do centro de Jerusalém, os muçulmanos não o reconhecem como território israelense e impedem que seja feito no local a realização de orações por parte de judeus e de cristãos.

Paralelo a isso, existe um anseio crescente da parte de muitos judeus para que eles retomem não só as orações, mas também os sacrifícios. Por isso o interesse do governo em voltar a investir no local e promover sua importância religiosa causou tanto impacto. Com informações WND

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Israel, a profecia de Isaías e o montão de ruínas na Síria

Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas. Isaías 17:1

por Eli Simberg

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Israel, a profecia de Isaías e o montão de ruínas na Síria

Me recordo que no ano de 2005, quando imigrei para Israel, ao estudar as Escrituras e fazer comparações à luz do contexto profético sobre os fatos que ocorriam no Oriente Médio percebi que algo diferente iria acontecer.

Cheguei em Israel no término da II Intifada Palestina, quando o ex-primeiro ministro Ariel Sharon concedia parte do território de Israel aos palestinos. Quando a pequena cidade israelita de Gush Katif era indexada ao território de Gaza em troca de uma paz que não existiu, mas trouxe grandes prejuízos a Israel e aos próprios palestinos.

A consequência daquela infeliz negociação política permitiu ao Hamas tomar o controle geral da cidade de Gaza e expulsar, perseguir e exterminar árabes cristãos e também os membros do Fatah, partido político de Abbu Mazen (Abas), o atual representante palestino reconhecido pela comunidade internacional.

Em Janeiro de 2010, Majed El Shafie, presidente da One Free World International, disse à CBN que os cristãos em Gaza eram atacados quase diariamente.

“Os cristãos da Autoridade Palestina estão enfrentando perseguições. Suas casas, suas igrejas – eles são atacados quase todos os dias”, disse Shafie. As escolas cristãs também foram atacadas, veículos incendiados, equipamento roubado e professores ameaçados por militantes islâmicos do Hamas.

De fato, o cenário político mundial está mudando, principalmente nos últimos 69 anos, quando o Estado de Israel foi restabelecido num complô político interessado em exterminar o restante dos judeus que sobreviveram o holocausto e eram indesejados principalmente pelos europeus. Os judeus não eram mais cidadãos na Europa, mas passaram a ser refugiados de guerra por causa do regime nazista.

Meu avô, sobrevivente do holocausto, inicialmente foi recusado de viver no Brasil e teve que procurar asilo na Argentina até que conseguisse a documentação que permitisse sua imigração ao território brasileiro.

A história se repetia, ONU e seus ilustríssimos representantes aprenderam muito com Pôncio Pilatos em relação ao dia da condenação de Jesus.

Pilatos não via nenhum mal na pessoa do Mestre. Porém permitiu que seus soldados o espancassem e crucificassem em troca de seus interesses político (João 19:1-3). Na realidade Pilatos conhecia a popularidade e o potencial de Jesus (Lucas 4:37) e sabia que Ele não representava os interesses dos simpatizantes de um governo corrupto.

Em 1947-48 não foi diferente, as mentes mais brilhantes na política da época repartiram de forma absurda as Terras de Israel, não como uma estratégia que trouxesse paz, porque não trouxe, mas que ocasionasse de fato um conflito que causasse o extermínio dos judeus exilados que se atrevessem retornar a Terra de Israel.

Os planos da ONU deram errado e Israel e Jerusalém se tornaram uma pedra pesada entre as nações (Zacarias 12:1-3 / Isaias 66:8).

As nações planejaram absurdamente a criação de um Estado Palestino, Gaza e Cisjordânia, subdivididos dentro do território de Israel demonstrando que as intenções eram más desde o início e as consequências das ignorâncias e do desgoverno serão desastrosas:

Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá (Vale do Juízo); e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra. … E também que tendes vós comigo, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? É tal o pago que vós me dais? Pois se me pagais assim, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa cabeça. Joel 3:2-4

Arafat criou o título “Palestina” e classificou de palestinos os árabes que viviam em Israel durante o mandato britânico. Se tudo ocorresse como o planejado, e com base nos códigos e leis de guerra, os judeus perderiam o direito a Terra de Israel caso perdessem a Guerra da Independência iniciada pelos países árabes e aliados.

A ONU, por sua vez, “lavaria as mãos” como o cínico Pôncio Pilatos, pois aparentemente tentou “ajudar” os judeus na criação de um Estado indesejado internacionalmente, mal dividido intencionalmente e que sofre preconceituosos ataques e sanções impostas pela própria organização até hoje.

Em 2017 Jerusalém completará 50 anos desde sua reconquista e reconstrução e no próximo ano, em 2018, a Nação de Israel completará 70 anos. Estamos vivendo os tempos preditos pelo Profeta Daniel e por Jesus, conforme mencionado em Mateus 24. Somos a última geração!

Um dos fatos que me deixa atônito é que nos últimos 10 anos, e principalmente depois da Primavera Árabe, a sensível “estabilidade” no Oriente Médio deteriorou demasiadamente.

Vivi nos últimos meses uma onda de esfaqueamento incitada por líderes políticos e religiosos palestinos. Também presenciei três conflitos palestinos contra Israel iniciadas por ataques do Hamas, a II Guerra do Líbano, depois que o Hizb Allah (Hezbollah – Partido de Allah) lançou um ataque contra o exército de Israel e sequestrou alguns soldados.

Depois disso iniciou-se a Primavera Árabe e seus vários levantes que sacudiram principalmente a Líbia, o Egito e castiga fortemente a Síria e ameaça consideravelmente o Líbano, a Jordânia.

A Síria está um verdadeiro caos, o conflito atingiu o auge da ganância política e religiosa. Vemos todo tipo de atrocidades ocorrendo no país, porém a ONU permanece calada, a mídia praticamente sumiu e levou o pessoal dos direitos humanos junto, comprovando que esses organismos são manipulados e manipuladores, meros sensacionalistas.

E para finalizar não posso deixar de observar que Damasco, a capital da Síria, está destroçada e em ruínas, cumprindo-se o anúncio do profeta Isaías, que disse:

Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas.Isaías 17:1

Jesus nos deixou os sinais que precedem o dia de sua volta.

Mateus 24: 7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores…. 21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver…. 30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

Fonte: https://artigos.gospelprime.com.br

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Brasil deve ter mais equilíbrio em decisões sobre Israel, dizem líderes evangélicos

Em uma reunião articulada pelo deputado Roberto de Lucena (PV - SP), pastores pediram ao ministro das Relações Exteriores que o Brasil se oponha à perseguição sofrida por Israel na ONU.


Líderes evangélicos se reuniram com o ministro das relações exteriores, Aloysio Nunes. (Foto: Assessoria de Imprensa)
Líderes evangélicos se reuniram com o ministro das relações exteriores, Aloysio Nunes. (Foto: Assessoria de Imprensa)

Na última quarta-feira (5), o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes recebeu lideranças evangélicas nacionais para debater sobre a postura do Brasil nas votações realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) que afetam questões relacionadas a Israel.

O encontro articulado pelo deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), antecede a 201ª Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco, que se realizará nos dis 26 e 27 de abril, em Paris (França).

Justificando a relevância do encontro entre pastores e o ministro, Lucena explicou que esta é uma importante manifestação do sentimento dos cristãos brasileiros com relação à resolução 199 da UNESCO, que ignorou os laços do povo de Israel com locais historicamente importantes de Jerusalém, como o Monte do Templo e o Muro das Lamentações.

“Viemos aqui trazer ao nosso chanceler e à diplomacia brasileira o apoio de parcela significativa do povo evangélico que se sente representado por essas lideranças - e temos a compreensão de que nosso sentimento é compartilhado pela grande maioria dos cristãos nacionais, com relação ao esforço do Brasil para que o texto da resolução 199 da Unesco sofresse importantes evoluções no sentido de ser mais justo, equilibrado e imparcial, até chegar à resolução 200. Ainda não é o texto ideal. Nossa expectativa é de que a resolução 201 avance ainda mais nessa direção. A maioria da população brasileira é cristã e os cristãos tem Israel como sua segunda Pátria”, destacou Roberto de Lucena.

Durante a reunião, o apóstolo Paulo de Tarso Fernandes expôs ao ministro que, mesmo reconhecendo a realidade dos árabes e mulçumanos que vivem na região, diversas questões históricas têm sido desrespeitadas no texto da resolução.

“Notadamente a ONU tem se posicionado contra Israel, por isso é importante que o governo brasileiro passe a considerar esta importante parcela de nossa população que apoia a nação Judaica”, disse Fernandes, buscando esclarecer que a maioria dos evangélicos defendem Jerusalém como a capital indivisível de Israel.

Aloysio Nunes respondeu aos pastores que o Brasil vai continuar se empenhando em combater qualquer possibilidade de desequilíbrio em suas decisões de voto.

"Nosso esforço é para que as próximas resoluções sejam mais equilibradas e justas. Temos uma posição suprapartidária de mais de 30 anos de busca de paz entre palestinos e israelenses", disse o ministro, que reconheceu a contribuição do movimento evangélico na construção do posicionamento brasileiro.

Orando pelo Brasil e por Israel

A apóstola Valnice Milhomens Coelho apontou a reunião como um avanço e lembrou que os pastores aproveitaram a oportunidade para orar pelo ministro.

“Começamos a ser ouvidos e isso é muito importante para os cristãos. Além disso, foi uma grata coincidência ser o aniversário do ministro e podermos orar por ele”, disse.

Responsável pelas igrejas G12 no Brasil, o apóstolo Laudjair Carneiro Guerra ecoou a opinião de Valnice Milhomens.

"Achei que a reunião foi muito produtiva, pois o ministro tomou conhecimento do carinho e do amor do Brasil por Israel e ouviu nossos argumentos para que o país se posicione a favor dos nossos irmãos”, concluiu.

Contextualização

Em abril de 2016, o voto do Brasil durante a 199ª Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco - ainda sob o Governo do PT - foi frontalmente contrário a Israel.

Já na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada em outubro do mesmo ano, se tornou mais nítida uma nova postura na condução do tema pelo atual governo, que atuou para a revisão do texto aprovado.

O encontro com o ministro das Relações Exteriores também contou com a presença dos apóstolos Francisco Maia Nicolau, Joaquim José da Silva Jr, Neuza Itioka, Paulo Tércio Lopes Silva, Leoníldio Lima de Oliveira e Marcus Arrais Fima. A representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do DF, Clarita Costa Maia acompanhou toda a audiência no Itamaraty.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Chuck Norris visita Israel e se encontra com primeiro-ministro: "Vocês sempre terão meu apoio"

Cristão, Chuck Norris visitou locais como o Muro das Lamentações e foi recebido pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.

Chuck Norris (esquerda) e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: CHAIM TZACH/GPO)
Chuck Norris (esquerda) e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: CHAIM TZACH/GPO)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se encontrou com o ator e mestre de artes marciais, Chuck Norris na noite da última quarta-feira (8), em Jerusalém.

Em um visita amistosa ao gabinete do governante, Chuck Norris foi recebido pelo próprio primeiro-ministro e percebeu que sua fama realmente tem viajado o mundo.

"Acho que agora a nossa equipe de seguranças já pode deixar a sala. Não precisamos mais deles", disse Netanyahu, fazendo alusão às lendas que os internautas e fãs de cinema contam sobre Norris.

Em um tom um pouco mais sério, o primeiro-ministro agradeceu por todo o apoio que o ator tem dado a Israel e Chuck Norris não hesitou em responder.

"Vocês sempre terão meu apoio", afirmou o ator.

O ator que ganhou fama também em séries de TV, como "Texas Ranger", se lembrou com alegria dos três filmes que fez em Israel, incluindo o longa de ação "Delta Force" ("Comando Delta"), dirigido pelo cineasta israelense Menachem Golan, em 1986. Ele também expressou seu apoio Netanyahu nas duas últimas eleições do país.

Netanyahu passou a última quarta-feira em momentos de lazer, aproveitando uma trégua das investigações atuais contra ele e a condenação internacional. O primeiro-ministro jantou com o ministro das Finanças, Moshe Kahlon, no início do dia, em Jerusalém.

Fé cristã
Chuck Norris e sua esposa Gena também não escondem sua fé cristã. O ator tem o cuidado de manter disponíveis em seu site, livros e artigos com mensagens de grandes pregadores cristãos, como Charles Spurgeon, John Fox e John Wesley.


O casal frequenta a Igreja Batista Prestonwood (nos arredores de Dallas, Texas) e se envolve eventualmente com trabalhos missionários, como no casos dos programas 'KickStart' e KickStart Kids, que promovem ações de impacto, ajudando crianças a superarem a baixa autoestima por meio da prática de esportes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cristãos constroem casa para abrigar judeus sobreviventes do Holocausto, em Israel

Um terço dos sobreviventes do Holocausto são atingidos pela pobreza e doenças causadas pelas torturas que experimentaram quando eram crianças, nos campos de concentração nazistas.

A casa oferece alojamento, refeições e serviços médicos. (Foto: International Christian Embassy Jerusalem)
A casa oferece alojamento, refeições e serviços médicos. (Foto: International Christian Embassy Jerusalem)
Uma organização formada por evangélicos criou uma casa para abrigar os sobreviventes do Holocausto, em Israel. O local oferece alojamento, refeições e serviços médicos para mais de 75 judeus idosos, que sobreviveram ao genocídio nazista.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ, na sigla em inglês), se uniu a um filantropo judeu para beneficiar sobreviventes como Edelstein e sua esposa que, pela primeira vez, pode ter a chance de ter seu Bar Mitzvá — cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.

Quando completou 13 anos, a única preocupação de Edelstein era a de sobreviver ao holocausto. Agora, com 86 anos e ajuda dos cristãos, ele finalmente teve a chance de ter seu Bar Mitzvá, 73 anos atrasado.

A parceria entre cristãos e judeus é vital para muitas vítimas do holocausto. Um terço dos sobreviventes em Israel são pobres e sofrem com doenças causadas pelo tratamento desumano que experimentaram quando eram crianças, nos campos de concentração nazistas.

“Esses desafios nos deram um sentido de urgência ainda maior", disse David Parsons, porta-voz da ICEJ.

Shimon Sabag, um filantropo israelense que se associou ao ICEJ, diz que todo o seu trabalho seria impossível sem os cristãos, pois a organização não recebe dinheiro do governo.

"Eles estão dando a mais verdadeira forma de caridade, porque eles não pedem nada em troca", disse Sabag. "Estamos orgulhosos de ser seus parceiros".

A generosidade dos evangélicos está fazendo mais do que satisfazer as necessidades, também está construindo pontes. "Eles querem abençoar o povo judeu e querem pagar a dívida moral que os cristãos devem ao povo judeu por causa das atrocidades cometidas contra eles em nome de Jesus", disse Parsons.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

sábado, 28 de janeiro de 2017

Os inimigos de Israel poderão acabar na lixeira da história, diz Benjamin Netanyahu

Netanyahu fez seu discurso na véspera do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, em Jerusalém.

Benjamin Netanyahu em discurso no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)
Benjamin Netanyahu em discurso no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)
Em discurso na véspera do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que os inimigos que ameaçam a nação judaica poderão acabar no "cinzeiro" da história.

“O regime que promoveu o Holocausto acabou na lixeira da história. Essa é uma lição para o Irã. É uma lição para todo inimigo do povo judeu e do Estado judeu”, disse Netanyahu num encontro no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, nesta quinta-feira (26).

Netanyahu afirmou que, apesar de surgir no Ocidente um movimento de antissemitismo (hostilidade contra judeus), o maior perigo "vem do Irã". “O Holocausto, graças a Deus, ficou no passado, mas o ódio e a intolerância que deram surgimento a isso, não”, lamentou.
Durante sua mensagem, o premier disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entende o "perigo" do acordo nuclear com o Irã. Ele ainda disse que Israel irá tomar as medidas necessárias para impedir que a capital iraniana, Teerã, obtenha armas atômicas.

“Nós não pretendemos simplesmente ficar nas palavras, mas tomaremos todas as medidas para nos defender e impedir que o Irã obtenha os meios de assassinato em massa, para prosseguir com seus planos horríveis. Não podemos e não ficaremos calados diante do objetivo declarado do Irã, de destruir Israel”, disse ele.

Em 2015, o Irã firmou um acordo com as potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, para limitar sua capacidade de enriquecer urânio em troca da remoção de algumas sanções econômicas internacionais.

Durante a campanha eleitoral de Trump, o republicano prometeu, por diversas vezes, que irá afastar os EUA do acordo ou renegociar sua relação, mas não há indícios claros de que isso será feito em seu cargo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE AP E JEWISH PRESS

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Cientistas comprovam o dia em que ‘o Sol parou’, descrito na Bíblia por Josué

Três pesquisadores israelenses conseguiram encontrar a data em que a batalha onda o Sol parou aconteceu: 30 de outubro de 1207 a.C.

Pintura feita por John Martin, em 1816, mostra quando Josué pediu para o Sol permanecer sobre Gibeão. (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Pintura feita por John Martin, em 1816, mostra quando Josué pediu para o Sol permanecer sobre Gibeão. 
(Foto: Reprodução/Wikipedia)
De acordo com o relato bíblico descrito em Josué 10:12-14, o Sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs, garantindo uma vitória épica a Israel. A história descrita pela Bíblia foi comprovada por uma equipe de cientistas israelenses, com o apoio de dados da Nasa.

Três pesquisadores da Universidade Ben-Gurion do Neguev, em Berbesá, Israel, publicaram um artigo afirmando que naquele momento houve um eclipse solar. Eles ainda conseguiram encontrar a data em que a batalha aconteceu: 30 de outubro de 1207 a.C.

“No dia em que o Senhor entregou os amorreus aos israelitas, Josué exclamou ao Senhor, na presença de Israel: ‘Sol, pare sobre Gibeom! E você, ó Lua, sobre o vale de Aijalom!’ O Sol parou, e a Lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Jasar. O Sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs”, diz o trecho de Josué 10:12-13.

Os pesquisadores observaram que outras histórias antigas relatam a paralisação do Sol, mas apenas o relato bíblico menciona sobre a Lua. Isso os levou à conclusão de que o acontecimento se refere a um eclipse, no qual a Lua passa entre o Sol e a Terra, bloqueando a luz solar.

A equipe liderada pelo Dr. Hezi Yitzhak descobriu que houve apenas um eclipse solar na região, que ocorreu entre os anos 1.500 e 1.000 a.C., quando os israelitas entraram na terra. O eclipse foi datado precisamente às 16h28 do dia 30 de outubro de 1.207 a.C.

Os estudiosos também descreveram o local exacto da batalha, traçando a mesma caminhada de 30 quilômetros que Josué e seus homens fizeram para chegar até Gibeão, ao norte de Jerusalém.
O estudo não conseguiu comprovar a origem da chuva de granizo, descrita em Josué 10:11: 
“Enquanto fugiam de Israel na descida de Bete-Horom para Azeca, do céu o Senhor lançou sobre eles grandes pedras de granizo, que mataram mais gente do que as espadas dos israelitas”.

"Nem todo mundo gosta da ideia de usar a física para provar as coisas da Bíblia, e sei que isso pode ser interpretado como se estivéssemos racionalizando a fé", disse Yitzhak ao site Haaretz no último domingo (16). "Mas há muitas verdades históricas que tem uma evidência arqueológica por trás".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE TIMES OF ISRAEL